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IFE
06/09/2023

IFE Tecnologia Exponencial 147

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
06/09/2023

IFE nº 147

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Tecnologia Exponencial 147

Transição Energética e ESG

Brasil: Transição ecológica é prioridade política para o 2º semestre

A articulação política do governo já traçou planos para aprovar uma agenda prioritária no Congresso Nacional neste segundo semestre. A estratégia é concentrar forças na chamada agenda de transição ecológica e em temas considerados estratégicos para a atração de investimentos, como o projeto de licenciamento ambiental. A partir disso, o governo espera abrir espaço na pauta para, em seguida, focar nas indicações para o Judiciário e agências reguladoras. Uma das prioridades é destravar o “Plano de Transformação Ecológica”, apresentado no mês passado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Um dos principais pontos desse plano é a regulação do mercado de carbono e a emissão de títulos sustentáveis. Inicialmente, o governo planejava apresentar um texto próprio para discutir o mercado de carbono, mas, nos últimos dias, optou por apoiar uma proposta já em tramitação, relatada pela senadora Leila Barros na Comissão de Meio Ambiente do Senado. A parlamentar aceitou incorporar no texto sugestões da gestão petista. Como o projeto tem caráter terminativo, a expectativa é que seja aprovado até o fim do mês e encaminhado diretamente à Câmara. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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Brasil é um dos únicos países que poderá oferecer H2V a um custo inferior a US$ 1/kg até 2030

O hidrogênio verde desponta nos próximos anos como uma das principais promessas de energéticos para a descarbonização da economia. Com uma matriz em que renováveis como hidrelétricas, solares e eólicas respondem por mais de 80% da eletricidade gerada, o Brasil desponta como potencial força no mapa geopolítico energético mundial. A competitividade do país em energia renovável pode conferir uma vantagem na produção de hidrogênio verde, porque o custo da energia renovável é de 70% do custo da produção do energético. Estudo da BloombergNEF projeta o país como um dos únicos capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a US$ 1/kg até 2030. O Brasil pode se tornar um dos maiores produtores mundiais devido ao baixo custo de seus recursos naturais e de sua rede de energia limpa e integrada, que exigem menor investimento em bens de capital. Para completar esse cenário favorável, a demanda doméstica por hidrogênio verde pode representar cerca de 60% da oferta total de energia, segundo estudo da McKinsey. Isso cria um mercado adicional potencial de até US$ 5 bilhões e US$ 20 bilhões em 2030 e 2040, respectivamente. Como combustível e matéria-prima industrial, o hidrogênio verde contribuirá para descarbonizar a matriz energética mundial. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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EPE: Matriz elétrica brasileira é uma das mais renováveis do mundo

O Caderno de Tecnologias de Geração 2023, elaborado pela EPE em colaboração com o MME, firma que as matrizes energéticas brasileiras apresentaram grande evolução nos últimos tempos, com destaque para as hidrelétricas do país, mas também considerando o avanço de usinas eólicas, fotovoltaicas e termelétricas. Atualmente, segundo o relatório, a matriz elétrica brasileira é uma das mais renováveis do mundo. Conforme aponta o Relatório Síntese do BEN 2023, também da EPE, a matriz energética brasileira manteve seu percentual renovável em 47,4% a partir do investimento nas fontes eólica e solar, além de expansão da fonte hidráulica. O estudo garante que o patamar atingido pelo Brasil é superior ao observado no restante do mundo. (Valor Econômico - 01.09.2023)
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IRENA: Redução do preço de energias renováveis supera a de combustíveis fósseis em 2022

Segundo o “Renewable Power Generation Costs in 2022”, relatório anual sobre o custo da produção de energia renovável publicado pela Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês), o custo das energias renováveis continuou caindo em 2022, apesar da inflação e do aumento dos preços dos materiais e equipamentos. Somente os custos da energia eólica offshore e da energia hidrelétrica aumentaram 2% e 18% respectivamente. Isso aconteceu, em parte, pela menor participação chinesa na implementação de eólicas offshore e “aos excessos de custos em um conjunto de grandes projetos hidrelétricos”, diz a nota à imprensa. “O ano de 2022 foi um ponto de virada na implantação de energias renováveis”, diz Francesco La Camera, diretor-geral da Irena, na nota à imprensa. “Sua competitividade nunca foi tão grande, apesar da persistente inflação dos custos das matérias-primas e equipamentos no mundo todo.” Cerca de 86% (187 GW) de toda a capacidade renovável encomendada em 2022 teve custos mais baixos do que a eletricidade produzida a partir de combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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IEA: Relatório avalia descarbonização do transporte rodoviário nos países emergentes

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) publicou recentemente um relatório que avalia o impacto da transição energética no setor de transportes rodoviário nas principais economias emergentes (incluindo Brasil, China, Índia, Indonésia, México e África do Sul), ao longo das próximas décadas. O foco é determinar se as ambições e metas anunciadas estão alinhadas com a redução necessária de emissões para se atingir a neutralidade de carbono até 2050. De acordo com os cenários da AIE, para alcançar a descarbonização do transporte rodoviário, será necessário fortalecer as políticas existentes e introduzir novas medidas em cada um dos países selecionados. O relatório destaca seis áreas críticas de políticas para a transição do transporte rodoviário e oferece recomendações para o financiamento do setor. O relatório também faz referência a boas práticas já implementadas em outras economias emergentes, a fim de facilitar a troca de conhecimento entre os países. Para acessar o estudo na íntegra, clique aqui. (IEA – agosto, 2023)
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IRENA: Energias renováveis proporcionaram economia de US$ 520 bilhões em 2022

Um novo relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) revela que a crise dos preços dos combustíveis fósseis em 2022 acelerou a competitividade das fontes renováveis de energia. O relatório mostra que 86% de toda a capacidade renovável comissionada em 2022 tinha custos mais baixos do que a eletricidade proveniente de combustíveis fósseis. Isso resultou em uma economia global de cerca de US$ 520 bilhões para o setor energético em 2022. Em países não pertencentes à OCDE, a economia ao longo da vida das novas adições de capacidade em 2022 pode chegar a 580 bilhões de dólares. O relatório destaca que, sem a implantação de energias renováveis nas últimas duas décadas, os impactos econômicos causados pelo aumento dos preços dos combustíveis fósseis em 2022 teriam sido muito mais severos e possivelmente inadministráveis pelos governos por meio de gasto público. (Renews.Biz – 29.08.2023)
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Noruega: Lançamento de roteiro para energias renováveis

A Renewable Norway apresentou um roteiro para 2030 ao governo norueguês, com o objetivo de acelerar o crescimento das energias renováveis no país. O plano visa reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, que atualmente respondem por metade do consumo de energia na Noruega, e ajudar o país a atingir suas metas climáticas. As propostas incluem a redução dos prazos de licenciamento para projetos de energia renovável para três anos, a criação de um regime fiscal mais favorável em comparação com o setor de petróleo e gás, e o aumento da capacidade da rede elétrica. A Renewable Norway destaca a importância de direcionar mais investimentos para energias renováveis e redes elétricas, visto que atualmente os investimentos em petróleo e gás estão superando os investimentos em energias renováveis no país. (Renews.Biz – 29.08.2023)
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Banco do Brasil: Atualização de plano de sustentabilidade prevê elevar carteira sustentável em 50% até 2030

O Banco do Brasil planeja atualizar seu Plano de Sustentabilidade com metas ambiciosas até 2030. A instituição se compromete a aumentar em mais de 50% sua carteira de crédito sustentável, visando atingir R$ 500 bilhões em sete anos, assim como dobrar a carteira de energia renovável para R$ 30 bilhões e alcançar R$ 200 bilhões na agricultura sustentável. Essas iniciativas fazem parte da Agenda 2030 do BB, que será lançada em um evento, junto a outras metas, incluindo diversidade, eficiência estadual e municipal, inclusão financeira e investimento social. O banco busca se destacar globalmente em práticas sustentáveis e captar recursos para sua agenda verde. (Broadcast Energia - 29.08.2023)
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BNDES: Criação de fundo de apoio à exploração de minerais estratégicos

O BNDES lançará, até o fim do ano, um fundo de capital para apoiar a exploração dos chamados “minerais estratégicos”, categoria que abrange o lítio, o nióbio e o cobre, entre outros. O chefe do departamento de Indústria de Base e Extrativa do banco de fomento, Flávio Mota, confirmou também que o Fundo Nacional sobre Mudança de Clima realizará captação no exterior no valor de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões) em títulos verdes (green bonds). O governo brasileiro será responsável pelo hedge (proteção) contra as variações cambiais, esclareceu Mota. Atualmente, o fundo conta com recursos da ordem de R$ 600 milhões. O chefe de setor do BNDES lembrou que o apoio à expansão na produção de minerais estratégicos tem impacto na transição energética e na segurança alimentar (por meio do desenvolvimento da indústria de fertilizantes), dentro da visão estratégica do banco de fomento. De acordo com Mota, o fundo de capital para minerais estratégicos está em fase de escuta de atores de mercado. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Cebds: Brasil foi responsável por 12% do total de créditos de carbono em 2021

A gerente de clima do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Letícia Lorentz, diz que em 2021 o mundo emitiu 380 milhões de créditos de carbono (cada crédito corresponde a uma tonelada de CO2eq). O Brasil respondeu por 12% do total, concentrados em energia e uso do solo, como agricultura e floresta, contra 3% em 2019. A natureza jurídica e tributária do crédito regulado está em pauta. “A tendência é um ativo fungível do mercado de capitais, com tributação de renda variável”, avalia Carlos Takahashi, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O diretor de economia e inteligência setorial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Luciano Rodrigues, defende alguma compatibilização com o modelo adotado do programa Renovabio e isonomia tributária com os Cbios, créditos que correspondem a toneladas de CO2 não emitidas e são pagos pelas distribuidoras de combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Geração Distribuída

Absolar: Fonte solar atinge marca de 1 milhão de empregos e 33,5 GW de potência instalada

O setor de energia solar no Brasil atingiu 1 milhão de empregos e mais de R$ 163 bilhões de investimentos desde 2012, com 33,5 gigawatts de potência instalada, equivalente a 15% da matriz elétrica do país, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A energia solar, sendo a fonte renovável mais competitiva, contribui para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, gerando empregos, atraindo investimentos e diversificando a matriz elétrica, além de evitar emissões de CO2 e aliviar os custos das famílias e setores produtivos. O crescimento é liderado pela geração distribuída, com 23 GW, e geração centralizada, com 10,5 GW. (Broadcast Energia - 29.08.2023)
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Absolar: 3,1 mil pedidos de conexões de geração distribuída estão parados

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou à Aneel que mais de 3,1 mil pedidos de conexão de micro e minigeração distribuída (MMGD) foram cancelados e suspensos pelas distribuidoras. A pesquisa, realizada com 715 empresas de instalação de sistemas fotovoltaicos, identificou 1 gigawatt em projetos represados, causando um impacto de aproximadamente R$ 3 bilhões. A Absolar apresentou casos específicos de justificativas questionáveis dadas pelas distribuidoras para negar conexões, solicitando à Aneel uma avaliação. A disputa entre distribuidoras e MMGD vem crescendo devido à expansão desse setor, levando a conflitos e medidas restritivas por parte das concessionárias. (Broadcast Energia - 30.08.2023)
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Movimento Solar Livre: Ministro do MME virou as costas para setor de energia solar

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfrenta críticas de lideranças da energia solar, que alegam que ele negligenciou o setor de geração distribuída, apesar do presidente Lula ter prometido desenvolver a energia solar. O presidente do Movimento Solar Livre, Hewerton Martins, acusa Silveira de se concentrar na campanha eleitoral em Minas Gerais e não priorizar a energia limpa. O movimento, que reúne pequenas entidades e consumidores, não conseguiu uma audiência com o ministro em quase oito meses de governo. Parlamentares do PT e do Centrão também reclamam da falta de acesso ao ministro, que alega estar trabalhando intensamente para atender a todos. (O Estadão 25.08.2023)
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Raízen: Inauguração de usinas para GD compartilhada em AL

A Raízen Power, dedicada a soluções de energia elétrica renovável, iniciou a operação de duas usinas de energia renovável para Geração Distribuída Compartilhada em Alagoas, nos municípios de Craíbas (2 MWac) e Pilar (1 MWac), capazes de abastecer uma cidade com cerca de 40 mil habitantes. Isso faz parte do plano de expansão do portfólio de geração distribuída na região Nordeste. Através da adesão à Geração Distribuída da Raízen Power, clientes conectados à distribuidora Equatorial Energia passam a ter descontos a partir de 10% na conta de energia sem necessidade de investimento. A iniciativa visa democratizar o acesso à energia limpa e renovável e a empresa planeja expandir para outros estados do Nordeste em breve. A Raízen Power já opera em estados como Ceará e Pernambuco, sendo uma das maiores comercializadoras de energia elétrica no país com mais de 28 mil clientes na carteira. (Petronotícias – 25.08.2023)
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Celesc: Construção de novas usinas fotovoltaicas em SC

Santa Catarina, um estado que tem atraído investimentos substanciais e possui um mercado imobiliário valorizado, está se destacando no setor fotovoltaico e se tornando um líder na transição para fontes de energia mais sustentáveis. O investimento inclui Usinas Solares Fotovoltaicas (UFVs) e parcerias estratégicas entre empresas locais. A Celesc, empresa de energia, emitiu ordens de serviço para implantar três novas UFVs: Capivari, Videira e Lages II. Com investimento de aproximadamente R$ 22 milhões, essas usinas somarão 5 MW à capacidade de geração de energia do estado, sendo executadas pela Quantum Engenharia. As UFVs se enquadram no formato de mini geração distribuída, uma abordagem inovadora da Celesc, permitindo locação da usina para consumidores de médio porte, com a empresa responsável pela manutenção e os consumidores podendo receber créditos pela energia gerada. (Petronotícias – 26.08.2023)
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Armazenamento de Energia

Austrália: Licitação para aquisição de 600 MW de armazenamento de energia

O governo federal da Austrália lançou uma licitação que visa adquirir 600 MW de capacidade despachável (equivalente a 2,4 GWh) em Victoria e no Sul da Austrália. Essa iniciativa faz parte do Esquema de Investimento em Capacidade (CIS, na sigla em inglês) do governo, que financia novos projetos de armazenamento de energia com emissão zero (como sistemas de baterias, hidrogênio e hidrelétricas reversíveis) à medida que as usinas a carvão são desativadas. O CIS garantirá uma receita básica para os projetos e compartilhará os lucros com o governo se as receitas excederem um valor máximo acordado. O processo de licitação será conduzido pelo Operador Australiano do Mercado de Energia (AEMO, na sigla em inglês) em duas fases, com mais detalhes a serem divulgados em breve. (PV Magazine – 30.08.2023)
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Itália: TSO afirma que país precisa de 71 GWh de armazenamento até 2030

A operadora do sistema de transmissão (TSO, na sigla em inglês) da Itália, Terna, afirmou recentemente que o país precisa de 71 GWh em armazenamento de energia até 2030 para que o sistema elétrico italiano cumpra as metas de descarbonização da UE. A Terna indica que a potência média dos 71GWh precisará ser um oitavo da capacidade de armazenamento de energia, o que significa uma classificação de potência total da nova capacidade de armazenamento de energia de 8,875 GW. No entanto, a companhia acrescentou que os números podem mudar: "As necessidades reais de nova capacidade de armazenamento a serem adquiridas terão que ser reavaliadas ao longo do tempo, levando em conta o desenvolvimento real e a localização geográfica das fontes de energia renováveis na Itália". (Energy Storage - 15.08.2023)
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Suíça: Comissionamento de BESS de 3 MW

A concessionária municipal Thurplus realizou o comissionamento de um sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS, na sigla em inglês) de 3MW/3MWh em Thurgal, na Suíça. A companhia irá utilizar o sistema – chamado de Thurplus Powerbank – para equilibrar picos e quedas na demanda em sua rede de distribuição. A geração de energia renovável aumentou 152% na região entre 2015 a 2021. O projeto está localizado na estação de transformação Geisschopf em Langfeldstrasse e consiste em 240 baterias LFP instaladas em um contêiner de 12 metros de comprimento. O diretor administrativo da Thurplus, Peter Wieland, disse: "Devido ao crescente número de sistemas de geração de energia descentralizados, mas também devido a novas cargas, como mobilidade elétrica e bombas de calor, a previsão e o controle de rede estão se tornando cada vez mais exigentes. O armazenamento de baterias nos apoiará nessas tarefas no futuro". (Energy Storage - 04.09.2023)
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Áustria: Conclusão de projeto BESS de 10 MW

A desenvolvedora eslovena NGEN Smart Grid Systems completou a construção de um projeto de armazenamento de energia em baterias (BESS, na sigla em inglês) de 10,3 MW na Áustria, o maior projeto do país. O sistema é composto de Tesla Megapacks, produto à base de baterias LFP para VEs e recebeu investimento de cerca de € 15 milhões. Roman Bernard, CEO da NGEN Smart Grid Systems GmbH, disse mais sobre o projeto: "o foco é inicialmente apoiar a rede de transmissão austríaca. Mas o sistema também abre oportunidades interessantes para a construção de um mercado comunitário local de energia e a integração de consumidores ativos de eletricidade". Além da Áustria, a NGEN também está implantando projetos de armazenamento de larga escala na Croácia e em seu mercado doméstico da Eslovênia, totalizando 50 MW/100 MWh e 70 MW/140 MWh de capacidade, respectivamente, com 1 GW somados de projetos em desenvolvimento na Europa. (Energy Storage - 04.09.2023)
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Jaguar: Construção de sistemas BESS com baterias de segunda vida de VEs

A fabricante de automóveis britânica Jaguar Land Rover disse que está fazendo parceria com a Wykes Engineering para construir sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS, na sigla em inglês) a partir das baterias de íon-lítio de segunda vida de seus VEs modelo I-PACE. O sistema armazenará energia renovável proveniente de usinas eólicas e solares e terá uma capacidade de armazenamento de 2,5 MWh. "As baterias fornecidas foram retiradas de protótipos e veículos de teste de engenharia, e a JLR pretende fornecer baterias suficientes para armazenar um total de 7,5 MWh de energia – o suficiente para abastecer 750 casas por um dia – até o final de 2023", disse a empresa. (PV Magazine - 29.08.2023)
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Veículos Elétricos

BYD: Desenvolvimento de motor híbrido flex na Bahia

A montadora chinesa BYD anunciou que o centro de pesquisa, que será instalado na Bahia, terá como um dos principais projetos o desenvolvimento de um motor híbrido flex, ou seja, que poderá ser abastecido com etanol. Segundo a empresa, o anúncio foi feito recentemente pelo presidente da empresa no Brasil, Tyler Li, em evento com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. O centro de pesquisa ficará em Salvador, segundo o grupo chinês, que pretende trazer para o país integrantes de sua equipe de engenharia. A empresa também anunciou que, em outubro, o presidente global da BYD, Wang Chuanfu, estará na Bahia para o evento de lançamento da pedra fundamental que marcará o início das obras do complexo de Camaçari. A linha de montagem será inspirada na unidade fabril de Changzhou, na China. O projeto prevê a viagem de pelo menos 100 brasileiros para o local, no fim de 2024 ou começo de 2025, para aprender todos os processos para a produção de veículos. (Valor Econômico - 25.08.2023)
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BYD: Elevada demanda por VEs transforma montadora em uma das maiores do mundo

A chinesa BYD juntou-se às dez maiores empresas de automóveis do mundo em vendas pela primeira vez, ultrapassando Mercedes-Benz e BMW, num sinal de como os VEs estão remodelando a indústria automotiva. As vendas globais de veículos novos da BYD cresceram 96% no ano, para 1,25 milhão de automóveis no primeiro semestre de 2023, colocando-a em 10º lugar, atrás da japonesa Suzuki Motor, mostram dados da empresa de pesquisa MarkLines e das montadoras. A montadora chinesa, que parou de fabricar carros movidos a gasolina em 2022, ficou em 16º lugar em vendas no ano passado e nem chegou ao top 20 em 2021. A BYD conquistou mais participação de mercado ao expandir sua linha tanto de baixo quanto de alto padrão, com foco em VEs e híbridos plug-in. (Valor Econômico - 28.08.2023)
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Montadoras buscam parcerias para suprimento de minerais críticos para VEs

O aquecimento do mercado de VEs tem levado as montadoras a buscarem alternativas de suprimento de minerais críticos. Com isso, a Stellantis expandiu para até 65 mil toneladas anuais o contrato para a compra de hidróxido de lítio monoidratado, assinado junto à CTR em 2022. A Stellantis não é a única. Desde 2021, a GM fechou acordo de fornecimento com a CTR e também com a americana Livent, para ter acesso à produção de lítio na América do Sul. E em janeiro deste ano, fechou novo investimento de US$ 650 milhões, desta vez com a canadense Lithium Americas, para o desenvolvimento da mina Thacker Pass, em Nevada. A Ford, por sua vez, fez acordos com a chilena SQM, com a americana Albermale e com a canadense Nemaska Lithium. Na Europa, a Renault tem um contrato com a Vulcan Energy para compra de um volume entre 6 e 17 mil toneladas métricas anuais de lítio, com entregas previstas a partir de 2026. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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ABVE: VEs ganham tração no mercado brasileiro

Números da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) mostram que os VEs vêm ganhando tração no mercado brasileiro. Em julho deste ano, os emplacamentos de veículos eletrificados representaram 3,5% do total, com um aumento de 87% em relação à participação de 1,9% no ano passado. Neste sentido, ampliar a circulação de veículos com menos pegada de carbono é relevante para o Brasil cumprir o compromisso assumido no Acordo de Paris de reduzir emissões de CO2 em 50% até 2030 em relação a 2005. A meta é um desafio, porque o setor de transportes é o quarto maior emissor de CO2 no país, respondendo por mais de 13% das emissões totais no território nacional. O processo de descarbonização, no entanto, está caminhando. Circulam pelas ruas brasileiras mais de 200 modelos elétricos e híbridos, que contam com recarga em eletropostos públicos de 3,5 mil equipamentos. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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BYD: Montadora enxerga Brasil como mercado promissor de VEs

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A BYD, que negocia com o governo da Bahia a compra da fábrica devolvida pela Ford em Camaçari, comemora o sucesso de vendas do Dolphin, lançado há um mês, por R$ 150 mil. “Em menos de um mês, vendemos 3 mil carros, três vezes mais do que prevíamos”, diz Henrique Antunes, diretor de vendas da empresa, que entrou com carros 100% elétricos no país, em 2021, com modelos sofisticados, de cerca de R$ 500 mil e que se volta agora para os mais acessíveis. “Viemos para ser protagonistas”, afirma Antunes. Os planos incluem transformar o Brasil em plataforma de exportação, inclusive de baterias, atualmente concentradas na China. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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VWCO: VEs produzidos no Brasil devem ter igualdade tributária com importados

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) desenvolveu o e-Delivery, produzido no Brasil, para entregas urbanas e vendido para empresas como Ambev, Magalu, Coca-Cola e Heineken, que adotaram metas de descarbonização. Com mais de 500 veículos elétricos vendidos, a empresa aposta na renovação da frota de caminhões para ampliar sua presença. “Hoje, os importados têm isenções fiscais, mas os nacionais têm carga tributária no Brasil. Temos tido muito diálogo com o governo para que valorizem as empresas que desenvolveram aqui para que tenham igualdade de tratamento fiscal”, afirma Rodrigo Chaves, vice-presidente de engenharia. A montadora, que participará da licitação para compra de ônibus urbanos de emissão zero em São Paulo, utiliza baterias de lítio, que têm programa de reciclagem. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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GM: Brasil terá coexistência de tecnologias para VEs

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A GM tem meta de se tornar neutra em carbono até 2040, e importou 450 veículos elétricos vendidos no Brasil, com preço de R$ 279 mil. O país, no entanto, pode se tornar polo de produção, segundo Glaucia Raveri, gerente de desenvolvimento de infraestrutura de veículos elétricos da GM América do Sul. Isso com políticas públicas que tornem claro o caminho da eletrificação. Raveri também vê espaço para o desenvolvimento de baterias na região, aproveitando a matriz elétrica brasileira limpa e renovável. “O veículo 100% elétrico é o único que é zero emissões”, diz. A seu ver, haverá no Brasil uma coexistência de tecnologias. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Raízen: Brasil possui vocação para modelos híbridos de VEs

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A Raízen, empresa de energia produtora de etanol, defende, naturalmente, o modelo híbrido. “Europa e China não têm alternativa para descarbonização. O Brasil foi por caminho diferente por produzir etanol de cana. Temos toda a rede de distribuição desenvolvida. Quando comparamos emissões de carro do berço à roda, as de um carro 100% etanol no Brasil são menores que as de um carro elétrico na Europa, porque a energia que supre os carros de lá não é tão renovável”, diz Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da empresa. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Kia: Importação do primeiro VE híbrido a etanol

A Kia se prepara para começar a vender no Brasil um carro 1.0 híbrido flex. A marca coreana é a primeira a anunciar o plano de ter um modelo importado híbrido que poderá ser abastecido com etanol. O plano é começar a vender o veículo em 2025, segundo o presidente da Kia no Brasil, José Luíz Gandini. Com o desenvolvimento de um híbrido a etanol, a Kia quer adequar sua linha nos países que buscam em biocombustíveis alternativas à eletrificação, como é o caso do Brasil. Ao mesmo tempo, a marca coreana começa a incluir modelos 100% elétricos na linha de veículos vendidos no Brasil. Segundo Gandini, o modelo EV9, um utilitário esportivo de grande porte, e uma versão totalmente elétrica do utilitário esportivo compacto Niro, vendido hoje no Brasil na versão híbrida, estão num navio vindo para o país para homologação. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Electrolux: Teste de caminhão movido a energia solar

A Electrolux incorporou um caminhão movido a energia solar em sua frota de São Paulo em colaboração com a Hitech Electric. O caminhão combina energia elétrica e solar, podendo ser recarregado na tomada e obtendo energia adicional dos painéis solares durante o dia. Ele também utiliza energia cinética através da frenagem regenerativa. A empresa planeja adicionar mais dois caminhões pequenos ainda este ano. Embora o uso de energia solar para caminhões grandes não esteja nos planos devido a questões logísticas, a iniciativa faz parte dos esforços da Electrolux em aumentar suas práticas sustentáveis na logística, contribuindo para redução de emissões. (O Estado de São Paulo – 24.08.2023)
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Gestão e Resposta da Demanda

Duke Energy: Programa de resposta da demanda para VEs

A Duke Energy está lançando um serviço de assinatura de carregamento doméstico de veículos elétricos na Carolina do Norte que permitirá que os clientes residenciais paguem uma taxa mensal fixa de até 800 kWh - quase o dobro do valor necessário para o motorista médio. O programa piloto de 12 meses usará a telemática do veículo para rastrear os dados de carregamento, eliminando a necessidade de instalar um segundo medidor nas residências dos clientes. A Duke fez parceria com a General Motors, Ford Motor e BMW para oferecer o programa. O piloto também permitirá que a Duke execute até três programas de resposta à demanda por mês para ajudar a equilibrar sua rede. Os participantes receberão aviso prévio da necessidade de reduzir a cobrança com pelo menos 12 horas de antecedência e podem optar por não participar de eventos de resposta à demanda até quatro vezes durante o piloto. (Utility Dive - 30.08.2023)
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EUA: Comissão do Kansas aprova programa de eficiência energética da Evergy

Nove programas de eficiência energética da concessionária Evergy foram aprovados pela Comissão de Serviços Públicos do Kansas. Os programas aprovados incluem um programa de resposta à demanda residencial, que irá fornecer suporte aos clientes para redreduzir o uso de energia durante os períodos de pico de demanda e também oferece oportunidades para os clientes receberem termostatos e controladores de aquecedor de água gratuitos; e o programa de resposta à demanda empresarial, que prevê ajuda aos clientes empresariais para diminuir o uso de energia durante os períodos de pico de demanda. (KVOE - 03.09.2023)
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EUA: Consumidores do Arizona são remunerados por programas de resposta da demanda em meio a ondas de calor

Mais de 100.000 habitantes do Arizona já estão recebendo incentivos de sua concessionária para participar de programas de resposta da demanda. As empresas de distribuição, por sua vez, estão procurando colocar ainda mais dinheiro de volta no bolso dos clientes. Algumas concessionárias estão até mesmo oferecendo termostatos inteligentes gratuitos, ajudando os clientes a participar, economizar energia e se manter confortáveis durante o verão. Por meio de parcerias com a EnergyHub, Arizona Public Service (APS), Salt River Project (SRP) e Tucson Electric Power (TEP), os clientes podem aprender mais sobre os programas de resposta à demanda de suas concessionárias e se inscrever facilmente. De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, os programas de resposta à demanda oferecem uma oportunidade para os consumidores desempenharem um papel significativo na garantia da confiabilidade da rede elétrica, permitindo que sua concessionária reduza ou mude automaticamente seu uso de eletricidade durante os períodos de pico, em troca de incentivos financeiros. Os clientes da APS, SRP e TEP já estão fazendo uma grande contribuição para a confiabilidade da rede, transferindo uma média de 276 MW em dias quentes de verão. Isso equivale a abastecer mais de 45 mil casas. (Utilitu Dive - 31.08.2023)
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Copeland: Acordo para programa de resposta da demanda

A Copeland anunciou uma parceria com a Enersponse, fornecedora norte-americana de serviços de gerenciamento de REDs para clientes comerciais e industriais. Diz-se que esta colaboração oferece uma oportunidade única para os agentes melhorarem os seus esforços de conservação de energia através do envolvimento em iniciativas de resposta à procura que ajudam a estabilizar a rede elétrica durante períodos de elevado consumo de eletricidade. O sistema de automação inteligente da Enersponse envia um sinal seguro para reduzir a eletricidade quando a rede elétrica está em risco de interrupções ou quando os preços da energia disparam. Além de estabilizar a rede, esses programas fornecem um fluxo de receita passivo por meio de incentivos e descontos automatizados de resposta à demanda, diminuem o consumo de energia e as contas de serviços públicos e reduzem as emissões de carbono, o que apoia o cumprimento da sustentabilidade corporativa e dos objetivos ambientais, sociais e de governança. (Cooling Post - 30.08.2023)
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EnergyHub: Implementação de programa de resposta da demanda para IESO

A EnergyHub, fornecedora líder de programas de flexibilidade de borda de rede em toda a América do Norte, fez uma parceria com o Operador Independente do Sistema de Eletricidade (IESO, na sigla em inglês), operador de rede de Ontário, para introduzir programas de resposta da demanda. Lançado neste verão, o programa Peak Perks é uma parte fundamental da expansão de US$ 342 milhões do governo de Ontário de programas de eficiência energética projetados para apoiar a confiabilidade da rede. É o mais recente de um conjunto de programas de conservação e gerenciamento de demanda fornecidos pela IESO por meio de sua marca Save on Energy para clientes de eletricidade residencial e empresarial de Ontário. O Peak Perks permite que a IESO faça parcerias com clientes de eletricidade residencial para reduzir a carga elétrica de pico. O operador da rede está usando o sistema de gerenciamento de REDs (DERMS, na sigla em inglês) da EnergyHub para gerenciar o programa, incluindo inscrição no programa e despacho flexível. O objetivo do programa é inscrever mais de 130.000 clientes até julho de 2024, o que proporcionará benefícios de carbono equivalentes a tirar 600.000 carros com motor de combustão interna da estrada por um ano. (PRNewswire - 05.09.2023)
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Eficiência Energética

CITEENEL: Fórum discute resultados e impactos dos programas de fomento à inovação no setor elétrico

Estão abertas as inscrições para o 11º Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética do Setor Elétrico, o CITEENEL 2023, que será realizado de 25 a 27 de outubro de 2023, em São Luís (MA). Em sua 11ª edição, o CITEENEL tem como tema “Inovação sob a perspectiva ESG: ambiental, social e governança” e conta com o apoio da Equatorial Maranhão como organizadora. O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais para debater resultados, desafios e oportunidades em pautas como transição energética, digitalização e sustentabilidade. O CITEENEL, realizado bienalmente pela ANEEL em parceria com as distribuidoras, é o principal canal para discussão dos resultados e impactos dos Programas de PD&I e de Eficiência Energética regulados pela Agência e implementados pelas empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia. O evento consiste em uma oportunidade para que empresas de energia elétrica e instituições divulguem as inovações tecnológicas desenvolvidas no âmbito dos programas de P&D e EE regulados pela ANEEL, além de ser um momento para discussão da regulamentação ora vigente. Também é um canal para discutir as tendências de modernização do setor elétrico, as transformações do mercado de energia, inovação e eficiência energética, entre outros temas. (Aneel - 04.09.2023)
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Energisa: Chamada pública para projetos de eficiência energética

A Energisa abriu recentemente inscrições para a Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética, com o intuito de selecionar projetos inovadores de eficiência energética e uso racional de energia elétrica. Podem se inscrever clientes da área de concessão da distribuidora ligados aos setores de comércio e serviços e poder público. Em Rondônia, por exemplo, desde o início das operações, a Energisa já investiu mais de R$ 50 milhões em projetos de eficiência energética, nos quais estão incluídas ações como a troca de lâmpadas antigas de iluminação pública por lâmpadas led, que são mais econômicas; substituição de equipamentos de refrigeração por modelos mais eficientes e instalação de sistemas fotovoltaicos. Com essas ações, além de incentivar a economia de energia, a distribuidora ajuda a promover a sustentabilidade e reduz a emissão de gases poluentes na atmosfera. (Gente de Opinião - 04.09.2023)
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Cesan: Investimento em projetos de eficiência energética

A Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) vem desenvolvendo projetos de eficiência energética que vão poupar cerca de R$ 35 milhões ao ano em custos com energia elétrica. O valor total do investimento em projetos em execução para melhoria da eficiência energética na Cesan é de R$ 218,5 milhões. São ações voltadas para a modernização de sistemas de bombeamento de grande porte, aquisição de equipamentos mais modernos, automação, aquisição de energia limpa e, o principal deles, compra de energia elétrica no ambiente de contratação livre. Alguns já implementados e outros em andamento. Segundo o presidente da Cesan, Munir Abud, trata-se de um amplo programa de eficiência energética em execução na Empresa cujo investimento tem retorno direto para a população capixaba. “Como todo o lucro da Cesan é reinvestido na ampliação e melhoria dos serviços de água e esgoto, a economia gerada com eficiência energética nas operações da companhia vai beneficiar diretamente os moradores nos municípios atendidos pela Companhia”, explica. (ES Brasil - 31.08.2023)
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COMED: Programas de eficiência energética proporcionam economia de US$ 8 bilhões

O programa de eficiência energética da COMED, uma unidade da Exelon Corporation, que atende mais de 4 milhões de clientes em Illinois, economizou mais de US$ 8 bilhões em contas de energia para clientes desde 2008. Esse programa líder na região centro-oeste americana oferece opções para reduzir o consumo de energia, economizar nas contas de energia e reduzir as emissões de carbono. Os clientes economizaram aproximadamente 76 milhões de MWh de eletricidade e reduziram cerca de 65 bilhões de libras de emissões de carbono. O programa recebeu reconhecimento da Midwest Energy Efficiency Alliance e prêmios de excelência da EPA e do DOE. A eficiência energética desempenha um papel fundamental na redução de custos, melhoria da resiliência e qualidade do interior. (EletricEnergyOnline - 31.08.2023)
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EUA: Relatório revela tendência de enfraquecimento da eficiência energética

Os gastos das despesas de energia elétrica com programas de eficiência energética nos EUA caíram quase 5% de 2018 a 2021, levando a uma queda de 19% na redução da demanda nos horários de pico, de acordo com um relatório do Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia (ACEEE, na sigla em inglês). Isso resultou em uma redução de 5,4% na economia de energia no mesmo período. A ACEEE afirma que os gastos das receitas em eficiência energética são um indicador crítico de seu compromisso com essa área e observa que, como porcentagem de suas receitas, esses gastos diminuíram de 2,58% em 2018 para 2,23% em 2021. também indica que os programas de eficiência energética para baixos rendimentos relatório aumentaram, mas ainda são insuficientes. (Utility Dive - 25.08.2023)
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Microrredes e VPP

UFPA: Projeto de microrrede combina geração solar com baterias

Um projeto-piloto desenvolvido por pesquisadores e alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA) propõe a criação de um modelo de fornecimento de energia a localidades isoladas da Amazônia, com uso de geração solar e sistemas de armazenamento de eletricidade. Elaborado em parceria com a Norte Energia, dona da hidrelétrica Belo Monte, o projeto pretende simular em tamanho real o sistema em uma localidade do entorno da usina, em Altamira (PA). O projeto, com prazo de 30 meses, surge na esteira do anúncio do governo de um plano para descarbonizar a geração de energia na Amazônia, no lugar de combustíveis fósseis. O projeto, que está sendo implementado no âmbito do programa de P&D da Aneel, envolve a instalação de uma pequena usina solar, de 100 kWp, de uma microrrede local de distribuição de energia e um sistema híbrido de armazenamento da eletricidade. Esse sistema envolve a instalação de baterias de lítio e bancos de supercapacitores, equipamentos que têm como principal característica carregar e descarregar rapidamente grandes quantidades de energia. A miniusina solar, as baterias e os supercapacitores serão instalados em uma área ao lado da subestação Pimental, em Belo Monte. A Norte Energia investiu R$ 5,96 milhões em recursos do programa de P&D da Aneel. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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SDG&E: Teste de VPPs à medida que o calor aumenta a demanda por energia

A San Diego Gas & Electric (SDG&E) está testando uma usina virtual de energia (VPP, na sigla em inglês) para atender a demanda durante os recordes de calor no oeste dos EUA. Em vez de depender apenas de baterias, a concessionária de eletricidade está integrando termostatos inteligentes, painéis solares fotovoltaicos e outros REDs (incluindo bombas de água), em um sistema centralizado. As VPPs envolvem uma variedade de dispositivos de propriedade dos clientes para apoiar a estabilidade da rede elétrica durante picos de demanda. O piloto do VPP está ocorrendo em Shelter Valley, na Califórnia, e tem demonstrado sucesso ao ser ativado durante picos provocados pela onda de calor. A SDG&E está considerando expandir o programa para outras áreas devido ao bom desempenho. (Smart Energy - 31.08.2023)
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SolarEdge: Adesão ao programa de VPPs da Xcel Energy

A SolarEdge se uniu ao programa “Renewable Battery Connect” da Xcel Energy no Colorado, permitindo que proprietários de sistemas de armazenamento de baterias residenciais SolarEdge participem do programa. Eles podem receber incentivos financeiros na troca de descarregar a energia de suas baterias durante os picos de demanda para estabilizar a rede elétrica. Outras baterias elegíveis para o programa incluem o Tesla Powerwall II e o Tesla Powerwall +. Os participantes ganham até US$ 500 por kW de capacidade de armazenamento, com opções de incentivos adicionais para clientes com renda comprometida. A incorporação de usinas virtuais de energia (VPPs, na sigla em inglês) pode economizar bilhões em investimentos de capacidade para as entregas, de acordo com um estudo do Brattled Group. (PowerGrid - 23.08.2023)
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EUA: Base militar implementa microrrede solar na Califórnia

A Base de Treinamento das Forças Conjuntas (JFTB) da Guarda Nacional da Califórnia em Los Alamitos inaugurou uma nova microrrede alimentada por energia solar, reforçando seus esforços durante situações de emergências. A microrrede inclui 31 MW de energia solar, 40 MWh de armazenamento de energia em baterias e 3 MW de geradores de backup de nível 4. Durante as operações normais, a energia gerada será vendida para concessionária SDG&E para atender às necessidades da comunidade ao redor da base. Durante interrupções, a microrrede se desconectará da rede para apoiar as operações da base. Esta é uma iniciativa de parte dos esforços do Departamento de Defesa para combater as mudanças climáticas e garantir a segurança nacional, reduzindo o uso de combustíveis fósseis e aumentando a resiliência das bases militares. (MicrogridKnowledge - 17.08.2023)
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TD World: Microrredes estão transformando a rede elétrica

A microrrede está se tornando uma parte fundamental da rede elétrica, especialmente em face de eventos climáticos extremos e dos recorrentes picos de demanda em meio a temperaturas recordes. O calor extremo e outros eventos climáticos adversos afetaram a confiabilidade da rede elétrica em 2023. A microrrede é uma solução que coloca a fonte de energia próxima à carga, tornando a rede mais robusta e resiliente. O mercado global de microrredes está crescendo a uma taxa anual composta de 6% e espera-se que ultrapasse US$ 85,7 bilhões até 2030. A inteligência artificial está desempenhando um papel importante na gestão de microrredes, otimizando o desempenho e permitindo operações autônomas. Em resumo, as microrredes são cruciais para enfrentar desafios climáticos e energéticos, aprimorados pela IA para eficiência e confiabilidade. (TDWorld - 28.08.2023)
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Tecnologias e Soluções Digitais

Copel: Programa Rede Elétrica Inteligente motiva visita de técnicos da Aneel

O diretor da Aneel, Fernando Luiz Mosna, e o assessor Matheus Cruz estiveram no Paraná para conhecer iniciativas da Copel na implantação da Rede Elétrica Inteligente. O programa é um dos maiores da América Latina em volume de instalação de medidores inteligentes. Até o momento, já foram implantados 530 mil equipamentos em 77 municípios do Sudoeste e Centro-Sul do Paraná, além da Região Metropolitana de Curitiba. Para o diretor da Copel Distribuição, Maximiliano Orfali, o programa se destaca pela abrangência e capilaridade na implantação. “É um momento interessante pela magnitude e pelo significado do projeto, a Copel é a empresa hoje no Brasil que tem o maior programa de smart grid, estamos saindo na frente, tanto que recebemos a visita do nosso órgão regulador”, comentou. As atividades dos representantes da Aneel no Paraná começaram em Araucária, onde o programa Rede Elétrica Inteligente já instalou medidores inteligentes em 75% das 66 mil unidades consumidoras do município. (Governo do Paraná - 04.09.2023)
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Austrália: Investimento de US$ 1,9 bilhão na modernização da rede elétrica

O governo australiano assinou o acordo "Rewiring the Nation" com o estado da Austrália Ocidental, fornecendo AUD 3 bilhões (US$ 1,9 bilhão) para expandir e modernizar as redes elétricas em várias regiões do estado. O financiamento será disponibilizado por meio de empréstimos concessionais e investimentos de capital pela Corporação Financeira de Energia Limpa (CEFC, na sigla em inglês) para novas construções e atualizações de transmissão nas principais redes elétricas do estado, incluindo o Sistema Interligado do Sudoeste (SWIS) e o Sistema Interligado do Noroeste (NWIS). O SWIS atende mais de 1,1 milhão de clientes residenciais e empresariais em Perth e na região sudoeste da Austrália Ocidental. O acordo financiará projetos prioritários para aumentar o fornecimento de fontes renováveis de energia e conectá-las à rede, à medida que novos consumidores industriais que demandam energias renováveis se conectam à rede nos próximos anos. (Smart Energy – 31.08.2023)
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Powerledger: Lançamento de solução de blockchain para o setor de energia

A Powerledger lançou o Powerledger Chain, um blockchain público de terceira geração voltado para soluções no setor de energia. Esta solução de blockchain busca enfrentar desafios como a integração de energias renováveis na rede elétrica, lidando com questões como a intermitência das fontes solares e eólicas e o congestionamento da rede. O Powerledger Chain foi projetado para desenvolver aplicativos descentralizados e escaláveis que podem processar milhares de transações por segundo a baixo custo. Além disso, a empresa destaca a importância da descentralização no setor de energia e da capacidade dos contratos inteligentes em sua nova blockchain pública para gerenciar a rede de forma equilibrada. (Smart Energy - 29.08.2023)
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EGAT: Desenvolvimento de redes inteligentes na Tailândia

A EGAT, empresa estatal de energia da Tailândia, avançou no desenvolvimento de sua rede inteligente com a inauguração de dois novos centros: um Centro de Previsão de Energia Renovável e um Centro de Controle de Resposta à Demanda. Esses centros, localizados em Nonthaburi, perto de Bangkok, visam melhorar a estabilidade do sistema energético e apoiar a implementação de fontes de energia limpas. Eles servirão como protótipos para centros regionais e estão planejados mais onze centros de previsão de energias renováveis em subestações da EGAT. Essa faz iniciativa parte do plano de desenvolvimento da rede inteligente da Tailândia para 2022-2031 e visa integrar 8.000 MW adicionais de energia renovável e lidar com flutuações na geração de eletricidade a partir de fontes renováveis. (Smart Energy - 30.08.2023)
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E.DSO: Definição de agenda de investimento nas redes de distribuição

A Associação dos Operadores Europeus de Redes de Distribuição (E.DSO, na sigla em inglês) publicou o documento "Agenda E.DSO para investimentos estratégicos em redes" no qual sublinha a necessidade de reforçar as redes de distribuição, vital para incorporar a rápida expansão das energias renováveis. O documento, que descreve os principais compromissos alinhados com as políticas da União Europeia, procura inspirar os policymakers, as partes interessadas do setor e os clientes a darem prioridade à modernização da rede elétrica. A Comissão Europeia é instada a dar prioridade a medidas de investimento, incluindo uma maior colaboração entre os operadores de redes de distribuição e as autoridades reguladoras, incentivos para investimentos proativos em infraestruturas para os operadores de redes de distribuição e políticas para impulsionar a eletrificação em diferentes setores, como os transportes e o aquecimento. (SmartGridsInfo - 06.09.2023)
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Segurança Cibernética

EY: Cibersegurança ganha importância nos conselhos das maiores empresas dos EUA

Os conselhos corporativos estão intensificando sua supervisão em relação aos riscos de segurança cibernética, revela um estudo do EY. O estudo analisou empresas da Fortune 100 e destacou que a segurança cibernética agora é um foco crescente para os conselhos de administração, com cerca de 80% das empresas afirmando frequência de relatórios da administração sobre segurança cibernética para o conselho ou comitês. Além disso, mais de três quintos das empresas mencionaram a segurança cibernética como uma área de especialização desejada pelo conselho, em comparação com apenas um quinto em 2018. Essas mudanças ocorreram em meio às novas regras de divulgação da SEC que entrarão em vigor em setembro, tornando a segurança cibernética ainda mais crucial para as empresas. (CyberSecurityDive - 28.08.2023)
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Proofpoint: 77% das empresas de energia canadenses não possuem proteção de segurança cibernética

Mais de três quartos das empresas energéticas canadianas não implementam medidas básicas de cibersegurança, um atraso de segurança que coloca em risco a infra-estrutura energética do país, concluiu um novo estudo. A pesquisa, divulgada em 24 de agosto pela empresa de segurança cibernética e conformidade Proofpoint, Inc., diz que 77% das empresas canadenses de energia demoram a adotar medidas de segurança com visão de futuro. (EletricEnergyOnline - 25.08.2023)
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DNV: Vulnerabilidade de instalações offshore pode afetar cadeias de suprimentos inteiras

O setor de petróleo e gás está "acordando" para a escala potencial de ameaças representadas pelas vulnerabilidades de segurança cibernética da infraestrutura offshore, de acordo com o grupo de gerenciamento de risco DNV. Uma combinação de rápidos progressos tecnológicos e novas preocupações em torno da segurança das instalações energéticas na Europa, após os danos causados às infraestruturas de gás no verão, trouxe um novo enfoque à forma como as empresas e os operadores podem avaliar e gerir os riscos relacionados com as tecnologias da informação. "O investimento está atrasado em segurança de tecnologia operacional", disse Shaun Reardon, principal consultor de segurança cibernética da DNV. Os riscos nessa esfera incluem o uso de drones sobrevoando instalações que poderiam estar realizando atividades de vigilância, coletando dados ou bloqueando equipamentos para interferir no funcionamento da infraestrutura, disse Reardon. "A indústria deve entender que afetar uma única operação pode ter efeitos em cascata em cadeias de suprimentos inteiras e maiores", afirma Reardon. (Upstream Online - 06.09.2023)
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Cloudfare: 83% das organizações indianas sofreram um incidente de segurança cibernética em 2022

A Cloudfare, empresa de segurança cibernética, lançou um novo estudo focado em segurança cibernética na Ásia-Pacífico. De acordo com o relatório, 83% das organizações indianas sofreram um incidente de segurança cibernética no ano passado, com 48% revelando que experimentaram 10 ou mais. Os incidentes foram atribuídos principalmente a ataques na web, phishing e ataques à cadeia de suprimentos, com os entrevistados classificando o ganho financeiro como o principal objetivo dos cibercriminosos, seguido pelo plantio de spyware e exfiltração de dados. O relatório intitulado "Securing the Future: Asia Pacific Cybersecurity Readiness Survey" revelou ainda que, apesar da frequência de incidentes de cibersegurança na Índia, apenas 52% dos inquiridos se consideram altamente preparados, e a falta de preparação está a custar milhões. 47% indicaram que o impacto financeiro de tais incidentes excedeu US$ 1 milhão nos últimos 12 meses, enquanto 27% experimentaram contratempos financeiros de nada menos que US$ 2 milhões. (Entrepreneur - 06.09.2023)
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Desafios crescentes na obtenção de cobertura de seguro cibernético

As seguradoras de cibersegurança estão impondo um escrutínio mais rigoroso sobre riscos corporativos, resultando em custos mais elevados e exclusões adicionais para segurados, mesmo com a estabilização do mercado. Uma pesquisa com 300 organizações revelou que a maioria aumentou as taxas de seguro cibernético, com dois terços experimentando aumentos de prêmios entre 50% e 100%. Além disso, o processo para obter nova cobertura está levando mais tempo, com cerca de 7% dos entrevistados relatando seis meses ou mais. As seguradoras também estão acrescentando motivos para excluir sinistros, como falta de protocolos de segurança e falha no cumprimento dos procedimentos de conformidade. Esse aumento no escrutínio reflete o amadurecimento do mercado de seguros cibernéticos e a necessidade de garantir uma proteção adequada contra ataques cibernéticos. (CyberSecurityDive - 29.08.2023)
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