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IFE
30/08/2023

IFE 5.795

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
30/08/2023

IFE nº 5.795

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.795

Regulação

MME: Proposta de reforma do setor elétrico será apresentada ao Congresso, afirma ministro

O ministro do MME, Alexandre Silveira, comprometeu-se a apresentar ao Congresso uma proposta de reforma do setor elétrico. A iniciativa, segundo ele, tem o objetivo de corrigir distorções que levaram ao aumento descontrolado de encargos repassados para a conta de luz. Em sua ida à audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia, da Câmara, o ministro disse que o custo de encargos criados para subsidiar algumas políticas públicas, previstos no orçamento anual da CDE, poderá ir para o Orçamento Geral da União (OGU). Aos deputados, o ministro explicou que, a rigor, quem busca o setor elétrico para financiar políticas públicas deveria “bater na porta” dos ministérios do Planejamento e da Fazenda e do Congresso Nacional para buscar espaço no orçamento federal. Ele disse, contudo, que isso “infelizmente” não acontece, e novos encargos acabam sendo criados com transferência de despesas para o consumidor de energia. Na visão do ministro, a proposta do governo será apresentada ao Legislativo como uma “solução estrutural”, mesmo que isso contrarie interesses de alguns segmentos. Ele disse que algumas propostas de reforma do setor, na prática, são o "Robin Hood ao contrário", por prejudicar consumidores menores e favorecer os maiores. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Transição Energética

MME apresenta Projeto de Lei do Hidrogênio ao Comitê Gestor do PNH2

O Projeto de Lei (PL) do Hidrogênio foi apresentado, nesta terça-feira (29/08), pelo MME ao Comitê Gestor do Programa Nacional do Hidrogênio (Coges PNH2). A expectativa é que o texto esteja pronto em um mês para ser enviado ao Congresso Nacional.Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o hidrogênio de baixa emissão de carbono é uma nova agenda de desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. “Estamos falando de maior segurança energética, novas oportunidades e empregos, descarbonização da indústria e dos transportes, que ajudarão a criar um mercado internacional desse vetor da ordem de bilhões de dólares. O Programa Nacional do Hidrogênio também é um marco fundamental na estratégia do Brasil para liderar a transição energética no mundo”, afirmou o ministro. Esta é a primeira reunião de discussão da minuta do projeto de lei. A ideia do comitê é seguir a discussão dessa versão inicial do PL durante as reuniões semanais para elaboração do documento. “Durante o mês de setembro, pretendemos fechar o texto e esperamos que tenha um consenso no âmbito governamental”, destacou o secretário substituto da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP) do MME, Leandro Albuquerque. (MME - 29.08.2023)
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Comissão de Transição Energética da Câmara realiza Audiência Pública

A CEENERGIA (Comissão de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados) realizou, nesta terça-feira (29/08), Audiência Pública para discutir “A Descarbonização da Indústria Nacional”. Presidida pelo deputado Arnaldo Jardim, e com a presença de seu relator, deputado Bacelar, a Comissão recebeu Juliana Borges, gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional das Indústrias – CNI; Mariana de Assis Espécie, diretora do Departamento de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia – MME; Verena Hitner, Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI; e André Passos, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM. Antes de encerrar a reunião, o deputado Arnaldo Jardim defendeu que para o Brasil não devemos falar em transição e sim em transformação e que no lugar de descarbonizar, precisamos pensar em desfossilizar, pois o carbono sempre será fundamental, desde que seja de origem renovável. Reforçou também a necessidade da urgência para a elaboração do marco para o setor, que deve buscar a neutralidade tecnológica com uma clara indução para o h2 com baixo índice de emissões. (GESEL-IE-UFRJ - 30.08.2023)
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Renováveis defendem incentivos para energia ao H2 Verde

Diversas fontes de energias renováveis estão colaborando para incluir incentivos fiscais para a produção de hidrogênio verde, conhecido como hidrogênio renovável. Uma proposta foi apresentada ao relator da reforma tributária no Senado Federal, Eduardo Braga, visando estabelecer um tratamento tributário especial para novos projetos de geração de energia renovável voltados à produção desse insumo. A proposta visa a competitividade, uma vez que grande parte do custo do hidrogênio renovável está na energia elétrica. A iniciativa busca estimular a indústria de renováveis para avançar na transição energética, contribuindo para a substituição de fontes poluentes como o carvão. A proposta está sendo trabalhada junto a parlamentares para sua inclusão na reforma tributária, além de destacar a essencialidade da energia elétrica nesse contexto. (Canal Energia – 25.08.2023)
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Governo do RS firma MoU com empresas visando desenvolvimento de projetos de H2V

O Governo do Estado do RS, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, firmou memorandos de entendimento (MoU, na sigla em inglês) com as empresas CPFL, Equinor Brasil e CMPC visando estipular condições preliminares para cooperação em torno de projetos envolvendo energias renováveis e hidrogênio verde (H2V). As parcerias buscam promover análises técnicas, de licenciamento, estratégicas, comerciais, ambientais e jurídicas que tem por objetivo o desenvolvimento de potenciais projetos de energia renovável e/ou hidrogênio verde no Estado do Rio Grande do Sul (em especial projeto de geração de energia eólica offshore) e a identificação de oportunidades relacionadas à área de energia ou de eletrificação de indústrias vinculadas ao projeto de eólicas offshore e/ou hidrogênio verde na área de influência do Porto de Rio Grande. (Diário Oficial do Rio Grande do Sul - 30.08.2023)
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Vale: Executivo defende criação de incentivos públicos para energias renováveis

O vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale, Alexandre D’Ambrosio, se mostrou favorável à criação de incentivos governamentais para alavancar a produção de energias renováveis e atender as demandas decorrentes da expansão deste segmento. Nos Estados Unidos, um conjunto de medidas - o Inflation Reduction Act (IRA) - promulgado em 2022 visa a combater a inflação, estimular a produção de energia limpa e reduzir emissões de carbono, entre outros objetivos. “Quando eu digo que o Brasil poderia ter uma coisa parecida [com o IRA], não [precisa ser] necessariamente uma coisa igual. O que o Brasil requer é um planejamento para o setor que já anteveja as demandas que virão de energia renovável. Eu digo que o Inflation Reduction Act é uma inspiração, [mas] que não seria adequado para nós, no Brasil, neste momento. Até porque ele propõe a geração de muitos créditos fiscais. Acho que não é o momento no Brasil para a gente falar disso”, disse o executivo. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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IRENA: Redução do preço de energias renováveis é maior do que a de combustíveis fósseis em 2022

Segundo o “Renewable Power Generation Costs in 2022”, relatório anual sobre o custo da produção de energia renovável publicado pela Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês), o custo das energias renováveis continuou caindo em 2022, apesar da inflação e do aumento dos preços dos materiais e equipamentos. Somente os custos da energia eólica offshore e da energia hidrelétrica aumentaram 2% e 18% respectivamente. Isso aconteceu, em parte, pela menor participação chinesa na implementação de eólicas offshore e “aos excessos de custos em um conjunto de grandes projetos hidrelétricos”, diz a nota à imprensa. “O ano de 2022 foi um ponto de virada na implantação de energias renováveis”, diz Francesco La Camera, diretor-geral da Irena, na nota à imprensa. “Sua competitividade nunca foi tão grande, apesar da persistente inflação dos custos das matérias-primas e equipamentos no mundo todo.” Cerca de 86% (187 gigawatts) de toda a capacidade renovável encomendada em 2022 teve custos mais baixos do que a eletricidade produzida a partir de combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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BNDES: Criação de fundo de apoio à exploração de minerais estratégicos

O BNDES lançará, até o fim do ano, um fundo de capital para apoiar a exploração dos chamados “minerais estratégicos”, categoria que abrange o lítio, o nióbio e o cobre, entre outros. O chefe do departamento de Indústria de Base e Extrativa do banco de fomento, Flávio Mota, confirmou também que o Fundo Nacional sobre Mudança de Clima realizará captação no exterior no valor de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões) em títulos verdes (green bonds). O governo brasileiro será responsável pelo hedge (proteção) contra as variações cambiais, esclareceu Mota. Atualmente, o fundo conta com recursos da ordem de R$ 600 milhões. O chefe de setor do BNDES lembrou que o apoio à expansão na produção de minerais estratégicos tem impacto na transição energética e na segurança alimentar (por meio do desenvolvimento da indústria de fertilizantes), dentro da visão estratégica do banco de fomento. De acordo com Mota, o fundo de capital para minerais estratégicos está em fase de escuta de atores de mercado. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Empresas

Eletrobras: Modelo de corporation não foi feito para setores estratégicos, diz ministro do MME

O ministro do MME, Alexandre Silveira, voltou a criticar a privatização da Eletrobras. Segundo ele, o modelo de “corporation” adotado pelo governo anterior, que limitou o poder de voto de quaisquer acionistas a 10%, é prejudicial ao Brasil. “O modelo de corporation, usado em países desenvolvidos, não é incomum no mundo, mas, na minha visão, não foi feito para ser utilizado em setores estratégicos nacionais, que inclusive envolvem a segurança nacional”, disse Silveira, em audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia, da Câmara dos Deputados. O ministro afirmou que, mesmo com fatia expressiva do capital social da Eletrobras, acima de 40%, precisa se submeter à “articulação de chapa” com acionistas minoritários para tentar emplacar algum executivo na companhia. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Cemig: Ministro do MME se posiciona contra privatização da companhia

O ministro do MME, Alexandre Silveira, criticou a possibilidade de avanço da proposta de privatização da Cemig, companhia de energia que é controlada pelo governo de Minas Gerais. “Me posicionei contra aquilo que seria um crime contra a democracia no Estado que é berço dos valores democráticos do país”, disse o ministro ao sair de audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia, da Câmara. Segundo Silveira, a venda do controle da companhia mineira deve necessariamente ser precedida de um “referendo” junto à população e aprovação da Assembleia Legislativa do Estado. Para o ministro, a transferência da empresa para o setor privado seria um “grande dano ao povo mineiro”. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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CSN fecha acordo com Clarke para gestão de energia na ERSA

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fechou um acordo com a energytech Clarke Energia para migrar suas unidades de produção de estanho para o mercado livre de energia, visando um contrato de suprimento de cinco anos. Isso resultará em uma economia estimada de mais de R$ 15 milhões ao longo desse período. A partir do próximo ano, uma mina de cassiterita em Rondônia e uma fundição no mesmo estado terão sua energia gerenciada pela Clarke, proporcionando uma economia e um impacto ambiental positivo, equivalente a evitar a emissão de duas mil toneladas de CO2 ao longo de cinco anos, devido à utilização de energia 100% renovável. A CSN, que anteriormente investiu na Clarke, agora se tornou cliente da empresa, reconhecendo seu papel crucial na gestão energética complexa do setor siderúrgico. (Broadcast Energia - 28.08.2023)
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Leilões

Edital de leilão de transmissão entra em consulta pública com previsão R$ 20,5 bi em investimentos

Quinze lotes, 14 estados contemplados, estimativa de 41 mil empregos diretos e de R$ 20,5 bilhões em investimentos. Os números prévios do Leilão de Transmissão nº 1/2024, marcado para 28 de março do próximo ano, já o qualificam como um dos maiores do gênero na história da ANEEL. A Agência abre nesta sexta-feira (01/09) a Consulta Pública nº 030/2023, que receberá sugestões sobre o edital do certame, que se destina à construção e manutenção de 6.475 quilômetros em linhas de transmissão novas e seccionamentos e de 9.200 mega-volt-ampères (MVA) em capacidade de transformação. O Leilão nº 1/2024 será realizado em 28 de março de 2024 na sede da B3, em São Paulo. Dos 15 lotes propostos, nove têm investimento previsto superior a R$ 1 bilhão. O destaque em termos financeiros é o item 5, com construção estimada em R$ 3,58 bilhões, com 12 linhas de transmissão e trechos, totalizando 1.116 km, e duas subestações nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia. (Aneel – 29.08.2023) 
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Aneel propõe nova régua para empresas no leilão de transmissão

A diretoria da Aneel deliberou a abertura da consulta pública para colher subsídios e informações adicionais visando o aprimoramento do edital do primeiro leilão de transmissão de 2024, previsto para 28 de março, na B3, em São Paulo. Entre as inovações propostas pela agência está a necessidade das empresas comprovarem execuções anteriores e de empreendimentos que atingiram pelo menos 30% de porte similar em termos das obras, considerando tensão e potência. As contribuições começam a ser aceitas a partir da próxima sexta-feira, 1º de setembro, indo até 16 de outubro. A publicação do edital está prevista para 22 de fevereiro. O certame ofertará cerca de R$ 20,5 bilhões em investimentos divididos em 15 lotes e mais de 6.400 km entre 12 subestações e 40 linhas perpassando 14 estados brasileiros. As obras devem durar entre 42 e 72 meses e envolvem 9,2 GW em capacidade de transformação. (Canal Energia – 29.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Falha em aparelho levou a apagão

O blecaute que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal no último dia 15 de agosto foi causado por uma falha em um aparelho chamado “regulador de tensão” das usinas próximas da rede de alta tensão entre Quixadá e Fortaleza, a primeira linha de transmissão a entrar em colapso. A informação foi apresentada pelo diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O técnico do ONS explicou que o regulador de tensão é o aparelho que, “quando tem um problema, ele injeta um tipo de energia na rede fazendo com que seja estabilizada a tensão”. A interrupção no fornecimento de energia, classificada por Ciocchi como um “apagão de grandes proporções”, derrubou um terço da carga do sistema elétrico brasileiro, o correspondente a 22 GW. As investigações iniciadas pelo ONS indicam que a “perturbação” ocorreu quando os reguladores de tensão apresentavam “uma característica diferente daquela que é informada por todos os agentes quando fazem a habilitação do seu projeto” de geração de energia no sistema. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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ONS: crescimento de fontes eólica e solar não é problema para operação do sistema

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse que o crescimento das fontes eólica e solar “não é problema” para a operação, apesar de o caráter intermitente dessa geração atribuir complexibilidades à gestão das redes. “Esse crescimento de energia eólica e solar – às vezes, na imprensa, aparece como problema –, afirmo aqui, perante aos senhores, que não é problema nem no Brasil nem no mundo”, destacou Ciocchi, ao participar de audiência pública nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia, da Câmara dos Deputados. Ciocchi ressaltou a “multiplicidade de fontes de energia” que o país tem à disposição. “É uma grande vantagem comparativa que o Brasil tem, em aproveitar uma energia que temos do sol e dos ventos, principalmente no Nordeste brasileiro e no norte de Minas [Gerais] para trazer aos grandes centros consumidores”, disse o diretor do ONS. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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MME: País enfrentou um ‘evento’, não um ‘apagão’, diz ministro

O ministro do MME, Alexandre Silveira, afirmou ue prefere se referir à queda no fornecimento de energia elétrica que atingiu o país no último dia 15 de agosto como um “evento”, de caráter isolado. Na ocasião, o blecaute atingiu, com exceção de Roraima, todos os Estados do país e o Distrito Federal. “É só uma nomenclatura, mas prefiro me dirigir ao ocorrido como um evento, e não um apagão. O apagão passa para a população a impressão de que nós tememos risco de suprimento energético no país”, afirmou, ao participar de audiência pública nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia, da Câmara dos Deputados. Para Silveira, a contratação de novas linhas de transmissão pelo governo, estimada em R$ 156 bilhões em investimentos, vai garantir uma “estabilidade muito maior” ao sistema elétrico. Isso vai ocorrer, disse ele, com maior eficiência das redes de transmissão que escoa a oferta de energia renovável das regiões Norte e Nordeste para o “centro de carga [consumo]”, no Sudeste. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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CCEE: PLD médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 29.08.2023) 
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Número dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul tiveram queda de 0,9 ponto percentual na última segunda-feira, 28 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 86,6% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.709 MW mês e ENA é de 5.845 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste caiu 0,3 p.p e está operando com 74% de sua capacidade. A energia retida é de 38.248 MW mês e ENA aponta 2.161 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. A Região Norte foi outra que diminuiu 0,3 p.p e trabalha com 82,4%. A energia armazenada indica 12.612 MW mês e a energia natural afluente computa 1.942 MW med, correspondendo a 71% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,2 p.p e operava com 79,5% do armazenamento. A energia armazenada mostra 162.577 MW mês e a ENA aparece com 19.065 MW med, o mesmo que 89% da MLT. (Canal Energia – 29.08.2023) 
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Energias Renováveis

Coppe e CNOOC firmam acordo em energias renováveis offshore

A Coppe/UFRJ e a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) estabeleceram um acordo para financiar dois projetos de pesquisa em energias renováveis no oceano, com investimento de R$ 16 milhões. O primeiro projeto visa investigar turbinas eólicas flutuantes em profundidades entre 60 e 150 metros, enquanto o segundo se concentra na descarbonização das atividades de óleo e gás na região do pré-sal, através de um parque híbrido com fontes eólica, de onda e solar. Os projetos, liderados pelo Grupo de Energias Renováveis no Oceano (GERO) da Coppe, têm duração de três anos, envolvendo mais de trinta pesquisadores em diversas áreas, como aerodinâmica, hidrodinâmica, controle de potência e inteligência artificial. O segundo projeto inclui a análise de sistemas acoplados de energia eólica, das ondas e solar flutuante, incluindo comportamento estrutural e uso de baterias para estabilizar a eletricidade. Os projetos também exploram o uso de plataformas flutuantes e sistemas de ancoragem em águas ultraprofundas para contribuir com a descarbonização da produção de óleo e gás offshore. (Canal Energia – 25.08.2023)
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Statkraft: Aquisição de usinas eólicas no RN

A Statkraft Energias Renováveis assinou um contrato com a EDP Renováveis Brasil para adquirir um cluster com oito usinas eólicas operacionais no estado do Rio Grande do Norte. Pelo acordo, a Statkraft adquirirá a totalidade das ações detidas pela vendedora nas sociedades Jerusalém Holding, Central Eólica Boqueirão I e Central Eólica Boqueirão II, as quais detêm dois complexos eólicos operacionais (Jerusalém e Boqueirão). No total, são 260 MW de capacidade instalada, com autorização até 2053. “O Brasil é um país importante para o crescimento do Grupo Statkraft, tanto por meio de fusões e aquisições, como pelo desenvolvimento de projetos greenfield de energias renováveis”, diz a companhia em comunicado. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Raízen inaugura duas usinas de energia renovável para geração distribuída em Alagoas

A Raízen Power, dedicada a soluções de energia elétrica renovável, iniciou a operação de duas usinas de energia renovável para Geração Distribuída Compartilhada em Alagoas, nos municípios de Craíbas (2 MWac) e Pilar (1 MWac), capazes de abastecer uma cidade com cerca de 40 mil habitantes. Isso faz parte do plano de expansão do portfólio de geração distribuída na região Nordeste. Através da adesão à Geração Distribuída da Raízen Power, clientes conectados à distribuidora Equatorial Energia passam a ter descontos a partir de 10% na conta de energia sem necessidade de investimento. A iniciativa visa democratizar o acesso à energia limpa e renovável e a empresa planeja expandir para outros estados do Nordeste em breve. A Raízen Power já opera em estados como Ceará e Pernambuco, sendo uma das maiores comercializadoras de energia elétrica no país com mais de 28 mil clientes na carteira. (Petronotícias – 25.08.2023)
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Genyx Solar Power e a Engeform Energia formam parceria para ampliar mercado das duas empresas

A Genyx Solar Power e a Engeform Energia estabeleceram uma parceria estratégica visando o mercado livre de energia. O foco é apresentar novos produtos adaptados às necessidades do Grupo A (empresas conectadas em média e alta tensão), oferecendo soluções simplificadas e seguras de aquisição direta de energia renovável da geradora. A colaboração busca impulsionar o crescimento do setor de energia renovável, com planos de apresentar um novo modelo de negócio na Intersolar 2023. A parceria reforça o compromisso das empresas com a transição energética sustentável, visando democratizar o acesso ao mercado livre de energia por meio de soluções inovadoras. A Engeform Energia, subsidiária da Engeform, possui ampla experiência em projetos de energia limpa, enquanto a Genyx Power é uma empresa solar diversificada, apoiando o crescimento de seus parceiros através de uma gama de serviços e apoio financeiro. (Petronotícias – 26.08.2023)
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UFRJ fecha acordo de R$ 16 milhões com empresa chinesa para projetos de energia eólica em alto-mar

A Coppe/UFRJ e a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) celebraram um acordo para conduzir dois projetos de pesquisa em energias renováveis no oceano ao longo de três anos, com um financiamento de R$ 16 milhões. Um dos projetos busca aprimorar turbinas eólicas flutuantes em profundidades de 60 a 150 metros, enquanto o segundo projeto é inovador, envolvendo a integração das gerações de energia eólica, solar e das ondas para descarbonização das atividades de óleo e gás na região do pré-sal, a profundidades entre 500 e 2.500 metros. A iniciativa, liderada pelo Grupo de Energias Renováveis no Oceano (Gero) da Coppe, contará com mais de 30 pesquisadores e abrangerá várias disciplinas, incluindo hidrodinâmica, aerodinâmica, estrutural, controle de potência, oceanografia, meteorologia, otimização e inteligência artificial. (O Estadão – 26.08.2023)
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Celesc autoriza a construção de três novas usinas fotovoltaicas que vão dar à Santa Catarina mais 5MW de energia

Santa Catarina, um estado que tem atraído investimentos substanciais e possui um mercado imobiliário valorizado, está se destacando no setor fotovoltaico e se tornando um líder na transição para fontes de energia mais sustentáveis. O investimento inclui Usinas Solares Fotovoltaicas (UFVs) e parcerias estratégicas entre empresas locais. A Celesc, empresa de energia, emitiu ordens de serviço para implantar três novas UFVs: Capivari, Videira e Lages II. Com investimento de aproximadamente R$ 22 milhões, essas usinas somarão 5 MW à capacidade de geração de energia do estado, sendo executadas pela Quantum Engenharia. As UFVs se enquadram no formato de mini geração distribuída, uma abordagem inovadora da Celesc, permitindo locação da usina para consumidores de médio porte, com a empresa responsável pela manutenção e os consumidores podendo receber créditos pela energia gerada. (Petronotícias – 26.08.2023)
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Startup 77Sol projeta aumento de 30% em faturamento em 2023

A 77Sol, empresa de tecnologia focada na energia solar, planeja um aumento de cerca de 30% em seu faturamento para 2023, após fechar o ano passado com R$ 114 milhões em receita. A startup está seguindo um plano de ação baseado em um investimento de R$ 14 milhões da EDP Ventures e Crescera Capital no início deste ano. Seus objetivos incluem alcançar 15 mil integradores cadastrados em sua plataforma, entregar 6 mil projetos e estabelecer parcerias com mais seis instituições financeiras para oferecer crédito. A plataforma busca simplificar e profissionalizar negócios de energia solar, oferecendo ferramentas, equipamentos e acesso a financiamento. O diretor-presidente e fundador da 77Sol, Luca Milani, enfatiza a busca por inovação em um mercado tradicional e a simplificação da aquisição de sistemas fotovoltaicos para consumidores. (Broadcast Energia - 28.08.2023)
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Ministro de Lula virou as costas para setor de energia solar, diz associação

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfrenta críticas de lideranças da energia solar, que alegam que ele negligenciou o setor de geração distribuída, apesar do presidente Lula ter prometido desenvolver a energia solar. O presidente do Movimento Solar Livre, Hewerton Martins, acusa Silveira de se concentrar na campanha eleitoral em Minas Gerais e não priorizar a energia limpa. O movimento, que reúne pequenas entidades e consumidores, não conseguiu uma audiência com o ministro em quase oito meses de governo. Parlamentares do PT e do Centrão também reclamam da falta de acesso ao ministro, que alega estar trabalhando intensamente para atender a todos. (O Estadão 25.08.2023)
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Gás e Termelétricas

Tradener recebe aval para importar 5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia

A comercializadora de energia elétrica Tradener obteve junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorização para importar cinco milhões de metros cúbicos de gás natural por dia da Bolívia. O aval foi publicado na edição desta terça-feira, 29, do Diário Oficial da União (DOU). De acordo com a publicação, o combustível tem como mercado potencial os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O gás será transportado via gasoduto e entregue em Corumbá, no Mato Grasso do Sul. A autorização entra em vigor em 17 de setembro e é válida por dois anos a partir desta data. (Broadcast Energia - 29.08.2023) 
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Bolt Energy é autorizada a comercializar gás natural pela ANP

A Bolt Energy, empresa que atua na comercialização de energia elétrica no mercado livre e em geração distribuída (GD), obteve junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorização para atuar como comercializadora de gás natural na esfera de competência da União, mediante a celebração de contratos registrados na própria ANP. O aval é válido para Gás Natural Liquefeito (GNL) a granel, de acordo com autorização publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 29. Em outra publicação, na mesma edição do DOU, consta o registro da empresa como agente vendedor de gás natural. (Broadcast Energia - 29.08.2023) 
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China: Aprovação para construção de novas usinas termelétricas

A China vem aprovando a construção de novas usinas termelétricas movidas a carvão em ritmo recorde e vem se afastando da meta de se tornar neutra na emissão de gases de efeito estufa até 2060, segundo levantamento do Monitor Global de Energia (GEM, na sigla em inglês) com o Centro de Pesquisa para Energia e Ar Limpo (CREC, na sigla em inglês). O levantamento mostrou que no primeiro semestre de 2023 as autoridades chinesas aprovaram a construção de usinas que juntas podem produzir 52 GW, iniciaram a construção de mais 37 GW em capacidade produtiva e retomaram projetos que juntos podem adicionar mais 8 GW à rede elétrica do país. O grande ritmo de produção de novas usinas movidas a carvão é uma tendência chinesa desde 2022, quando o país aprovou a produção de 106 GW em capacidade de produção de energia via termelétricas. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

ACL induzirá 92% da expansão da geração centralizada no Brasil

O mercado livre de energia, que já responde por 39% do consumo de eletricidade no Brasil, podendo chegar a 46% com a abertura para toda alta tensão a partir de 2024, vem se consolidando também como ambiente de contratação predominante para a expansão da oferta da geração nos próximos anos. É o que aponta o novo estudo da Abraceel a partir de dados compilados junto à Aneel, mostrando que de 129,5 GW de produção centralizada já outorgada, com previsão de operação entre 2023 e 2029, 92% estão sendo destinados ao ACL. Essa parcela de novos aportes representa mais de R$ 384 bilhões de investimentos entre 2023 e 2029, de um total de R$ 424 bilhões previstos para todo o segmento de geração de energia no período. Essa liderança na expansão da matriz vem sendo ampliada anualmente. Em 2019, o mercado livre respondia por 34% de toda ampliação do parque gerador prevista para ser entregue em cinco anos. Novos recortes realizados em 2021 e 2022 identificaram que essa parcela cresceu para 72% e 83%, respectivamente, chegando agora em 92%. (Canal Energia – 29.08.2023) 
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Consulta Pública sobre regulamentação da comercialização varejista será aberta nesta 4ªf.

Será aberta hoje, 30, a consulta pública sobre o aprimoramento da regulamentação vigente a respeito da comercialização varejista. A consulta é bastante aguardada pelo mercado diante da proximidade da abertura do Ambiente de Comercialização Livre (ACL) para todos os consumidores atendidos em alta tensão a partir do ano que vem. Conforme definido pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em reunião realizada hoje, o período para recebimento de contribuições será de 45 dias, até 13 de outubro. A intenção, segundo o diretor relator, Ricardo Tili, é que a regulamentação seja deliberada pela diretoria da Aneel antes de 1º de janeiro de 2024 para pacificar a questão. A falta de regulamentação está deixando o mercado apreensivo, tendo em vista a proximidade da abertura de mercado. (Broadcast Energia - 29.08.2023) 
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