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IFE
12/09/2023

IFE 5.802

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
12/09/2023

IFE nº 5.802

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.802

Transição Energética

Absolar e BWS firmam parceria para transição energética no Brasil e Alemanha

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) assinou um acordo de parceria com a German Solar Association (BSW), entidade representativa dos setores de energia solar e armazenamento de energia na Alemanha, com o objetivo de fortalecer a colaboração internacional entre os setores solares dos dois países, no sentido de promover o desenvolvimento, o crescimento e o uso de energia solar fotovoltaica e tecnologias sinérgicas (incluindo armazenamento de energia, hidrogênio verde, microrredes, minirredes, digitalização e outras) na luta contra as mudanças climáticas. A Absolar destacou que o acordo, assinado durante a Intersolar Europe, realizada em Munique, na Alemanha, na metade deste ano, atualiza uma colaboração duradoura entre a associação e a BSW, estruturada inicialmente oito anos antes, em 2015. Com um escopo ampliado de atividades e a inclusão de novas tecnologias como parte da cooperação, as duas organizações trabalharão juntas para acelerar o desenvolvimento de energia solar, armazenamento de energia e mercados de hidrogênio verde em ambos os países. (Canal Energia – 06.09.2023)
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Fundo Clima terá R$ 620 mi adicionais no segundo semestre

O BNDES anunciou um acréscimo de R$ 620 milhões no Fundo Clima, recurso administrado pelo banco com foco em projetos sustentáveis. Entre as iniciativas financiadas pelo Fundo estão projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) e de adaptação às mudanças climáticas, segundo reportagem da Agência Brasil. Na avaliação do banco, o Brasil tem um grande potencial de atração de recursos internacionais, chamados de green bonds, ou fundos verdes, que podem alavancar ainda mais a capacidade de financiamento sustentáveis. Além do Fundo, o BNDES adiantou que pretende financiar um total de R$ 50 bilhões em projetos de várias áreas até o final de 2023. A instituição teve um aumento forte em sua carteira – 207% – e deve acionar novos instrumentos de financiamento para atender às políticas públicas em elaboração, como o novo Programa de Aceleração do Crescimento, a nova política industrial e o Pacote de Transição Ecológica, também chamado de Pacote Verde. (Além da Energia – 08.09.2023)
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BHP: Demanda por minerais críticos aumenta interesse na região da América

A região das Américas, especialmente América do Sul e Canadá, tem potencial para se tornar um dos principais polos de fornecimento de minerais críticos, usados na transição energética, graças às reservas existentes de cobre, níquel, lítio, além de outros minerais essenciais, como fertilizantes naturais. A BHP Billiton está atenta a esse potencial e vê espaço para crescer na região nas próximas décadas. O vice-presidente de assuntos corporativos da BHP Minerals Americas, René Muga, aponta que entre 2022 e 2050, a transição energética vai exigir uma produção global de 6,5 bilhões de toneladas de minerais críticos. A demanda por cobre e elementos de terras raras, por exemplo, deve aumentar mais de 40%; a demanda por níquel e cobalto deve aumentar de 60% a 70% e o lítio, quase 90%. “A produção desses minerais críticos terá que ser o dobro do volume que é produzido hoje. Vamos ter que produzir mais, lidar com o reaproveitamento de rejeitos, produzir de maneira sustentável, reduzindo as emissões de carbono. Esse é um desafio comum às companhias do setor”, afirmou Muga. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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Líderes do G20 endossam recomendações da IRENA para adoção global de energia renovável

Os líderes do G20 concordaram em acelerar os esforços para triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030, alinhando-se com as recomendações da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) sobre como o mundo pode avançar em linha com o Acordo de Paris alvos. Numa declaração adotada no sábado, o Grupo cita um relatório conjunto entre a IRENA e a presidência indiana do G20, intitulado “ Financiamento de baixo custo para transições energéticas ”, que estima a necessidade de mais de 4 biliões de dólares em investimentos anuais até 2030. De acordo com o “ World Energy Transitions Outlook 2023 ” da IRENA, divulgado no início deste ano, em junho, o mundo precisa triplicar a capacidade global de energia renovável para pouco mais de 11.000 GW até 2030 para manter a possibilidade de limitar o aquecimento global a 1,5° C . do G20 apoia este objetivo. (IRENA – 11.09.2023)
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Esforços globais têm sido insuficientes para conter aquecimento global, diz relatório da ONU

Relatório global divulgado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (UNFCCC) nesta sexta-feira, 8, aponta que os esforços mundiais não têm sido suficientes para conter o avanço das mudanças climáticas. O documento aponta que o ritmo atual de resposta e ações dos países signatários do Acordo de Paris não conseguirá conter o aumento da temperatura global entre 2,4º C e 2,6º C da revolução industrial até o fim deste século, como foi tratado na COP27. O documento aponta que os esforços devem ser potencializados. Também elenca 17 pontos chave sobre o panorama atual e ações necessárias. O relatório ressalta, por exemplo, que os países desenvolvidos devem continuar a estabelecer metas de redução de emissão, enquanto as nações em desenvolvimento a buscar ações de mitigação. “Alcançar emissões líquidas zero até meados do século ou por volta dessa data e implementar adaptações transformadoras simultâneas requerem mudanças amplas e rápidas nas práticas existentes”, diz. (O Estadão – 08.09.2023)
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Artigo de Mariana Saragoça e Julia Barker: "Bioenergia: aposta para um Brasil sustentável"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Mariana Saragoça e Julia Barker, respectivamente, sócia e advogada do Stocche Forbes Advogados, tratam da questão da bioenergia enquanto vetor do movimento de descarbonização. As autoras apontam que a indústria da bioenergia apresenta várias oportunidades, dentre elas, o biometano, gás de origem renovável, resultado do processamento do biogás obtido a partir de resíduos orgânicos urbanos e agropecuários. "A consultoria McKinsey projeta um mercado potencial de R$ 40 bilhões para biogás e biometano até 2030, com volume equivalente a cerca 30% da demanda de gás natural. Na mesma linha, [...], estudos da ABiogás apontam que o biometano como gás veicular poderia suprir até 70% do consumo de diesel, sendo um elemento relevante à jornada net zero". Neste sentido, as autoras sublinham que para alavancar o crescimento de um setor ainda incipiente, "denota-se a imprescindibilidade de políticas públicas estruturadas e da coordenação entre diversas autoridades setoriais. Aprimorar os marcos normativos e garantir estabilidade jurídica no ambiente regulatório são os primeiros passos rumo à previsibilidade". (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2023)
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Empresas

Petrobras e Porto do Açu: Acordo de descomissionamento de plataformas prevê serviço de disponibilização de energia elétrica

A Petrobras fechou um acordo com o Porto do Açu, no Rio de Janeiro, para apoio ao descomissionamento de plataformas até definição do destino da unidade, segundo a estatal. O contrato prevê a disponibilização de cais para acostamento temporário de unidades de produção em descomissionamento seguindo práticas de reciclagem e sustentabilidade. O objetivo é descomissionar 26 plataformas em cinco anos. O contrato com o Porto do Açu vai ter duração de três anos e terá também prestação de serviços de apoio às unidades e disponibilização de energia elétrica. Conforme a Petrobras, o descomissionamento consiste em um conjunto de atividades associadas à interrupção definitiva das operações de uma plataforma. É um processo natural dentro do ciclo produtivo da indústria de óleo e gás, diz a companhia. A Petrobras destinará US$ 9,8 bilhões para atividades de descomissionamento, de acordo com o seu planejamento estratégico 2023-2027. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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Leilões

EPE: Após leilões de 2024, expansões da transmissão passarão por soluções localizadas

Para além dos projetos de transmissão que serão ofertados ao mercado nos próximos leilões governamentais programados até o ano que vem, futuras expansões do sistema devem incluir soluções mais localizadas, para resolver limitações que já foram identificadas, antes que novas grandes expansões voltem a ser planejadas, disse a presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ngela Livino. De acordo com ela, mesmos considerando os cerca de R$ 50 bilhões em investimentos previstos em novos empreendimentos que serão leiloados entre 2023 e 2024, para atender a carga projetada nos próximos anos, existem localidades que já sinalizam a existência de “recursos escassos”, especialmente no Nordeste, onde se concentra a expansão da capacidade de geração de energia. (Broadcast Energia - 11.09.2023) 
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EPE sugere ao MME incluir soluções com armazenamento no leilão de reserva de capacidade

O próximo leilão de reserva da capacidade, previsto para ser realizado no ano que vem, poderá contar com múltiplas soluções energéticas, além das usinas termelétricas, única fonte a disputar contratos no primeiro certame desse tipo. Segundo a presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ngela Livino, estudos realizados pela instituição visando aprimoramentos nas regras dos leilões de reserva de capacidade indicaram que múltiplas soluções, inclusive projetos de armazenamento, poderiam atender o requisito de capacidade e possivelmente teriam competitividade. Ela salientou, no entanto, que a decisão final sobre a inclusão de outras fontes ou projetos além de termelétrica é do Ministério de Minas e Energia (MME). (Broadcast Energia - 11.09.2023)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta segunda-feira, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O PLD está no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70/MWh, há quase um ano. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 11.09.2023) 
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EPE: Estudos indicam necessidade de expansão da rede de transmissão

Os estudos preliminares da EPE identificaram limitações adicionais no sistema de transmissão para escoamento de produção de energia renovável gerada no Nordeste e apontam para necessidade de expansão adicional da rede de transmissão, além do que já está sinalizado pelo órgão planejador do setor. No entendimento da EPE, algumas regiões ainda são carentes de recursos de transmissão e o Brasil deve otimizar as disponibilidades de conexão do SIN antes de partir para uma expansão em grandes projetos a partir de 2024. Segundo a presidente interina da EPE, Angela Livino, tendo em vista a dificuldade de acesso ao sistema de transmissão, é necessário discutir formas de levar racionalidade econômica para o processo de acesso à rede. Diante disso, é preciso otimizar o aproveitamento das margens de escoamento já planejadas. A executiva ressalta ainda que essa análise tem como base os estudos de mais longo prazo e que essa é uma recomendação prioritária da empresa para o governo, a quem cabe a decisão final. Neste momento, segundo Livino, o MME e a Aneel estão discutindo um leilão de margem com vistas a otimizar a distribuição de novas capacidades de escoamento. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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ONS: Investigação sobre demora na recomposição das usinas do Norte durante apagão

O diretor do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse que está aprofundando as análises das causas do apagão ocorrido no dia 15 de agosto e investiga a demora da recomposição das usinas da região Norte do Brasil. A causa geral, segundo o executivo, tem a ver com os reguladores de velocidade próximos das usinas onde ocorreu o evento zero, na linha LT 500 kV Quixadá-Fortaleza II, no Ceará. O trabalho é verificar cada um destes equipamentos e a previsão do executivo é que até dia 17 de outubro o estudo esteja finalizado. Ele reforça que a abertura de linha de transmissão não derruba o sistema elétrico brasileiro, já que é um evento que ocorre diariamente. Por isso o foco é entender o porquê a abertura desta linha causou o evento. “As dúvidas que estamos tirando é em relação à região Norte do Brasil, que teve o blecaute total e a recuperação foi bem complicada. Temos que avaliar porque as usinas que tinham que entrar no Black Start não entraram” disse o executivo, ao se referir ao desligamento de todas as unidades geradoras das usinas e a sua recomposição sem o auxílio de uma fonte de energia externa. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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EPE e ONS debatem o Smart Grid e os novos desafios da rede elétrica em Fórum Latino Americano em São Paulo

O Fórum Latino-Americano de Smart Grid começou em São Paulo, com a EPE e a ONS discutindo os desafios futuros da rede elétrica. A presidente da EPE, Angela Livino, considera as baterias uma alternativa atraente para futuros leilões de energia, visando a segurança da rede. O diretor geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, destaca a necessidade de maior integração do ONS com as distribuidoras para previsibilidade do sistema. O fórum aborda a inserção eficiente da geração distribuída, a gestão de fontes renováveis e a adoção de smart grids para tarifas justas e integração de edifícios inteligentes. A Índia compartilha sua experiência na expansão da rede elétrica e na adoção de medidores inteligentes para tarifas variáveis. (Petronotícias – 11.09.2023) 
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CCEE: Liquidação financeira do MCP de julho movimentou R$ 771,5 mi

A liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP) referente a julho movimentou R$ 771,5 milhões do total de R$ 1,98 bilhão contabilizados, informou a Câmara de Comercialização de energia Elétrica (CCEE). Do valor restante, R$ 990 milhões são referentes às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF) no mercado livre. Em relação aos outros R$ 223,3 milhões "não pagos", R$ 153,2 milhões correspondem a parcelamentos, inclusive aqueles vinculados aos débitos abertos após a repactuação do GSF, e R$ 70,1 milhões à inadimplência. Segundo a CCEE, os agentes que possuem decisões judiciais para não participar do rateio da inadimplência vinda de liminares tiveram adimplência de 87%, enquanto os que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de cerca de 31,2%. Os credores que não possuem liminares receberam aproximadamente 30,1% de seus créditos. (Broadcast Energia - 11.09.2023) 
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Nível dos reservatórios pelo Brasil

A Região Norte apresentou recuo de 0,1 ponto percentual, no último domingo, 10 de setembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 79,5% da capacidade. A energia armazenada mostra 12.166 MW mês e a ENA aparece com 1.862 MW med, o mesmo que 81% da MLT. O subsistema do Nordeste caiu 0,5 ponto percentual e opera com 70,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 36.551 MW mês e a energia natural afluente computa 2.287 MW med, correspondendo a 76% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste teve níveis estáveis e está com 77,6%. A energia armazenada mostra 158.738 MW mês e a ENA aparece com 18.582 MW med, o mesmo que 101% da MLT. A Região Sul cresceu 0,8 p.p. e está operando com 92,1% da capacidade. A energia armazenada marca 18.853 MW mês e ENA é de 18.914 MW med, equivalente a 128% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 11.09.2023) 
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Alemanha: Redução dos impostos de energia para setores com alto consumo

A Alemanha poderá estender em um ano o período de redução de impostos sobre a energia por parte de setores industriais intensivos em consumo energético, segundo o ministro das Finanças, Christian Lindner. O abono já foi estendido no ano passado e, atualmente, é responsável por abater cerca dos 90% dos impostos que incidem sobre o preço de energia para cerca de 9 mil empresas que se encaixam nas condições para receber o benefício. O orçamento do governo alemão para 2023 não prevê a extensão da medida, que custa, anualmente, para os cofres alemães cerca de 1,7 bilhões de euros. Membros de setores com alto consumo energético estimam que sem o benefício, os custos de energia no país podem saltar em até dez vezes, segundo a Bloomberg. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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Energias Renováveis

Ibama cobra planejamento para mitigar impacto de eólicas offshore

O coordenador-geral substituto de licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Breno Bispo, defendeu em audiência pública na Câmara dos Deputados a necessidade de planejamento espacial marinho para mitigação dos impactos socioambientais da instalação de usinas eólicas offshore. O engenheiro ambiental afirmou que existe uma disputa territorial entre esses empreendimentos e atividades como exploração da petróleo, pesca artesanal, rotas de navegação, entre outras, e que “se nada for feito, esse conflito terá de ser solucionado na esfera do licenciamento ambiental”, o que não seria desejável, do ponto de vista do Ibama.(Canal Energia – 06.09.2023)
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Ferbasa: Parceria visando exploração de parques eólicos

A Companhia de Ferros Liga da Bahia (Ferbasa) comunicou ter firmado um contrato com uma empresa controlada pela Auren Energia para formação de uma parceria societária que terá por objeto a exploração dos parques eólicos de geração de energia elétrica Ventos de São Ciro e Ventos de São Bernardo. O objetivo é o consumo da companhia em suas unidades produtivas, sob o regime de autoprodução por equiparação (APE). Segundo comunicado, a parceria societária também deve proporcionar para a Ferbasa, por meio de contratos de fornecimento de energia a serem firmados após a conclusão do negócio, o volume de 35 MWm, durante 20 anos, com início de fornecimento a partir de 2025. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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BBC e Engie produzem documentário sobre o impacto social em Trairi com a instalação de um parque eólico

A BBC e a ENGIE transformaram em documentário as histórias de moradores de comunidades de Trairi, no Ceará, que tiveram suas vidas transformadas por conta dos investimentos realizados pela ENGIE para a construção do Conjunto Eólico Trairi. O projeto engloba oito parques eólicos, com capacidade de geração de 212,6 MW, cujas operações se iniciaram em 2014 e 2017. O documentário mostra as oportunidades que surgem diante da transição para fontes de energia sustentáveis, que vão muito além da mudança de matriz energética e dos benefícios ao meio ambiente. Elas mudam vidas e gerações. Por isso, ganharam visibilidade neste filme realizado pela BBC StoryWorks: “Humanizando a energia”, que pode ser visto nas redes digitais da BBC StoryWorks e do World Energy Council. O case da ENGIE em Trairi é o único brasileiro na série da BBC e é focado no desenvolvimento de energia eólica. Gil Maranhão, diretor de Comunicação, Responsabilidade Social Corporativa e Transição Energética da ENGIE Brasil, diz que para que o processo de transição energética ocorra de forma justa, é necessário que a sociedade seja beneficiada, especialmente as pessoas mais vulneráveis. (Petronotícias – 08.09.2023)
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Gás e Termelétricas

ABB vê horizonte promissor no setor de óleo e gás do Brasil com negócios em subsea e digitalização

A multinacional suíça ABB está direcionando seu interesse para o setor de óleo e gás do Brasil, particularmente nas áreas de subsea e digitalização. A empresa vê o Brasil como um cenário propício para aplicação de novas tecnologias devido aos grandes investimentos em FPSOs (Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência) no país. A ABB está envolvida na fabricação do sistema elétrico do FPSO P-82 para a Petrobrás em Búzios. Além disso, tem a perspectiva de participar do projeto HISEP da Petrobrás para separação de óleo e gás com alto teor de CO2 no campo de Mero, fornecendo automação, inversores e transformadores. A empresa também está focada na digitalização para garantir eficiência e segurança no setor offshore brasileiro, com projetos em desenvolvimento. (Petrootícias – 11.09.2023) 
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Pátria: Planos para saída da térmica Marlim Azul

Primeira termelétrica a gás natural a funcionar 100% do tempo e a utilizar o gás do pré-sal, Marlim Azul está prestes a entrar em operação comercial, depois de cinco anos de implantação. Embora majoritário no negócio e apesar do modelo de operação considerado inovador no setor de energia elétrica, o Pátria já estuda a saída do empreendimento. O modelo de negócios do Pátria Investimentos é de aplicar recursos de fundos em projetos com prazos mais longos de retorno. Porém, no caso de Marlim Azul, o fundo que aportou recursos foi o Pátria III, criado em 2015, com prazo de 12 anos, explicou o presidente da Arke Energia, Bruno Chevalier. “A gente não tem muito prazo para ficar, temos que devolver dinheiro aos acionistas”, disse Chevalier. De acordo com o executivo, a termelétrica de 484 MW já possui a licença de operação e aguarda apenas o parecer do ONS e um despacho da Aneel autorizando a usina a operar comercialmente. A usina venceu leilão de energia realizado em 2017 por um preço de energia da ordem de R$ 85/MWh. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Argentina garante venda de gás natural para Chile até o fim de 2024

A Argentina anunciou que irá garantir a exportação de gás natural para o Chile até 2024, em um marco da consolidação de seu programa de integração energética com o país vizinho. Além de garantir as exportações, as vendas de gás natural serão de até 5 milhões de metros cúbicos diários durante o inverno do próximo ano e de nove milhões de metros cúbicos entre outubro e dezembro, indicou comunicado. O governo argentino indicou que “atualiza o seu fornecimento de gás exportável com antecedência suficiente para que os compradores chilenos possam otimizar a tomada de decisões”. Segundo dados oficiais, entre janeiro e julho a Argentina exportou gás natural para o Chile por pouco mais de US$ 556 milhões, com um crescimento de 86,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Argentina busca fortalecer seu papel como fornecedor de energia por meio da produção de hidrocarbonetos não convencionais no campo de Vaca Muerta, localizado no sul do país sul-americano e um dos mais importantes do mundo. (Broadcast Energia - 11.09.2023)  
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Austrália: Chevron apela a tribunal de arbitragem para resolver impasse de empresas de gás

A Chevron pediu à Comissão de Trabalho Justo trabalho da Austrália que interviesse para resolver uma disputa trabalhista em duas gigantescas operações de gás natural depois que as negociações com os representantes sindicais fracassaram e os trabalhadores iniciaram greves parciais nas suas instalações de Gorgon e Wheatstone. A Offshore Alliance, uma parceria de dois sindicatos locais, disse que quer um acordo que se alinhe com os existentes em empresas de energia, incluindo a Shell e a japonesa Inpex. No mês passado, o grupo chegou a um acordo preliminar com a Woodside Energy para evitar uma possível ação de greve em três plataformas offshore de gás natural liquefeito na Austrália. Os trabalhadores das instalações da Chevron iniciaram na sexta-feira uma ação industrial, incluindo proibições de trabalho e paralisações curtas. Uma paralisação de duas semanas está planejada a partir de 14 de setembro. (Broadcast Energia - 11.09.2023) 
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Biblioteca Virtual

SARAGOÇA, Mariana; BARKER, Julia. "Bioenergia: aposta para um Brasil sustentável".

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