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IFE
07/07/2023

IFE 5.757

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
07/07/2023

IFE nº 5.757

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.757

Regulação

Artigo GESEL: "O Mercado de Armazenamento de Energia"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, intitulado “O Mercado de Armazenamento de Energia”, Lucca Zamboni (Pesquisador do GESEL) e Guilherme Goldbach (Pesquisador da MITISIDI) tratam do mercado de armazenamento de energia, abordando seu crescimento, oportunidades, obstáculos e o papel da regulação no Brasil e no mundo. Inicialmente, os autores apontam: “nos últimos anos, o mercado de armazenamento de energia (AE) tem experimentado um crescimento significativo em todo o mundo, impulsionado pela transição energética e pela descarbonização.” Nesse contexto, os autores destacam: “embora o mercado de AE apresente oportunidades significativas, existem obstáculos e riscos a serem enfrentados". Nesse ponto, indicam que: “(...) o mercado de AE no Brasil apresenta diversas oportunidades". No entanto, “o Brasil ainda não apresenta uma base regulatória consolidada em relação ao mercado de AE, o que muitas vezes inviabiliza novos investimentos nessas tecnologias." Por fim, concluem: “o mercado de AE no Brasil apresenta um grande potencial de desenvolvimento, porém ainda enfrenta desafios para o seu desenvolvimento e posterior consolidação. Para que esse mercado seja implementado, é necessária uma discussão ampla e colaborativa entre o marco institucional, notadamente Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética e Agência Nacional de Energia Elétrica, e os diversos agentes do SEB.” (GESEL-IE-UFRJ – 07.07.2023)
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Artigo GESEL: "O setor público como parceiro do e-carsharing"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, intitulado “O setor público como parceiro do e-carsharing”, Gabriel Pabst (Pesquisador associado do GESEL e doutorando do PPE-COPPE-UFRJ), Marcelo Maestrini (Pesquisador do GESEL e doutorando do PPGE-UFF) e Paulo Mauricio Senra (Pesquisador do GESEL e doutor pelo PPE-COPPE-UFRJ) tratam da importância do setor público como parceiro do e-carsharing, destacando a necessidade de integração e articulação para expandir a utilização de veículos elétricos em áreas urbanas. Inicialmente, os autores destacam que “na medida em que avançam os esforços para a descarbonização do setor de transportes, diversas estratégias têm sido elaboradas para solucionar os desafios que surgem. Dentre elas, destaca-se a eletrificação do transporte público e privado.” Nesse contexto, é destacado o e-carsharing, ressaltando que “o serviço de e-carsharing, tal como descrito, constitui uma proposta inovadora em território nacional, ainda aquém da sua capacidade de ofertar de modo sistêmico veículos zero emissão ao público amplo.” Nesse ponto, indicam “(...) são requeridas as atribuições de regulação e articulação típicas do poder público, o qual detém alcance significativo sobre os meios de comunicação e desenha estratégias setoriais relevantes, como os planos municipais de mobilidade urbana.” Por fim, os pesquisadores concluem: “em síntese, vislumbra-se um grande potencial sobre as estratégias da iniciativa privada associada ao e-carsharing, bem como a sua integração com as prerrogativas do poder público.” (GESEL-IE-UFRJ – 07.07.2023)
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Setor defende no Senado rejeição do PDL 365

Executivos e consultores do setor elétrico recomendaram em audiência pública no Senado a rejeição do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 365/2022. A proposta já aprovada na Câmara dos Deputados suspende duas resoluções normativas da Aneel que acabam com a tarifa estabilizada de transmissão e intensificam o sinal locacional. O texto estava parado no Senado desde o fim do ano passado, a pedido da equipe de transição do atual governo, e teve uma audiência de instrução nesta quarta-feira, 5 de julho. O relator da matéria, senador Otto Alencar (PSD-BA), lembrou que a semana que vem é a última antes do recesso parlamentar, e se não der para apresentar o relatório até lá, a votação ficará para o segundo semestre. “Eu só declaro voto no plenário ou na comissão”, respondeu Alencar, ao ser perguntado se traria alguma proposta favorável ao nordeste. (CanalEnergia – 05.07.2023)
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Transição Energética

Clima de divergência impede avanços no setor, avalia EPE

Um clima de divergência dificulta a formação de consenso para a resolução de uma série de questões envolvendo novos desenhos de mercado e aspectos institucionais e regulatórios para as tomadas de decisão no setor elétrico brasileiro. Esse é o principal desafio elencado pelo diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Giovani Machado, durante sua apresentação no evento Transição Energética: Gerenciando Riscos e Oportunidades, organizado pela consultoria Marsh McLennan na tarde dessa quarta-feira, 5 de julho, no Rio de Janeiro. Em entrevista à Agência CanalEnergia após o painel, o especialista ponderou ser preciso acertar as questões de calibração do ritmo de saída de subsídios ao setor, citando a necessidade do rebalanceamento de precificação do sistema de forma geral, vendo certa dificuldade até como sociedade em encontrar o equilíbrio dos diferentes interesses que permeiam o segmento. “Se por um lado os incentivos oportunizam acelerar a descentralização e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, por outro trazem mais desafios técnicos como o escoamento da transmissão e o crescimento da geração distribuída”, avalia Machado. (CanalEnergia – 05.07.2023)
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Governo do Canadá e FCM apoiam a criação do CAANZero

A inovação está ajudando as comunidades a se tornarem mais sustentáveis e inclusivas. Para apoiar os canadenses na oferta de oportunidades econômicas e ar puro, o Governo do Canadá e a Federação de Municípios Canadenses (FCM) estão investindo em iniciativas que ajudarão os municípios a alcançar o zero líquido de costa a costa a costa. Em 6 de julho, o Honorável Jonathan Wilkinson, Ministro de Recursos Naturais, e o Presidente da FCM, Scott Pearce, anunciaram um investimento de até $ 175.000, por meio do Green Municipal Fund, para apoiar uma iniciativa "Municipal Impact Investment Fund" liderada pelo MaRS Discovery District. Muitos municípios de pequeno e médio porte estão buscando acesso ao financiamento, capacidade e experiência para realizar projetos de retrofit de escala suficiente para atingir suas metas climáticas. (EE Online – 07.07.2023)
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Governo da Coreia do Sul faz aliança com empresas privadas para produzir reatores nucleares modulares

Uma parceria público-privada composta por 42 entidades estatais e privadas foi estabelecida na Coreia para impulsionar o setor de pequenos reatores modulares (SMR, na sigla em inglês). A SMR Alliance inclui instituições governamentais, empresas e organizações relacionadas, e tem como objetivo revitalizar a indústria SMR do país. A aliança pretende desenvolver estratégias de negócios, melhorar a competitividade nacional no campo SMR e promover a criação de um ecossistema SMR. Estão previstas sugestões de modelos de negócios e melhorias institucionais, além do apoio à criação do ecossistema, visando o lançamento da associação SMR no próximo ano. A parceria também envolve acordos de colaboração com empresas estrangeiras, como a TerraPower dos EUA. O setor privado, o governo e as instituições públicas se uniram para impulsionar a indústria SMR e garantir a liderança no mercado global. (Petronotícias – 05.07.2023)
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Projetos de armazenamento de rede devem ser 'prioridade imediata' para a África do Sul

A África do Sul precisa priorizar o armazenamento de baterias localizadas na rede se quiser superar a atual crise de queda de energia que assola o país. Um novo relatório do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (IISD) descobriu que os sistemas nacionais de armazenamento da rede devem ser uma prioridade imediata, juntamente com a nova capacidade de geração renovável, para aliviar a pressão na rede, otimizar sua eficiência e combater o corte de carga. Em maio de 2023, este ano já havia visto mais cortes de energia programados do que em 2022 inteiro, disse o relatório. A implantação de baterias nos mercados comercial e industrial (C&I) e residencial tem crescido na África do Sul, à medida que os consumidores procuram se proteger da perda de carga, mas o relatório pede um esforço conjunto em nível nacional e municipal para armazenamento de energia em escala de rede. (Energy Storage – 07.07.2023)
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Empresas

Light: Aneel intima empresa a apresentar novo plano de recuperação

A Aneel afirmou que o plano de resultados apresentado pela distribuidora de energia Light não trouxe condições suficientes para assegurar a sustentabilidade da sua concessão. Com isso, a agência intimou a empresa a informar em até 15 dias se apresentará um novo plano de recuperação do seu quadro econômico-financeiro ou um plano de transferência de controle societário, conforme autorizado na legislação. “O Plano de Recuperação ou o de Transferência deve assegurar a sustentabilidade econômico-financeira da concessão, com cronograma das ações a serem tomadas, que serão analisadas pela Aneel”, disse o órgão regulador. Segundo a agência, a intimação ocorreu porque o plano de resultados apresentado inicialmente pela distribuidora de energia "não continha ações para assegurar, de forma inequívoca, melhoria de desempenho que garantisse a recuperação da sustentabilidade econômico-financeira da concessão". (Valor Econômico - 06.07.2023)
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Programa Copel Volt avança na implantação de projetos selecionados

O programa de inovação aberta Copel Volt entrou na fase de prova de conceito dos projetos selecionados. Isso significa que as cinco startups finalistas estão testando na prática os projetos propostos no início da jornada, após receberem mentoria, suporte e subsídio financeiro. Ao todo, R$ 1,8 milhão foi disponibilizado para a realização dos trabalhos, que agora tomam corpo e serão avaliados em setembro quanto a sua viabilidade de implantação em larga escala. A companhia destacou que os projetos se concentram em cinco grandes frentes relacionadas ao futuro do setor elétrico, com foco na transição energética e nos compromissos com a governança e a responsabilidade socioambiental, bases da gestão ESG. Os desafios que atraíram mais de 200 startups interessadas no processo seletivo da nova jornada foram: hidrogênio verde, armazenamento de energia e demais energias limpas; eletromobilidade e smart cities; relacionamento com clientes e soluções em serviços; gestão de ativos e instalações; e digitalização e melhorias em gestão de processos. (CanalEnergia - 06.07.2023) 
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Cemig registra mais de 270 mil clientes afetados por ocorrências com pipas

Férias de julho, época do ano com clima mais seco e ventos fortes, ambiente propício para brincadeiras de pipas. A Cemig alerta que os praticantes dessa brincadeira podem causar prejuízos e até mesmo acidentes graves caso soltem suas pipas perto da rede elétrica. Somente nos seis primeiros meses deste ano, a companhia registrou aproximadamente 960 ocorrências com a rede elétrica causadas por pipas, que prejudicaram cerca de 276 mil clientes em Minas Gerais. A brincadeira de soltar pipas não deve ser realizada em áreas urbanas. A atividade deve ser praticada em áreas abertas, distantes da rede de distribuição da companhia e nunca com a utilização de cerol ou qualquer linha cortante. A distribuidora destacou que nunca se deve tentar resgatar pipas presas na rede elétrica, pois o risco de acidentes é muito grande. As redes de distribuição e transmissão, bem como as subestações da Cemig, são construídas dentro dos padrões das normas técnicas brasileiras com características e distanciamento que são seguros. (CanalEnergia - 06.07.2023) 
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PSR lança despacho de curto prazo com upgrade de serviços ancilares

A PSR lançou a versão 5.27 do NCP, modelo de despacho ótimo de curto prazo aplicado principalmente na programação de despacho diário ou semanal para minimizar custos ou maximizar receitas de vendas ao mercado. Nesta nova versão, foram incorporadas funcionalidades relativas aos serviços ancilares no México, um desdobramento do contrato firmado pela consultoria em dezembro de 2021 com o Centro Nacional de Control de Energía do México (Cenace) e que envolveu o fornecimento de modelos computacionais para o planejamento da expansão e operação do país. Segundo a empresa, o novo modelo permite fazer o despacho ótimo para o planejamento semanal do sistema mexicano, tendo já mais de 100 licenças ativas por empresas e operadores em todo o mundo. Os serviços ancilares envolvem uma variedade de operações nas redes elétricas necessárias para equilibrar a oferta e a demanda em todas as escalas de tempo, mantendo a tensão e a frequência dentro de limites seguros e evitando a sobrecarga da infraestrutura da rede. Isso é feito mantendo uma combinação de serviços que fornecem estabilidade, eficiência e segurança ao sistema. Esses mercados são responsáveis pela alocação de energia e reservas operacionais. Assim, todos os geradores, incluindo hidrelétricas, termelétricas, renováveis e até baterias, podem fazer ofertas individuais para cada reserva, definindo quantidades mínimas e máximas permitidas com os respectivos preços cronológicos ofertados. (CanalEnergia - 07.07.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta quinta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase dez meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 06.07.2023) 
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Região Nordeste opera com 83,9% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e estão operando com 83,9% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 05 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 43.359 MW mês e ENA de 2.257 MW med, equivalente a 56% da MLT. A região Norte diminuiu 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 97% da capacidade. A energia retida é de 14.841 MW mês e ENA de 5.273 MW med, valor que corresponde a 100% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste caiu 0,1 p.p e a capacidade está em 86,1%. A energia armazenada mostra 176.225 MW mês e a ENA é de 23.404 MW med, valor que corresponde a 92% da MLT. Os reservatórios da Região Sul também contaram com níveis estáveis e operam com 87,9%. A energia armazenada é de 17.977 MW mês e a energia natural afluente marca 4.946 MW med, correspondendo a 52% da MLT. (CanalEnergia - 06.07.2023) 
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Reservatórios atingem em junho melhor nível em 20 anos

Os reservatórios das hidrelétricas registraram no fim do mês de junho os melhores níveis de armazenamento dos últimos 20 anos, segundo dados apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Os volumes equivalentes das usinas do Sistema Interligado atingiram 86% no Sudeste/Centro-Oeste, 88% no Sul, 85% no Nordeste e 98% na Região Norte. A reunião mensal do CMSE aconteceu na última quarta-feira, 5 de julho, no Ministério de Minas e Energia. Os estudos do ONS mostram que, no cenário mais conservador, o armazenamento poderá ficar entre 59,7% e 76,8% ao final de dezembro. Seria o quarto melhor nível do histórico para o período, segundo nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia. (CanalEnergia - 06.07.2023) 
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Itaipu tem melhor desempenho na produção dos últimos cinco anos

A usina de Itaipu registrou em 2023 o melhor primeiro semestre dos últimos cinco anos. De janeiro até o final de junho, foram produzidos 40.650.877 MWh, ante 30.111.313 MWh no mesmo período de 2022. No comparativo, o aumento na produção foi de 35%. No primeiro semestre de 2021, a Itaipu produziu 34.534.416 MWh; em 2020, 38.600.323 MWh; e em 2019, 40.451.294 MWh. De acordo com a geradora, a produção no primeiro semestre deste ano equivale a 2,9 vezes o consumo anual de eletricidade do Paraguai e seria suficiente para atender por 28 dias a demanda de toda a eletricidade do Brasil. O aumento da geração, segundo Itaipu, se deve à maior disponibilidade de água afluente para produção, associada a uma maior demanda dos sistemas interligados do Brasil e Paraguai. O aumento da afluência é decorrente das chuvas de verão dentro da normalidade esperada e da recuperação dos reservatórios das usinas do Rio Paraná e afluentes a montante (acima) de Itaipu, caracterizando o fim da crise hídrica registrada em 2020 e 2021. (CanalEnergia - 06.07.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Carros elétricos da BYD começarão a circular em São Paulo pela 99

A 99 e a BYD anunciaram uma nova iniciativa que colocará centenas de carros elétricos nas ruas. Serão 300 unidades do BYD D1, o primeiro veículo elétrico feito sob medida para atender aos aplicativos de transporte, que será disponibilizado para os motoristas da 99 em São Paulo (SP). Graças à parceria, que acontece dentro da Aliança Pela Mobilidade Sustentável, a 99 passará a ter a maior frota de veículos elétricos do país: as 300 unidades do BYD D1 estarão disponíveis para locação por motoristas parceiros entre julho e outubro deste ano e contarão com parte do valor do aluguel subsidiado pela plataforma, para impulsionar a iniciativa. Outros parceiros envolvidos no projeto são a Dahruj Rent a Car, locadora responsável pela aquisição dos carros elétricos, o banco Santander, que financiou a operação; e a Ituran, que fará a estruturação da gestão da frota. A BYD destaca a importância de trazer um projeto como esse para o Brasil - uma iniciativa que começou em Shenzhen, na China, local onde o BYD D1 foi desenvolvido em parceria com a DiDi, maior empresa de transporte por aplicativo do mundo. (CanalEnergia - 06.07.2023) 
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Toyota acelera desenvolvimento de bateria 'disruptiva' com 1.200 km de alcance

A Toyota anunciou nesta semana um importante avanço tecnológico que será crucial para o desenvolvimento da sua aguardada bateria de estado sólido. Ela levará os futuros carros elétricos da empresa a autonomia de 1.200 km com uma única carga, sem considerar a recarga completa em 10 minutos. A notícia foi publicada pelo The Guardian, citando Keiji Kaita, presidente do centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa para a neutralidade de carbono. Em linhas gerais, a montadora japonesa disse que simplificou a produção do material usado para produzir baterias de estado sólido e de base líquida, o que permitirá reduzir pela metade o peso, o tamanho e o custo dos pacotes que serão instalados nos veículos elétricos. A Toyota diz que a partir de 2026 veremos uma nova geração de modelos elétricos, o que melhorará muito o desempenho dos veículos atuais (sobretudo o bZ4X, o primeiro SUV movido a bateria da marca) que utilizarão uma variedade de opções de baterias. A princípio, a empresa que espera que em comparação com o bZ4X, possa aumentar a autonomia em uma média de 20%, reduzir os custos de produção em 40% e permitir que o carregamento rápido passe de 10% para 80% em 30 minutos. Mais adiante, entre 2027 e 2028, chegarão ao mercado as baterias de "Alto Desempenho", com autonomia 10% maior e custos de produção reduzidos em 10%. Em essência, essas baterias poderiam cobrir cerca de 1.100-1.200 km, como a bateria de estado sólido citada nesta matéria. Mas isso não é tudo: o grupo automotivo estima que será capaz de produzir uma bateria de estado sólido avançada capaz de oferecer mais de 900 milhas (1.448 km) de autonomia após 2028, graças em parte a carros mais leves, menos complicados e com menos componentes. (Inside EVs - 06.07.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Instituto de pesquisa IATI avança no desenvolvimento de projetos inovadores de hidrogênio limpo

O Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), sediado em Recife, está conduzindo uma série de estudos para impulsionar o potencial do Brasil na produção de hidrogênio limpo. Em parceria com a Energética Suape II e o grupo Breitener, o IATI está desenvolvendo um dispositivo inovador acoplado a motores de grande porte que funcionam com óleo combustível, visando reduzir o consumo de combustível fóssil e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. O instituto também está pesquisando o uso de hidrogênio no resfriamento do sistema de geradores de uma termelétrica, assim como a geração de hidrogênio a partir do aproveitamento energético de gases de exaustão da mesma termelétrica. Além disso, o IATI está trabalhando em conjunto com a EDP para promover a produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário de Pecém, no Ceará. O instituto está se consolidando como uma referência no Brasil em pesquisas de hidrogênio, contribuindo para o avanço das tecnologias relacionadas ao setor de energia. (Petronotícias – 05.07.2023)
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Energias Renováveis

Absolar: Minas Gerais lidera geração de energia solar

Minas Gerais lidera em projetos de geração de energia fotovoltaica, totalizando potência instalada de 6,06 GW, fruto de investimentos de R$ 25,1 bilhões, de acordo com a Absolar. Desse total, 3,08 GW são unidades de geração centralizada e 2,98 GW são de geração distribuída. No primeiro semestre deste ano, a potência total instalada no Estado cresceu 39,2% em relação ao ano passado. Em investimentos, houve aumento de 86,6% na mesma base de comparação. Em geração centralizada, que são parques com capacidade de geração acima de 5 MW, há 91 unidades em operação, que somam os 3,08 GW, e outras 64 unidades em construção, somando 2,73 GW. Além desses parques solares, existem outros 788 projetos outorgados pela Aneel no Estado, somando 34,2 GW. “Em breve, Minas vai entregar mais do que o país inteiro gera hoje de energia solar, que são 24 GW”, diz Bruno Catta Preta, coordenador estadual da Absolar em Minas Gerais. (Valor Econômico - 07.07.2023)
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Unctad: Brasil foi país em desenvolvimento com mais investimentos em renováveis de 2015 a 2022

O Brasil liderou os investimentos em energias renováveis entre 2015 e 2022 entre os países em desenvolvimento, recebendo mais de US$ 114 bilhões, de acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). O Vietnã ficou em segundo lugar, com quase US$ 107 bilhões, seguido pelo Chile, com pouco mais de US$ 84 bilhões. O relatório destaca que atrair investimentos na transição energética continua sendo um desafio, especialmente nos países em desenvolvimento, devido ao acesso limitado a financiamento e investimento internacional, bem como perfis de risco mais elevados. No cenário global, houve um aumento de 8% nos investimentos em energias renováveis em 2022, e os projetos de armazenamento, como fabricação de baterias, triplicaram para mais de US$ 100 bilhões. No entanto, o investimento internacional global registrou uma queda de 12% em 2022, para US$ 1,3 trilhão, atribuída a crises sucessivas, como a guerra na Ucrânia, altos preços de energia e alimentos, e aumento do endividamento público. (Broadcast Energia - 05.07.2023)
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WEG fecha acordo com a 2W Ecobank e Alupar para autogeração

A WEG fechou acordo com a 2W Ecobank e Alupar para autoprodução de energia eólica. Os contratos de compra de energia deverão ultrapassar R$ 1 bilhão e terão início a partir de 2024. Com a 2W Ecobank, o contrato envolve a autoprodução de energia conjunta nos parques eólicos Anemus, I, II e III, localizados no município de Currais Novos, no estado do Rio Grande do Norte. Com contratos de compra de energia de aproximadamente R$ 970 milhões, com duração de 20 anos e início a partir de janeiro de 2024, a iniciativa garantirá 30 MW médios de energia renovável para as operações industriais da WEG na modalidade de autoprodução por equiparação. Já com a Alupar, o contrato envolve o parque eólico AW Santa Régia (EAP II), localizado no município de Jandaíra, no Rio Grande do Norte. Nesse caso, o acordo prevê a entrega anual de cerca de 15 MW médios, que serão utilizados em operações fabris da WEG na modalidade de autoprodução por equiparação, por um período de 18 anos. Hoje, essa energia responde por aproximadamente 30% do consumo dessas operações. O início do suprimento de energia para as fábricas será a partir de janeiro de 2024, com contratos de compra de energia estimados em R$ 460 milhões no decorrer do período do contrato. (CanalEnergia - 06.07.2023) 
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eB Capital e Sebigás Cótica vão investir R$ 600 mi na construção de plataforma de biometano e tratamento de resíduos

A eB Capital, gestora de investimentos alternativos, está investindo R$ 600 milhões em uma plataforma de biosoluções para produção de biometano, gás carbônico e fertilizantes a partir de resíduos agroindustriais, em parceria com a Sebigas Cótica. A iniciativa, chamada Bioo, tem como objetivo mitigar os gases de efeito estufa, apoiar as metas de descarbonização das empresas brasileiras e fortalecer o mercado de transição energética. A eB Capital terá um papel ativo na construção da plataforma, e a primeira planta está prevista para entrar em operação até o final de 2024. O biometano já é uma realidade em outros países, e o setor de biogás no Brasil ainda possui um grande potencial de crescimento. (Petronotícias – 05.07.2023)
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UBE quer intensificar a sua participação no mercado brasileiro de biogás

A UBE, empresa japonesa especializada em membranas de separação de gases, está trabalhando para melhorar seu sistema de produção e expandir suas plantas visando atender à crescente demanda por membranas de separação de gases, especialmente para a purificação de biogás em biometano. A empresa busca apoiar projetos de engenharia locais no Brasil, oferecendo tecnologia avançada e conhecimento especializado. Suas membranas possuem resistência química e mecânica, permitindo a operação em altas concentrações de gás sem comprometer a qualidade do material. O objetivo é contribuir para a transição energética, impulsionando o uso de fontes limpas e promovendo a mobilidade sustentável, como o abastecimento de veículos com biometano. A UBE pretende desempenhar um papel fundamental no setor de energia brasileiro por meio de investimentos e tecnologias inovadoras. (Petronotícias – 05.07.2023)
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Gás e Termelétricas

Eletrobras quer vender térmicas a gás natural

A Eletrobras informou o início da estruturação de um processo para venda do portfólio de térmicas a gás do grupo, num movimento que visa atingir o plano de descarbonização e Net Zero, a simplificação da estrutura societária, além da reestruturação de sua carteira de ativos, fortalecendo objetivos ambientais e sociais. O portfólio em questão é composto pelas UTEs Mauá 3, Aparecida, Santa Cruz, conjunto do Complexo Interior (Anamã, Caapiranga, Codajás e Anori), além dos direitos de reversão, em 2025, do Complexo PIEs (Cristiano Rocha, Tambaqui, Manauara, Ponta Negra e Jaraqui) e o projeto de Rio Negro, com capacidade total de 2 GW. Em nota a empresa destaca que o desinvestimento dependerá de anuências cabíveis, incluindo contrapartes, credores e órgãos reguladores, eventuais reestruturações societárias (carve-out), tendo que passar pelo rito de aprovações de acordo com a governança interna da companhia. (CanalEnergia - 07.07.2023) 
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Governo do RJ planeja não renovar concessão de gás da Naturgy

O governo do Rio de Janeiro tem a intenção de não renovar a concessão de distribuição de gás da espanhola Naturgy na capital e no interior do Estado. A concessão da Naturgy na capital e interior do Rio vai até 2027, mas, por lei, o processo de renovação tem de ser iniciado três anos antes, em junho de 2024. Hoje a empresa atende a pouco mais de 1 milhão de clientes no Estado do Rio, de pessoas físicas a industriais. Procurado, o secretário estadual de Energia e Economia do Mar do Rio, Hugo Leal (PSD), listou uma série de deficiências da concessionária, mas pregou cautela. Ele disse que seria um "atrevimento" falar na escolha de uma nova concessionária antes de se "precificar" os passivos da Naturgy em suas áreas de concessão no Estado. (Broadcast Energia - 06.07.2023) 
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Empresas já estudam concessão de gás no Rio

As incertezas em relação à renovação à capacidade da Naturgy para renovar as concessões da CEG e CEG Rio, para distribuição de gás natural no Rio de Janeiro, tem chamado a atenção de potenciais investidores que já buscam informações sobre os ativos, mirando uma possível aquisição ou participação em leilões futuros leilões, disseram fontes a par do assunto. O governo do Rio tende a não renovar a concessão da espanhola Naturgy. O ativo tem sido monitorado tanto por companhias que já atuam no mercado brasileiro de gás, como a Compass (Grupo Cosan), quanto para entrantes como a colombiana Promigas, que no final de março participou do leilão da ES Gás, vencido pela Energisa. A Naturgy atende pouco mais de 1 milhão de clientes no Rio de Janeiro, sendo 990 mil consumidores na capital e região metropolitana fluminense, e 88 mil no interior. Em São Paulo, a empresa atende outras 96 mil unidades em 18 municípios da região Sul do Estado. (Broadcast Energia - 05.07.2023) 
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Setor produtivo diz que gás pode ajudar “neoindustrialização”

O setor industrial brasileiro segue uma intensa agenda com o governo com vistas a tentar viabilizar maior oferta de gás natural para o que vem chamando de “neoindustrialização” impulsionada pelo choque de energia barata. Segundo dados do Fórum de Associações Empresariais Pro-Desenvolvimento do Mercado do Gás Natural (Fórum do Gás), o Brasil tem um enorme potencial de elevar substancialmente sua produção e oferta de gás natural. As propostas do setor não são novas: falam em elevar o investimento da indústria nacional a partir de novas plantas e expansões, aumentar a oferta de gás natural nacional a preços competitivos, no curto e longo prazos, reduzir o montante de gás natural reinjetado, baixar a concentração na oferta e harmonizar as regulações dos Estados e da União. “O Brasil precisa deste gás para fertilizantes, químicos e área industrial, incluindo setor siderúrgico (...). Com o fechamento das fábricas da Unigel, estamos importando 99% dos fertilizantes nitrogenados do país. O Brasil, que é uma potência agrícola importantíssima para a segurança alimentar do mundo, depende da importação”, afirma o presidente do grupo Coalizão pela Competitividade Gás Natural (CCGNMP), Joaquim Maia. (Valor Econômico - 06.07.2023)
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Ministro Argentino Sergio Massa garante que o Brasil vai financiar a construção do gasoduto de Vaca Muerta

O ministro Sergio Massa, responsável pela economia argentina, disse em seu Twitter que conversou pessoalmente com o presidente Lula sobre o contrato de cerca de R$ 4 bilhões que seria financiado pelo BNDES para construir o gasoduto desde Vaca Muerta, no extremo sul do país vizinho, até Buenos Aires. Um outro trecho de Buenos Aires até o Brasil ainda não foi orçado. Sergio Massa será candidato à presidência da Argentina, apoiado pelo atual presidente Alberto Fernandes e a ala governista. Mas uma vitória não está nada garantida. O atual governo passa por um desgaste quase gigantesco da população, que sofre com uma inflação de 104 %. Ele disse que foi convidado pelo presidente Lula para visitá-lo no Brasil exatamente para tratar do gasoduto e do apoio do presidente brasileiro à sua candidatura de esquerda. O primeiro trecho do gasoduto – que terá mais do que 570 km de extensão, conectará o campo de Vaca Muerta até Seliqueló. Massa acredita que o projeto vai mudar a história da matriz energética do país. (Petronotícias – 06.07.2023) 
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EUA: Exxon Mobil reduz expectativa de lucro no 2º tri devido a preço mais baixo do gás natural

A Exxon Mobil indicou hoje que espera que os preços mais baixo do gás natural reduzam entre US$ 2,2 bilhões e US$ 1,8 bilhão os lucros dos seus resultados trimestrais. A manutenção programada e a menor demanda sazonal de gás também são um empecilho, avaliou a gigante da energia. A Exxon não definiu uma data firme para seus resultados do segundo trimestre, mas deve divulgar no final de julho ou início de agosto. Analistas consultados pela FactSet esperam que a Exxon reporte lucro por ação ajustado de US$ 2,28 sobre vendas de US$ 91,1 bilhões no trimestre, ante lucro por ação ajustado de US$ 4,14 e de vendas de US$ 115,7 bilhões registrados no segundo trimestre de 2022. (Broadcast Energia - 05.07.2023) 
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Biblioteca Virtual

ZAMBONI, Lucca; GOLDBACH, Guilherme. "O Mercado de Armazenamento de Energia".

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PABST, Gabriel; MAESTRINI, Marcelo; SENRA, Paulo Maurício. "O setor público como parceiro do e-carsharing".

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