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IFE
13/09/2023

IFE Tecnologia Exponencial 148

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
13/09/2023

IFE nº 148

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 148

Transição Energética e ESG

UNFCCC: Mundo está na rota para aquecer de 2,4°C a 2,6°C

A UNFCCC (sigla em inglês para Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) publicou uma abrangente avaliaçã sobre o andamento do combate à crise climática que aponta que, apesar de avanços ao redor do mundo desde a assinatura do Acordo de Paris, muito mais é necessário. O mundo não caminha para a limitar o aquecimento planetário ao preferível 1,5°C ou a 2°C. Levando em conta os anúncios na última conferência climática, a indicação é que a humanidade caminha para entre 2,4°C e 2,6°C. Segundo a análise, se os compromissos de longo prazo de neutralidade climática apresentados na COP27, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas que ocorreu ano passado, no Egito, forem totalmente implementados, o mundo tem a possibilidade de limitar o aquecimento entre 1,7°C e 2,1°C. O documento aponta que a janela para aumentar ambição climática e implementar os compromissos atuais para limitar o aquecimento global a 1,5°C está se estreitando rapidamente. A avaliação destaca que, para alcançar uma redução de emissões de gases-estufa de 43% até 2030, 60% até 2035 (em comparação a 2019) para finalmente chegar ao chamado "net zero" global em 2050, "muito mais ambição em ação e suporte para implementação de medidas domésticas [internas, dos países] é necessária", além de metas mais ambiciosas. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Global Stocktate: Balanço global de ações mostra que o mundo está longe de cumprir as metas climáticas

A Convenção do Clima das Nações Unidas divulgou os resultados do primeiro Global Stocktake, instrumento-chave previsto no Acordo de Paris. O GST, como é conhecido, é uma radiografia do atual momento climático global em promessas de mitigação de gases-estufa, adaptação aos impactos, financiamento e transferência de tecnologia. O resultado do balanço global é o que já se sabe: o mundo está fora de curso em todos os quesitos, o que levará a catástrofes climáticas ainda mais intensas e frequentes do que as de hoje e despreparo para lidar com elas. “O mais importante do relatório é o choque de realidade que ele dá à humanidade”, diz uma fonte do governo brasileiro. “Não adianta ter promessa e narrativas sem agir de uma maneira que a atmosfera reaja". Ele acredita que só uma espécie de grande Plano Marshall climático pode fazer frente à emergência. “Para se ter a mudança que o mundo precisa há que haver uma distribuição sem precedentes dos recursos financeiros globais. A cooperação internacional tem que aumentar de maneira sem precedentes também. O desafio climático irá exigir a união da humanidade também de uma maneira que nunca aconteceu antes”. (Valor Econômico - 10.09.2023)
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G20: Planos para triplicar a capacidade de energia renovável até 2030

O G20 vai se comprometer a triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, mas também pretende apoiar tecnologias para sustentar o uso de combustíveis fósseis — uma concessão à Rússia e à Arábia Saudita, que haviam bloqueado um acordo anterior sobre o tema. Os países membros assumirão o compromisso de “buscar e encorajar” esforços para cumprir a meta de aumentar a geração de energia limpa, de acordo com pessoas familiarizadas com as negociações. Por outro lado, o bloco também exigirá um impulso semelhante de tecnologias como captura de carbono, que podem reduzir as emissões provenientes do uso de gás natural, carvão e petróleo, e com isso prolongar a aceitação e uso desses combustíveis. (Valor Econômico - 06.09.2023)
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G20: Lançamento de aliança global para biocombustíveis

Durante a reunião do G20, Brasil, EUA e Índia irão lançar uma aliança global de biocombustíveis. O ato de lançamento reunirá o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente americano, Joe Biden, e o brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reunirão os representantes de outros países, como Argentina, África do Sul, Bangladesh, Itália, Canadá, Paraguai, Uganda, Emirados Árabes, ilhas Maurício e Seychelles. Cada um tem um interesse nesta aliança. No Brasil, a iniciativa tanto visa a garantir um mercado mundial para os produtores de cana-de-açúcar, defendidos nesta aliança pela Única, quanto preservar o mercado de motores flex e híbrido flex ante o avanço do carro 100% elétrico. A iniciativa busca, ainda, levar os países produtores de açúcar a ter uma alternativa para evitar que o mercado internacional, inundado de açúcar, derrube os preços. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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COP28: Emirados Árabes afirmam que combustíveis fósseis são necessários para transição energética

Os combustíveis fósseis continuarão a ser um recurso necessário à medida que o mundo acelera sua transição para as energias limpas, segundo o embaixador dos Emirados Árabes Unidos, três meses antes do país sediar a cúpula do clima COP28. “Não podemos acabar com os combustíveis fósseis porque a demanda não vai simplesmente desaparecer”, disse Alfaheem. “No final das contas, é preciso manter o aparelho de ar-condicionado funcionando. Temos que ser realistas". Mais de 100 membros do Congresso dos Estados Unidos e do Parlamento Europeu protestaram em maio contra a nomeação do sultão Al Jaber, presidente-executivo da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc, na sigla em inglês) como presidente da COP28. Um grupo de países liderado por Alemanha e Canadá publicou em julho carta no “Financial Times” pedindo a Al Jaber que use a conferência para se concentrar no fim progressivo dos combustíveis fósseis. Pouco depois, Al Jaber disse que “a redução gradual da demanda e oferta de todos os combustíveis fósseis é inevitável e essencial”. (Valor Econômico - 05.09.2023)
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Brasil: Governo federal lança regras para títulos soberanos sustentáveis

O governo brasileiro lançou o chamado "Arcabouço Brasileiro Para Títulos Soberanos Sustentáveis", documento que guiará a emissão de títulos públicos verdes pelo Tesouro Nacional no mercado externo. Um O arcabouço lançado nesta terça traz os compromissos do Brasil nas agendas ambiental, social, de governança e de finanças. Também contém as regras que o país coloca para si mesmo para emitir os títulos. Ou seja, as obrigações que o Tesouro deve cumprir como emissor de títulos soberanos sustentáveis. De acordo com o documento, o Brasil pode emitir três tipos de papéis: títulos verdes (green bonds), cujos recursos líquidos devem ser usados exclusivamente para financiar, total ou parcialmente, despesas de impacto ambiental positivo; títulos sociais (social bonds), para financiar despesas de impacto social positivo; e títulos sustentáveis (sustainability bonds), para despesas que combinem impactos ambientais e sociais positivos. (Valor Econômico - 05.09.2023)
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Petrobras: Alocação de US$ 120 mi para créditos de carbono

Com US$ 120 milhões previstos para compra de créditos de carbono nos próximos cinco anos, a Petrobras quer utilizar mais o recurso como instrumento para avançar na descarbonização. A prioridade será a aquisição de créditos de soluções baseadas na natureza, com foco em regiões na Amazônia, região que sofre com desmatamento e queimadas. O montante financeiro está previsto no plano de negócios da companhia que está em vigor. Para o diretor de transição energética e energias renováveis da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, o país tem potencial elevado de negócios com créditos de carbono, tanto com o reflorestamento de grandes áreas como a preservação de áreas florestais. “Um terço da oportunidade mundial de reflorestamento está no Brasil. E um quarto das oportunidades de conservação das florestas está aqui”, disse. Além disso, uma possível consequência é a atuação da companhia como indutora do mercado de carbono, atraindo outras empresas para realizar novas operações do tipo, apesar de não haver uma regulação do mercado de créditos. (Valor Econômico - 06.09.2023)
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Vale: Parceria com startup visando alavancar a produção de H2V

A Vale está fazendo um movimento para impulsionar, no Brasil, a produção de hidrogênio verde. A mineradora assinou recentemente um acordo com a empresa sueca H2 Green Steel para estudar a construção, no país, de uma planta de HBI, produto intermediário da siderurgia usado na fabricação de aço, com zero emissão de carbono. O memorando de entendimentos firmado entre a Vale e a H2 Green Steel prevê um cronograma de trabalhos. Local e investimentos das fábricas de HBI e de hidrogênio verde ainda serão definidos, mas estimativas preliminares indicam que as duas unidades poderiam demandar, no mínimo, US$ 1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões). A ideia é que as duas plantas façam parte de um complexo industrial que a mineradora chama de “megahub”. “Com essa parceria [com a H2], a Vale dá seus primeiros passos no mercado de hidrogênio verde. Essa iniciativa reforça o papel da Vale como indutora da ‘neoindustrialização’ do Brasil, que será baseada na indústria de baixa emissão de carbono, cumprindo sua vocação de âncora do desenvolvimento regional, como sempre fez ao longo de sua história", disse Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale. (Valor Econômico - 06.09.2023)
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MME: Itaipu e Petrobras serão protagonistas da transição energética

Na visão do ministro do MME, Alexandre Silveira, Itaipu e a Petrobras serão as duas grandes protagonistas da transição energética no país. Em visita a Foz do Iguaçu, antes da abertura do Fórum de Energia nessa quinta-feira, 31 de agosto, iniciativa promovida pela binacional, Silveira destacou a hidrelétrica como demonstração do sucesso da integração da política energética que o governo deseja tornar mais vigorosa na América do Sul. Questionado sobre a redução das tarifas de energia do brasileiro, o líder do MME lembrou da recente contribuição vinda de Itaipu e que atualmente a relação da usina com o Paraguai é justa nesse quesito, mas reforça a necessidade do país discutir a gravidade da modicidade tarifária no Brasil. “É algo que não vamos empurrar pra debaixo do tapete, vamos estruturar um projeto que possa convergir com os investimentos em eólica, solar, junto a essa questão, encontrando um denominador que a energia seja um grande propulsor da economia nacional”, salienta. (Canal Energia – 01.09.2023)
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Universidade de Santa Catarina e MME: Inauguração de laboratório de produção de hidrogênio verde

A Universidade Federal de Santa Catarina, o Ministério de Minas e Energia e a Cooperação Brasil – Alemanha inauguraram o primeiro laboratório de hidrogênio verde com total integração fotovoltaica do tipo BIPV (Building-Integrated Photovoltaic System). O objetivo do projeto é apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) no país. Além disso, seu prédio terá uma cobertura fotovoltaica para ser utilizada como elemento sombreador da laje da edificação, minimizando significativamente os efeitos térmicos. Estima-se ainda que haverá 61% de redução de carga térmica, 71% de economia no sistema de condicionamento de ar e 52% de redução de potência instalada de iluminação. O laboratório será responsável pela produção de energia limpa, como o hidrogênio verde, que ocorre a partir da eletrólise da água por meio de fontes renováveis, como a eólica e, sobretudo, a solar, segmento de atuação da BYD Energy no Brasil. O hidrogênio verde pode ser ainda utilizado na composição de outros combustíveis, sintetizados a partir dele, que se beneficiarão das características da cadeia 100% livre e com menor emissão de CO2. Atualmente, a geração de energia a partir de módulos fotovoltaicos é uma das tecnologias que mais crescem no mercado global, e é cada vez mais utilizada como um dispositivo integrado na construção civil, não somente em coberturas, mas também em fachadas e paredes, com diferentes dimensões, geometrias e cores. (Petronotícias – 01.09.2023)
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Geração Distribuída

Grupo HLT: Criação de marca para produção de painéis solares

O grupo HLT, que ingressou no mercado de geração distribuída em 2018 e registrou um faturamento de R$ 1 bilhão no ano passado, está prestes a iniciar a produção de painéis solares em uma nova fábrica de 60 mil metros quadrados em São José dos Pinhais, Paraná, com investimento de R$ 67 milhões. A empresa, chamada Inimex, focará na produção de painéis fotovoltaicos com certificações de qualidade, visando resolver problemas de "fake power" no mercado. A fábrica terá uma capacidade inicial de produção de 500 megawatts por ano, com a possibilidade de expansão. O mercado global de placas fotovoltaicas é dominado pela China, mas o grupo HLT acredita que os incentivos à produção nacional, incluindo financiamento via BNDES, permitirão que eles se tornem competitivos. (Broadcast Energia - 01.09.2023)
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Descarbonize: Novas soluções para o segmento de energia solar

A geração solar distribuída no Brasil atingiu a marca de 22,5 GW no início de agosto, com a energia solar representando mais de 98% do total em geração distribuída, de acordo com a Absolar e a ABGD. A Descarbonize, uma empresa do portfólio de private equity da Brookfield Asset Management, entrou no mercado como uma energytech, oferecendo soluções complementares às já existentes da Aldo Solar e Sol Agora. Essas soluções incluem softwares, monitoramento de projetos, suporte técnico, regulamentação, Big Data e educação, com o foco em atender integradores, distribuidores e clientes finais. A empresa também planeja lançar uma terceira marca e, eventualmente, uma quarta para serviços de monitoramento de usinas, aproveitando as oportunidades no mercado de geração distribuída. Para 2024, a empresa planeja expandir sua operação de assistência técnica e continuar a desenvolver sua plataforma de monitoramento, além de observar tendências, como carregadores veiculares e armazenamento de energia. (Canal Energia – 04.09.2023)
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Absolar e BWS: Parceria visando transição energética no Brasil e Alemanha

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) assinou um acordo de parceria com a German Solar Association (BSW), entidade representativa dos setores de energia solar e armazenamento de energia na Alemanha, com o objetivo de fortalecer a colaboração internacional entre os setores solares dos dois países, no sentido de promover o desenvolvimento, o crescimento e o uso de energia solar fotovoltaica e tecnologias sinérgicas (incluindo armazenamento de energia, hidrogênio verde, microrredes, minirredes, digitalização e outras) na luta contra as mudanças climáticas. A Absolar destacou que o acordo, assinado durante a Intersolar Europe, realizada em Munique, na Alemanha, na metade deste ano, atualiza uma colaboração duradoura entre a associação e a BSW, estruturada inicialmente oito anos antes, em 2015. Com um escopo ampliado de atividades e a inclusão de novas tecnologias como parte da cooperação, as duas organizações trabalharão juntas para acelerar o desenvolvimento de energia solar, armazenamento de energia e mercados de hidrogênio verde em ambos os países. (Canal Energia – 06.09.2023)
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Armazenamento de Energia

União Europeia: Regulação de baterias introduz normas inovadoras para cumprimento de metas verdes

Recentes regulamentos da União Europeia (UE) relacionados à baterias visam aumentar a sustentabilidade, transparência e responsabilidade na cadeia de produção e consumo. As novas regras incluem requisitos para rotulagem da pegada de carbono, rótulos de saúde e segurança, garantias éticas de fornecimento, recuperação de recursos, uso de conteúdo reciclado e limites para materiais potencialmente prejudiciais. Essas regulamentações também introduzem um sistema pioneiro de etiquetagem e rastreamento de baterias, com QRs codes que acompanham materiais e componentes para melhorar a transparência. A nova legislação se aplica a todos os envolvidos na produção e distribuição de baterias na UE, incluindo fabricantes, produtores, importadores e distribuidores. (Energy Storage – 04.09.2023)
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Índia: Demanda por armazenamento de energia crescerá para 74 GW até 2032

O governo da Índia emitiu novas diretrizes para promover o uso do armazenamento de energia como parte de sua estratégia de energia renovável e desenvolvimento econômico. As metas incluem a obtenção de energia renovável 24 horas por dia, 7 dias por semana, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a redução dos custos de energia. De acordo com o Plano Nacional de Eletricidade, o país precisará de cerca de 74 GW/411 GWh de armazenamento de energia até 2032. O governo também visa incentivar o uso do armazenamento de energia em comunidades remotas e promover o setor de armazenamento de energia como um segmento capaz de impulsionar o crescimento econômico. Essas diretrizes visam reformar o mercado de eletricidade para melhor incorporar sistemas de armazenamento de energia e permitir que eles forneçam serviços auxiliares para equilibrar a rede elétrica. (Energy Storage – 05.09.2023)
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Veículos Elétricos

China: Participação na exportação de VEs cresce 8 vezes em 5 anos

A presença da China no mercado internacional de veículos elétricos (VEs) está crescendo à medida que a sua quota nas exportações globais de veículos elétricos aumentou oito vezes nos últimos cinco anos. A BYD, que se expande rapidamente na produção de VEs acessíveis, é uma força motriz por trás desta tendência. E à medida que o consumo diminui na China, os fabricantes buscam aumentar as exportações para o Sudeste Asiático, invadindo um reduto tradicional dos fabricantes de automóveis japoneses. A China foi responsável por 35% das exportações globais de VEs em 2022, em comparação com apenas 4,2% em 2018, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA). Os fabricantes chineses estão de olho na Europa como destino de exportação. De acordo com a Associação de Informação do Mercado de Automóveis de Passageiros da China, as exportações de veículos de baixo carbono para a Europa, de janeiro a junho totalizaram cerca de 350 mil unidades, cerca de 25% do total de VEs e híbridos plug-in vendidos na Europa durante esse período. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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Manaus ganha primeiro ônibus 100% elétrico

O primeiro ônibus 100% elétrico foi entregue recentemente à cidade de Manaus. O modelo faz parte da linha 125, que atende a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Até o fim do ano, a frota do transporte coletivo da cidade deve contar com 14 veículos do modelo. Segundo a prefeitura, o coletivo será um agente transformador no processo de descarbonização do ar, e trará benefícios ao meio ambiente. O prefeito de Manaus, David Almeida, afirmou que o coletivo é o primeiro de 14 ônibus elétricos que vão transitar no transporte coletivo de Manaus até o fim deste ano. "Ainda temos a possibilidade de mais veículos para o ano que vem. Só com este veículo entregue hoje, são 105 toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser jogados no ar", disse o prefeito. (G1 - 04.09.2023)
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VEs chineses lideram transição da indústria automotiva brasileira

A América do Sul tornou-se porta de acesso dos chineses no Ocidente e o Brasil, com relações diplomáticas cada vez mais amigáveis com o país asiático, desponta como lugar seguro para atrair seus investimentos em fábricas de VEs e dar fôlego nessa expansão global. Quatro marcas chinesas decidiram apostar com mais força no Brasil - Chery, BYD, Great Wall e JAC Motors. Sob controle do grupo brasileiro CAOA, os carros da Chery já são produzidos no país e bem conhecidos pelo consumidor. BYD e Great Wall se preparam para começar a produzir em 2024. “A China transformou-se numa potência automotiva e enquanto as montadoras veteranas têm, agora, as velhas estruturas do motor a combustão para resolver, as chinesas amadureceram no tempo da eletrificação. Politicamente, o Brasil é uma localização segura e que interessa a essas marcas; é um caminho sem volta”, destaca Olivier Murguet, ex-presidente da Renault do Brasil e hoje no comando da consultoria OM International. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Volkswagen: Produção de VEs no Brasil a partir de 2026

O CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, anunciou que a montadora planeja produzir carros elétricos no Brasil após 2026, com foco inicial na tecnologia híbrida flex devido à geração de energia limpa no país. A produção nacional ainda carece de detalhes específicos, incluindo modelos e versões, mas o ID GTI deverá ser introduzido no mercado brasileiro quando se tornar um carro de produção. Atualmente, a Volkswagen oferece o ID.4 no Brasil, mas apenas por meio de assinatura. O ID GTI Concept busca manter o legado esportivo da marca mesmo na era dos veículos elétricos, com detalhes de design e tecnologia inovadores, embora as especificações técnicas ainda não tenham sido reveladas. (O Estadão – 05.09.2023)
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China: Produção de baterias é maior que o dobro da demanda interna

A China está construindo unidades de produção de baterias em níveis muito maiores que o necessário para atender à demanda interna por veículos elétricos (VEs) e pelo armazenamento de energia elétrica pela rede básica. Isso chama a atenção para os amplos subsídios estatais e para a atividade descontrolada de empréstimos bancários, que devem sustentar a expansão internacional das fábricas chinesas. A capacidade de produção das fábricas de baterias da China deverá alcançar 1,5 mil GWh neste ano, o suficiente para abastecer 22 milhões de veículos elétricos. Esse número é mais que o dobro dos apontados pelos níveis de demanda, previstos em 636 GWh, segundo dados da empresa de pesquisa CRU Group. As fábricas de baterias estão seguindo um modelo adotado por outros setores, como o de aço, alumínio e painéis solares, alertaram executivos do setor, pelo qual as empresas chinesas se beneficiam de subsídios para assumir uma enorme parcela do mercado global e forçar a retirada da concorrência internacional. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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Anfavea: Entidade defende aplicação de imposto de importação para VEs

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, recentemente fez uma contundente queixa sobre a concorrência das marcas chinesas, com duras críticas à isenção do Imposto de Importação para carros 100% elétricos, em vigor no país desde 2015. “Defendemos 35% (alíquota cheia) de Imposto de Importação, com cotas livres do tributo para veículos elétricos”, disse, durante a divulgação dos resultados do setor em agosto. O dirigente considera “uma invasão” a entrada de marcas chinesas não só no mercado brasileiro, como em toda a região: “Temos uma 'invasão' de produtos asiáticos, principalmente chineses, na América Latina”. Segundo a Anfavea, a participação dos chineses no mercado de veículos da América Latina saiu de 4,6% em 2013 para 21,2% em 2022. Ao mesmo tempo, a venda do Brasil na região caiu de 22,5% para 19,4%. “Estamos perdendo competitividade no nosso quintal”, destaca Leite. (Valor Econômico - 06.09.2023)
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Vibra Energia: Investimento na startup EZVolt

A Vibra Energia anunciou recentemente um investimento de R$ 10 milhões na EZVolt, startup que desenvolve produtos para recarga de veículos elétricos. O aporte foi feito pelo fundo Vibra Ventures. Esse é o segundo investimento que a antiga BR Distribuidora faz na EZVolt. Em fevereiro de 2022, a empresa já havia realizado um aporte de R$ 5 milhões para impulsionar o crescimento da startup. Desde então, segundo a Vibra, o mercado viu a EZVolt ganhar relevância e escala, alcançando a liderança de diversos segmentos do mercado da eletromobilidade com a conquista de grandes clientes corporativos. A Vibra também vem instalando estações de carregamento da EZVolt nos postos Petrobras, com energia fornecida pela Comerc, que também integra o portfólio de energia renovável da empresa. (Valor Econômico - 05.09.2023)
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EUA: Pacote de financiamento de US$ 15 bilhões para cadeia de valor de VEs

O Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) anunciou um pacote de financiamento de US$ 15,5 bilhões para contribuições à cadeia de valor de VEs. O financiamento inclui US$ 2 bilhões em subvenções para modernização de fábricas de VEs, US$ 10 bilhões em empréstimos para projetos de conversão da produção automobilística que preservam ativos de alta qualidade, e US$ 3,5 bilhões para aumentar a produção nacional de baterias e componentes de baterias para VEs. O objetivo é fortalecer a indústria de VEs, apoiar a transição para veículos eletrificados e criar empregos de alta qualidade. O programa faz parte da agenda “Investing in America” do presidente Joe Biden. (Smart Energy - 04.09.2023)
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Eficiência Energética

ICC: Iniciativa visa promover a eficiência energética em construções e cumprir metas de descarbonização

O Conselho do Código Internacional (ICC, na sigla em inglês) introduziu um novo programa para apoiar a aplicação e implementação de códigos de construção. Conhecida como Capacitação para Edifícios Resilientes e Sustentáveis, a iniciativa pretende ajudar as comunidades a fortalecer a resiliência dos edifícios aos impactos das alterações climáticas e a cumprir as metas de descarbonização. Isso é parte do esforço Buildings Breakthrough, que procura acelerar o caminho para alcançar emissões próximas de zero até 2030. No entanto, as emissões de carbono e o consumo de energia dos edifícios estão acima dos níveis pré-pandemia, tornando a descarbonização até 2050 desafiadora. A ICC enfatiza a importância de sistemas regulatórios práticos e apela para o apoio de governos e empresas na adoção e implementação de códigos de energia e resiliência. A capacitação de gestores de instalações é crucial para garantir que os edifícios alcancem metas de resiliência e eficiência energética. (UtilityDive - 07.09.2023)
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Enel: Programa de eficiência energética promove ações sustentáveis e inclusivas para a população

O programa Enel Compartilha Eficiência, da Enel Brasil, criado para promover ações sustentáveis e inclusivas para a população, e prevista pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel resultou na troca de mais de 8 mil geladeiras a clientes da distribuidora de energia Enel Brasil, em 40 municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Na mesma linha foram substituídas 568 mil lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por modelos em LED em 78 cidades desses estados. Já com as lâmpadas de LED, que chegam a ser 80% mais econômicas que as outras e dez vezes mais duráveis do que as antigas, o volume total de trocas pela Enel este ano é 154% maior do que no mesmo período do ano passado. (Agência Brasil - 09.09.2023)
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Equatorial: Ações de troca de lâmpadas em agências de atendimento presencial em AL

Com o objetivo de estimular o uso adequado da energia elétrica e garantir mais economia na conta de luz do cliente alagoano, a Equatorial Alagoas vai intensificar a campanha de substituição de lâmpadas de tecnologia obsoleta por outras mais eficientes e econômicas, de forma gratuita. "Uma das principais missões da Distribuidora é oferecer aos consumidores, alternativas que contribuam com o uso adequado e eficiente de energia elétrica. Por isso, estamos intensificando na semana do cliente a oferta desse serviço que é tão importante e que pode representar uma boa economia no sistema de iluminação interna dos alagoanos, já que as lâmpadas em LED podem ser até 80% mais econômicas do que uma luminária incandescente, e 30% mais econômica do que a fluorescente”, mencionou Humberto Soares, presidente da Distribuidora. Cada cliente terá direito a trocar até cinco (05) lâmpadas incandescentes ou fluorescentes compactas por modelos em LED, que são mais econômicas e eficientes. (Se7e Segundos - 12.09.2023)
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EDP: Ações de eficiência energética no ES

A EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, e a prefeitura de Rio Novo do Sul concluíram o projeto que substitui 557 pontos de iluminação pública na cidade por tecnologia LED. Com investimento de R$ 600 mil, a modernização na iluminação pública garante ao município, uma economia de energia de 629,36 MWh/ano, o equivalente ao consumo de 262 casas durante um ano, considerando um consumo médio de 200 kWh por residência. Isso acontece porque as lâmpadas LED são mais eficientes, econômicas e sustentáveis. Além disso, há a expectativa da redução de demanda na ponta de 146,80 kW. “Para além de garantir um serviço de qualidade no fornecimento de energia elétrica à população, a EDP está comprometida em contribuir para o desenvolvimento sustentável dos municípios que fazem parte da sua área de concessão. Com iniciativas como essa, a EDP estimula a utilização segura, eficiente e racional da energia elétrica”, afirma o gestor da EDP, Adilson Herzog. (Aqui Notícias - 13.09.2023)
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Microrredes e VPP

EUA: Inauguração de VPPs no Texas

A Comissão de Utilidade Pública do Texas (PUCT, na sigla em inglês) lançou duas usinas de energia virtuais (VPPs, na sigla em inglês) como parte de um projeto-piloto para fortalecer a confiabilidade da rede elétrica do estado, operada pelo Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT, na sigla em inglês). Essas VPPs agregam REDs, como sistemas solares, armazenamento de baterias e veículos elétricos, para criar fontes de energia confiáveis e despacháveis. O programa piloto utiliza dispositivos de energia pertencentes aos consumidores, melhorando a resiliência diante de eventos climáticos extremos. O Texas adicionou 300 MW de pequenos recursos energéticos este ano, totalizando 2,3 GW em todo o estado. Cada VPP pode coordenar dispositivos conectados para tornar uma fonte de energia despachável para o ERCOT durante picos de demanda. Além disso, Esses VPPs podem reduzir a demanda na rede elétrica. (MicrogridKnowledge - 28.08.2023)
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EUA: Plano tarifário de microrredes comunitárias gera controvérsia na Califórnia

Diversos agentes, incluindo grupos sem fins lucrativos e desenvolvedores de microrredes, estão criticando o plano tarifário da Califórnia, afirmando que ele busca a monopolização das microrredes comunitárias pelas utilities. O plano original visava comercializar microrredes e garantir benefícios aos consumidores, mas agora é acusado de se desviar desse objetivo. Um memorando de definição de escopo recente e uma decisão judicial deixaram as partes interessadas fora da discussão sobre a tarifa para microrredes multipropriedades. A controvérsia gira em torno do uso da tarifa de microrredes comunitárias da Pacific Gas & Electric como base, enquanto os desenvolvedores de microrredes propõem alternativas para explorar os benefícios das microrredes comunitárias. (MicrogridKnowledge - 01.09.2023)
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EUA: Microrredes emergem como resposta crucial às crises de energia no Texas

O Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT, na sigla em inglês) emitiu um raro Alerta de Emergência Energética Nível 2 devido ao aumento da demanda de energia e queda nas reservas operacionais, destacando a necessidade de microrredes no Estado. A rede elétrica do estado enfrenta desafios devido a condições ambientais extremas e demanda crescente. O Texas já alocou US$ 1,8 bilhão para a implantação de microrredes, com subsídios de até US$ 500 por KW de capacidade. As microrredes e os REDs, como energia solar e armazenamento de baterias, estão se tornando cruciais para a resiliência e estabilidade do sistema elétrico do Texas, que enfrenta pressão contínua. (MicrogridKnowledge - 07.09.2023)
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Austrália: Sistema PXiSE visa equilibrar energia local em planta de hidrogênio verde

A Yokogawa Australia fornecerá um Sistema de Gerenciamento de Energia (EMS, na sigla em inglês) desenvolvido pela PXiSE Energy Solutions, um controlador de microrrede e desenvolvedor de software, para o Projeto Yuri Green Hydrogen na Austrália Ocidental. Este projeto inclui uma usina solar de 18 MW, um sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS, na sigla em inglês) de 8 MW e um eletrolisador de 10 MW para produção de hidrogênio verde em grande escala. O EMS permitirá o gerenciamento independente da produção de energia renovável, enquanto o hidrogênio verde será usado para produzir amônia verde, reduzindo as emissões de carbono associadas à produção de fertilizantes. O projeto visa contribuir para a gestão ESG e a integração de sistemas de controle de planta e gestão de energia. A PXiSE já é conhecida na Austrália Ocidental por suas soluções de gerenciamento de energia distribuída. (MicrogridKnowledge - 07.09.2023)
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Tecnologias e Soluções Digitais

Lucy Electric: Combinação de IA e tecnologia de gêmeo digital para detecção de falhas

Recursos avançados de monitoramento de rede e Inteligência Artificial (IA) estão sendo combinados em uma nova solução para detecção de falhas e gerenciamento de ativos para cabos subterrâneos da Lucy Electric. A solução, denominada Synaps (Synchronous Analysis and Protection System), destina-se à detecção, classificação e localização de falhas usando IA e aprendizado de máquina para reduzir falhas na rede de baixa tensão. Ele funciona usando sensores no nível da subestação e do alimentador para detectar anomalias no desempenho da rede e, por meio de um “gêmeo digital” da rede, identifica a localização provável de falhas intermitentes. Com a solução, que foi desenvolvida com o apoio à inovação de redes do governo do Reino Unido em parceria com a Scottish & Southern Electricity Networks e a UK Power Networks, o tempo e o custo da detecção de falhas poderiam ser reduzidos em até dois terços. (Smart Energy - 05.09.2023)
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Honeywell: Criptografia quântica para medidores inteligentes

A Honeywell integrou a tecnologia Quantum Origin da Quantinuum em seus medidores inteligentes para aumentar a proteção dos usuários e da infraestrutura. A integração, que se acredita ser a primeira em proteção cibernética baseada em quântica em medidores inteligentes, integra chaves de criptografia reforçadas por computação quântica em todos os medidores inteligentes da Honeywell para gás, água e eletricidade. Esta segurança reforçada visa estabelecer um novo padrão de proteção contra violações de dados e ajudar a garantir o funcionamento ininterrupto da infraestrutura das utilities. “Ao integrar a tecnologia de criptografia da Quantinuum em nossos medidores inteligentes, estamos avançando na segurança dos dados de nossos clientes e moldando o diálogo sobre como as indústrias de rede devem abordar a segurança cibernética na era quântica”, disse Hamed Heyhat, presidente de Energia Inteligente e Soluções Térmicas da Honeywell. (Smart Energy - 05.09.2023)
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Europa: Medição inteligente avança, mas alguns países ainda estão atrasados na implementação

Treze dos 27 países da UE já comunicaram a conclusão da implementação dos medidores inteligentes com uma penetração superior a 80%. Alguns países, como Suécia, Dinamarca e Espanha atingiram a taxa de penetração de 80%. No entanto, seis países, Bélgica, Croácia, Polónia, Eslováquia, Lituânia e Hungria, mal iniciaram os seus, enquanto cinco, Bulgária, Chipre, Chéquia, Alemanha e Grécia, têm muito pouco ou nenhum medidor inteligente. O relatório, da Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER) e do Conselho dos Reguladores Europeus da Energia (CEER), que se centra em grande parte na crise energética e nos aumentos dos preços da energia em 2022, com recomendações baseadas nas lições daí resultantes, lamenta que estes 11 países mal tenham iniciado o processo de medição inteligente. A falta de medidores inteligentes é uma barreira para fornecer dados de medição precisos e em tempo real aos consumidores, prejudicando a resposta aos sinais de preços em tempo real e a entrada de novos fornecedores no mercado. (Smart Energy - 08.09.2023)
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EUA: Primeira subestação totalmente digital entra em operação

A One Energy Enterprises, uma empresa de soluções de energia industrial, anunciou que a primeira subestação de tensão de transmissão totalmente digital, plug-and-play, nos EUA, na sede da One Energy em Findlay, Ohio, concluiu a energização e os testes e iniciou a operação comercial. A subestação digital da One Energy, destinada a alimentar seu “Megawatt Hub”, foi construída como prova de conceito para a nova arquitetura de estação totalmente digital da empresa. Os Megawatt Hubs da One Energy fornecem conexões de energia de alto volume para indústrias que exigem cargas significativas de energia para suas operações, como carregamento de caminhões elétricos e mineração de moeda digital. Uma fábrica típica pode utilizar entre 5 e 10 MW de energia. O Findlay Megawatt Hub é um local de 30 MW que pode ser expandido para 150 MW e inclui a primeira subestação de tensão de transmissão totalmente digital, plug-and-play, nos Estados Unidos, disse a empresa. (Smart Energy - 08.09.2023)
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DNV: Relatório aponta que setor elétrico deve superar a desconfiança na IA

Um relatório da DNV destaca a necessidade de construir confiança na inteligência artificial (IA) no setor de energia antes que a tecnologia possa ser efetivamente utilizada para acelerar a transição energética. O relatório, intitulado "Insights de IA: Enfrentando o desafio em todo o sistema energético do Reino Unido", é baseado em entrevistas com representantes de empresas de energia no Reino Unido. Embora a IA já esteja sendo utilizada na indústria de energia, o relatório observa que existe cautela em relação a seu uso em novas e não estabelecidas aplicações. Para aproveitar o potencial da IA na transição energética, o relatório enfatiza a necessidade de estabelecer padrões e melhores práticas na indústria. O relatório destaca que a confiança nos fornecedores de soluções de IA e em seus resultados deve ser priorizada. Isso é particularmente importante à luz de questões geopolíticas que ressaltam a necessidade de sustentabilidade energética, segurança e acessibilidade. (Renews.Biz – 06.09.2023)
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Segurança Cibernética

Investimentos em segurança cibernética aumentam lucratividade e resiliência das empresas

O Diretor Nacional Cibernético Interino dos EUA, Kemba Walden, enfatizou que investir em segurança cibernética é essencial para o sucesso das empresas durante a Cúpula de Segurança Cibernética de Billington em Washington. Ele destacou que o retorno do investimento em resiliência cibernética será um indicador do sucesso da estratégia nacional de cibersegurança. Walden discutiu a importância de medir o impacto da cibersegurança nos negócios, citando exemplos de CEOs preocupados com a divulgação e seu impacto nas ações e na rentabilidade da empresa. Ele destacou que a cibersegurança não é apenas uma despesa, mas também ajuda a reduzir o tempo de inatividade e a aumentar a lucratividade. Walden está trabalhando com parceiros do setor privado para implementar o plano de resiliência cibernética da administração Biden. (CyberSecurityDive - 06.09.2023)
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NCSC: Agência alerta contra ataques direcionados a chatbots de IA

O Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) do Reino Unido destacou o risco crescente de os chatbots serem manipulados por hackers por meio de ataques de “injeção imediata”. É quando um usuário cria uma entrada que faz com que um modelo se comporte de maneira não intencional, como gerar conteúdo ofensivo ou revelar informações confidenciais. A atual geração de grandes modelos de linguagem (LLMs) é vulnerável a estes tipos de insumos, o que pode ter consequências preocupantes, afirma a agência. À medida que os LLMs são cada vez mais utilizados para transmitir informações a outros serviços e aplicações, o risco de ataques de injeção imediata aumentará. (WEForum - 08.09.2023)
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CISA: Compromisso voluntário para aumentar segurança cibernética de escolas

À medida que os esforços federais se aceleram para melhorar a segurança cibernética das escolas de ensino fundamental e médio, a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês) criou um compromisso voluntário para que os fornecedores de software de tecnologia educacional para escolas do ensino fundamental e médio demonstrem compromisso em criar uma melhor segurança integrada para seus produtos. No geral, o compromisso da CISA pede às empresas que “assumam a responsabilidade pelos resultados de segurança” e “adotem a transparência radical”. A agência, no entanto, não fará cumprir o compromisso voluntário nem acompanhará a adesão de uma empresa a estes compromissos. O compromisso voluntário faz parte do objetivo mais amplo da administração Biden de responsabilizar mais as empresas de tecnologia pelo reforço dos esforços de segurança cibernética, conforme estabelecido na estratégia nacional de segurança cibernética da Casa Branca no início deste ano. (CyberSecurityDive - 06.09.2023)
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