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IFE 5.775
Regulação
Aneel suspende aumento de 18% na energia elétrica no Pará
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu temporariamente, nesta terça-feira (1º), a homologação da revisão tarifária da concessionária Equatorial Pará. Se confirmado, o aumento poderia chegar a mais de 18% e começaria a ser cobrado a partir do dia 7 de agosto. A decisão foi tomada depois de uma reunião em Brasilia entre a Aneel e representantes da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da bancada federal paraense, que apresentaram critérios técnicos e sociais contra o reajuste. Segundo o governo do Pará, o diretor-geral da agência, Sandoval de Araújo Feitosa Neto, reconheceu o alto custo da energia para as regiões Norte e Nordeste e sugeriu intervenção legislativa do Congresso Nacional para debater das regras do setor. (G1 - 01.08.2023)
Link ExternoTransição Energética
Neoenergia e UNIFEI assinam acordo para desenvolverem hidrogênio verde
Com a intenção de impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico de hidrogênio verde, a Neoenergia assinou com a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Minas Gerais, um protocolo onde as instituições irão trabalhar conjuntamente para impulsionar iniciativas científicas e a formação de especialistas na tecnologia. A unidade terá o objetivo de formar novos profissionais qualificados no setor do hidrogênio verde, e de avançar no conhecimento da nova tecnologia. Pelo acordo, o Centro de Hidrogênio Verde (CH2V) está previsto para ser inaugurado em dezembro deste ano. Segundo a empresa, o CH2V será um complexo de mais de 3.000 m². O espaço incluirá uma planta de eletrólise, um sistema de tanques de armazenamento e de compressores, e uma infraestrutura para o fornecimento de veículos impulsionados por hidrogênio. Além disso, será construído um prédio anexo dedicado à pesquisa de hidrogênio verde. A UNIFEI destacou que o protocolo de intenções vai permitir a atuação conjunta para tornar o Centro de Hidrogênio Verde uma referência em estudos do uso do hidrogênio no Brasil e no mundo. O objetivo é a realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento em energia renovável, incluindo a aplicação do hidrogênio verde para redução de emissões, de utilização de combustíveis fósseis, e de pegada de carbono com a descarbonização de processos em uma transição energética que, cada vez mais, faz uso de fontes de energia limpas e renováveis. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoEmpresas
TCU: Análise da outorga associada ao processo de privatização da Copel
O TCU irá analisar o bônus de outorga de valor de R$ 3,71 bilhões definido pelos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda a ser pago pela Copel para a renovação de concessões dos contratos das usinas Salto Caxias, Segredo e Foz do Areia, ativos somam 4,17 GW de capacidade instalada. O julgamento é essencial para a privatização da empresa, visto que uma eventual não aprovação ou alteração dos valores a serem pagos à União pode levar ao cancelamento da oferta de ações lançada pela empresa. A decisão da empresa foi de lançar a oferta mesmo sem que o assunto tivesse sido pautado, já que a intenção era de precificar a operação ainda em meados de agosto. A operação foi lançada com grande interesse de investidores, segundo fontes, com a oferta “já coberta”, ou seja, já com demanda suficiente para o sucesso da operação, incluindo com o comprometimento de investidores estrangeiros. O “follow on” da Copel segue os mesmos parâmetros do adotado pela Eletrobras, como o aumento do capital social da empresa, limitação do poder de voto dos acionistas ordinaristas a no máximo 10%, exclusão dos dispositivos da lei das estatais e a criação de uma “golden share”, ação de classe especial de titularidade do Estado do Paraná. (Valor Econômico - 02.08.2023)
Link ExternoIsa Cteep: Lucro sobe 252% no segundo trimestre e chega a R$ 261 mi
O lucro líquido da Isa Cteep atingiu R$ 261,2 milhões no segundo trimestre, alta de 252,6% frente aos R$ 74,1 milhões registrados no mesmo período de 2022, informou a companhia em seu balanço financeiro. A receita líquida teve avanço de 21,7% na comparação anual, indo para R$ 891,7 milhões no período. Já o Ebitda totalizou R$ 686,8 milhões, subindo 23,8% em relação ao trimestre anterior. A dívida líquida da transmissora ficou em R$ 7,7 bilhões, aumento de 8,8% na comparação anual, em função principalmente da emissão de debêntures de R$ 550 milhões para reforçar o caixa e investimentos. A alavancagem está em 2,65 vezes, com covenants de 3,5 vezes, colocando o pipeline de crescimento de RAP em uma equação razoável. Com relação às próximas participações em leilões, o CEO da companhia, Rui Chammas, descartou a avaliação do linhão de corrente contínua em dezembro. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoNeoenergia: Investimento de R$ 300,7 milhões em P&D em 2022
Parte do grupo espanhol Iberdrola, a Neoenergia empresa investiu R$ 300,7 milhões em P&D no ano passado, o equivalente a 0,74% da receita líquida. A estrutura de inovação é aberta e descentralizada, com grupos de trabalho em todos os negócios e distribuidoras do grupo. O programa de P&D atua como um hub de inovação em quatro temas: tecnologias inteligentes, segurança, sustentabilidade e eficiência operacional. “As redes de distribuição e de transmissão são a espinha dorsal das diversas transformações do setor. Será necessário muito investimento em renováveis e em redes. A descarbonização exige digitalização e automação do nosso negócio”, analisa Solange Ribeiro, diretora-vice-presidente de regulação, institucional e sustentabilidade da Neoenergia. Em São Paulo, foram instalados mais de 300 mil medidores inteligentes Smart Meter conectados ao 4G, que oferecem informações sobre o consumo de energia em tempo real por meio de um aplicativo. “Por enquanto são recursos próprios de P&D, mas, para a implementação avançar, precisamos de definições regulatórias. Na Europa, o custo do medidor é uma pequena parte da tarifa. O medidor inteligente vai, inclusive, facilitar a abertura de mercado”, defende Alberganti.
Link ExternoFitch eleva rating IDR da Engie Brasil
A agência de classificação de risco, Fitch Ratings, elevou o rating IDR (Issuer Default Rating) em escala global de longo prazo em moeda estrangeira de BB para BB+ da Engie Brasil, com perspectiva estável, permanecendo um nível acima do rating soberano. A agência reafirmou também o rating nacional de longo prazo em AAA(bra) e o rating IDR (Issuer Default Rating) de longo prazo em moeda local em BBB- , ambos com perspectiva estável. Segundo a Fitch, a elevação de rating da Engie e de outras empresas brasileiras reflete a elevação dos IDRs de longo prazo em moedas estrangeira e local do Brasil para BB de BB- e do teto-país para BB+, de BB, em 26 de julho passado. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoEDP ES: Tarifas vão aumentar 3,55% em média
As tarifas da EDP Espírito Santo terão aumento médio de 3,55% a partir de 7 de agosto. O reajuste anual da distribuidora foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica nesta terça-feira, 1º. O efeito médio do processo tarifário será de 4,80% para os consumidores em baixa tensão e de 0,46% para os de alta tensão. A EDP atende 1,5 milhão de clientes em 70 dos 78 municípios do estado do Espírito Santo. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoEneva: Geração se aproxima de 1.500 GWh no segundo trimestre
A Eneva gerou 1.418 GWh de energia por meio de todas as fontes em que atua no segundo trimestre de 2023. Esse volume inclui a solar, cuja liberação para a entrada em operação comercial da usina Futura 1 ocorreu em meados de maio. A maior parte no entanto foi originada do complexo térmico Parnaíba, no interior do Maranhão, onde a empresa possui concessão para a exploração de gás natural. De acordo com a empresa, como reflexo do cenário hidrológico favorável no país e, portanto, baixos níveis de PLD, não houve despacho termelétrico por ordem de mérito das usinas da Eneva. No trimestre, o despacho regulatório se concentrou na UTE Parnaíba II, com despacho a partir de 1º de junho de 2023, em cumprimento ao seu período de inflexibilidade, conforme previsto em seu contrato. Já a UTE Jaguatirica II, localizada no sistema isolado de Roraima, apresentou despacho médio de 63% e geração líquida de 166 GWh de abril a junho. Um grande mercado no período foi o de exportação da geração termelétrica para a Argentina e o Uruguai em todas as usinas do Complexo Parnaíba, durante algumas semanas dos meses de abril e junho. No geral, a demanda média total por importação de energia dos dois países registrou média de 1,4 GW médios por dia no trimestre, atingindo maiores picos de demanda no mês de abril e a partir da segunda semana de junho. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoWEG irá investir R$ 87 milhões em fábricas localizadas em Itajaí
A WEG irá investir cerca de R$ 87 milhões na expansão da capacidade produtiva e aumento da verticalização dos processos produtivos em Itajaí (SC). A previsão é que as obras terminem no final do próximo ano. O investimento compreende tanto a construção de uma serralheria específica para a fabricação de partes, peças e invólucros para inversores de frequência, soft-starters e chaves especiais para fabricantes de máquinas, como uma nova fábrica de tomadas e interruptores para atender o mercado de infraestrutura predial, comercial e residencial. O projeto será realizado no mesmo parque fabril onde a Companhia já possui fábricas de eletrocentros, transformadores a seco e trefilação. Com os novos investimentos, a WEG vai ampliar sua área construída em Itajaí e deverá abrir mais de 300 novos postos de trabalho nos próximos 5 anos. O prédio da nova fábrica de tomadas e interruptores terá aproximadamente 5.500 m² de área construída e a nova serralheria terá 12.000 m². Ambas foram projetadas de forma a permitir o aumento gradual, de forma modular, da capacidade de produção. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoEDP: Grandes investimentos em inovação
Em 2022, a EDP investiu 1,6% de sua receita operacional líquida em inovação, somando R$ 256,2 milhões em digitalização, redes inteligentes, produção de energia renovável, geração distribuída, hidrogênio verde, mobilidade elétrica, flexibilidade e armazenamento. Um quarto desse valor foi dedicado a projetos de P&D. Para 2023, a projeção é de aumento impulsionado pelos investimentos em geração distribuída. Carlos Andrade, vice-presidente de clientes e inovação da EDP, informa que, no Brasil, cerca de 30 pessoas atuam diretamente acelerando projetos no fomento à inovação. Com investimentos de R$ 42 milhões, a EDP produziu, no Ceará, a primeira molécula de hidrogênio verde na planta-piloto construída no Complexo Termelétrico do Pecém. O projeto visa avaliar cenários de escalabilidade da nova tecnologia. A companhia também mira a geração descentralizada de energia por meio do projeto Solar Digital, em que pequenas e médias empresas podem alugar uma usina solar remota e utilizar os créditos na conta de energia. Já o Comunidade IN, iniciado em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e em Jabaeté (ES), com investimento superior a R$ 6 milhões, foca em educação com recursos de realidade virtual e inclusão digital, em regularização e reformas elétricas e em soluções de melhoria de qualidade de vida com apoio de startups. Entre as realizações do projeto está a instalação de postes de luz em locais sem iluminação pública, utilizando energia solar e montados pelos próprios moradores. (Valor Econômico - 02.08.2023)
Link ExternoEnergisa: Investimentos de R$ 446 milhões em inovação
A Energisa, companhia que atua na distribuição de energia, com nove concessões, em transmissão e na geração – inclusive distribuída – com parques solares – recentemente, ganhou uma concessão de gás. Outra linha de negócio é a de serviços financeiros, por meio da fintech Voltz. Lucas Pinz, diretor de estratégia, inovação, laboratórios digitais e desenvolvimento de novos negócios da Energisa, diz que cada uma dessas áreas demanda ações de inovação que consumiram investimentos de R$ 446 milhões em 2022. A empresa usa robôs semiautônomos para limpeza de painéis solares com baixo consumo de água e investe em inteligência artificial (IA). “Por meio do Digital Labs, laboratório de IA, usamos imagens dos ativos e análises de redes neurais para indicar ao operador o potencial de problemas na rede elétrica. Com imagens de satélites, analisamos espécies de árvores para predizer o crescimento e a necessidade de poda. Também realizamos manutenção preditiva para ativos elétricos de grande porte. Estamos sensorizando esses ativos críticos para prever falhas”, diz Pinz.
Link ExternoEnel: Diversificação dos investimentos em inovação
A Enel, concessionária de distribuição que opera em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, vem expandindo o leque de projetos envolvendo inovação. Por meio da Enel Green Power Brasil, a companhia opera cerca de 5 GW renováveis. Outro braço, a Enel Trading Brasil, compra e vende energia convencional e incentivada no mercado livre. Já a Enel X oferece serviços para acelerar a inovação e impulsionar a transição energética, enquanto a Enel X Way é a linha de negócios dedicada à mobilidade elétrica. Filippo Alberganti, diretor de inovação, informa que Enel investiu R$ 55,5 milhões em P&D no segmento de distribuição de energia e redes e outros R$ 8,8 milhões no segmento de geração de energia renovável. “Como a Aneel alterou o programa de inovação, estamos numa fase de revisão profunda do portfólio de projetos em geração e distribuição”, diz Alberganti. Em 2022, a Enel X Way colocou no mercado mais de 500 carregadores públicos e semipúblicos para veículos elétricos no Brasil. No setor privado, já foram implementados mais de três mil equipamentos em estradas, postos, indústrias, comércio e residências em parcerias com montadoras – Audi, Stellantis, Volvo e Nissan –, distribuidores de combustível e redes de estacionamentos.
Link ExternoAmazonas Energia: Instalação de novo sistema de medição avança em Manaus
A Amazonas Energia, empresa de distribuição de energia com concessão para o estado do Amazonas, iniciou em fevereiro as obras de implantação do SMC (Sistema de Medição Centralizada) na cidade de Manaus (AM) visando melhorar a qualidade no fornecimento. O SMC reúne as medições individualizadas de energia, desempenhando as funções de concentração, processamento e indicação das informações de consumo e ocorrência, eventos e alarmes de forma remota e centralizada. Angelo Chiella, Gerente de Produto da Landis+Gyr, explica que o modelo já foi implantado em diversos lugares do país: “O SMC é utilizado pela Light, EDP, Enel, Neoenergia e Equatorial, por exemplo, concessionárias de energia, além de ser aprovado pela Aneel, o que garante uma medição precisa e eficiente”. Segundo Chiella, o sistema agiliza o processo de “liga e desliga” da energia para o usuário, evitando demora no processo, facilidade na visualização do consumo e fatura, previne contra furtos de energia além de contribuir para um futuro mais sustentável. Ele explica que o conceito fundamental da medição centralizada é a preservação da individualização da medição do consumo de energia adicionado à medição inteligente. “Como há o agrupamento de medidores em um único gabinete, permite-se o compartilhamento de partes comuns, propiciando significativa redução do espaço físico e redução no custo final por unidade consumidora”, afirma. (Valor Econômico - 01.08.2023)
Link ExternoAbraceel: Futuro da distribuição deve mirar protagonismo do consumidor
A Abraceel enviou sua contribuição à Consulta Pública 152/2023, que discute diretrizes para a renovação dos contratos de concessão das distribuidoras, para defender que os novos contratos estejam plenamente alinhados ao futuro desse mercado no Brasil. A entidade defende a flexibilidade para as atividades das distribuidoras, separação contábil entre atividades reguladas e concorrenciais, proteção aos dados dos consumidores, regulamentação do conceito de “open energy” e investimentos na digitalização da rede. Na avaliação da representante das comercializadoras de energia, as regras deverão ser baseadas na plena concorrência para a venda de energia ao consumidor final. Até porque lembra que o consumidor passará a ser protagonista do setor elétrico a partir da liberdade de escolha irrestrita, e mais, o próprio MME aponta na nota técnica da CP que o processo de abertura de mercado é classificado como inevitável. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoItaipu emite ordem de início de serviço do Plano de Atualização Tecnológica
A Itaipu Binacional emite nessa terça-feira, 1º de agosto, a Ordem de Início de Serviço para o Objeto 4 do Plano de Atualização Tecnológica (PAT) da usina, que ficará a cargo do consórcio binacional Worley-Inconpar. Esse é o instrumento contratual para os serviços de apoio especializado de Engenharia, Inspeção de Fábrica e Almoxarifado para a primeira etapa do PAT. Segundo a Binacional, o contrato tem o valor total de US$ 3.776.243,70 e será executado em um prazo de 48 meses a partir da emissão da Ordem de Início de Serviço. Após a emissão da Ordem de Início de Serviço, a Engenharia de Apoio deverá elaborar e submeter à aprovação da Itaipu um Plano de Trabalho contendo a descrição formal dos itens e serviços a serem prestados. O Plano de Atualização Tecnológica é composto por 4 Objetos e seus respectivos lotes. O Objeto 1 compreende a atualização tecnológica dos sistemas de supervisão, controle, proteção e monitoramento da usina hidrelétrica, da barragem principal e do vertedouro; o Objeto 2 inclui a construção de estruturas de apoio (almoxarifados e centros de integração de sistemas). O Objeto 3 corresponde à modernização da Subestação da Margem Direita e o Objeto 4 compreende a contratação da Engenharia de Apoio para a execução do Plano. O Plano de Atualização Tecnológica da Itaipu é um projeto cujos estudos começaram em 2006 e estima-se que será executado em um período de 14 anos, a partir de seu início em 2022. É o empreendimento binacional mais importante depois da construção da própria usina hidrelétrica. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoSantander: Aquisição de marketplace de energia e entrada no segmento de GD
O Santander Brasil fechou um acordo para adquirir 65% da FIT Energia, uma espécie de marketplace em que consumidores de baixa tensão (pessoas físicas, pequenas e médias empresas) podem adquirir energia a um preço mais barato do que no mercado regulado. Com isso, o banco, que já atuava no mercado livre por meio de sua comercializadora de energia, no segmento de atacado, entra agora na geração distribuída (GD), incluindo o varejo. Segundo Rafael Thomaz, responsável pela mesa de energia da tesouraria do Santander, o objetivo do banco será atrair cada vez mais produtoras de energia renovável para a plataforma da FIT. “Só com uma ampla oferta conseguiremos atingir um público maior em todo o país”, diz o executivo. Ele afirma que o Santander mantém relacionamento com grandes empresas do setor e tem a robustez financeira necessária para garantir aos geradores o pagamento pela energia contratada em cada região. “Esses diferenciais mostram que estamos bem posicionados para atuar nesse mercado. O intuito é democratizar o consumo, possibilitar o uso de energia renovável por pessoas que hoje não têm condições de instalar um painel solar ou migrar para o mercado livre. Com a FIT elas podem fazer parte da geração distribuída compartilhada". (Valor Econômico - 01.08.2023)
Link ExternoLeilões
Aneel aprova minuta de edital do leilão de transmissão previsto para dezembro
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou nesta terça-feira, 01, a minuta do edital do segundo leilão de transmissão de 2023, agendado para 15 de dezembro deste ano. A previsão é que o certame movimente investimentos na ordem de R$ 21,7 bilhões, o maior volume em valores absolutos já registrado em certames desse tipo. Previsto inicialmente para outubro, o leilão deverá ofertar três lotes, com empreendimentos em cinco Estados: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Os vencedores terão entre 60 e 72 meses para concluir os projetos. O grande destaque da rodada será o lote 1, que prevê um empreendimento de grande porte com intuito de aumentar a capacidade de escoar energia excedente gerada no Nordeste para o Centro-Oeste. A previsão é que o projeto, que foi dividido em quatro sublotes, exija investimentos da ordem de 18,1 bilhões. Por conta da complexidade, as obras deverão ser concluídas em 72 meses. (Broadcast Energia - 01.08.2023)
Link ExternoIsa Cteep deixará leilão de corrente contínua para focar outras linhas de transmissão
Após arrematar os lotes 7 e 9 do último leilão de transmissão, realizado em junho, do qual saiu como uma das principais vencedoras, a Isa Cteep descarta participar do certame pelo sistema de transmissão de corrente contínua (HVDC, da sigla em inglês), e centrará suas atenções nos demais ativos que serão licitados no final deste ano e em março de 2024. "Estamos estudando o leilão de dezembro, mas não vamos participar do HDVC. Não deste, talvez do próximo", disse o diretor-presidente da empresa, Rui Chammas. Segundo o executivo, trata-se de um projeto grande e que será licitado num momento em que há mais alternativas de investimento disponíveis. "Nos pareceu mais interessante focar em outras oportunidades", como os leilões previstos para acontecer em março e outubro de 2024. (Broadcast Energia - 31.07.2023)
Link ExternoIsa Cteep sobre leilão: lances que fizemos aos setes lotes criam valor para a companhia
O diretor-presidente da Isa Cteep, Rui Chammas, afirmou que os lances feitos no último leilão de transmissão, realizado em junho, em todos os lotes nos quais a companhia participou da disputa criaram valor para a empresa. "O que eu posso informar é que todos os lances que nós demos no leilão, todas as avaliações que nós fizemos nos lotes para os quais apresentamos oferta, que foram sete, eles acrescentam, eles criam valor para a companhia, dada a nossa capacidade de análise, de investimento e a nossa disciplina na implementação dos projetos", disse, durante a teleconferência de resultados da companhia no segundo trimestre. O comentário foi feito diante da possibilidade de a empresa assumir novos lotes, além dos dois dos quais saiu formalmente vencedora por causa da possível não habilitação do Consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli, como vencedor dos dois lotes que arrematou. (Broadcast Energia - 01.08.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
EPE: Consumo de energia cresce 4% em junho
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4,0% em junho, na comparação com igual período do ano passado, ao registrar, respectivamente, 42.563 GWh, contra 40.939 GWh. Os dados são da EPE. Em junho, o mercado cativo, cuja gestão da energia dos consumidores está a cargo das distribuidoras, teve elevação de 3,0%. O mercado livre viu o consumo aumentar 5,4% ante igual período em 2022. O consumo de energia acumulado no ano até junho teve alta de 2,6%, para 261.894 GWh, na comparação anual. Nos 12 meses encerrados em junho, a demanda por eletricidade cresceu 2,1% ante igual período no ano passado, para 516.079 GWh. Os dados da EPE indicam um aumento de 7,4% no consumo residencial em junho, frente a igual mês em 2022, para 12.796 GWh. Indústrias consumiram 1,5% mais energia no mês (15.594 GWh), enquanto o segmento comercial teve demanda 6,3% maior no período (para 7.607 GWh). (Valor Econômico - 01.08.2023)
Link ExternoCCEE: Consumo de energia no Brasil aumenta 1,4% no 1º semestre
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 1,4% no primeiro semestre de 2023, na comparação com igual período no ano passado, com a marca de 66.760 MWm, informou a CCEE. Segundo a câmara, o aumento no consumo é resultado do bom momento para exportações da indústria mineradora e do crescimento das atividades do comércio e dos serviços, mesmo com temperaturas mais amenas, especialmente as registradas em janeiro e abril, que levaram a uma menor demanda pela utilização de aparelhos de ar-condicionado. O mercado livre, no qual consumidores podem escolher o fornecedor da energia, registrou alta de 5,2% nos seis primeiros meses do ano, na comparação anual, impulsionado pelo ritmo acelerado de migrações. No mercado regulado, quando a gestão da energia dos consumidores é feita pelas distribuidoras, a CCEE verificou queda de 0,7%, reflexo da maior contratação da modalidade de MMGD por consumidores, além de fatores climáticos e migrações para o mercado livre. (Valor Econômico - 01.08.2023)
Link ExternoCCEE: PLD médio diário continua no piso regulatório de R$ 69,04/MWh em todos os submercados
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O PLD está no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70/MWh, há mais de dez meses. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 01.08.2023)
Link ExternoNúmeros dos reservatórios pelo Brasil
O submercado Nordeste apresentou perdas de 0,4 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios, com 79,4% da capacidade no último domingo, 30 de julho, se comparado ao dia anterior. A energia armazenada somou 41.040 MW mês, e a energia natural afluente (ENA) 1.884 MW med, valor que corresponde a 56% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul avançou 0,2 ponto percentual e operava com 93,8%. A energia armazenada marca 19.193 MW mês e ENA é de 8.497 MW med, equivalente a 88% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,2 p.p. e operam com 91,9% da capacidade. A energia armazenada marca 14.068 MW mês e ENA é de 2.951 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia de ontem. Por fim, o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou estabilidade no nível de armazenamento dos reservatórios, com 84,4% da capacidade. A energia armazenada somou 172.675 MW mês e a ENA 19.383 MW med, valor que corresponde a 88% da MLT. (CanalEnergia – 31.07.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Stellantis: Produção de VEs e híbridos no Brasil terá início em 2024
A Stellantis, dona de marcas como Fiat, Citroën, Peugeot e Jeep, desenvolve no Brasil três modelos híbridos de motopropulsão e um 100% elétrico, com o objetivo de produzir e vender automóveis com essas tecnologias no país a partir do ano que vem. O desenvolvimento dessas tecnologias faz parte do projeto de descarbonização do grupo, que tem como metas globais reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030 e neutralizar 100% das emissões até 2038. O presidente da Stellantis para América do Sul, Antonio Filosa, disse que todas as marcas do grupo terão modelos elétricos ou híbridos a partir do ano que vem no país, mas os primeiros modelos a serem lançados ainda estão em fase de definição. “Acho que as primeiras marcas a lançar vão ser as marcas de maior volume de vendas, como Fiat e Jeep. Acho”, disse Filosa. Filosa também disse que os carros híbridos e 100% elétricos terão posicionamentos de preços diferentes, havendo possibilidade das marcas Fiat e Citroën apresentarem modelos com preços mais acessíveis. Até 2030, segundo o executivo, o grupo pretende ter 60% das vendas de veículos híbridos. (Valor Econômico - 02.08.2023)
Link ExternoCarros elétricos mais vendidos no mundo por montadora no 1º semestre
Analisando os dados do primeiro semestre de 2023, dá pra constatar que as vendas de carros elétricos continuam crescendo de forma significativa ao redor do mundo. Nesse contexto, destacam-se três grupos protagonistas. De um lado está a Tesla, que lidera o ranking. Por outro lado, há a BYD e a Volkswagen, que tentam alcançar os resultados da montadora de Elon Musk. Olhando para os dados do terceiro trimestre, os três grupos automotivos melhoraram seus resultados na comparação ano a ano, mas a ordem não mudou em relação ao primeiro trimestre. A Tesla ainda é a líder de mercado com 466.140 unidades vendidas e um forte aumento de 83% em relação ao ano anterior. A BYD é a segunda maior no segmento, com 352.163 unidades, mas sua taxa de crescimento é ainda mais rápida que a da Tesla (aumento de 95% em relação ao ano anterior). A distância relativa entre as duas parece estar diminuindo, já que a BYD atingiu cerca de 76% do volume da Tesla, em comparação com 71% há um ano. O terceiro fabricante é o Grupo Volkswagen, com 180.239 unidades vendidas e uma taxa de crescimento de 53% em relação ao ano anterior. Embora os resultados sejam positivos para a fabricante alemã, os números indicam que ela não está conseguindo se expandir tão rapidamente quanto a Tesla e a BYD. Por isso, a distância relativa está aumentando. (Inside Evs - 01.08.2023)
Link ExternoBYD: Ônibus elétricos articulados já rodaram 644.000 km em São José dos Campos
Os ônibus elétricos articulados da BYD já rodaram mais de 644.000 quilômetros pelo corredor da Linha Verde em São José dos Campos (SP). A iniciativa de mobilidade elétrica na cidade do interior paulista é uma das pioneiras no país e já conta com 12 ônibus articulados da fabricante chinesa, que operam desde agosto de 2022 no local. A frota de ônibus elétricos articulados de São José dos Campos já evitou a emissão de 1.646,12 toneladas de gás carbônico na atmosfera, o equivalente ao plantio de 11.729 árvores. O modelo usado na frota da cidade sede da região do Vale do Paraíba é o BYD 11B piso baixo, que possui 22 metros de comprimento, ar-condicionado, encosto de cabeça e tomada USB, além de baterias de fosfato ferro lítio (LifePO4) e capacidade para 170 passageiros por viagem - a autonomia é de aproximadamente 250 km com uma carga. Produzido na fábrica da BYD em Campinas (SP), o modelo VLP elétrico possui 22 metros de comprimento e está equipado com baterias de fosfato ferro lítio (LifePO4) montadas na unidade de Manaus (AM) que proporcionam autonomia de até 250 km com uma carga completa. (Inside EVs - 01.08.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Solarian conclui usina de R$ 6,1 mi no interior do RJ
A Solarian Energy concluiu a planta solar Valença I, localizada no interior do Rio de Janeiro, com 1,4 MW de potência instalada. Composta por módulos bifaciais Longi de 540 W e inversores Sungrow fornecidos pela CMT Energia, a usina recebeu investimento de R$ 6,1 milhões e deve gerar 2.063 MWh por ano, evitando a emissão de 261 toneladas de CO2 anualmente. A nova usina atenderá ao consumo de 16 unidades do grupo Fleury, aumentando a geração de suas usinas em 9,5%. Além disso, a empresa está trabalhando em novas obras, incluindo a central fotovoltaica Uruguaiana VII no Rio Grande do Sul e as UFVs Ipiranga do Norte I e II no Mato Grosso, totalizando mais 2,7 MWp, com previsão de conclusão até janeiro de 2024. (CanalEnergia – 31.07.2023)
Link ExternoTransformador pega fogo na UHE Tucuruí
No último domingo, 30 de julho, o transformador elevador n°19 da hidrelétrica de Tucuruí, com capacidade de 8,3 GW no Pará, pegou fogo por volta das 15:04 horas. Felizmente, não houve vítimas ou riscos à comunidade local ou à usina, pois os sistemas de proteção e controle contra incêndios agiram a tempo. Os bombeiros civis da usina foram acionados e conseguiram controlar completamente a situação por volta das 16 horas. Vídeos nas redes sociais mostram uma fumaça preta e densa saindo da usina durante o incêndio. (CanalEnergia – 31.07.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Eneva: Interesse em campos da Petrobras que tiveram venda suspensa
A produtora brasileira de gás natural e energia Eneva vê potencial para se unir à Petrobras em campos terrestres, mesmo depois que a petrolífera estatal se afastou de um programa agressivo de venda de ativos sob o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Eneva espera comprar participações em dois projetos de petróleo onshore da Petrobras que a empresa tentava vender por inteiro, mas nunca chegou a assinar acordo, disse o diretor financeiro Marcelo Habibe. A disposição da Eneva ressalta como os produtores ainda buscam maneiras de expandir no Brasil, embora haja menos oportunidades de comprar campos de petróleo e gás sob o novo governo. Se a Petrobras buscar sócios para os polos Bahia Terra e Urucu, a Eneva espera que a estatal comece os processos de venda do zero para evitar complicações com o Tribunal de Contas da União. A Eneva estava anteriormente concorrendo pelo polo Bahia Terra em parceria com a PetroReconcavo, e consideraria fazer parceria com a empresa pelo ativo, ou competir por conta própria, disse o executivo. (Valor Econômico - 01.08.2023)
Link ExternoEneva: Produção e reservas de gás
No segundo trimestre de 2023, a produção da Eneva aumentou de 140 milhões de metros cúbicos para 300 milhões m³ por conta da maior geração de energia para exportação pelas usinas do Complexo Parnaíba e ao maior volume de energia gerada pela UTE Jaguatirica II. A Eneva encerrou o 2T23 com um total de reservas 2P de gás natural de 47,1 bcm. Desse volume, 32,7 bcm concentravam-se na Bacia do Parnaíba e 14,3 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo do Azulão, refletindo o saldo das reservas certificadas divulgadas em 1 de fevereiro de 2023 nos relatórios referentes a 31 de dezembro de 2022, elaborados pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), e descontando o consumo de gás acumulado no segundo trimestre. (CanalEnergia - 01.08.2023)
Link ExternoTraders vão pagar US$ 200 mil por dia para transportar gás
Traders estão prestes a desembolsar mais de US$ 200 mil por dia para transportar gás natural liquefeito nos próximos meses, à medida que os navios-tanque ficam escassos antes do inverno, quando a demanda por combustível para aquecimento atinge o pico. As taxas de fretamento subiram para US$ 284.750 em novembro e US$ 206.750 em outubro, mais do que dobrando em relação aos níveis atuais, de acordo com dados da Spark Commodities. Se esses preços se mantiverem, eles correm o risco de repetir a alta do ano passado, quando o mercado global de GNL estava correndo para substituir a oferta russa após a invasão da Ucrânia. (Broadcast Energia - 31.07.2023)
Link ExternoUsina termelétrica Canoas, da Petrobras, tem custo variável unitário revisado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu a Petrobras e revisou o Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica Canoas. A agência autorizou o CVU de R$ 980,84 por MWh, sem os custos fixos. Com essas despesas, o valor vai a R$ 1.066,54/MWh. O segundo valor vale até que a usina gere 692.390 MWh, montante necessário para a recuperação destes custos. Os valores deverão ser aplicados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação do despacho. (Broadcast Energia - 01.08.2023)
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