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IFE 5.769
Regulação
Aneel: Abertura de novo processo que pode cassar concessão da Light
A Aneel deu mais um passo em relação ao futuro da concessão da Light. A agência sorteou o relator do processo administrativo que pode levar à caducidade da concessão da companhia. O responsável pelo caso será Hélvio Guerra, considerado um dos diretores mais independentes do órgão regulador. A área responsável dentro da Aneel é a Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado (SFF), que abriu o processo no dia 22 de junho. O processo não é público, mas a existência dele veio à tona porque este teve de ser distribuído. Na página da Aneel consta a informação sobre notificação da Light Serviços de Eletricidade pela SFF a respeito “da possibilidade de aplicação de penalidade de caducidade da concessão". Com isso, a Light deve ser chamada a se manifestar sobre a situação econômico-financeira da companhia. Em geral, processos de caducidade são abertos por problemas de qualidade de fornecimento de energia elétrica ou de desequilíbrio econômico-financeiro insolúvel. (Valor Econômico - 24.07.2023)
Link ExternoArtigo de Edvaldo Santana: "A regra de ouro elétrica"
Em artigo publicado no Valor Econômico, Edvaldo Santana, doutor em engenharia da produção e ex-diretor da Aneel, aborda a questão dos impactos dos subsídios à GD nas tarifas dos consumidores. O autor aponta, primeiramente, que o avanço do segmento da GD "é das mais importantes transformações do setor elétrico dos últimos tempos. Deu importância ao papel do consumidor, por torná-lo livre e provedor da eletricidade que usa". No entanto, Santana frisa que o privilégio de se migrar para o ambiente de contratação livre (ACL), incentivado por subsídios crescentes e desnecessários, logo resultou em elevados custos de saída para o consumidor cativo, preso ao ambiente de contratos regulados (ACR). Para o autor, "essa injustiça regulatória tem consequências devastadoras. Exemplo: desde 2022, o consumidor que migrou para ACL paga entre R$ 350 e R$ 400/MWh na conta de luz, contra R$ 650/MWh do consumidor cativo, como a diarista, presa fácil do ACR". Por fim, Santana destaca que "o caminho é a liberação do total dos consumidores e, em paralelo, a eliminação de todos os subsídios, exceto aqueles vinculados à tarifa social, que viria de recursos do orçamento. E a iminente renovação dos contratos de concessão das distribuidoras, junto com a extensão das outorgas de usinas que comercializaram no ACR, é uma oportunidade singular para a solução dos contratos legados, cujos preços seriam reduzidos ao nível do ACL".
Ver PDFTransição Energética
Fitch: Exploração de minerais críticos precisará equilibrar riscos ambientais e sociais
O aumento da oferta de minerais críticos – aqueles de alta relevância para uma indústria e cujo fornecimento enfrenta forte risco de restrição – é considerado essencial para a transição para uma economia de baixo carbono, mas empresas e investidores devem estar atentos aos riscos ambientais e sociais associados ao desenvolvimento desses recursos, afirma a Fitch Sustentável em relatório. A agência de classificação de risco prevê que os desenvolvimentos regulatórios, de mercado e de questões sociais vão se tornar cada vez mais relevantes para aqueles que atuam em setores minerais críticos, pois estão relacionados ao uso da água, à poluição do ar e ao envolvimento da comunidade. “Fatores regionais, como a exposição a riscos climáticos físicos e a prevalência da desigualdade social, podem agravar ainda mais a vulnerabilidade a esses problemas para certos minerais críticos”, dizem os analistas Jonathon Smith e Tamara Tisminetzky. Segundo o relatório, as considerações geopolíticas também se cruzam com as questões ambientais e sociais relacionadas ao desenvolvimento mineral crítico em todo o mundo. Na América do Norte e na Europa, os analistas destacam que o esforço contínuo para aumentar as capacidades de fornecimento local ameaça introduzir uma nova onda de questões ambientais e sociais mais próximas de casa, onde os requisitos regulatórios e de conformidade são maiores. (Valor Econômico - 24.07.2023)
Link ExternoFortescue: Construção de usina de H2V no Ceará
A produção de hidrogênio verde (H2V) no Ceará está cada vez mais próxima de consolidar o estado como hub na produção do composto. Os detalhes do empreendimento, por sua vez, mostram que o novo complexo deve ser um dos maiores de produção de energia já construído no Estado. O EIA/Rima foi finalizado em abril de 2023 pelas empresas de consultoria Geo Soluções Ambientais e Wood Group e foi dividido em três etapas (chamadas de tomos) com mais de 1 mil páginas. No documento, é detalhado, além da ampla questão ambiental, todo o estudo de alternativas locacionais e tecnológicas do projeto, bem como as características gerais do empreendimento, como tamanho, divisão e demais especificações, planos e projetos colocalizados, legislação ambiental pertinente e área de influência. Ao todo, caso o projeto saia do papel, ele deve empregar, no ápice da obra, mais de 5,5 mil pessoas e durar 48 meses. A expectativa inicial é de que as obras se iniciem em 2025. Em linhas gerais, a usina de produção de H2V da empresa australiana pode ser definido como um grandioso projeto que circunda o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). A planta ficará localizada entre os municípios de Caucaia e São Gonçalo da Amarante, onde fica instalado o Cipp, ao longo de mais de 135 ha de área. Nos 135 ha da usina, a maior parte será para a planta de produção e armazenamento de H2V (planta de Produção e Armazenamento de Hidrogênio Verde: 121,9 ha; planta de Compressão de Gás: 10,07 ha; planta de Dessalinização: 3,03 ha). (Diário do Nordeste - 22.07.2023)
Link ExternoEmpresas
Comercializadoras obtém aval para importar e exportar energia
A secretaria de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia autorizou diversas comercializadoras a importar e exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. As Portarias com as decisões foram publicadas nesta segunda-feira, 24 de julho, no Diário Oficial da União. São elas: Cemig, Tesla, Auren, APT, WX Energy, CEI, Infinity, Pacto, Genco e a CPFL, ATMO e Vitol Power Brasil apenas para exportação. Segundo os critérios utilizados pelo ONS, a importação e a exportação de energia elétrica de que trata a autorização não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional. A exportação de energia elétrica não poderá produzir majoração dos custos do setor elétrico brasileiro. (CanalEnergia - 24.07.2023)
Link ExternoNeoenergia e LM: Falhas nas pás em Oitis foram corrigidas
As duas ocorrências que levaram à queda de pás de aerogeradores no Complexo Eólico Oitis, da Neoenergia tiveram suas causas corrigidas. A informação é das duas empresas envolvidas, a geradora proprietária dos ativos e a fabricante, a LM Wind, subsidiária da GE. Foram duas quedas. A primeira ainda em dezembro do ano passado e outra, mais recente, em 29 de junho. De acordo com nota enviada as duas companhias apontaram que o problema foi identificado e corrigido. Segundo a Neoenergia, sobre o fato de 26 de dezembro de 2022, cumpriu com todas as providências determinadas pela ANEEL, incluindo o envio imediato das informações sobre a ocorrência para dar prosseguimento aos trâmites previstos pelo agente regulador. Ainda de acordo com a empresa, o episódio registrado em dezembro de 2022 se refere a apenas uma unidade do complexo que está com as obras em andamento e terá ao final 103 aerogeradores da GE com 5,5 MW cada um. O empreendimento está localizado entre os estados da Bahia e do Piauí. Sobre o incidente do final do mês passado, apontou que a contratada implementou ações corretivas e de contenção para todas as pás em operação. Procurada, a LM afirmou que sua equipe concluiu o processo de investigação e implementou ações corretivas e de contenção para todas as pás em operação e em trânsito. “Estamos priorizando a entrega e comissionamento de todas as outras turbinas, já que estamos fornecendo um total de 103 unidades”, destacou a fornecedora de pás. (CanalEnergia - 24.07.2023)
Link ExternoIsa Cteep: Agência de classificação de risco Fitch confere nota AAA
A Fitch Ratings reiterou a nota de crédito nacional da Isa Cteep em “AAA(bra)”, com perspectiva estável, refletindo o baixo risco dos negócios da companhia no setor de transmissão de energia elétrica. Os analistas Lucas Rios, Wellington Senter e Ricardo Carvalho escrevem que o setor é caracterizado por elevada previsibilidade de receita, sem exposição a risco de demanda, previsível e robusta geração de caixa operacional e margens elevadas. A agência de classificação de riscos afirma que a perspectiva estável vem da expectativa de que a Isa Cteep manterá perfil financeiro robusto mesmo diante de um ciclo de investimentos mais pesado e moderado aumento da alavancagem financeira. Eles notam que o perfil de crédito da empresa é apoiado também pelos incentivos estratégicos e operacionais que sua controladora direta, a Interconexión Eléctrica, teria para apoiá-la caso necessário. (Valor Econômico - 24.07.2023)
Link ExternoEletrobras: Detalhamento dos investimentos previstos até 2027
A Eletrobras detalhou as estimativas de investimentos para o período de 2023-2027, que devem ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões, segundo a elétrica. A companhia acrescenta que através de aportes estratégicos espera reconquistar o protagonismo de crescimento no setor elétrico brasileiro. Desses valores, a empresa diz que R$ 17,1 bilhões se referem a investimentos já contratados em geração e transmissão, que incluem novos ativos, além de investimentos em manutenção dos ativos existentes. Em geração com receitas contratadas, a companhia tem expectativa de investimento de R$ 700 milhões na fase 1 do complexo eólico de Coxilha Negra. Nas fases 2 e 3, prevê um investimento de R$ 1,3 bilhão. O restante de R$ 400 milhões trata de novos projetos que poderão gerar receitas futuras. Também foi provisionado R$ 1 bilhão em investimentos ambientais, acrescenta a elétrica, metade destinada aos programas socioambientais da Santo Antônio Energia. A Eletrobras prevê R$ 1,9 bilhão para investimentos em infraestrutura, como aquisição de imóveis e softwares. (Valor Econômico - 24.07.2023)
Link ExternoEletrobras: Energia barata e pressões travam o desempenho da companhia
O desempenho das ações da Eletrobras aquém do esperado desde a privatização da companhia, em junho do ano passado, não tem relação apenas com as críticas do atual governo, que vem atuando para aumentar poder de voto na empresa. O baixo preço da energia elétrica é visto como um dos fatores para que a cotação dos papéis da elétrica não decolem. Analistas chegaram a estimar que as ações da empresa chegariam a R$ 70, mas não se aproximaram deste patamar no primeiro ano fora do controle da União, e estão hoje cotadas na casa dos R$ 38. No entanto, o cenário é conjuntural e pode ser revertido com menos chuvas no horizonte e com a percepção das mudanças promovidas na companhia desde a desestatização. O PLD, calculado pela CCEE, tem ficado no limite mínimo de R$ 69,04/MWh. O preço se mantém no piso desde setembro passado, quando era de R$ 55,70/MWh (o atual PLD mínimo entrou em vigor em janeiro). O excesso de oferta de energia, especialmente de usinas de geração renovável, bem como uma demanda por eletricidade estacionada, também pressionam os preços para baixo. Parte do mercado enxerga que a Eletrobras é afetada pelo quadro, porém, o atual contexto não preocupa a companhia. Isso porque a empresa, que tem 90% da energia contratada para 2023, espera que novos projetos de hidrogênio saiam do papel nos próximos anos (o que demanda mais eletricidade, puxando os preços para cima). (Valor Econômico - 25.07.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todos os submercados
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta segunda-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são pouco mais de dez meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 24.07.2023)
Link ExternoReservatórios do Sul registram alta no nível de armazenamento
A região Sul aumentou 0,5 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios, com 94% da capacidade no último domingo, 23 de julho, se comparado ao dia anterior. A energia armazenada marca 19.235 MW mês e a energia natural afluente (ENA) é de 13.515 MW med, equivalente a 88% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,2 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios, com 85% da capacidade. A energia armazenada somou 174.024 MW mês, e a ENA 21.522 MW med, valor que corresponde a 90% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,2 p.p. e operam com 93,7% da capacidade. A energia armazenada marca 14.344 MW mês e ENA é de 3.426 MW med, equivalente a 81% da média de longo termo armazenável no mês até o dia de ontem. Região Nordeste contou com perdas de 0,2 p.p. e está com 80,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 41.679 MW mês e a energia natural afluente computa 2.137 MW med, correspondendo a 57% da MLT. (CanalEnergia – 24.07.2023)
Link ExternoBelo Monte produziu 29.125 GWh no primeiro semestre deste ano
Em meio a um cenário mais favorável para a produção de enbergia em hidrelétricas, a usina Belo Monte produziu 29.125 GWh de energia no primeiro semestre deste ano, o equivalente a 9,4% do consumo total de energia no País durante esse período. Em nota, a Norte Energia, empresa que administra a usina, informou que comercializou até maio 16 mil GWh, e que vem se posicionando como a maior vendedora de energia do Brasil. Belo Monte possui 18 turbinas - Unidades Geradoras (UGs) - com capacidade nominal de 611,11MW. (Broadcast Energia - 24.07.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
China lança novas medidas para incentivar consumo de veículos de energia nova
A China revelou hoje uma série de medidas de incentivo para aumentar o consumo de automóveis e eletrônicos. A iniciativa acontece em meio às tentativas de Pequim de acelerar o crescimento da segunda maior economia do mundo. O principal planejador econômico do país, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, publicou medidas pedindo aos governos locais que aumentem as cotas anuais de compra de carros, otimizem as transações de carros usados e aumentem o suporte de crédito ao consumidor. A comissão também vai apoiar mais compras de veículos de energia nova pelo setor público. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
Link ExternoRenault Zoe terá produção encerrada em março de 2024
Produto de uma primeira etapa do processo de eletrificação, o Renault Zoe caminha para o seu fim. A produção em Flins (França) será encerrada em março de 2024, como revelado pelo sindicato Force Ouvrière e confirmado pela fabricante. O hatch alcançou a marca de 420 mil unidades produzidas ao longo de 12 anos e não ganhará uma nova geração, sendo substituído pelo Renault 5 – embora seja feito em outra fábrica, em Douai (França). Segundo o Force Ouvrière, o fim do Renault Zoe foi confirmado por um documento interno distribuído na fábrica em Flins, indicando o encerramento da produção em 30 de março de 2024. (Inside EVs - 24.07.2023)
Link ExternoBrasil: Carros elétricos e etanol dividem apoio e incentivos do governo
Em matéria recente da Bloomberg News, com Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, ele deixa claro que o novo Rota 2030 apoiará a redução dos modelos a gasolina rumo a carro menos poluentes, mas não irá mexer com os modelos flex. Na prática, a leitura é de que o governo federal está dividido entre a pressão do setor que representa o etanol e de outro lado os carros elétricos e eletrificados. Politicamente, é uma linha difícil, pois ao mesmo tempo em que mantém os incentivos ao etanol apoiando o setor sucroalcooleiro, também apoia a vinda de montadoras chinesas que irão produzir carros elétricos no país e outras indústrias de eletrificação, como, por exemplo, de ônibus elétricos no ABC Paulista. Ao que parece, as diferentes opções de propulsão (flex, híbridos flex e elétricos) seguirão correndo juntas por aqui. Vale lembrar que, ao não incentivar de forma mais clara os carros elétricos, apoiando a expansão da infraestrutura de recarga, entre outras coisas, o Brasil ficará atrasado na eletrificação. Olhando para o resto do mundo, o Brasil ainda possui níveis muito baixos de participação nas vendas de carros elétricos a bateria. Ao que parece, as diferentes opções de propulsão (flex, híbridos flex e elétricos) seguirão correndo juntas por aqui. Vale lembrar que, ao não incentivar de forma mais clara os carros elétricos, apoiando a expansão da infraestrutura de recarga, entre outras coisas, o Brasil ficará atrasado na eletrificação. É inegável que o etanol seguirá tendo um papel na transição energética por aqui. Há questões econômicas e, principalmente, o peso do agronegócio, um setor que responde por uma parcela crescente do PIB nos últimos anos. Do lado da indústria, também veremos essa influência do combustível vegetal em cada vez mais carros eletrificados que podem rodar com etanol, os híbridos flex. Um esforço coordenado de grandes montadores, indústria do açúcar e governo para manter os carros que podem rodar com etanol por mais tempo possível no mercado. (Inside EVs - 24.07.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Pan American investe R$ 3 bi em parques eólicos na Bahia
A argentina Pan American Energy decidiu entrar no Brasil para implantar o maior complexo eólico do portfólio da companhia. A empresa vai investir R$ 3 bilhões na construção de parques eólicos que vão ocupar áreas em seis municípios no centro do Estado da Bahia: Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã. Do total de recursos, R$ 900 milhões deverão vir de empréstimos do BNDES, R$ 300 milhões com o BNB e R$ 1,8 bilhão de recursos próprios. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
Link ExternoEstado do Rio anuncia projeto-piloto para testar viabilidade de implantação de eólicas offshore
O Estado do Rio de Janeiro será pioneiro no Brasil ao realizar um projeto-piloto para testar a viabilidade de implantação de usinas eólicas offshore. A Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar coordena o projeto, que tem como objetivo avaliar fatores como viabilidade tecnológica, redução de custos e potencial para o desenvolvimento de projetos em larga escala. A região Norte do Estado será o local de implementação do projeto-piloto. Enquanto isso, a empresa norueguesa Equinor adquiriu a Rio Energy, uma empresa brasileira que produz energia eólica e solar onshore, como parte de sua estratégia para expandir seus ativos renováveis no Brasil. Com a aquisição, a Equinor passa a deter 100% da Rio Energy e assume uma posição relevante no setor brasileiro de energia renovável, adicionando capacidade técnica e uma atraente carteira de projetos ao seu portfólio. (Petronotícias – 21.07.2023)
Link ExternoLançada na Índia uma aliança global pelos biocombustíveis
A empresa Sun Mobi será a primeira a oferecer assinatura de energia solar a partir de usinas de geração remota para pequenas e médias empresas na Região Metropolitana de São Paulo e na capital, com 24 cidades atendidas. A nova usina de geração solar fotovoltaica, instalada em Cajamar, irá fornecer energia renovável para casas, apartamentos, comércios, indústrias e pequenos negócios, sem a necessidade de investimento por parte dos consumidores. Além disso, o Brasil anunciou a adesão a iniciativas globais de descarbonização e energias limpas, como a iniciativa Hubs Marítimos de Energia Limpa e a Descarbonização Profunda da Indústria e Transformação da Indústria Solar, buscando promover a transição energética e a redução das emissões de carbono no país. O objetivo é acelerar o desenvolvimento e implantação de tecnologias de energia limpa e bioenergia. (Petronotícias – 22.07.2023)
Link ExternoA Rússia está desenvolvendo usinas de geração nuclear de energia para ser instalada no fundo do ártico
A Rússia está desenvolvendo um projeto para construir uma unidade de geração nuclear de energia que ficará instalada no fundo do Ártico. O objetivo é fornecer energia para depósitos nas zonas de plataforma do Ártico e guarnições remotas do norte, onde as usinas tradicionais não podem ser localizadas. O projeto envolve a criação de um complexo subaquático movido a energia nuclear, que terá a capacidade de mergulho e subida controlados e maior resistência sísmica ao pairar na coluna d'água. Embora não esteja claro o quanto o projeto está avançado, a Rússia já tem um programa de produção de usinas nucleares flutuantes. Em 2016, a Interfax informou sobre um projeto russo de reator nuclear que atende aos requisitos da AIEA. A França também lançou um projeto semelhante chamado Flexblue em 2011. (Petronotícias – 22.07.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Reino Unido deve tirar o máximo de reservas óleo e gás, diz ministro
O ministro de Energia do Reino Unido, Grant Shapps, afirmou que o governo vai tirar o máximo das reservas remanescentes britânicas de petróleo e gás do Mar do Norte, argumentando que isso é compatível com a promessa do país de atingir zero emissões líquidas de carbono até 2050. O ministro descreveu como "loucura" a proposta do partido opositor Trabalhista de não emitir novas licenças de extração caso ganhe as próximas eleições gerais. Na visão de Shapps, as licenças devem ser concedidas para todos os campos viáveis de petróleo e gás, desde que isso seja consistente com as metas de carbono zero. (Broadcast Energia - 23.07.2023)
Link ExternoIEPUC: Oferta de gás no país pode triplicar até fim da década
A oferta de gás natural no Brasil, uma das potenciais alavancas do projeto de “neoindustrialização” encampado pelo governo federal, poderia triplicar até o fim da década, segundo estudo encomendado pela Coalizão pela Competitividade do Gás Natural como Matéria-Prima, que reúne diferentes associações representativas da indústria, ao Instituto de Energia da PUC-Rio (IEPUC). Já apresentada à equipe do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, a primeira fase do estudo, que busca mapear a relação entre oferta e a demanda no país até 2032 em mais de 245 páginas, mostra que haveria gás natural disponível para atender também às necessidades de matéria-prima da indústria química e de fertilizantes em diferentes cenários. “A conclusão é que há gás em quantidade suficiente, mas isso vai depender de decisões governamentais e de políticas públicas. O estudo identificou a oferta potencial nos próximos anos e, agora, vai entrar nas questões de natureza econômica e técnica para que essa oferta seja viabilizada”, disse o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), que lidera a Coalização, Joaquim Maia. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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