Ver índice
IFE 5.765
Regulação
Artigo GESEL/AHK: Hubs de hidrogênio verde e perspectivas para as diferentes regiões do Brasil
Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL e da Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação Rede de Estudos do Setor Elétrico – ICT-RESEL) e Vinícius José da Costa (Pesquisador Júnior do GESEL) é intitulado “Hubs de hidrogênio verde e perspectivas para as diferentes regiões do Brasil”. Segundo os autores, “o Governo do Ceará, que conseguiu articular as forças produtivas da indústria e da academia para firmar uma política pública direta e objetiva, focada na criação do hub do porto de Pecém, é um exemplo a ser seguido”. Para ler o artigo na íntegra, acesse: https://www.h2verdebrasil.com.br/noticia/hubs-de-hidrogenio-verde-e-perspectivas-para-as-diferentes-regioes-do-brasil/ (GESEL-IE-UFRJ – 19.07.2023)
Ver PDFPL propõe reaproveitamento de trabalhadores demitidos pela Eletrobras
Deputados da Rede, PSB, Psol e PT apresentaram projeto lei que prevê a absorção de trabalhadores da Eletrobras demitidos sem justa causa pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) e por outras empresas públicas e de economia mista federais. O PL 1.189/23 altera o Artigo 1º da Lei 14.182, que autorizou a privatização da ex-estatal. A mudança abrange dispensas ocorridas na holding e nas subsidiárias, no período de 48 meses a partir da data de publicação da Medida Provisória 1031/ 2021, convertida na chamada Lei da Eletrobras. A reintegração seria feita, sempre que possível, em cargos de mesma complexidade ou similaridade aos que os trabalhadores exerciam nas empresas das quais foram demitidos. O dispositivo que previa o aproveitamento de funcionários demitidos pela companhia por outras estatais foi vetado em julho de 2021 pelo então presidente Jair Bolsonaro. O veto foi mantido pelo Congresso Nacional. (CanalEnergia - 17.07.2023)
Link ExternoAneel libera mais de 19 MW entre operação comercial e em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início de operação comercial, a partir de 15 de julho, a unidade geradora UG4, da PCH São Carlos, de 400 kW de capacidade instalada, localizada no estado de Santa Catarina. E a UG6, da EOL Oitis 9, de 5,5 MW, no estado do Piauí. Para operação em teste, a Agência liberou a UG6, da EOL Ventos de Santa Leia 01, de 4,5 MW, localizada no estado do Rio Grande do Norte e a UG1, da UFV Vitoria Stone, de 757,90 kW de capacidade instalada, no estado de Espírito Santo. Além dessas, a Aneel liberou em operação em teste, a UG1, da UFV Rede Zeferino Itapira, de 400,00 kW de capacidade instalada e as unidades UG1 e UG2, da UTE Della Coletta, que juntas somam 8,6 MW, todas localizadas no estado de São Paulo. As deliberações foram publicadas no Diário Oficial da União de sexta-feira, 14 de julho. (CanalEnergia - 17.07.2023)
Link ExternoTransição Energética
MME/Silveira: lançamento do plano de descarbonização da Amazônia está marcado para 10 de agosto
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse há pouco que o lançamento do Plano de Descarbonização da Amazônia está previsto para ser realizado em 10 de agosto, no Amazonas. Inicialmente previsto para ser lançado em julho, o programa visa a substituição de usinas movidas por fontes fósseis por geração de energia limpa e renovável para atender a demanda da região. No mês passado, ao comentar o tema, Silveira afirmou que o programa de descarbonização da Amazônia vai reduzir a energia gerada por termoelétricas movidas a óleo diesel consumida na região para 40% até 2026. Ele citou ainda que, até 2030, esse tipo de usina deve representar apenas 20% da energia consumida. (Broadcast Energia - 17.07.2023)
Link ExternoMinistério da Fazenda: Ajustes no programa Combustível do Futuro
Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil) discutiram os últimos detalhes do programa “Combustível do Futuro”, que estabelece metas e compromissos para a redução de emissões de carbono pelo setor de transportes do país. Um dos objetivos do encontro, ocorrido no Palácio do Planalto, foi aparar arestas que permitam o envio do projeto de Lei ao Congresso Nacional. Haddad sugeriu um ajuste na política para o diesel verde. O texto atual do projeto estabelece uma escala de metas para a participação desse combustível no total de diesel comercializado no país, começando com 1% em 2027 e chegando a 3% em 2037. O ministro da Fazenda prefere que o percentual seja definido anualmente pelo CNPE, desde que obedecendo ao mesmo intervalo entre 1% e 3%. A variação dependeria de condições de produção e também da existência ou não de um mercado para a exportação do diesel verde. A sugestão será incorporada ao texto. Haddad teria concordado com as demais mudanças propostas no PL. A mistura de etanol na gasolina passará de um intervalo de 18% a 27,5% para um intervalo entre 22% e 30%. Também estão previstas metas para redução de emissões das companhias aéreas, passando de 1% em 2027 para 10% em 2037. (Valor Econômico - 19.07.2023)
Link ExternoMcKinsey: Brasil precisa investir US$ 80 bi por ano para controlar emissões
Um estudo da consultoria McKinsey aponta o Brasil como o sexto maior emissor de GEE do mundo, com o desmatamento ilegal sendo a principal “contribuição” para essas emissões. Isso lhe dá, porém, de acordo com a consultoria, uma vantagem na corrida rumo ao “net zero” até 2050 sobre outros países cuja poluição vem de setores como transporte, energia e indústria, já que as soluções para os problemas locais são bem conhecidas e podem ser aplicadas imediatamente. “Atingir o net zero demandará uma coordenação entre os setores público e privado”, comenta João Guillaumon, sócio da McKinsey. Dentre as principais iniciativas que dependem em essência do setor público ele cita a regularização fundiária, especialmente visando combater grilagem de terras, prática que leva ao desmatamento ilegal. Desmatamento ilegal responde hoje por 40% do desafio. Ao todo, será exigido cerca de US$ 80 bilhões anuais em investimentos. Entre as ações para descarbonizar a economia está ainda a adoção de práticas sustentáveis de manejo pecuário - que contempla meios de minimizar os efeitos da fermentação entérica dos animais, emissora de 14% dos GEE. Em paralelo, os demais segmentos precisam, ao menos, conter o crescimento de emissões para não prejudicar a estratégia. (Valor Econômico - 19.07.2023)
Link ExternoPaís gera só 1% da sua capacidade para créditos de carbono, diz estudo
Um estudo da McKinsey, realizado em setembro do ano passado, revelou que o Brasil ainda gera menos de 1% da sua capacidade anual de créditos de carbono. E isso ainda ocorre principalmente em razão dos projetos de conservação e de geração de energia a partir de resíduos. Dessa forma, diz o estudo, a atividade de reflorestamento abrirá um novo espaço de expansão e de geração de receitas. Cerca de 80% do potencial brasileiro está na restauração florestal, projetos geradores do que são considerados créditos de alta qualidade, por terem benefícios associados, como a recuperação da biodiversidade, e de impacto social para as comunidades locais. A demanda por eles deve explodir. Segundo a McKinsey, das 80 principais empresas atuando no País, 77% já haviam publicado alguma meta de redução de emissões, até o ano passado. À medida que mais empresas entram em ação para cumprir as suas promessas, o mercado de crédito de carbono voluntário se acelera. (Broadcast Energia - 17.07.2023)
Link ExternoColômbia: Presidente diz preferir investimentos verdes chineses aos da UE
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse em Bruxelas que prefere investimentos para a transição verde da China aos da União Europeia (UE). Em entrevista ao “Financial Times”, ele disse que os países europeus “delegaram ao mercado e às forças do mercado” a tarefa de superar a crise climática. “Estamos diante de dois modelos dos quais a humanidade depende neste momento”, disse. “Instrumentos como taxas de carbono, apólices de seguro e critérios de rentabilidade podem levar de forma eficiente a uma descarbonização da economia no curto prazo? Até agora, a resposta é negativa. Onde não há rentabilidade, precisa haver investimento público”, disse. “Quando se trata de revitalizar a floresta amazônica, a palavra ‘planejamento’ ressurge como um novo valor que havia sido destruído décadas atrás nas políticas públicas.” Segundo Petro, “o vasto financiamento da China a torna um parceiro mais atraente porque a China tem um poder de planejamento maior do que a UE”. (Valor Econômico - 19.07.2023)
Link ExternoBanco Mundial: Pacote de financiamento para transição energética
O Banco Mundial anunciou nesta terça-feira (18) um pacote de medidas destinadas a países mais pobres e para acelerar a transição energética pelo mundo, na primeira grande ação da entidade sob comando do novo presidente Ajay Banga, eleito ao cargo neste ano após se indicado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Os anúncios indicam novo foco da entidade, que além de se dedicar a ajudar países pobres com problemas econômicos e de crédito, agora terá foco na transição energética. A entidade revelou três novos mecanismos que, segundo o Banco Mundial, aumentarão a capacidade de empréstimo da instituição. Um deles é um “programa de garantia de portfólio”, no qual os acionistas do Banco Mundial intervirão se os países não puderem pagar seus empréstimos. O segundo mecanismo será destinado a “levantar capital híbrido de acionistas e outros parceiros de desenvolvimento”. Isso dará aos “acionistas e parceiros [do Banco Mundial] uma oportunidade para investir em títulos com potencial de alavancagem especial”, disse o banco. O terceiro mecanismo será destinado a “extrair mais valor do capital exigível”. Este é “um compromisso de nossos acionistas para entrar com novos fundos” em circunstâncias extremas, disse o banco em comunicado. (Valor Econômico - 18.07.2023)
Link ExternoBID apoia ETAF da IRENA com potencial de investimento de até US$ 100 mi
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinou hoje (11 de julho) um acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) para aderir à plataforma Energy Transition Accelerator Financing (ETAF) , iniciativa global que busca mobilizar fundos para investimentos em energia renovável . Como parte de seu compromisso, o BID planeja cofinanciar projetos de energia renovável e tecnologias de transição energética na região da América Latina e do Caribe, com uma alocação de até US$ 100 milhões. O diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, e o CEO do BID, Ilan Goldfajn, assinaram o acordo na sede do BID em Washington DC. A plataforma ETAF, com o apoio dos Emirados Árabes Unidos, tinha como objetivo inicial mobilizar USD 1 bilhão até 2030. Porém, com o envolvimento de novos parceiros como o BID, essa meta foi superada este ano, com o comprometimento de capital da plataforma situando-se em USD 1,25 bilhão, superando a meta inicial. Ao alavancar seu alcance global e conhecimento de transição energética, a IRENA está desenvolvendo ativamente uma linha de projetos de transição energética em mercados emergentes na América Latina e no Caribe. Esses projetos serão apresentados aos parceiros interessados da ETAF, incluindo o BID, para possível financiamento e apoio. (EE Online – 18.07.2023)
Link ExternoAmazon: Redução nas emissões de carbono pela primeira vez
As emissões de carbono da Amazon.com Inc. caíram pela primeira vez desde que a empresa começou a divulgar o número, graças ao aumento das compras de eletricidade renovável e uma grande desaceleração no crescimento das vendas do varejista. A gigante de Seattle emitiu 71,27 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente em 2022, uma queda de 0,4% em relação ao ano anterior, informou a Amazon em comunicado. A empresa alcançou a melhoria usando mais energia solar e eólica para alimentar suas operações e se beneficiou de uma redução nas emissões de construção e transporte terceirizado. Nos últimos anos, a Amazon tem sido a maior compradora corporativa de eletricidade renovável, usando contratos de compra de energia para financiar o desenvolvimento de novos parques solares e eólicos em todo o mundo. As emissões relacionadas à compra de eletricidade caíram 29% no ano passado. (Valor Econômico - 18.07.2023)
Link ExternoEmpresas
EDP SP: Revisão prevê aumento de 5,66% para tarifas
A proposta de revisão tarifária da EDP São Paulo pode levar a um aumento médio de 5,66% para a distribuidora, com efeito médio a ser percebido de 4,73% na alta tensão e de 6,15% para os consumidores conectados na baixa tensão. Os impactos preliminares divulgados pela ANEEL nesta terça-feira, 18 de julho, serão discutidos em consulta pública de 19 de julho a 1° de setembro, com reunião presencial em 10 de agosto na cidade de São José dos Campos (SP). O resultado da revisão vai vigorar a partir de 23 de outubro. No processo, também serão estabelecidos os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC, que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia elétrica na área de concessão, para o período de 2024 a 2027. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoEDP anuncia investimentos de R$ 530 mi em Goiás
A EDP anunciou na última segunda-feira, 17 de julho, investimentos de cerca de R$ 530 milhões nos próximos quatro anos em Goiás, com foco em geração de energia solar, transmissão, projetos sociais e criação de cerca de 550 empregos diretos e indiretos. O anúncio marca a entrada da EDP na energia solar do estado, com previsão de investimento de R$ 325 milhões até 2024, com a construção de 11 usinas que vão operar, em sua maioria, na modalidade de geração distribuída, com capacidade instalada total de 48 MWp. Desse total, 27 MWp estão em construção e 21 MWp em desenvolvimento. Segundo a empresa, uma dessas usinas – localizada no município de Iaciara – vai gerar energia para o Banco do Brasil já está em operação. Ela tem capacidade instalada de 1,29 MWp e deve abastecer as instalações e agências do banco no estado. De acordo com o CEO João Marques da Cruz, os investimentos vão ao encontro do objetivo de liderar uma transição energética justa e contribuir para o desenvolvimento de Goiás, permitindo impulsionar as atividades econômicas por meio de geração de empregos e melhorias na infraestrutura de energia. Na transmissão, estão previstos investimentos de R$ 200 milhões entre 2023 e 2024. Os recursos serão direcionados à ampliação, modernização e aumento de capacidade de sete subestações, levando mais confiabilidade, segurança e flexibilidade de operação no estado. A previsão é que nos próximos quatro anos a EDP destine até R$ 5 milhões para projetos que gerem impacto social no estado de Goiás, por meio de iniciativas como o EDP nas Escolas, que impulsiona a transformação social das comunidades por meio da educação e da cidadania, usando a tecnologia como aliada. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoCopel: Sudoeste do PR receberá R$ 867,52 mi em investimentos até 2025
O Sudoeste do Paraná vai receber até 2025 novas subestações, linhas e outras obras de infraestrutura elétrica que totalizam R$ 867,52 milhões em melhorias. O montante, que integra um amplo programa de investimentos da Copel (PR), também inclui as principais iniciativas de modernização da rede de distribuição de energia do Estado, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente. Somente em 2023 a companhia está destinando à região R$ 287,65 milhões em obras de modernização e ampliação da rede elétrica, o que representa 16% do volume total, de R$ 1,8 bilhão, aplicado em distribuição de energia em todo o estado. Em 2024, o montante previsto para a região chega a R$ 188,7 milhões e em 2025, soma R$ 391,17 milhões. Somente em 2023, a Copel está investindo R$ 101,68 milhões na região para obras do Rede Elétrica Inteligente, programa em que a companhia substitui os antigos medidores por aparelhos digitais, que contribuem para reduzir o tempo de desligamentos de energia. Isso porque esses medidores estão conectados a dispositivos de automação e ao Centro de Operações da empresa, em Curitiba. Quando houver interrupção no fornecimento de energia, o medidor inteligente avisa imediatamente a Copel sobre o ocorrido, permitindo uma resposta mais rápida. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link Externo2W passa a operar créditos de carbono na bolsa da ACX
A 2W Ecobank aderiu a Air Carbon Exchange (ACX), bolsa digital global de negociação de créditos de carbono e produtos ligados ao meio ambiente, localizada em Cingapura. A iniciativa é voltada para atender o mercado voluntário, que abrange empresas que deliberadamente decidem se descarbonizar, visando colaborar na mitigação do aquecimento global. A companhia já possui projetos de redução de emissões que irão gerar, num período de 10 anos, aproximadamente 3,1 milhões de créditos de carbono somente do parque Anemus (RN), já em operação. A geração de créditos de carbono do parque Kairós (CE) ainda está sendo estimada. Em paralelo, a empresa avança em sua estratégia climática passando a publicar, anualmente, seus inventários de emissões no Registro Público de Emissões do Programa Brasileiro GHG Protocol. Segundo o CEO da 2W Ecobank, Claudio Ribeiro, a empresa já recebeu o selo prata e estão se preparando para que, em 2024, possam ter a verificação do inventário com uma auditoria de terceira parte e, assim, obter o selo-ouro. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoLight: Nelson Tanure ingressa no conselho de administração
Maior acionista da Light, o investidor Nelson Tanure obteve o aval de outros sócios de peso na companhia elétrica para ampliar e alterar a composição do conselho de administração. A chapa indicada pela WNT Gestora de Recursos, ligada a Tanure, teve 89,4% dos votos dos acionistas que participaram da AGE. O novo conselho tem nove vagas, duas a mais do que a versão atual do colegiado. O próprio Tanure, que detém participação acionária de 30,05% da companhia por intermédio da WNT, tem assento no conselho. Três outros integrantes alinhados com o investidor estreiam no colegiado: o ex-ministro Hélio Costa, Pedro de Moraes Borba e Wendell Oliveira. Cinco conselheiros foram mantidos: Firmino Sampaio, Abel Rochinha, Helio Ferraz, Yuiti Lopes e Raphael Manhães Martins. Outros dois acionistas de referência da Light - os investidores Ronaldo Cezar Coelho e Carlos Aberto Sicupira - são responsáveis pela indicação de quatro conselheiros. Já o advogado Raphael Manhães Martins representa os acionistas Tempo Capital e Victor Adler. (Valor Econômico - 19.07.2023)
Link ExternoLeilões
Aneel abre CP sobre leilões de energia existente e Light realiza AGE
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reunirá a partir das 9h para debater a proposta de abertura de consulta pública para aprimoramento dos editais dos leilões A-1 e A-2 de 2023, destinados a contratar energia elétrica de empreendimentos de geração existentes. Também será avaliado o reajuste tarifário anual de 2023 da Hidropan Distribuição de Energia, a vigorar a partir de 22 de julho de 2023; e a revisão tarifária periódica da EDP São Paulo, entre outras pautas (listadas abaixo). (Broadcast Energia - 18.07.2023)
Link ExternoAneel abre consulta de edital para leilões de energia existente
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 18, abertura de consulta pública da minuta do edital dos leilões A-1 e A-2 de 2023, destinados a contratar energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração já existentes. Os certames estão previstos para serem realizados em 1º de dezembro, por meio de plataforma virtual da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os contratos dos leilões serão negociados na modalidade por quantidade de energia elétrica, para qualquer fonte de geração, e terão duração de dois anos. O suprimento será feito a partir de janeiro de 2024 para o leilão A-1. Já para o leilão A-2 será a partir de 1º de janeiro de 2025. Poderão participar do certame usinas em operação comercial e comercializadoras de energia. Assim como em outros certames da modalidade, não haverá qualquer atualização do preço da energia durante a vigência dos contratos. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são dez meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
Link ExternoReservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam estabilidade
O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou estabilidade no nível de armazenamento dos reservatórios, com 85,4% da capacidade na última segunda-feira, 18 de julho, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do ONS. A energia armazenada somou 174.778 MW mês, e a energia natural afluente (ENA) 23.103 MW med, valor que corresponde a 91% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul aumentou 0,2 ponto percentual e operava com 91,7%. A energia armazenada marca 18.768 MW mês e ENA é de 23.913 MW med, equivalente a 84% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,2 p.p. e operam com 94,7% da capacidade. A energia armazenada marca 14.493 MW mês e ENA é de 3.802 MW med, equivalente a 86% da média de longo termo armazenável no mês até o dia de ontem. A Região Nordeste contou com perdas de 0,3 p.p. e está com 81,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 42.043 MW mês e a energia natural afluente computa 2.383 MW med, correspondendo a 56% da MLT. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
ABB usa tecnologia de data center para estabilizar carregadores rápidos
A ABB desenvolveu uma nova solução de carregamento rápido para veículos elétricos que promete compensar as deficiências de fornecimento da rede, mantendo a potência de recarga mesmo diante de eventuais problemas. Para desenvolver a solução, a ABB relata uma parceria com o grupo de concessionárias de automóveis AMAG da Suíça. Nesta fase, a AMAG está instalando estações de carregamento e sistema de gerenciamento de energia ABB Terra 360 em 13 locais na Suíça. O carregador Terra 360 da ABB fornece uma potência máxima de 360 kW e pode carregar dois carros simultaneamente. Quando a bateria de um veículo elétrico se aproxima da carga total e o carregamento diminui, o Terra 360 detecta, reduz a potência de carregamento e fornece mais potência ao outro veículo. Para compensar quaisquer desafios de fornecimento de rede local, em alguns locais, o Terra 360 se conecta à rede por meio de um sistema UPS ABB Megaflex DPA de 500 kW. A solução “peak-shaving” (redução de picos) foi desenvolvida em parceria com o Centro de Excelência da ABB para sistemas de fornecimento de energia ininterrupta (UPS) em Quartino, na Suíça, e garante o fornecimento de energia estável para data centers. (Inside EVs - 17.07.2023)
Link ExternoGWM amplia a rede com inauguração de loja conceito em São Paulo
Em expansão no Brasil, a GWM acaba de inaugurar uma loja-conceito no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo (SP). No local, dois modelos Haval H6 estão expostos para os visitantes e uma equipe altamente treinada está disponível para fornecer todas as informações e detalhes dos veículos, em suas três versões - também é possível realizar test-drive dos modelos, em circuito pré-estabelecido, nos arredores do shopping.Até o momento, a GWM possui outras 32 lojas que foram inauguradas em shoppings centers de 14 estados do País. Estes novos locais chegam para complementar as concessionárias da marca e ampliar a capilaridade da rede. (Inside EVs - 18.07.2023)
Link ExternoBYD propõe US$ 1 bi para fábrica de VEs na Índia
A BYD acelera seu plano de expansão internacional ao apresentar uma proposta de investimento de US$ 1 bilhão para produzir carros elétricos e baterias na Índia. Segundo a matéria da Reuters, o projeto industrial da BYD para o mercado indiano prevê parceria com uma empresa local na forma de joint venture. Mesmo com a repercussão do assunto, a BYD ainda não se pronunciou oficialmente sobre o investimento na Índia. O ministério indiano da indústria também não respondeu ao pedido de pronunciamento. Recentemente, a gigante chinesa manifestou interesse em ampliar suas atividades na Índia, que assumiu a posição de terceiro maior mercado automotivo do mundo, ficando atrás apenas dos gigantes China e Estados Unidos. Além da unidade de produção de veículos e baterias, o projeto prevê investimentos para construir um centro de pesquisa e desenvolvimento e ampliar a infraestrutura de carregamento na Índia, segundo as fontes. (Inside EVs - 18.07.2023)
Link ExternoStellantis: Risco grave de escassez de chips
A Stellantis NV espera que a escassez de semicondutores ressurja com a crescente demanda de VEs em um momento de maior risco geopolítico. O risco de um retorno do fornecimento de chips severamente demandado “aumentará dramaticamente” nos próximos anos, à medida que as funções do software do veículo aumentarem, de acordo com Joachim Kahmann, que supervisiona as compras de semicondutores para a fabricante Jeep. Nos últimos dois anos, a enorme diversidade de semicondutores nos carros significou que “tivemos vários problemas em todos os lugares e, assim que resolvemos um tópico, um novo tópico surgiu”, disse ele em entrevista. À medida que a Stellantis muda para VEs que exigem chips mais complexos, qualquer escassez “pode afetar não apenas uma ou duas de nossas fábricas, mas talvez cinco, seis ou sete”. (Valor Econômico - 18.07.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Portal Solar: Veículos elétricos e hidrogênio verde trarão R$ 2,2 tri à energia solar até 2050
Um estudo do Portal Solar revela que a demanda extra por energia elétrica no Brasil, impulsionada pela eletrificação de veículos e produção de hidrogênio verde, pode movimentar o mercado de energia solar em R$ 2,2 trilhões até 2050. Serão investidos R$ 3 bilhões na modernização das usinas solares de Ilha Solteira e Jupiá, visando aumentar a eficiência e disponibilidade de energia. O relatório destaca a queda de preços e o avanço tecnológico na área solar, e ressalta que essa fonte é a mais viável para atender a demanda de crescimento. Além disso, a eletrificação da frota de veículos e a produção de hidrogênio verde também contribuirão para o aumento da demanda por energia renovável. (Broadcast Energia - 17.07.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Absolar: Brasil atinge 32 GW de capacidade instalada em energia solar fotovoltaica
O Brasil atingiu a marca de 32 gigawatts (GW) de potência instalada da energia solar fotovoltaica, representando 14,7% da capacidade da matriz elétrica do país, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desde 2012, a fonte solar trouxe R$ 155,2 bilhões em investimentos, gerou mais de 960 mil empregos e evitou a emissão de 40,6 milhões de toneladas de CO2. A energia solar é vista como uma alavanca para o desenvolvimento social e econômico, incluindo habitação popular e infraestrutura pública. Um estudo recente aponta que serão necessários investimentos de R$ 2,2 trilhões até 2050 para descarbonizar a economia com energia solar, atendendo à mobilidade elétrica e à produção de hidrogênio verde. (Broadcast Energia - 17.07.2023)
Link ExternoVale: Plena capacidade no parque solar Sol do Cerrado
A Vale alcançou a capacidade instalada total do parque de energia solar Sol do Cerrado, em Jaíba, Minas Gerais, com potência instalada de 766 MWp e 1,4 milhão de placas solares, equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes, diz a empresa, em comunicado. Segundo a Vale, a Aneel autorizou a operação comercial da última usina fotovoltaica do empreendimento, de um total de 17. A operação do complexo solar em plena capacidade representa 16% de toda a energia consumida pela Vale no Brasil, diz a empresa. O empreendimento é um dos maiores parques de energia solar da América Latina, com investimentos de R$ 3 bilhões, e representa um passo importante para ajudar a empresa a atingir suas metas climáticas de reduzir emissões líquidas de carbono em 33% até 2030 e zerá-las até 2050.
Link ExternoSun Mobi inaugura duas usinas fotovoltaicas de R$ 25 mi no Paraná
Nesta semana, a Sun Mobi inaugura duas usinas fotovoltaicas no Paraná, nas cidades de Assaí e Palotina, que juntas somam R$ 25 milhões e 5 MW de capacidade. As usinas vão favorecer cerca de 400 municípios do estado paranaense dentro da área de concessão da Copel, incluindo Londrina, Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel e, ao mesmo tempo, ajuda na redução de gasto com eletricidade, empoderando os pequenos negócios e os cidadãos na gestão sustentável e eficiência energética. Os novos empreendimentos fornecem, no modelo de assinatura, similar à TV a Cabo e Internet, energia limpa e renovável para edificações de todos os portes, entre casas, apartamentos, imóveis alugados, comércios e indústrias. A proposta é garantir, sem investimento do consumidor, eletricidade verde e barata para clientes que não podem ou não pretendem instalar painéis solares nos locais, com foco especial em pequenos negócios, como restaurantes, padarias, condomínios e demais empresas de comércio e serviços, além de consumidores residenciais. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoSuno Asset investe R$ 50 mi em terrenos para projetos de painéis solares
A Suno Asset concluiu a alocação dos R$ 50 milhões em terrenos localizados em Amontada (CE), Petrolina (PE) e João Pinheiro (MG). Neles serão instalados painéis solares e as obras já começaram e têm término previsto para dezembro deste ano. O investimento foi captado através de uma oferta 400, por meio do SNEL11. Além de atuar como agente transformador na difusão de um sistema energético sustentável, as teses do fundo desenvolvido pela Suno Asset também têm impacto social direto, pois a energia gerada nas usinas beneficiará milhares de lares e comércios locais, possibilitando descontos na conta de energia. Segundo o especialista em projetos solares e responsável técnico do fundo, Rafael Menezes, os terrenos adquiridos pela Suno para desenvolvimento do SNEL11 ficam próximos aos locais onde a energia será distribuída e, por fim, consumida. Ele ainda destacou que essa proximidade evita perdas energéticas e adia gastos em linhas de transmissões, trazendo benefícios relevantes para o sistema como um todo e ajudando a reduzir os custos de gerenciamento. Para assegurar a expertise técnica demandada por um fundo inovador e pioneiro como o SNEL11, a Suno fortaleceu sua equipe técnica com a contratação de profissionais especializados em projetos solares. O fundo também conta com o apoio e participação ativa do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Além de contribuir com seu know how sobre o setor, a instituição também tem participação no FII e está diretamente envolvida no sucesso do projeto. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoUHE Sinop conclui parada programada da Unidade Geradora 2
A Usina Hidrelétrica Sinop concluiu a parada programada da Unidade Geradora 2 com sucesso, antecipando o término em 41 horas. O objetivo da parada foi garantir o pleno funcionamento da máquina por meio de manutenção preventiva. Cerca de 110 pessoas e 13 empresas foram mobilizadas para realizar mais de 100 atividades, incluindo limpeza, troca de grades e checagem das estruturas. A sinergia entre as empresas envolvidas e a estratégia de revezamento de turnos contribuíram para a redução do tempo da parada. A Unidade já está disponível para o Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia - 17.07.2023)
Link ExternoUHE Ilha Solteira aposta em modernização nos 50 anos
A Usina Ilha Solteira completa 50 anos e está liderando um projeto de modernização ao lado da UHE Jupiá. Serão investidos R$ 3 bilhões para instalar, substituir e reformar as unidades geradoras, além de adequar os sistemas existentes. O objetivo é aumentar a disponibilidade e eficiência da geração de energia por décadas. A CTG Brasil, responsável pelas usinas, também inaugurou um novo Centro de Operação da Geração para monitorar suas 70 unidades geradoras. (CanalEnergia - 17.07.2023)
Link ExternoThymos certifica uso de energia renovável da Mosaic Fertilizantes
A Thymos Energia entregou sua certificação de energia renovável à produtora de fosfatados e potássio combinados Mosaic Fertilizantes. Pelos cálculos da consultoria, a opção da companhia contribuiu para evitar a emissão de 6,114 mil toneladas de CO2 equivalente entre 2020 e 2021, o que representa o plantio de 10.190 árvores, ou a retirada de circulação de quase 1,7 mil carros movidos a gasolina, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A certificação está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos ONU em sua Agenda 2030, em especial os ODS 7 (Energia limpa e acessível) e 13 (Ação contra a mudança global do clima). A metodologia considera a quantidade de energia renovável consumida e o fator de emissão do SIN, índice que leva em conta o fator de emissão de cada fonte e tem variação mensal, conforme o mix energético que garantiu o fornecimento daquele período. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Celse recebe aval para importar GNL para usina Porto de Sergipe I
A Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), adquirida no ano passado pela Eneva, foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a importar 3,02 milhões de metros cúbicos de Gás Natural Liquefeito (GNL) por ano a fim de atender, como mercado potencial, a usina termelétrica Porto de Sergipe I. O aval, publicado em edição desta terça-feira, 18, do Diário Oficial da União, permite que a aquisição seja feita por diversos países e que a entrega se dê no terminal de GNL localizado em Barra dos Coqueiros, em Sergipe. A validade da autorização é de dois anos. (Broadcast Energia - 18.07.2023)
Link ExternoSobrevivência de termelétrica a carvão, no sul do país, expõe o dilema ESG
O anúncio de que a Eletrobras almeja se desfazer da termelétrica a carvão Candiota 3, no Rio Grande do Sul, até 2025, deixou a cadeia produtiva do carvão em estado de atenção. Com receio do fechamento da usina, o setor carbonífero já se movimenta junto ao governo para dar sobrevida à térmica. Os agentes dizem que a venda da usina para outro grupo econômico não resolve o problema social. O ideal seria um contrato de energia de longo prazo, já que sem isso a usina não teria uma demanda firme mínina, o que afetaria toda a cadeia do carvão. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse em entrevista coletiva, na semana passada, que a estrutura da usina foi modernizada recentemente e tem vida útil para funcionar, pelo menos, até 2040. Entretanto, o contrato da planta termina no final de 2024. Segundo o dirigente, a térmica pode continuar funcionando oportunisticamente, ou seja, sem contrato comercializando energia em acordos de curto prazo (conhecidas como usinas Merchant, no jargão do setor). Para o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, é fundamental encontrar um novo dono, mas isso resolve só uma parte do problema. Ele frisa a importância de um contrato de longo prazo, já que sem isso a usina se tornaria inviável. “Há uma mina de carvão associada, não tem como operar sem ter um contrato mínimo de energia (...). Temos um período para discutir com o governo federal a forma de como vai ser a recontratação desta usina para dar mais tranquilidade”, diz Zancan. (Valor Econômico - 19.07.2023)
Link Externo