Ver índice
IFE Tecnologia Exponencial 150
Transição Energética e ESG
MME: Plano de transição energética não significa mudança imediata de fontes
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o Plano Nacional de Transição Energética Justa e Inclusiva, apresentado no domingo, 17, em evento na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, demarca uma mudança paulatina das fontes energéticas do País. Segundo Silveira, os países precisam encarar a transição energética conforme suas prioridades. "[Os biocombustíveis] são, sem dúvida nenhuma, nossa grande vocação de transição energética na área de limpeza da matriz de transporte e mobilidade, mas nós ainda precisamos dessas potencialidades minerais", afirmou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros membros da delegação brasileira, como Silveira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão em Nova York para a 78ª Assembleia Geral da ONU e para a Semana do Clima. (Broadcast Energia - 19.09.2023)
Link ExternoFMI: Países emergentes precisam de US$ 3 tri anuais para transição climática
O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que mercados emergentes e as economias em desenvolvimento precisam de US$ 3 trilhões anualmente até 2030 para conseguir financiar os seus objetivos de desenvolvimento e a transição climática, o que equivalia a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) combinado destes países em 2022. Segundo levantamento realizado pela instituição, muitos países têm potencial para aumentar sua proporção de impostos sobre o PIB em até 9 pontos porcentuais “através de uma melhor concepção fiscal e de instituições públicas mais fortes”. Desde a década de 1990, a proporção aumentou cerca de 3,5 pontos porcentuais, para 5 pontos porcentuais. Segundo o Fundo, essa mudança iria contribuir para o desenvolvimento financeiro e para iniciativas do setor privado. (Broadcast Energia - 18.09.2023)
Link ExternoEnergy Cities: Países europeus precisam planejar transição energética para sistemas de aquecimento
A descarbonização dos edifícios europeus é um dos maiores desafios da transição energética, devido à sua alta demanda de energia e emissões de gases de efeito estufa. A implementação de sistemas de aquecimento e resfriamento locais é fundamental para a descarbonização, mas requer apoio adequado e instrumentos legais eficazes. Um novo relatório da Energy Cities revela que muitos países europeus ainda não estão prontos para enfrentar o desafio da descarbonização de edifícios, com metade dos Estados-Membros da UE ainda não considerando seriamente o planejamento de sistemas de aquecimento e resfriamento locais. O relatório enfatiza a necessidade de apoio técnico, dispositivos legais eficazes e acesso a dados detalhados para as cidades desenvolverem planos de descarbonização bem-sucedidos. A conferência final do projeto Decarb City Pipes 2050 em Bruxelas discutirá soluções para a descarbonização de sistemas de aquecimento e resfriamento, enfatizando a importância da ação imediata e do apoio apropriado. (Smart Cities – 19.09.2023)
Link ExternoReino Unido: Primeiro-Ministro anuncia redução das metas climáticas do país
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou a redução das metas ambientais do país visando o fim das emissões de gases de efeito estufa até 2050. Sunak anunciou que o país irá adiar a proibição da venda de novos carros a combustão de 2030 a 2035, e irá desacelerar drasticamente os planos de acabar com o uso de aquecedores a gás e vai acabar com exigências por equipamentos com maior eficiência energética. O anúncio também marca um distanciamento do consenso político no Reino Unido sobre o fim das emissões de gases de efeito estufa. Em 2021, no governo do premiê Boris Johnson, o país assumiu a dianteira na Europa no processo de transição energética durante a COP26, que aconteceu em Glasgow. (Valor Econômico - 20.09.2023)
Link ExternoGana: Lançamento do Plano de Transição Energética
O governo de Gana apresentou recentemente seu novo Plano de Transição Energética e Investimento, com o objetivo de atingir emissões líquidas zero de carbono até 2060. O plano propõe várias mudanças setoriais e tecnologias, com foco em quatro principais tecnologias de descarbonização: energias renováveis, hidrogênio com baixo teor de carbono, veículos elétricos a bateria e aquecimento, que cobririam mais de 90% da redução pretendida até 2060. A implementação deste plano permitiria ao Gana reduzir as emissões de carbono relacionadas com o setor energético para zero, demonstrando que a ação contra as mudanças climáticas não precisa prejudicar o desenvolvimento econômico. O Presidente do Gana, Nana Akufo-Addo, enfatizou o compromisso do país em promover indústrias verdes e tecnologias de baixo carbono, impulsionando uma revolução industrial sustentável e igualdade de oportunidades de crescimento. (Renews.Biz – 22.09.2023)
Link ExternoEUA: Criação de programa para geração de até 20 mil empregos verdes
Num anúncio divulgado hoje, a Casa Branca informou que vai criar a iniciativa Corpo Americano do Clima, que servirá como um importante programa de formação em "empregos verdes". O programa empregará mais de 20 mil jovens adultos que construirão trilhas, plantarão árvores, ajudarão a instalar painéis solares e farão outros trabalhos para impulsionar a conservação e ajudar a prevenir incêndios florestais catastróficos. Os democratas e grupos de defesa ambiental pressionaram o presidente dos EUA, Joe Biden, nas últimas semanas a emitir um decreto executivo autorizando o programa. A Casa Branca recusou-se a dizer quanto custará o programa ou como será pago. (Broadcast Energia - 20.09.2023)
Link ExternoEUA: Metas climáticas da Califórnia dependem da difusão de tecnologias e expansão da rede elétrica
A Califórnia definiu uma meta de neutralidade de carbono no Estado até 2045, mas alcançá-la exigirá inovações sem precedentes em termos de planejamento, política e tecnologia, de acordo com um novo artigo da Edison International. A expansão rápida da rede elétrica e a integração de fontes renováveis de energia, como energia eólica offshore, hidrogênio verde, captura de carbono são cruciais antes do prazo final em 22 anos. A contagem regressiva para 2045 demanda 90 GW adicionais de geração de energia limpa, cerca de 25 GW de armazenamento de energia em larga escala e mais de 15 GW de sistemas de energia solar e armazenamento de pequena escala. (Renews.Biz – 19.09.2023)
Link ExternoDeloitte e AYA Earth Partners: Financiamento verde ainda está distante das empresas
Sete em cada dez líderes empresariais dizem não ter acesso a mecanismos de financiamento sustentável, como os chamados títulos de dívida verde (green bonds e sustainability-linked bonds) e 10% nem sequer sabem onde encontrá-lo. É o que revela uma pesquisa feita pela consultoria e auditoria Deloitte em parceria com a AYA Earth Partners. Para representantes das instituições desenvolvedoras do estudo, esses dados ajudam a compor um quadro bem mais complexo e desafiador. De um lado, falta compreensão de líderes empresariais sobre questão climática nos negócios e ainda há pouca clareza sobre o impacto das empresas no processo de descarbonização e o papel da organização e dos gestores nessa frente. Por outro lado, o setor financeiro e os gestores de recursos não estão visualizando com clareza as oportunidades que o Brasil tem pela frente em uma economia verde, como as soluções baseadas na natureza e o que uma matriz elétrica 92% de fontes renováveis permite em termos de produtos industriais menos poluentes e produção de hidrogênio verde e derivados. (Valor Econômico - 26.09.2023)
Link ExternoOliverWyman: Das grandes multinacionais, 59% investem menos de 5% em ações climáticas
Uma pesquisa realizada pela consultoria OliverWyman revelou que mais da metade das 206 multinacionais analisadas direcionam menos de 5% dos investimentos operacionais para iniciativas de mitigação dos efeitos da crise climática. Apesar de demonstrarem preocupação com a descarbonização, apontando-a como um desafio significativo para os negócios até 2030, a ausência de metas claras e políticas públicas foi indicada por 56% dos entrevistados como a maior barreira para investimentos robustos nessa área. A falta de argumento comercial para os processos estratégicos, financeiros e operacionais foi citada por 55% das empresas como motivo para não integrar a ação climática nos negócios. A pesquisa foi realizada em julho deste ano com empresas associadas ao Climate Group, parceiro da consultoria. (Broadcast Energia - 21.09.2023)
Link ExternoBrazil Climate Summit: Energias renováveis e transição energética na pauta do evento
Energias renováveis e transição energética foram temas abordados durante o Brazil Climate Summit, evento que aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos, e teve como propósito apresentar iniciativas que contribuam para destacar o Brasil na corrida global pela descarbonização. Um dos objetivos do país é atrair negócios e investimentos que fortaleçam a economia de baixo carbono. O BCS teve como palco o “The Forum”, um espaço da Universidade de Columbia, em Nova York. Para os organizadores do evento, esta é uma oportunidade para posicionar o Brasil como potência de soluções para a crise climática global. Para discutir a transição energética e as energias renováveis, o BCS convidou Arthur Ramos, diretor geral e sócio do BCG, André Clark, vice-presidente sênior da Siemens Energy, Anne-Sophie Corbeau, acadêmica de Pesquisa Global da Columbia CGEP, Clarissa Lins, sócia-fundadora do Catavento, Raphaella Gomes, CEO da Floen, e Guilherme Lencastre, presidente da Enel Brasil. (Além da Energia – 19.09.2023)
Link ExternoGeração Distribuída
Brasil: Senado avalia prorrogação de subsídio a painéis solares
Aprovado pela Câmara dos Deputados no final do ano passado, o projeto de lei que amplia o prazo para acesso aos subsídios para geração distribuída de energia renovável (PL 2703/2022) avança no Senado, apesar dos alertas feitos pelas distribuidoras e pelas associações de consumidores de que esses incentivos às fontes renováveis serão bancados pelos demais consumidores de luz. Se for aprovado, o projeto colocará mais uma camada de custos na energia dos brasileiros. Em função de iniciativas como esta (política de subsídios que pode não trazer benefícios coletivos), além de outros motivos (impostos, taxas, escassez hídrica), a conta de luz no Brasil quadruplicou nos últimos vinte anos, se tornando uma das mais caras do mundo, embora a nossa renda média não esteja entre as mais altas. (UOL - 26.09.2023)
Link ExternoAneel: Publicação de entendimento para aprovação do orçamento de conexão de GD pelas distribuidoras
A Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica (STD) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) emitiu um entendimento para orientar a ouvidoria setorial em casos relacionados à aprovação do orçamento de conexão por parte das distribuidoras de energia. O despacho fornece diretrizes sobre cancelamento, alteração ou invalidação do orçamento, conforme estabelecido na Resolução Normativa n° 1.000/2021, que reúne as principais regulamentações da Aneel para o serviço público de distribuição de energia, incluindo os direitos e obrigações do consumidor. Além disso, destaca que atrasos na injeção de energia de unidades consumidoras com microgeração ou minigeração distribuída causados por condutas irregulares das distribuidoras devem ser responsabilidade da própria concessionária. A relação entre essas empresas e os agentes do mercado de geração distribuída tem sido objeto de escrutínio por parte da agência, com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) reportando mais de 3.1 mil pedidos de conexão cancelados e suspensos pelas distribuidoras. (Broadcast Energia - 18.09.2023)
Link ExternoEDP: Expansão de serviço de assinatura de GD para pequenas empresas
A EDP anunciou a expansão de seu serviço de geração distribuída para pequenas empresas, através do programa Solar Digital. Empreendimentos de pequeno porte, como comércios, com um consumo mínimo de R$ 300 em energia por mês, agora podem aproveitar a energia renovável proveniente de usinas construídas pela empresa. O programa está disponível em vários estados do Brasil e não possui taxas de adesão, fidelidade de contrato ou necessidade de alterações no imóvel. Os créditos de energia gerados pela EDP são inseridos na rede elétrica da distribuidora local. A única diferença para o consumidor é o recebimento de duas faturas: uma da EDP, referente à energia solar consumida, e outra da distribuidora local, que inclui os custos obrigatórios e o excedente de energia, se houver. A EDP tem planos ambiciosos para sua geração distribuída solar, visando atingir 530 MWp de capacidade instalada até 2026, um crescimento de 520% em relação a 2022, com um investimento de R$ 2,3 bilhões. Para 2023, está prevista a construção de mais de 50 usinas, o que possibilitará à EDP alcançar mais de 260 MWp de capacidade instalada em geração distribuída até o final do ano, quase triplicando sua capacidade atual. (CanalEnergia - 18.09.2023)
Link Externo(re)energisa: Investimento na primeira usina de GD da companhia em SP
A (re)energisa, braço do Grupo Energisa voltado para geração, comercialização e soluções de energia renovável, investiu R$ 29 milhões em sua primeira usina fotovoltaica destinada a clientes de geração distribuída (GD) no estado de São Paulo. Localizada em Piquerobi, a usina possui uma capacidade de 6,78 megawatt-pico (MWp), suficiente para atender 200 clientes de pequeno porte. A empresa está em processo de contratação da energia gerada e planeja expandir para atender mais consumidores. A escolha da região de Presidente Prudente se deu devido à sua proximidade com a subestação, topografia favorável para captação solar e potencial comercial. Com esta implantação, a empresa agora opera 79 usinas solares de geração distribuída em cinco estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste, atendendo quase 4 mil clientes. (Broadcast Energia - 19.09.2023)
Link ExternoMME: Crescimento da GD altera curva de demanda e afasta volta do horário de verão
Dados do Ministério de Minas e Energia (MME) não apontam necessidade de retomar o horário de verão neste ano. As análises técnicas sobre a possibilidade de o País implementar novamente o mecanismo, extinto em 2019 por determinação do então presidente Jair Bolsonaro, são feitas periodicamente pela pasta. A decisão sobre o tema cabe ao governo federal. Um dos fatores que vêm sendo observados pela pasta é a expansão da geração distribuída, ou seja, de consumidores que geram a própria energia. A percepção é que o crescimento da modalidade no País trouxe uma mudança na curva de demanda de energia no Sistema Interligado Nacional, que deslocou o momento em que há maior consumo para a noite novamente. Nesse sentido, o mecanismo poderia ajudar a reduzir a demanda neste horário. (Broadcast Energia - 21.09.2023)
Link ExternoArmazenamento de Energia
UCB: Expansão das operações de armazenamento na França
A fabricante de sistemas de armazenamento de energia UCB vai expandir suas operações para o mercado internacional, com uma operação comercial e futuramente industrial na cidade de Marselha, na França. O objetivo é usar a base na França como uma plataforma de negócios para diferentes mercados europeus e africanos. A escolha se deve à infraestrutura local e incentivos fiscais atrativos. O CEO da companhia, George Fernandes, explica que a expansão visa apoiar o crescimento da companhia nos últimos anos. A frente de negócios voltado a sistemas isolados no Brasil começou modesta em 2019 com a fabricação de apenas 3 mil unidades e faturamento de R$ 3 milhões. O ano de 2023 deve terminar vendendo cerca de 60 mil e faturamento previsto em R$ 400 milhões. (Valor Econômico - 22.09.2023)
Link ExternoA&M Infra: Armazenamento estacionário deve crescer 30% no mundo até 2030
O mercado de armazenamento de energia de grande porte está em expansão, impulsionado por políticas globais de descarbonização e pela necessidade de estabilizar fontes renováveis intermitentes. A A&M Infra prevê um crescimento de mais de 30% ao ano na capacidade global acumulada em dispositivos estacionários, com investimentos estimados em cerca de US$ 106 bilhões até 2030 em todo o mundo. Com a projeção de redução da participação das Usinas Hidrelétricas para 45% até 2031, e o aumento das fontes eólica e solar, a demanda por armazenamento estacionário de energia deve aumentar. A A&M estima um crescimento de mais de 84% ao ano até 2030, com investimentos previstos próximos de R$ 20 bilhões. A tecnologia de armazenamento está se tornando mais acessível, com custos de implantação reduzindo em 43% desde 2017, apesar de uma alta em 2022 devido ao aumento das commodities. Este setor desempenha um papel crucial na estabilização da produção e na eficiência do grid de transmissão, além de contribuir para a viabilidade econômica dos projetos de armazenamento associados à geração ou transmissão de energia. (CanalEnergia - 21.09.2023)
Link ExternoNERC: Sistemas de armazenamento desempenharão papel crucial na estabilidade dos sistemas elétricos
A North American Energy Reliability Corporation (NERC) emitiu um alerta de risco de escassez de energia em dois terços da América do Norte durante períodos de demanda extrema, destacando a necessidade de melhorar a confiabilidade da rede elétrica. As fontes de energia renovável intermitentes, como solar e eólica, são fundamentais para a transição energética, mas sua natureza intermitente pode criar desafios para a confiabilidade da rede elétrica. O armazenamento de energia desempenha um papel crucial na melhoria da confiabilidade das energias renováveis, permitindo o armazenamento do excesso de energia para uso posterior, garantindo um fornecimento confiável durante picos de demanda e ajudando a conter os custos de eletricidade. Ao armazenar energia renovável quando é mais barata e a demanda é baixa, o armazenamento pode fornecer eletricidade durante os picos de demanda, reduzindo custos e aliviando a pressão sobre as concessionárias de energia. (Smart Energy – 22.09.2023)
Link ExternoDificuldades logísticas para entrega de equipamentos prejudica indústria de armazenamento
Os preços do lítio e da cadeia de fornecimento de baterias para sistemas de armazenamento de energia estão voltando ao normal, mas os prazos de entrega para transformadores e outros equipamentos aumentaram significativamente. Os custos das matérias-primas, especialmente o carbonato de lítio, tiveram extrema volatilidade nos últimos anos, aumentando consideravelmente em 2021, mas agora estão se estabilizando. A desaceleração da demanda na China, onde grande parte da fabricação de baterias ocorre, resultou em um excedente temporário de materiais e componentes disponíveis, levando a redução de preços. No entanto, os prazos de entrega para equipamentos de alta tensão, como transformadores, triplicaram, causando desafios na cadeia de fornecimento. As empresas do setor estão ajustando suas estratégias de aquisição e estocagem para enfrentar esses desafios na cadeia de fornecimento, com foco em parcerias com múltiplos fornecedores e adaptações contratuais. (Energy Storage – 21.09.2023)
Link ExternoVeículos Elétricos
Anfavea: Brasil será fabricante de VEs
O Brasil fará uma transição energética do setor automotivo com os biocombustíveis sem abrir mão da produção de carros elétricos. Foi o que garantiu o presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite. Questionado se o Brasil será um produtor de carros elétricos, o executivo foi enfático. Marcio de Lima Leite afirmou que os VEs fabricados aqui farão parte do processo de descarbonização nacional. “Seremos um produtor de carros elétricos. O Brasil tem uma indústria automotiva muito forte e estamos em cima de grandes recursos naturais para o processo de eletrificação. A eletrificação vai se dar com os biocombustíveis e, tranquilamente, com os veículos elétricos”, afirmou o presidente da Anfavea. Marcio também destacou o parque industrial brasileiro e as fontes de energia renováveis como a base para o Brasil adotar as diferentes alternativas nesta transição. (Automotive Business - 25.09.2023)
Link ExternoRota 2030: Adiada discussão sobre imposto de importação para VEs
De acordo com o secretário do MDIC, Uallace Moreira, a nova fase do programa governamental de incentivos fiscais para a indústria automobilística estará pronta em até duas semanas. O texto traz novidades em relação à primeira: contemplará uma ampla gama de veículos, aprimorará o sistema de medição de poluentes e criará um sistema de etiquetagem. No entanto, o tema Imposto de Importação de carros elétricos não será tratado nesse momento. Segundo Moreira, a questão do Imposto de Importação está em análise no governo e não há previsão de prazo de isso acontecer. Além disso, depende da Camex e da apreciação de um colegiado envolvendo vários ministérios. Hoje, carros elétricos são totalmente isentos do II e nos híbridos as alíquotas variam de 2% a 4%. A indústria local defende o aumento do tributo para marcas que ainda não produzem no país, sobretudo as chinesas. Importadores dessas marcas se mobilizam no sentido contrário. (Valor Econômico - 22.09.2023)
Link ExternoRenault: Montadora defende isenção de imposto na importação de VEs
O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, reforçou recentemente o posicionamento da montadora no país em relação aos incentivos e à política tributária de EVs. Gondo afirmou que a indústria, junto à Anfavea, a associação que representa as montadoras no país, é a favor de uma volta gradual da cobrança de impostos para carros elétricos. Mas que as empresas com fábricas instaladas aqui teriam uma cota com tributação zero. Essa cota funcionaria de acordo com o volume produzido localmente. Ou seja, o número de unidades de elétricos importadas sem imposto seria proporcional à quantidade de veículos fabricados no país. Seria uma forma de dar incentivos a quem investe na região. "As montadoras fazem altos investimentos e têm um ciclo de produto que é longo. A ideia é que os produtores locais tenham uma cota com isenção", defendeu Gondo. (Automotive Business - 22.09.2023)
Link ExternoUnião Europeia: Montadoras querem mudanças nas regras para venda de VEs no Reino Unido
Representantes das montadoras instaladas na Europa pedem mudanças acerca das regras para vendas de veículos elétricos na região. A Acea, entidade porta-voz das fabricantes do continente, pediu alterações a respeito da exigência de conteúdo local em VEs produzidos na União Europeia que são vendidos no Reino Unido. Segundo regulamento que rege o comércio entre os dois mercados, veículos elétricos vendidos no Reino Unido precisam conter 45% de partes e peças produzidos na União Europeia, e cerca de 60% de componentes ligados às bateriais também produzidos no bloco. Do contrário, os veículos ingressam no mercado britânico sobretaxados em 10% no imposto de importação. “Aumentar os preços ao consumidor dos veículos elétricos europeus, no preciso momento em que precisamos lutar por fatia de mercado face à feroz concorrência internacional, não é a atitude certa”, disse Luca de Meo, presidente da Acea e também CEO da Renault. (Automotive Business - 26.09.2023)
Link ExternoMontadoras chinesas planejam produção de VEs na Europa
Vários fabricantes de automóveis chineses estão prestes a anunciar planos para produzir na Europa. Eles enfatizam a criação de empregos, na esperança de tranquilizar as autoridades cada vez mais preocupadas com o influxo de veículos elétricos chineses baratos no mercado. Um executivo da estatal Saic Motor disse este mês que a empresa iniciou o processo de escolha de um local para uma fábrica de montagem europeia. A Great Wall Motor disse a uma agência alemã que está considerando a Alemanha, a Hungria e a República Tcheca como candidatos para abrigar uma nova fábrica, enquanto a Chery Automobile está supostamente em negociações com autoridades do Reino Unido sobre uma fábrica no local. Grande parte desta atividade ocorreu durante o mesmo mês em que a União Europeia abriu uma investigação antissubsídios sobre as importações de veículos elétricos da China. A UE está cada vez mais preocupada com o risco de o apoio estatal chinês distorcer o mercado em detrimento dos fabricantes de automóveis europeus, colocando em risco empregos numa indústria economicamente crucial. (Valor Econômico - 26.09.2023)
Link ExternoFrança: Carregamento de VEs atingirá demanda anual de 3,5 TWh até 2035
Um estudo colaborativo entre a Enedis, VINCI Autoroutes, TotalEnergies e fabricantes de caminhões europeus prevê que a demanda de energia para carregamento de veículos elétricos pesados nas principais estradas francesas atinja 3,5 TWh por ano até 2035. O estudo também indica que isso implicaria uma demanda máxima de energia de até 1,15 GW anualmente durante os picos. Para atender a essas necessidades, seriam necessários cerca de 10.000 pontos de carregamento lento e 2.200 pontos de carregamento rápido até 2035. O estudo destaca a importância de acelerar a eletrificação do transporte pesado de mercadorias e a necessidade de infraestrutura de carregamento ao longo das principais estradas francesas. Os resultados finais serão publicados até o final de 2023. (Smart Energy - 21.09.2023)
Link ExternoVolvo Car: Encerramento da fabricação de veículos com motor a diesel em 2024
A Volvo Car pretende encerrar a fabricação de novos veículos com motor a diesel no início de 2024 como parte da meta de se tornar uma montadora totalmente elétrica em 2030. Em 2022, a companhia sueca encerrou o desenvolvimento de novos veículos com motor a combustão e vendeu sua participação na Aurobay, empresa que detinha seus ativos no setor. “Não vamos mais investir nenhuma coroa sueca do nosso orçamento anual de pesquisa e desenvolvimento no desenvolvimento de novos motores a combustão”, disse a companhia. Em 2022, a Volvo Car vendeu 615.121 veículos, sendo que 8,8% deles eram movidos a diesel e 33% eram híbridos ou totalmente elétricos. A companhia diz que o crescimento acelerado de novos veículos facilitou a decisão. (Valor Econômico - 19.09.2023)
Link ExternoNissan: Marca se tornará totalmente elétrica na Europa até 2030
A Nissan mantém o seu plano de produzir apenas veículos eléctricos na Europa até 2030, mesmo depois de o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, ter adiado a eliminação progressiva da venda de novos automóveis movidos a combustíveis fósseis. “Não há como voltar atrás agora. Acreditamos que é a coisa certa a fazer pelo nosso negócio, pelos nossos clientes e pelo planeta", disse o CEO, Makoto Uchida. O primeiro-ministro do Reino Unido adiou na semana passada uma proibição planeada da venda de novos automóveis a gasolina e diesel por cinco anos, até 2035, enquanto o país luta para proteger a sua indústria de veículos da concorrência feroz. A medida atraiu críticas da Ford, que disse que a transição para VEs seria prejudicada como resultado da decisão. A Nissan planeja lançar 27 veículos eletrificados, incluindo 19 carros totalmente elétricos, até 2030. A empresa japonesa opera a maior fábrica de automóveis do Reino Unido, em Sunderland. (Valor Econômico - 25.09.2023)
Link ExternoCNGR Advanced Material: Construção de fábrica de componentes de baterias no Marrocos
A CNGR Advanced Material firmou parceria com o fundo de investimento privado africano Al Mada para uma fábrica no Marrocos. As informações foram divulgadas em comunicado do fabricante chinês de componentes para baterias. O início da construção, em Jorf Lasfar, começará este ano, com a primeira produção de materiais de bateria prevista para 2025, disseram os parceiros em comunicado conjunto. O investimento total é estimado em mais de 20 bilhões de dirhams marroquinos (US$2 bilhões). O empreendimento planeja desenvolver “materiais ativos precursores” para baterias de níquel-cobalto-manganês, bem como unidades de produção para cátodos LFP e instalações de reciclagem para materiais de baterias. (Automotive Business - 22.09.2023)
Link ExternoChina: Aumento da produção de terras raras visando impulsionar indústria de VEs
A China aumentou a sua quota de produção de metais de terras raras para 2023 em 14% em relação ao ano passado, para 240 mil toneladas, à medida que o país se esforça para apoiar a sua crescente indústria de VEs. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China e o Ministério dos Recursos Naturais anunciaram conjuntamente o ajuste na produção para o segundo semestre do ano. Este é o quinto ano consecutivo em que o país aumenta a produção de terras raras. A China produziu 7 milhões de veículos de nova energia em 2022, a maior quantidade do mundo. O objetivo é elevar ainda mais as vendas internas e as exportações, aumentando a necessidade de um fornecimento estável de terras raras. (Valor Econômico - 26.09.2023)
Link ExternoEficiência Energética
NREL: Lançamento de dados sobre o uso de energia em edifícios e benefícios de atualização de eficiência
O Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) dos EUA lançou um conjunto de dados públicos descrevendo o consumo de energia em edifícios e os impactos da eficiência energética e eletrificação. Este conjunto de dados fornece informações detalhadas sobre o uso de energia em diferentes tipos de edifícios, facilitando o planejamento da eletrificação, análises de emissões e previsões de consumo de energia sob diferentes cenários. Com edifícios responsáveis por 40% do uso de energia nos EUA, a eletrificação é fundamental para a descarbonização. No entanto, os desafios da eletrificação, como economia de energia e benefícios de emissões, estão em foco. O NREL criou esses dados usando informações de 350 mil edifícios comerciais e 550 mil residenciais. O NREL trabalhou com 42 organizações e continuará a atualizar e expandir esses dados para apoiar esforços de eficiência energética e descarbonização. (UtilityDive - 19.09.2023)
Link ExternoDOE: Financiamento para estados visando adoção de códigos de construção com eficiência energética
O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) destinou US$ 400 milhões para auxiliar estados e territórios na adoção de códigos de construção com eficiência energética. Essa medida visa economizar até US$ 178 bilhões para os consumidores ao longo de 30 anos. Os estados podem reservar fundos ao comprometer-se a adotar os códigos de energia mais recentes ou códigos net zero, promovendo edifícios mais limpos e eficientes. A iniciativa faz parte da Lei de Redução da Inflação, que alocou um total de US$ 1 bilhão para apoiar a implementação de novos códigos de construção. Esta ação visa impulsionar a eficiência energética, reduzir custos para os consumidores e promover a adoção de padrões de construção mais inovadores. (UtilityDive - 19.09.2023)
Link ExternoScneider Electric: Modernização de edifícios pode reduzir emissões de escritórios em até 70%
A Schneider Electric revelou que a modernização de edifícios de escritórios com sistemas digitais de gestão de energia pode reduzir as emissões de carbono em até 70%. Usando suas ferramentas digitais em edifícios de escritórios comerciais, as emissões operacionais de carbono podem ser reduzidas em até 42%. Substituir fontes de aquecimento de combustíveis fósseis por energia elétrica e renovável adiciona uma redução de 28% nas emissões. A pesquisa destaca a importância da eficiência energética e eletrificação para atingir metas de emissões líquidas zero até 2050. A abordagem digital é vista como a estratégia de descarbonização mais eficaz, proporcionando menor pegada de carbono durante o processo de modernização. A Schneider Electric também destaca a necessidade de acelerar a descarbonização dos edifícios existentes para ajudar a atingir as metas até 2030. (UtilityDive - 21.09.2023)
Link ExternoDOE: Atualização de padrões de eficiência de eletrodomésticos possui potencial de economia de bilhões de dólares
O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) está trabalhando na atualização de quase 40 padrões de eficiência energética para eletrodomésticos, com o potencial de economizar bilhões de dólares para os consumidores e reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa. Os grupos de conservação, incluindo o Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia e a Sierra Club, pediram ao DOE que continue a trabalhar para alcançar suas metas de redução de emissões. Eles estão particularmente focados nas regras para fornos residenciais, transformadores de distribuição e fogões, muitos dos quais estão atrasados devido a atrasos na administração anterior. Estima-se que essas atualizações economizem US$ 570 bilhões aos consumidores e evitem 2,4 bilhões de toneladas métricas de emissões climáticas acumuladas. (UtilityDive - 25.09.2023)
Link ExternoArtigo de Augusto Horta Nogueira: “A hora e a vez da eficiência energética”
O artigo “A hora e a vez da eficiência energética” do professor da Universidade Federal de Itajubá e doutor em Engenharia Mecânica pela Unicamp, Luiz Augusto Horta Nogueira, enfatiza a importância da eficiência energética para a sustentabilidade da matriz energética brasileira, enfatizando que o país está predominantemente focado na produção e oferta de energia em vez de racionalizar o consumo. Ele menciona a complexidade dos sistemas energéticos modernos, com perdas energéticas significativas ao longo do caminho. O professor ressalta a necessidade de políticas públicas ativas e ações para promover a eficiência energética, que podem trazer vantagens econômicas e ambientais. Ele destaca a experiência do Brasil, como o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que economizou bilhões de kWh e outras iniciativas e propõe a criação de uma agência dedicada à eficiência energética e a integração de esforços em prol desse objetivo. (epbr - 20.09.2023)
Ver PDFMicrorredes e VPP
DOE: Expansão de VPPs pode economizar US$ 10 bilhões em custos de rede
Um relatório do Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) destaca que a implantação de 80-160 GW de capacidade de usina virtual (VPP) até 2030 poderia gerar economias de aproximadamente US$ 10 bilhões em custos anuais da rede elétrica. O relatório enfatiza a importância de cinco imperativos para expandir o uso de VPPs, incluindo expandir a adoção de recursos energéticos distribuídos com benefícios equitativos e simplificar a inscrição em VPPs. Além disso, o relatório destaca a necessidade de padronização nas operações de VPP, integração com o planejamento e incentivos para as concessionárias de energia, e integração aos mercados atacadistas. A adoção de VPPs desempenha um papel crucial na transição para energias limpas nos EUA. (Power Grid- 20.09.2023)
Link ExternoEUA: Financiamento para expansão do centro de pesquisa de microrredes de Minnesota
O Centro de Pesquisa de Microrrede da Universidade de St. Thomas em St. Paul, Minnesota, planeja triplicar sua equipe e matricular mais estudantes com um financiamento combinado de US$ 18.5 milhões de dotações legislativas estaduais e federais. O objetivo é expandir a pesquisa em microrredes e treinar futuros técnicos de rede. As microrredes, sistemas locais de geração e armazenamento de eletricidade, desempenham um papel fundamental na transição para a energia limpa e podem equilibrar fontes de energia variáveis, como eólica e solar. O centro também serve como local de teste para empresas e instituições que desejam experimentar sua tecnologia em microrredes. (Power Grid- 21.09.2023)
Link ExternoEUA: Hospital infantil da Califórnia reforça resiliência energética com microrrede
O Hospital Infantil Valley, na Califórnia, fortalecerá sua resiliência energética com um sistema de microrrede de armazenamento de bateria de zinco-bromo de longa duração, com capacidade de 34,4 MW. A empresa australiana Redflow fornecerá o sistema em parceria com a Faraday Microgrids, com financiamento do Departamento de Energia dos EUA e da Comissão de Energia da Califórnia. As baterias de zinco-bromo são escolhidas por sua durabilidade e menor risco de incêndio, sendo adequadas para o calor extremo da região. Essa microrrede contribuirá para a resiliência do hospital, crucial devido a apagões causados por incêndios florestais e eventos climáticos extremos. A instalação começará em 2025. (MicrogridKnowledge - 26.09.2023)
Link ExternoEUA: Base da Guarda Aérea Nacional de Nova York utilizará protótipo de microrrede
A Base Aérea da Guarda Nacional de Stewart, em Nova Iorque, receberá um protótipo de microrrede de resiliência energética com armazenamento de energia de longa duração (LDES, na sigla em inglês) de 1,2 a 1,5 MWh, visando melhorar a resiliência e fornecer recursos de energia renovável. O contrato de US$ 2,83 milhões foi concedido à Redflow, que fornecerá a tecnologia de armazenamento de bateria sem lítio em colaboração com a Ameresco. A microrrede solar permitirá um fornecimento solar despachável e armazenamento para redução de picos e melhorará a resiliência energética. A iniciativa faz parte dos esforços do Departamento de Defesa dos EUA para melhorar a resiliência energética em suas bases em todo o mundo. (MicrogridKnowledge - 19.09.2023)
Link ExternoCanadá: Investimento em projetos de micrroredes em comunidade indígena
O governo canadense investirá mais de US$ 130 milhões em 12 projetos de energia limpa em Alberta, incluindo uma microrrede para a Primeira Nação de Montana (Primeiras Nações se referem a comunidades indígenas no Canadá). Esses investimentos fazem parte do Programa Smart Renewables and Electrification Pathways (SREPs), projetado para reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao substituir a eletricidade gerada por combustíveis fósseis. A Primeira Nação de Montana receberá US$ 1 milhão para investigar a consolidação de sua infraestrutura de distribuição elétrica em uma microrrede, apoiando os esforços da comunidade para possuir seu próprio fornecimento de energia e promovendo a reconciliação com povos indígenas. Outros projetos, incluindo eólicos, também receberam financiamento para criar empregos e promover a energia limpa. (MicrogridKnowledge - 21.09.2023)
Link ExternoTecnologias e Soluções Digitais
Eurelectric: Expansão e digitalização da rede são cruciais para cumprimento das metas climáticas
O Power Barometer 2023 da Eurelectric destaca a necessidade urgente de acelerar o desenvolvimento de infraestrutura e digitalização da rede para atingir as metas de eletrificação e descarbonização na Europa até 2050. O estudo anual aponta que, embora a crise energética tenha atingido seu pico, os desafios para descarbonizar a região e garantir o abastecimento de energia persistem. Investimentos sem precedentes são necessários para expandir e digitalizar a rede, com um aumento de 84% até 2050 em comparação com uma média de 7,5% desde 2020. A Eurelectric enfatiza a necessidade de uma mudança na abordagem regulatória para permitir investimentos antecipados e planejamento eficaz. Além disso, o estudo aponta desafios na descarbonização do transporte e na expansão da infraestrutura de carregamento público e da capacidade de produção e armazenamento de energia. (Smart Energy - 22.09.2023)
Link ExternoEspanha: Red Eléctrica aprimora segurança e eficiência nas subestações
A concessionária de energia espanhola Red Eléctrica concluiu o projeto piloto Inspeções Visuais em Instalações (IVI), que demonstrou que câmeras em conjunto com veículos automatizados podem automatizar inspeções de subestações elétricas sem comprometer a segurança ou eficiência. O projeto visava melhorar o processo de inspeção visual da subestação, incluindo inspeções de ativos e a detecção de SF6 e pontos quentes. As principais conclusões destacaram que essa abordagem é eficaz na automação das inspeções e que a tecnologia 4G, em vez do 5G, pode ser utilizada para apoiar os componentes tecnológicos do projeto, garantindo sua eficiência. O projeto ASUMO foi anunciado como seu sucessor e incorporará tecnologias adicionais, como IA e gêmeos digitais, para aprimorar a coleta de dados. (Smart Energy - 22.09.2023)
Link ExternoDOE: Novos modelos de gerenciamento do sistema de energia são necessários para planejar a rede do futuro
O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) e especialistas do Laboratório Nacional Argonne destacaram a necessidade de melhores modelos de sistemas de energia para planejar redes elétricas futuras. Em um artigo na Nature Energy, eles enfatizaram a importância de aprimorar os modelos de expansão de capacidade, que ajudam a simular redes futuras e guiar investimentos ideais. Um desafio identificado é a falta de consideração adequada do estado de carga de baterias nos modelos. Além disso, as complexidades das cadeias de abastecimento na produção de tecnologias de armazenamento de energia também devem ser levadas em conta. Os modelos precisam ser mais aprimorados para refletir as mudanças nas condições da rede à medida que a transição para energias limpas avança. (Power Grid- 20.09.2023)
Link ExternoSegurança Cibernética
CSC: EUA estão avançando na segurança da infraestrutura cibernética
Os Estados Unidos alcançaram progressos significativos na melhoria de sua segurança cibernética, implementando cerca de 70% das recomendações da Comissão Cyberspace Solarium (CSC), que visa dissuadir ameaças cibernéticas maliciosas e fortalecer a infraestrutura. Os líderes da CSC observaram melhorias na Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, mas destacaram a necessidade de mais trabalho na dissuasão e identificaram lacunas na segurança cibernética do país, como a necessidade de redes federais mais resilientes e o fortalecimento dos principais setores de infraestrutura crítica. O relatório CSC 2.0 revelou que 70% das 116 recomendações da CSC estão totalmente ou quase implementadas, e outras 20% estão no caminho certo para implementação. (CyberSecurityDive - 20.09.2023)
Link ExternoInstituto Ponemon: Crescimento de 40% nos custos de ameaças cibernéticas internas nos EUA
O custo médio anual das ameaças internas à segurança cibernética aumentou para US$ 16,2 milhões durante os últimos 12 meses, um aumento de 40% em quatro anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ponemon. Os maiores custos associados aos riscos internos ocorreram após a ocorrência do incidente, com a contenção e a remediação representando as áreas mais caras, com US$ 179.209 e US$ 125.221 por incidente, respectivamente, de acordo com o relatório. O período médio de tempo necessário para conter um incidente interno aumentou para 86 dias. Credenciais roubadas representam 20% dos incidentes envolvendo insiders enganados, com um custo médio anual de US$ 4,2 milhões. A negligência ou erros dos funcionários foram responsáveis por 55% dos ataques cibernéticos abordados no relatório. (CyberSecurityDive - 20.09.2023)
Link ExternoGarner e Rackspace: IA está sendo utilizada como ferramenta de segurança cibernética
Relatórios do Gartner e da Rackspace revelam que as empresas estão cada vez mais interessadas em integrar a inteligência artificial (IA) em suas pilhas de ferramentas, especialmente em segurança de aplicativos. Mais de 60% dos tomadores de decisão de TI afirmam que a IA aumentou a necessidade de segurança cibernética, levando a medidas mais rigorosas de armazenamento e acesso de dados. Esse interesse pela IA resultou em mais investimentos em segurança cibernética, com mais de 60% dos entrevistados relatando aumentos em seus orçamentos de segurança cibernética no último ano. Organizações estão avançando rapidamente na implementação de ferramentas de segurança de aplicativos de IA, embora ainda haja questões sobre quem deve ser responsável pela IA generativa em segurança. (CyberSecurityDive - 20.09.2023)
Link Externo