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IFE Diário 5.811
Regulação
GESEL no Humboldt Zero Carbon International Forum
No último dia 16 de setembro, o GESEL participou de uma mesa redonda sobre “international and regional studies” no Humboldt Zero Carbon International Forum, em Pequim, China. O pesquisador Lucca Zamboni apresentou a perspectiva do GESEL e propôs temas de discussão e cooperação ligados ao setor elétrico: descarbonização, descentralização e digitalização. No dia 17, na da sessão “zero Carbon” Zamboni fez uma comparação da matriz energética brasileira com a mundial, demonstrando o potencial do Brasil para produzir energias renováveis (hidro, eólica, solar, biomassa e H2V) posicionando o país como um player importante para a transição energética mundial. (GESEL-IE-UFRJ – 25.09.2023)
Link ExternoEntidades do setor elétrico alertam Senado sobre risco de invalidar decisão da Aneel
Entidades de representação do setor elétrico se mobilizaram para convencer senadores a rejeitar a proposta de sustar os efeitos de norma técnica aprovada pela Aneel. O grupo, que reúne segmentos de consumo e representações empresariais do setor, alerta que a medida, em vez de preservar o interesse dos Estados do Norte e do Nordeste, elevará as tarifas dos consumidores das duas regiões e ainda aumentará a percepção de risco dos investidores. O PDL 365 invalidaria a decisão da Aneel tomada em maio de 2022. Nela, a agência “definiu um ajuste das tarifas entre as diferentes regiões do país para compensar os desequilíbrios acumulados” ao longo do desenvolvimento do setor. A medida, defendem as entidades, já beneficia os 16 Estados do Norte e do Nordeste: houve redução 4,8% e 5,5% para os consumidores das duas regiões, respectivamente, desde julho deste ano. As entidades destacam que os consumidores de energia do Norte e do Nordeste, especialmente os residenciais, poderão ter prejuízos de até R$ 800 milhões ao ano se o PDL passar também no Senado. (Valor Econômico - 22.09.2023)
Link ExternoAbradee: recuo sobre excedente em renovação de concessões mostra que modelo atual é adequado
O presidente da Associação Brasileira das Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, destacou que o Ministério de Minas e Energia (MME) ao recuar na proposta de utilizar ganhos econômicos das distribuidoras para renovar contratos, confirma a adequação do modelo regulatório atual do setor. A ideia inicial de destinar esses recursos para "contrapartidas sociais" foi descartada devido à dificuldade de comprovação e mensuração dos excedentes econômicos. Madureira ressaltou que o modelo em vigor não deixa valores excedentes para as distribuidoras, demonstrando sua eficácia. Ele também considerou a decisão do governo sobre o uso de recursos de incentivos fiscais como adequada. A Abradee aguarda a definição das regras e a publicação do decreto para trazer estabilidade ao setor, evitando contratempos como os ocorridos em 2015. (Broadcast Energia - 21.09.2023)
Link ExternoRestrição de geração no Nordeste por conta de apagão pode ser judicializada
A restrição na geração de energia elétrica no Nordeste, adotada após o apagão de agosto, pode resultar em judicialização, alertam advogados do setor. Eles apontam que as atuais normas não abordam adequadamente esse tipo de limitação. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu o envio de energia do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste por questões de segurança. Especialistas afirmam que a regulação atual não oferece garantias ou remuneração para os geradores afetados por essas restrições. O tema está sendo discutido em instâncias regulatórias, mas a possibilidade de judicialização é considerada real para resolver os prejuízos enfrentados pelos agentes do setor. (Broadcast Energia - 21.09.2023)
Link ExternoTransição Energética
Banco do Brasil e BID vão emprestar até R$ 5 bi para fomentar bioeconomia na Amazônia
O Banco do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram nesta quinta-feira, 21, uma carta de intenções para a criação de uma parceria que prevê US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,250 bilhão) em financiamento para impulsionar a bioeconomia da Amazônia no Brasil. O potencial, contudo, é que a linha alcance US$ 1 bilhão (ou em torno de R$ 5 bilhões). O objetivo é financiar projetos de desenvolvimento inclusivo e sustentável na região da Amazônia por meio de duas frentes. Primeiro, o BB e o BID querem apoiar empresas e produtores rurais que integram as cadeias de valor da bioeconomia da Amazônia. A segunda frente visa a canalizar financiamentos de projetos de geração de energia a partir de fontes renováveis e na melhoria da conectividade em áreas urbanas, rurais e florestais da região, com prioridade para localidades isoladas. (O Estadão - 21.09.2023)
Link ExternoEconomia verde: o que é e por que o Brasil está tão atrasado?
Não há dúvidas que viabilizar um futuro sustentável, que una a preservação do meio-ambiente e, ao mesmo tempo, não desacelere o progresso, é um dos principais desafios para os países atualmente. Apesar do seu grande potencial para implantação de projetos da chamada economia verde, o Brasil ainda está muito atrás de nações como os Estados Unidos. É o caso, por exemplo, do hidrogênio verde. Apesar de o País ser considerado um dos com grande potencial para explorar o produto, ainda não tem refinarias em construção. Um dos problemas, segundo empresas que investem em transição energética, é a falta de subsídios para implantação de projetos na área. Por outro lado, o Brasil tem histórias de sucesso na área. Um dos exemplos é o etanol, desenvolvido com apoio do governo nos anos 70 como resposta à crise do petróleo, e que deu o pontapé inicial para o desenvolvimento de carros bicombustíveis. (O Estadão - 21.09.2023)
Link ExternoDecolagem autorizada para os combustíveis sustentáveis no Brasil
Na última quinta-feira (14/09) o Brasil deu mais um importante passo rumo à transição energética e à sustentabilidade após a assinatura do projeto de lei do Programa Combustível do Futuro, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Composta por iniciativas que promovem a mobilidade sustentável de baixa emissão de carbono, o projeto de lei, que agora será encaminhado para aprovação no Congresso Nacional, auxiliará o Brasil no atingimento das metas internacionais de redução das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). O Programa foi assinado justamente no momento pós-criação da Aliança Global para Biocombustíveis, que visa promover o uso e produção dos biocombustíveis no mundo, e foi lançado no âmbito da Cúpula do G20 com forte protagonismo brasileiro. Ao mesmo tempo, o Parlamento Europeu também aprovou o projeto de lei que define as metas obrigatórias para o aumento gradual do uso de Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF, em inglês) com regras que estarão vigentes a partir de 2024. (O Estadão - 21.09.2023)
Link ExternoComo as mudanças climáticas estão afetando o agronegócio no Brasil e no mundo
Um levantamento contratado pela Bayer e conduzido pela empresa global de comunicação estratégica Kekst CNC com 800 produtores agrícolas do Brasil, Austrália, China, Alemanha, Índia, Quênia, Ucrânia e Estados Unidos revela que 70% deles já observam impactos expressivos do aquecimento global em suas propriedades. A pesquisa também aponta que 76% deles estão preocupados com os efeitos futuros das mudanças climáticas para o seu negócio. Segundo o presidente global da divisão agrícola da Bayer, o brasileiro Rodrigo Santos, apesar de já haver diversas publicações focadas nos eventos de calor, chuva ou seca extrema e outros efeitos das alterações do clima, havia necessidade de ouvir dos próprios produtores rurais sobre o que pensam e já estão vivendo em suas fazendas em decorrência do novo cenário climático. Daí a decisão de realizar a pesquisa “Farmer Voice”. (O Estadão - 21.09.2023)
Link ExternoDas grandes multinacionais, 59% investem menos de 5% em ações climáticas
Nesta semana, em que boa parte da população brasileira se surpreendeu com o alerta vermelho do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sobre o calor excessivo, uma pesquisa evidencia o tímido investimento em ações climáticas por grandes empresas. Mais da metade das 206 multinacionais ouvidas no levantamento da consultoria OliverWyman direcionam menos de 5% dos investimentos operacionais (Capex) a iniciativas para mitigar os efeitos da atual crise climática. O dado contrasta com o fato de as corporações brasileiras, europeias e americanas entrevistadas demonstrarem preocupação com o assunto. Para 58% das empresas, o tema da descarbonização é relevante e um desafio “altamente preocupante” e uma “ameaça existente” para os negócios até 2030 - ou seja, dentro de seis anos. Alguns motivos foram apontados pelo levantamento “Climate Action - Aligning Corporate And Climate Interests” para esse descasamento entre o discurso e a prática. A ausência de metas claras e/ou políticas públicas foi indicada por 56% dos entrevistados como a maior barreira para definir investimentos e financiamentos robustos para descarbonização. (O Estadao - 21.09.2023)
Link ExternoJapão e Malásia: Discussão de armazenamento de CO2 a partir de 2028
O Japão manterá conversações com a Malásia sobre o armazenamento de dióxido de carbono de indústrias e de usinas de energia japonesas no país do Sudeste Asiático. No âmbito dos projetos propostos, o dióxido de carbono emitido no Japão seria liquefeito e transportado por navio para armazenamento em locais na Malásia, incluindo campos offshore de gás natural. Combustíveis com baixo impacto ambiental, como hidrogênio ou amônia, seriam usados para alimentar as embarcações. Se for bem-sucedida, a iniciativa conjunta registrará o primeiro carregamento internacional de dióxido de carbono na Ásia. Tóquio espera que o empreendimento possa servir de modelo para estabelecer regras sobre o transporte de dióxido de carbono na região. (Valor Econômico - 25.09.2023)
Link ExternoSBM Offshore e Mitsubishi Heavy Industries vão lançar tecnologia para captura de CO2 em FPSOs
A SBM Offshore e a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) anunciaram a assinatura de um acordo de parceria que oferecerá uma solução de captura de CO2 para navios-plataformas (FPSOs). O acordo é resultado de um estudo bem-sucedido de engenharia e design entre as empresas, demonstrando a viabilidade técnica e a prontidão comercial da tecnologia de captura de CO2 offshore. De acordo com a SBM, a tecnologia poderá reduzir as emissões de CO2 das operações gerais de um FPSO em até 70%. A solução de captura de CO2 aplicará a tecnologia “Advanced KM CDR Process” proprietária da MHI, desenvolvida em conjunto com a The Kansai Electric Power. A tecnologia permite reduções significativas nas emissões de gases de efeito estufa dos FPSOs, capturando CO2 das turbinas a gás a bordo. A tecnologia está sendo desenvolvida como parte do programa emissionZERO da SBM Offshore. (Petronotícias - 21.09.2023)
Link ExternoArmazenamento estacionário deve crescer 30% no mundo até 2030
O mercado de armazenamento de energia de grande porte está em expansão, impulsionado por políticas globais de descarbonização e pela necessidade de estabilizar fontes renováveis intermitentes. A A&M Infra prevê um crescimento de mais de 30% ao ano na capacidade global acumulada em dispositivos estacionários, com investimentos estimados em cerca de US$ 106 bilhões até 2030 em todo o mundo. Com a projeção de redução da participação das Usinas Hidrelétricas para 45% até 2031, e o aumento das fontes eólica e solar, a demanda por armazenamento estacionário de energia deve aumentar. A A&M estima um crescimento de mais de 84% ao ano até 2030, com investimentos previstos próximos de R$ 20 bilhões. A tecnologia de armazenamento está se tornando mais acessível, com custos de implantação reduzindo em 43% desde 2017, apesar de uma alta em 2022 devido ao aumento das commodities. Este setor desempenha um papel crucial na estabilização da produção e na eficiência do grid de transmissão, além de contribuir para a viabilidade econômica dos projetos de armazenamento associados à geração ou transmissão de energia. (CanalEnergia - 21.09.2023)
Link ExternoO que é célula de combustível, tecnologia que vai revolucionar a indústria automobilística
Movido a hidrogênio (H2), o carro a célula de combustível é considerado mundialmente a opção mais viável para o transporte com emissão zero. Uma evolução do veículo elétrico, ele já roda em alguns países, como Japão e EUA, atendendo um nicho ainda pequeno do mercado. Seu uso em grande escala está distante, principalmente no mercado brasileiro onde, segundo analistas, até mesmo os elétricos devem demorar a se popularizar em razão dos preços e da falta de infraestrutura para carregamento. Pelo menos na corrida pela fonte geradora do hidrogênio – que vai carregar a bateria do veículo internamente, sem precisar da energia elétrica da tomada –, o Brasil não está tão atrasado. Enquanto grande parte dos países usa o gás natural para produzir hidrogênio cinza, que vem de fonte fóssil, o Brasil trabalha em projetos para que o etanol seja o vetor do H2 verde. (O Estadão - 21.09.2023)
Link ExternoEmpresas
Light: Risco de perda de recurso bilionário na Aneel
O grupo Light, em recuperação judicial com dívida de R$ 11 bilhões, sofreu uma derrota na semana passada em discussão travada com a área técnica da Aneel. Técnicos do órgão regulador emitiram parecer contrário à medida que poderia trazer alívio de caixa à sua distribuidora, que fornece energia à região metropolitana do Rio. No processo administrativo, a distribuidora pede a revisão dos índices de “perdas não técnicas”, causados principalmente pelo furto de energia em sua área de concessão. O pleito junto à Aneel é apontado como medida capaz de reforçar o caixa da Light no médio prazo, no horizonte de quatro anos. Uma decisão favorável poderia melhorar as condições de negociação das dívidas com credores e preparar terreno para iniciar as tratativas com o governo federal para buscar a prorrogação do contrato de concessão. No processo, a Light quer acessar mais R$ 2,3 bilhões para reforçar o caixa. A receita adicional seria reconhecida no cálculo dos reajustes tarifários entre 2023 e 2026, com efeito retroativo à apuração de perdas em 2022. Para os técnicos da agência, a Light tem direito a apenas R$ 488,4 milhões do ciclo 2022-2026. (Valor Econômico - 25.09.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todos os submercados
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta sexta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh, há mais de um ano. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 22.09.2023)
Link ExternoONS: Altas temperaturas devem puxar consumo de energia
As elevadas temperaturas no Brasil com a entrada da primavera intensificadas pela onda de calor que atinge boa parte do país devem fazer com que a carga de energia elétrica aumente 5,8%, a maior projeção dos últimos meses, segundo informações do ONS. As informações constam no boletim do PMO da semana operativa entre 23 e 29 de setembro e traz cenários prospectivos de expansão na demanda de carga do SIN e em todos os subsistemas. Para o SIN, a perspectiva de crescimento é de 5,8% (75.234 MWmed). Nos submercados, a aceleração mais expressiva é do Norte, com 10,6% (7.707 MWmed), situação também relacionada à retomada de atividades de consumidor livre da região. O Sudeste/Centro-Oeste deve registrar avanço de 6,1% (42.756 MWmed), seguido pelo Nordeste, com 4,2% (12.350 MWmed), e pelo Sul, com 3,8% (12.421 MWmed). (Valor Econômico - 24.09.2023)
Link ExternoONS reitera previsão de alta de 5,8% na carga no SIN, em meio a altas temperaturas
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) manteve a perspectiva de uma carga de 75.234 megawatts médios (Mwmed) em setembro no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que corresponde a uma alta de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme o mais recente boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre 23 e 29 de setembro, a forte elevação das temperaturas médias, fenômeno registrado nas principais cidades brasileiras, é um dos motivos que justificam esse comportamento. Entre os submercados, a aceleração mais expressiva está prevista para o Norte, com 10,6%, para 7.707 MWmed, situação também relacionada à retomada de atividades de consumidor livre da região, destacou o ONS. O Sudeste/Centro-Oeste deve registrar avanço de 6,1%, para 42.756 MWmed, seguido pelo Nordeste, com 4,2%, para 12.350 MWmed, e pelo Sul, com 3,8% (12.421 MWmed). (Broadcast Energia - 22.09.2023)
Link ExternoONS: custo Marginal de Operação segue em R$ 0,00/MWh em todos os subsistemas
O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana operativa de 23 a 29 de setembro segue em R$ 0,00 por MWh em todos os subsistemas, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado nesta sexta-feira. O CMO representa o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e está nesse patamar desde o final de 2022, devido aos altos níveis de água armazenados nos reservatórios das hidrelétricas. O ONS já havia sinalizado a manutenção dos preços zerados ao longo deste mês. (Broadcast Energia - 22.09.2023)
Link ExternoEletronuclear: Angra 2 será desconectada do SIN para troca de combustível nuclear
A Eletronuclear iniciará no dia 25/08 uma parada para reabastecimento de urânio na usina de Angra 2. Durante os mais de 30 dias previstos para a suspensão programada, Angra 2 não irá gerar energia, sendo desconectada do SIN. Os trabalhos ocorrerão 24h por dia, sem interrupções. Segundo a empresa, essa é uma oportunidade para realizar a manutenção e inspeção de equipamentos que não podem ser isolados durante a operação da usina. Também é a chance de substituir 52 – de um total de 193 – elementos combustíveis no núcleo do reator. “Todas as atividades são realizadas com precisão e qualidade para manter a altíssima confiabilidade de Angra 2. Um empreendimento deste porte só é viabilizado com muito planejamento e dedicação de todas as áreas da Eletronuclear, evitando ainda acidentes de trabalho”, diz o superintendente de Angra 2, Fabiano Portugal. (Valor Econômico - 23.09.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
TR Soluções lança sistema de inteligência artificial para tirar dúvidas sobre tarifas
A TR Soluções lançou um chatbot baseado em inteligência artificial (IA) para esclarecer dúvidas sobre tarifas de energia e regulação econômica. O assistente virtual, alimentado pela tecnologia GPT-4, foi treinado com uma seleção de conteúdo da empresa, bem como informações públicas de entidades como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia (MME). Paulo Steele, sócio administrador da TR Soluções, destacou que o TR GPT utiliza algoritmos avançados de IA e aprendizado de máquina para interpretar e responder consultas sobre as tarifas e sua regulação econômica. (Broadcast Energia - 20.09.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Cemig iniciará construção de usinas solares flutuantes até janeiro de 2024
A Cemig está planejando iniciar a construção de suas duas primeiras usinas solares flutuantes em reservatórios de hidrelétricas até o início de 2024. A empresa já está em processo de contratação de equipamentos e deve escolher uma empresa para a construção dos empreendimentos ainda este mês. O projeto total prevê quatro usinas flutuantes com capacidade de 350 megawatts-pico (MWp), envolvendo um investimento de cerca de R$ 1,8 bilhão. A energia gerada nessas usinas será comercializada na modalidade de geração distribuída (GD) por meio da Cemig SIN. O diretor de geração e transmissão da empresa, Thiago Silva, afirmou que as primeiras usinas devem entrar em operação até o início de 2024, e as demais até 2026. Essa iniciativa faz parte do planejamento estratégico da Cemig, que prioriza investimentos em Minas Gerais, aproveitando os ativos existentes no estado, principalmente na geração hídrica, e integrando a energia solar como uma fonte adicional. O desenvolvimento dessas usinas ocupará aproximadamente 1% da superfície dos reservatórios da Cemig, sendo implementadas nas hidrelétricas Três Marias, Emborcação, Santiago e na Pequena Central Hidrelétrica Cajuru. (Broadcast Energia - 21.09.2023)
Link ExternoÁguas do Rio acerta autoprodução com parque solar da Elera
A Águas do Rio fechou um acordo para autoprodução de energia solar, visando atender suas operações a partir de 2024. O projeto envolve a locação de dois lotes do parque fotovoltaico da Elera Renováveis em Janaúba (MG), parte do maior complexo solar em operação do Brasil, com 1,2GWp de potência instalada. A Águas do Rio utilizará aproximadamente 10% dessa capacidade, o equivalente a 120 MWp, atendendo cerca de 75% de seu consumo de energia elétrica negociado no mercado livre. Essa iniciativa reforça o compromisso da empresa controladora Aegea com a eficiência energética e a sustentabilidade, especialmente num setor de saneamento que figura entre os grandes consumidores de energia no país. Atualmente, 97% da energia consumida nas unidades do Grupo Aegea provém de fontes renováveis, e a empresa estabeleceu uma meta de reduzir em 15% o consumo específico de energia até 2030, atrelada à emissão de Sustainability-Linked Bonds. (CanalEnergia - 21.09.2023)
Link ExternoPetrobras revela que está fazendo medições de ventos em suas plataformas há 10 anos, de olho na geração eólica
A Petrobrás, apesar do anúncio de foco exclusivo em exploração de óleo e gás na gestão de Roberto Castelo Branco, nunca deixou de considerar a geração de energia, como revelado em comunicado recente. Há uma década, a empresa realiza medições de ventos em suas plataformas, indicando interesse na energia eólica offshore. O Diretor Carlos Travassos destacou que a Petrobrás está conduzindo a maior campanha de mapeamento de energia eólica do Brasil. Além disso, durante o World Petroleum Congress no Canadá, o Gerente Executivo de Reservatórios, Tiago Homem, enfatizou os esforços da empresa na descarbonização, incluindo o projeto de captura e armazenamento de CO2, o maior do mundo. A Petrobrás busca reduzir em 40% as emissões na produção de petróleo e investir em tecnologias renováveis, mas vê o CCUS como crucial para conter emissões durante a transição energética. Homem também mencionou o programa de revitalização dos campos de Marlim e Voador, prevendo uma redução adicional de 50% nas emissões associadas à produção desses campos. (Petronotícias - 21.09.2023)
Link ExternoNo RN, gargalos para renováveis fazem confiança recuar
O Índice de Confiança das Energias Renováveis do Rio Grande do Norte registrou uma leve retração, atingindo 76,30 em setembro em comparação ao resultado anterior de 76,9 em junho. Esse índice é baseado em uma pesquisa qualitativa que avalia a percepção de atores estratégicos no setor de energias renováveis, abrangendo empresas, governos, associações e agentes financeiros. Três principais fatores contribuíram para essa redução: a escassez de profissionais qualificados no mercado, a demora na emissão de licenças ambientais e implicações de legislações nacionais que afetam a geração solar distribuída. Embora o recuo seja relativamente pequeno, representa uma mudança notável, já que anteriormente a confiança na atividade das energias renováveis estava em ascensão enquanto a indústria em geral estava insegura. É notável que, apesar dessa queda, os valores ainda se mantenham otimistas, indicando um cenário positivo para o setor. (CanalEnergia - 21.09.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Entrada no mercado de gás foi demanda dos clientes, afirma Bolt Energy
A entrada da Bolt Energy no mercado de gás natural foi impulsionada pela demanda de clientes já atendidos pela empresa no mercado livre de energia elétrica, afirmou o presidente da empresa, Gustavo Ayala, em entrevista ao Energia em Debate. A companhia foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a atuar como agente vendedor e comercializadora de gás natural no fim de agosto. Para Ayala, porém, o mercado de gás precisa de melhorias para ganhar mais relevância dentro da empresa. "A gente acredita que, para a gente ter um grande investimento da Bolt no mercado de gás, o mercado precisa amadurecer muito mais. Na nossa visão, precisa ter um trabalho forte para ser tão maduro quanto o de energia elétrica", disse, ao citar facilidades proporcionadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (Broadcast Energia - 22.09.2023)
Link ExternoAustrália: Chevron e trabalhadores fecham acordo para encerrar greves em plantas de GNL
A Chevron e os seus trabalhadores fecharam um acordo para pôr fim às greves que afetam duas das grandes operações de gás natural liquefeito (GNL) na Austrália. Na quinta-feira, uma recomendação de acordo da Comissão de Trabalho Justo da Austrália foi apresentada tanto à Chevron como aos seus trabalhadores. A companhia petrolífera dos EUA disse mais tarde naquele dia que aceitou a recomendação e, na manhã desta sexta-feira na Austrália, os representantes sindicais da Offshore Alliance disseram que os trabalhadores também a apoiaram (Broadcast Energia - 22.09.2023)
Link ExternoEm meio a discussões ambientais, energia nuclear volta ao debate nos EUA
A energia nuclear voltou a ser discutida nos Estados Unidos e encontra apoiadores que vão desde integrantes da administração de Joe Biden até membros das indústrias de petróleo e gás. Os defensores da divisão de átomos para produzir eletricidade como forma de combater as mudanças climáticas incluem Oliver Stone, que acaba de lançar um documentário sobre energia atômica; Elon Musk, que frequentemente se autodenomina um entusiasta; e Sam Altman, chefe da startup de inteligência artificial OpenAI, que planeja abrir o capital de uma startup de energia nuclear. Há décadas, o setor da energia nuclear dos Estados Unidos enfrenta desafios que têm a ver com relações públicas, custos elevados, longos prazos de construção, encerramentos de centrais e preocupações com catástrofes e resíduos radioativos. (Broadcast Energia - 23.09.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
EUA: Regulação adequada e liberalização estimularam competição no mercado livre do Texas
Análise feita pela consultoria Thymos sobre a experiência de 21 anos do estado norte-americano do Texas no mercado livre de energia aponta que com a adoção de uma regulação adequada foi possível criar um ambiente competitivo, com efeitos nos preços ao consumidor final e incentivos ao crescimento das fontes renováveis. Hoje aproximadamente 85% da carga de energia texana está no mercado livre. No período entre 2006 e 2019, o estado saiu da 40ª posição no ranking de preços de energia ao varejo, para a 14ª. Contudo, os recentes aumentos no custo do gás natural e eventos climáticos extremos têm promovido uma elevação no preço da energia do Texas, no período posterior à pandemia de covid-19. O relatório da Thymos mostra também que medidas regulatórias adotadas no momento da abertura de um mercado monopolizado para um liberalizado ajudaram a estabilizar os níveis de competição, favorecendo o surgimento de inúmeras empresas fornecendo, além de energia, diversos serviços ao consumidor. (Broadcast Energia - 22.09.2023)
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