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IFE
05/07/2023

IFE 5.755

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
05/07/2023

IFE nº 5.755

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.755

Regulação

Senado discute projeto que visa suspender regras sobre sinal locacional

A Comissão de Infraestrutura do Senado discute na próxima quarta-feira, 5, o projeto de decreto legislativo 365, de 2022. A proposta, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), visa suspender resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que tratam dos cálculos das tarifas de transmissão e da metodologia do chamado sinal locacional. O texto derruba duas resoluções normativas da Aneel. A primeira, de junho de 2022, acabou com o método de estabilização das tarifas de transmissão. Já a outra, de setembro de 2022, estabelece uma nova metodologia que intensifica o uso do "sinal locacional". Essa regra determina que todas as dimensões do uso da rede serão consideradas, como a distância da usina até o consumidor e não apenas o volume de energia. (Broadcast Energia - 03.07.2023)
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Abradee inicia campanha por redução de acidentes com a rede elétrica

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) faz esta semana sua 17ª Campanha Nacional de Segurança para prevenção de acidentes na rede elétrica. Este ano a ação tem o mote "Se ligue! Entre a vida e a sorte, escolha viver com segurança", e consiste em fornecer orientações e dicas relacionadas ao uso seguro da rede elétrica. Levantamento feito pela associação mostra que no último ano houve uma redução de 9,6% no número de acidentes deste tipo, para 756 ocorrências. Destas, 270 foram fatais, uma redução de 11,5%. "Tivemos uma redução entre 2021 e 2022, mas a gente entende que não é algo equacionado", disse o diretor-presidente da Abradee, Marcos Madureira. De acordo com a Abradee, o maior número de mortes está relacionado à construção ou manutenção predial, cabo energizado no solo, furto de condutor/equipamento de energia, ligação elétrica clandestina e incidentes com equipamentos e máquinas agrícolas. Segundo Madureira, após a entidade iniciar a campanha, as 39 distribuidoras associadas passam a replicar as ações em suas áreas de concessão, por meio de cartilhas e materiais informativos. (Broadcast Energia - 04.07.2023) 
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Transição Energética

PL que regula mercado de carbono está em fase final

O projeto de lei sobre a regulação do mercado de carbono no Brasil que está sendo construído pelo Executivo está em finalização e será encaminhado em breve ao Congresso, afirmou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva. Além do MMA, o projeto está sendo conduzido pelas pastas da Fazenda, da Agricultura e Pecuária e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A ministra reforçou que a regulamentação desse mercado será um dos principais instrumentos da atual gestão para conduzir o Brasil na direção da economia de baixo carbono. “O Brasil quer ser o endereço dos créditos mais íntegros. Será um dos instrumentos para ajudar na transição, os países poderão adquirir créditos verificados com total integridade”, disse durante sua palestra no encerramento da Febraban Tech. No jargão do segmento, integridade dos créditos do carbono significa que os projetos que geraram esses títulos passaram por processos de averiguação e validação que asseguram que eles realmente representam uma redução das emissões de gases de efeito estufa. De acordo com a ministra, um dos instrumentos utilizados para gerar créditos de carbono serão as concessões de áreas públicas para manejo florestal e também para recuperação ambiental por empresas privadas. “Estamos falando em projetos de até 40 anos, nos quais a iniciativa privada poderá, além da madeira e dos produtos do manejo florestal, vender créditos de carbono”, disse Marina. (Valor Econômico - 05.07.2023)
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Empresas

Petrobras emite US$ 1,25 bi de títulos no mercado de capitais

A Petrobras, por meio de sua subsidiária Petrobras Global Finance B.V (PGF), finalizou a oferta de US$ 1,25 bilhão de títulos no mercado de capitais internacional (Global Notes). A operação vence em 2033 e foi precificada no dia 26 de junho, com cupom a 6,5% ao ano e datas de pagamentos de juros entre 3 de janeiro e 3 de julho de cada ano, iniciando em 2024. Segundo a companhia, a demanda foi 3,4 vezes superior ao volume da oferta, com 327 ordens de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina. Os recursos líquidos da venda serão usados para fins corporativos gerais, podendo incluir o pagamento de dívidas existentes. (CanalEnergia - 05.07.2023) 
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Statkraft Brasil comercializa volume recorde de 18,9 TWh entre janeiro e maio

A Statkraft Brasil comercializou 18,9 TWh de energia renovável nos primeiros cinco meses de 2023. O volume corresponde ao recorde histórico da empresa norueguesa em toda a sua atuação no País. A energia comercializada é proveniente de diferentes fontes de energia e atendeu mais de 100 clientes comerciais e industriais de diversos segmentos, assim como outras empresas do setor, em todo o território brasileiro, informou a empresas, sem dar detalhes. Para a empresa, a marca inédita reforça os planos de crescimento do grupo no Brasil. (Broadcast Energia - 04.07.2023) 
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Comerc e Vibra Energia criam mesa de carbono

A Comerc e a Vibra Energia, que detém 50% da comercializadora, lançaram na terça-feira uma Mesa de Operações de Créditos de Carbono. A iniciativa tem em vista a expectativa de aumento de demanda por créditos de carbono nos próximos anos, diante das metas para redução de emissão para 2030 traçadas por diversas companhias. Para o vice-presidente de soluções em energia da Comerc, Marcelo Avila, a maior parte das empresas hoje está focada em atender os chamados escopos um e dois, que consideram, respectivamente, as emissões nas quais as empresas têm responsabilidade direta por resultados de ações dela própria e indireta proveniente da energia utilizada. O escopo três, porém, considera as emissões ligadas às operações pelas quais a empresa é indiretamente responsável. Ele afirmou ainda que as companhias têm dificuldade de fazer essa análise de impacto por conta própria e que a tendência é que cada vez mais os fornecedores sejam cobrados por responsabilidade ambiental. Nesse contexto, a expectativa é que a mesa de carbono possa auxiliar os clientes neste processo. O diretor de comercialização de energia e de carbono da Comerc, Thiago Natacci, disse também que parte desse mercado deve ser impulsionada ainda pela regulamentação do mercado de carbono, que está em discussão no governo federal e no Congresso Nacional. (Broadcast Energia - 04.07.2023) 
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Enel SP registrou mais de mil ocorrências com pipas na rede elétrica

A Enel Distribuição SP divulgou o balanço de ocorrências com pipas na rede elétrica no primeiro semestre de 2023. De janeiro a junho de 2023, a companhia apurou 1.092 casos de falha na rede em função do contato com pipas na região Metropolitana de São Paulo, resultado 45,02% maior em relação ao mesmo período de 2022. Durante todo o ano passado, foram registradas 2.082 ocorrências pelo mesmo motivo, um aumento 19,38% comparado com 2021. Com a proximidade do período de férias, a companhia faz um alerta sobre os possíveis riscos causados pela brincadeira, que pode provocar acidentes graves e, em algumas circunstâncias, até fatais. Além disso, a prática da atividade pode ocasionar danos à rede elétrica, prejudicando diretamente o fornecimento de energia para milhares de pessoas. Segundo a companhia, a interrupção do fornecimento de energia por conta das pipas pode ocorrer por diversas razões. Além do risco de rompimento dos cabos, as linhas que ficam enroscadas nas redes elétricas provocam desgastes nos fios, podendo levar a curtos-circuitos e derretimento. Nesses casos, equipes da distribuidora são mobilizadas para realizar os reparos necessários e substituir parte dos fios para restabelecer o serviço. (CanalEnergia - 05.07.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua no valor mínimo de R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase dez meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 05.07.2023) 
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Mobilidade Elétrica

BYD anuncia investimentos de R$ 3 bi na produção de VEs na Bahia

A montadora chinesa BYD anunciou hoje que vai investir R$ 3 bilhões para produzir veículos elétricos em Camaçari, na Bahia. O projeto foi lançado em cerimônia com o governador Jerônimo Rodrigues no Farol da Barra, em Salvador, embora ainda não tenha sido concretizada oficialmente a compra do complexo industrial da Ford em Camaçari, onde a BYD pretende se instalar. Também participou do evento a CEO para as Américas e vice-presidente executiva global da BYD, Stella Li. A montadora planeja montar inicialmente dois modelos no Brasil: um hatch compacto puramente elétrico, o Dolphin, e o Song, um utilitário esportivo híbrido, que vai combinar um motor elétrico com outro movido a gasolina ou etanol. Além disso, a BYD vai fabricar chassis para ônibus, assim como caminhões elétricos, e processar lítio e ferro fosfato, metais de baterias, para o mercado externo, usando a estrutura portuária existente no local. Se tudo sair dentro do previsto, a produção vai começar no segundo semestre do ano que vem, o mais provável no quarto trimestre. A capacidade de produção de automóveis híbridos e elétricos da BYD no Brasil será de 150 mil veículos por ano, podendo dobrar para 300 mil unidades nas fases posteriores do projeto. A geração de empregos é estimada em 5 mil vagas de trabalho, sendo mil delas já na fase inicial. A montadora desembarcou na Bahia atraída pelo programa local de incentivo ao setor automotivo, que permitirá à empresa descontos, em duas etapas, no recolhimento do ICMS até 2032. Jerônimo Rodrigues prometeu ainda isenção de IPVA aos VEs, com preço de até R$ 300 mil, produzidos no estado. A BYD, ao anunciar o investimento, prometeu dar prioridade a fornecedores locais e disse que espera ter preços competitivos da nova tecnologia com a produção nacional. (Broadcast Energia - 04.07.2023)  
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BYD: Fábrica na Bahia ainda não tem endereço

O governo da Bahia e a montadora chinesa BYD anunciaram a construção de uma fábrica de VEs no Estado. No entanto, a fábrica ainda não possui endereço certo. Pelo anúncio oficial sabe-se apenas que será em Camaçari. Nessa cidade fica a antiga fábrica da Ford, que está à venda e os chineses demonstram interesse em comprá-la. A empresa confirmou um investimento inicial de R$ 3 bilhões para, na primeira fase, contratar mil funcionários e produzir 150 mil veículos por ano. Com o tempo, segundo a vice-presidente global da companhia, Stella Li, serão 5 mil funcionários. Em seu discurso, Li disse que no futuro empreendimento, a BYD produzirá carros, ônibus e caminhões elétricos. Ela prometeu, ainda, produzir no país carros elétricos acessíveis e fazer da Bahia “um centro de inovação”. O início de produção está previsto para o último trimestre de 2024. (Valor Econômico - 05.07.2023)
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EZVolt vai instalar rede de eletropostos no Rio

A startup de eletromobilidade EZVolt, que compõe o portfólio de energias renováveis da Vibra, foi anunciada, na terça-feira, 4, como uma das empresas que tiveram o projeto aprovado para o Sandbox.Rio, implementado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação. A startup irá instalar uma rede de eletropostos para a recarga de veículos elétricos em pontos mapeados na cidade. A EZVolt foi selecionada depois de uma chamada pública por projetos que buscavam serviços inovadores para a cidade do Rio, e que ainda não se enquadravam nas regras vigentes. Com o Sandbox regulatório, estas soluções poderão ser testadas no Rio, através de autorização concedida pelo município e em um ambiente controlado. O projeto prevê a instalação de oito postos de recarga ultra rápida e rápida, com diferente número de vagas - entre uma e quatro -, espalhados por bairros da cidade. O estudo dos locais que receberão os pontos está na fase final e busca áreas com maior potencial de recarga de veículos. Os eletropostos poderão atender não apenas usuários de carros híbridos e elétricos, moradores locais ou turistas, mas também frotas logísticas e carros de aplicativos. (Broadcast Energia - 04.07.2023)  
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WDC e Enel X Way Brasil se unem para desenvolver setor de VEs

A WDC Networks, empresa de tecnologia, anunciou parceria com a Enel X Way Brasil para desenvolver o mercado de mobilidade elétrica e promover a independência dos proprietários de veículos elétricos e híbridos, que encontram desafios na rede de abastecimento em razão da inovação do modelo no país. Pelo acordo, a WDC Solar vai oferecer à sua rede de canais e instaladores a oportunidade de ofertar a solução Waybox Enel X Way/WDC com os kits de geradores fotovoltaicos já comercializados pela WDC, visando acelerar a descarbonização e a mobilidade com veículos elétricos alimentados com energia limpa. Segundo a empresa, o Waybox, que está disponível em potências diversas, é a estação de recarga compacta e inteligente da Enel X Way Brasil dedicada a todos os tipos de carros elétricos. Segundo a WDC Networks, a parceria não é apenas para facilitar a distribuição da Waybox, mas traz uma abordagem diferente ao mercado, como mais um produto ou serviço que os integradores de Solar na base da WDC podem oferecer aos seus clientes, acompanhando um sistema de geração de energia solar já instalado na residência ou estabelecimento comercial. (CanalEnergia - 05.07.2023) 
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Lotte: Investimento de US$ 2,3 bi para baterias de VEs

A Lotte Chemical planeja aumentar a produção de folhas de cobre para baterias de veículos elétricos, informou a empresa sul-coreana na terça-feira, em um investimento que deve chegar a 3 trilhões de won (US$ 2,3 bilhões) até 2028. A subsidiária listada Lotte Energy Materials fabrica folhas de cobre usadas para envolver os ânodos de baterias de íon-lítio. Esta folha precisa atender a padrões rigorosos de pureza, flexibilidade e força para aumentar a produção da bateria, de acordo com a Lotte Chemical. Os planos preveem quadruplicar a capacidade de produção anual, considerando-se como base o nível de 2022, para 240 mil toneladas em 2028. A Lotte pretende expandir as fábricas existentes e está considerando uma nova planta na América do Norte, onde seus clientes - os principais fabricantes de baterias sul-coreanos - estão construindo novas indústrias de baterias. (Valor Econômico - 05.07.2023)
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Amazon anuncia chegada na Europa de novas vans elétricas de delivery fabricadas pela Rivian

A Amazon anunciou nesta segunda-feira, 3, a chegada na Europa de novas vans elétricas de delivery fabricadas pela Rivian. Mais de 300 veículos customizados entrarão em circulação nas cidades de Berlim, Dusseldorf e Munique, na Alemanha, nas próximas semanas, informou a empresa em comunicado. A Amazon já tem milhares de vans elétricas em circulação na Europa, incluindo mais de mil na Alemanha. O anúncio ocorre após a Amazon dizer, no ano passado, que planeja investir mais de 1 bilhão de euros para tornar sua rede de transporte elétrica e reduzir emissões de carbono nos próximos anos. Só na Alemanha, a previsão de investimento é de 400 milhões de euros. A Amazon começou a lançar as vans elétricas da Rivian há um ano nos Estados Unidos, onde já opera uma frota de três mil veículos fazendo entregas em 500 cidades e regiões, segundo o comunicado. As vans europeias são menores que as dos EUA. A Amazon afirmou que o novo modelo foi feito pensando na segurança do motorista e que conta com baterias "leves, resilientes, de baixo custo, e que duram o tempo de vida do veículo". A nota diz também que a empresa pretende ter 100 mil veículos elétricos da Rivian nas estradas em todo o mundo até 2030. (Broadcast Energia - 03.07.2023) 
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Energias Renováveis

Absolar: Energia solar no MCMV reduz subsídios em R$ 670 mi ao ano e não é 'jabuti' de R$ 1 bi

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) afirma que a instalação de painéis de energia solar em novas unidades do programa Minha Casa, Minha Vida pode reduzir em R$ 670,9 milhões por ano os subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que são pagos por todos os consumidores de energia do país. A Absolar contesta a previsão de que a medida oneraria as tarifas dos demais consumidores, destacando que o consumo de energia elétrica das casas populares seria reduzido com a geração fotovoltaica, resultando em menos subsídios a serem pagos pela população. A associação argumenta que a inclusão da energia solar no programa habitacional traz benefícios sociais e reduz os custos. (Broadcast Energia - 02.07.2023)
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SunnyHUB capta R$ 12 mi para expandir assinatura de energia solar

A empresa brasileira de energia solar por assinatura SunnyHUB fechou uma captação de R$ 12 milhões via cessão de recebíveis. A operação é a primeira validada pela B3 desde a aprovação da Medida Provisória que regula esse tipo de transação, no ano passado. Fundada em 2018, a companhia vê seu modelo de negócios em rota de crescimento no país e irá aplicar os recursos em sua modernização e na aquisição de mais painéis fotovoltaicos para ampliar sua base de clientes. O foco é na instalação dos equipamentos sem custos adicionais, com a cobrança sendo uma mensalidade fixa, 25% mais barata em média do que o custo do atendimento convencional. A ideia é tornar a energia solar uma opção competitiva e acessível aos consumidores, reduzindo a dependência de termelétricas do sistema e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. (CanalEnergia - 05.07.2023) 
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Ágil Solar aposta em microfranquias para expandir atuação e dobrar faturamento em 2023

A rede de franquias de projetos fotovoltaicos Ágil Solar mudou sua estratégia de expansão e passou a apostar no modelo de microfranquia para expandir sua atuação e encerrar o ano com a marca de 50 unidades. A empresa também projeta dobrar o faturamento em relação a 2022 e chegar a R$ 40 milhões. Atualmente com 18 unidades, sendo uma loja própria e cinco ainda em fase de inauguração, a empresa paulista sempre apostou em masterfranquias para crescer. Segundo o diretor-presidente da Ágil Solar, Matheus Carvalho, este modelo propiciaria uma expansão "organizada e forte". Agora, no entanto, a empresa passou a considerar que já está bem posicionada nos principais polos do estado de São Paulo e resolveu lançar a proposta de microfranquias, que serão amparadas por essas lojas. Neste novo modelo, profissionais e especialistas que já atuam por conta própria no segmento fotovoltaico passariam a atuar como microfranqueado, sendo responsável por vendas de projetos e suporte ao cliente, enquanto a rede assumiria o pós-venda, a engenharia dos projetos e o backoffice. Na avaliação da Ágil Solar, o modelo pode ser interessante para o profissional autônomo pelo suporte oferecido às vendas, já que a empresa possui maior gama de fornecedores, com melhor possibilidade de negociação de custos. (Broadcast Energia - 04.07.2023)  
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Aneel libera operação de 55,4 MW eólicos no RN

A Aneel deu provimento para a Casa dos Ventos e aprovou a operação comercial de dez unidades geradoras da central eólica Ventos de Santa Leia 02, somando 45 MW de capacidade instalada na cidade de São Tomé (RN). Outras deliberações da fonte foram para a Engie Brasil e 2W Ecobank também no RN, com dois aerogeradores de 6,2 MW e 4,2 MW das usinas Santo Agostinho 13 e Anemus Wind 1. Por fim o regulador também deliberou a operação de um modulo fotovoltaico de 900 kW da empresa Mercur, referente ao parque Mercur Solar, localizado em Santa Cruz do Sul (RS). (CanalEnergia - 03.07.2023)
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Comerc: Aumento na capacidade instalada de geração renovável

A Comerc divulgou que atingiu recentemente 926 MW de capacidade instalada ao fim do segundo trimestre e está dentro da trajetória para alcançar 2,3 GW de capacidade total até 2025. Segundo a companhia, que é controlada da Vibra Energia, são 518 MWp em geração centralizada solar, 227 MW em geração centralizada eólica e 181 MWp em geração distribuída solar ao fim de junho. A capacidade instalada em geração solar centralizada deve atingir 1,6 GWp até o terceiro trimestre de 2024, enquanto a geração eólica centralizada vai alcançar 280 MW no terceiro trimestre já do ano atual. Já na geração distribuída, a Comerc espera alcançar a capacidade instalada total de 450 MWp até 2025. Atualmente a empresa tem 47 usinas operacionais, 56 em fase de implantação e mais 47 em desenvolvimento. (Valor Econômico - 04.07.2023)
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Comerc vai dobrar número de plantas próprias de geração distribuída

A Comerc Energia planeja dobrar o número de usinas próprias voltadas à geração distribuída de energia elétrica até o segundo trimestre de 2024. Hoje, a companhia soma 47 usinas voltadas para o segmento em operação, mas conta com 56 em implantação. Com isso, a empresa sairá dos atuais 181 MWp para 302 MWp. A empresa está atuando ainda no arrendamento de usinas de terceiros, que responderão por mais 94 MWp no ano que vem. A empresa hoje tem usinas próprias para o segmento em Minas Gerais e Pernambuco. No próximo ano, deve atuar também na Bahia, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Norte. Com plantas arrendadas, atua em Minas Gerais e Paraná, mas deve chegar a Mato Grosso do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte e São Paulo. Entre os destaques de atuação da empresa no segmento, o executivo destacou a incorporação dos serviços de operação e manutenção (O&M). Hoje, o pessoal dessa frente responde por 35% da área de geração distribuída da empresa. (Broadcast Energia - 04.07.2023) 
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Comerc prevê atingir 1,85 GW de capacidade em geração centralizada até 2024

A Comerc Energia planeja chegar a 2024 com 1,85 GW de capacidade instalada considerando apenas projetos de geração centralizada, sendo 280 MW de fonte eólica e 1,57 GW de solar. As projeções incluem projetos operacionais e em implantação, e foram apresentadas durante o Comerc Day, em São Paulo, nesta manhã. Até o momento, a companhia tem 745 MW, considerando dados atualizados até junho, mas prevê a entrada em operação, já nos próximos dez dias, da usina solar Hélio Vargas, de 662 MWp. O capex (investimento) total de todos os projetos é de R$ 6,2 bilhões. Os executivos da empresa disseram ainda que, no caso dos projetos eólicos, 78% do volume dos empreendimentos a serem concluídos até 2025 já está contratado por 16 anos. No caso dos projetos fotovoltaicos, o porcentual de contratação chega a 90% por 17 anos. Considerando também a geração distribuída, a meta é chegar a 2025 com 2,3 GW de capacidade instalada. Até o primeiro semestre, a companhia somou 926 MW. Na comercialização de energia, a empresa alcançou 2,8 GW médios de volume negociado no primeiro semestre. A companhia tem 17% do mercado, segundo dados atualizados em abril deste ano. São 5,1 mil consumidores livres e 300 consumidores varejistas, mais 800 unidades em migração até dezembro de 2024. (Broadcast Energia - 04.07.2023)  
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Ludfor entrega certificados de energia renovável para empresas do Sul

A Ludfor certificou o Grupo Passarela, Cooperativa Santa Clara, Frigolaste e a Unividros pelo uso exclusivo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis. A empresa reconheceu a significativa participação das companhias no mercado livre de energia e o impacto na redução de emissão de gases do efeito estufa. Somente em 2022, clientes do segmento de supermercados com energia sob gestão da Ludfor evitaram a emissão de 11 mil toneladas de C02. A Ludfor gerou uma economia anual de energia de mais de R$ 35 milhões ao setor supermercadista em 2022. Para a diretora comercial da companhia, Betina Galves Rui, esse é um reconhecimento valioso, que mede o impacto positivo dos benefícios que eles estão gerando com a participação do mercado livre de energia e o consumo gerado a partir de fontes que não agridem o meio ambiente. Ela também destacou que Santa Catarina é um estado estratégico para a atuação e tem planos de expansão. (CanalEnergia - 04.07.2023) 
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Saint-Gobain contrata biometano da Gás Verde para substituir gás natural no Brasil

Com mais de 60 fábricas só no Brasil, a gigante francesa de materiais de construção Saint-Gobain vai substituir o gás natural que alimenta seus fornos no País por biometano, um gás livre de carbono. O insumo será produzido pela Gás Verde, empresa do grupo Urca Energia, que mantém usinas em aterros sanitários para purificar o biogás gerado a partir do lixo. O presidente da Saint-Gobain na América Latina, Javier Gimeno, detalhou que o plano é fazer essa transição para biometano, iniciada no Brasil, em todas as unidades do continente antes de 2030, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa até lá em 35%. A meta global é chegar à neutralidade em carbono até 2050. Para tanto, um primeiro contrato de quatro anos será assinado com a Gás Verde para fornecimento do biometano para uma fábrica da marca Quartzolit, no município de Queimados, na Baixada Fluminense (RJ). (Broadcast Energia - 04.07.2023) 
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Bioo: Aposta em biogás de lixo industrial

A gestora EB Capital está liderando um investimento de R$ 600 milhões em uma nova companhia de gestão de resíduos e produção de biogás. A novata Bioo vai receber R$ 300 milhões em aporte, vindos do fundo de participação da EB e de um coinvestidor, e a outra metade será alavancagem, já em conversas com bancos comerciais e de fomento para o financiamento. A Bioo é uma sociedade com a Sebigas Cótica, empresa que já tem o histórico e experiência técnica para esse tipo de projeto, e nasce com o desenvolvimento de três usinas. Os investimentos vão acontecer num ciclo até o fim de 2025. Só na primeira usina, a Bioo terá capacidade de tratamento de mais de 600 toneladas/dia de resíduo, com produção diária de 30 mil m3 de biometano, 40 toneladas de CO2 alimentício e 120 toneladas de fertilizantes. A Bioo estima que pode cobrar 30% menos por tonelada, porque consegue ganhar a diferença na ponta final da cadeia, com a geração de gás. “Para a empresa que vende o resíduo é impacto na veia, direto no Ebitda”, diz Pedro Parente, sócio da EB Capital. (Valor Econômico - 05.07.2023)
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Gás e Termelétricas

Oferta de gás mais barato pode gerar R$ 70 bi em investimentos no País

O Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química (idQ) estima que a ampliação da oferta de gás natural ao preço médio de US$ 6 por milhão de BTU no mercado nacional - sinalizado como piso da meta do governo dentro de seu programa "Gás para Empregar" - tem potencial de gerar R$ 70 bilhões de investimentos em novas fábricas, na retomada de produção das unidades já existentes e no desenvolvimento de produtos que atualmente são importados. Hoje, o valor médio pago pela indústria é de US$ 16 por milhão de BTU, o que na visão da entidade torna o preço do insumo um dos mais elevados do mundo, afetando a competitividade da indústria química, hoje responsável por quase 30% do consumo industrial da molécula no País.Em nota, a entidade cobra o aumento da competitividade e a expansão na oferta do gás natural. Também defende que isso deve acontecer norteado pelo princípio da isonomia. (Broadcast Energia - 04.07.2023) 
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Energisa conclui aquisição da distribuidora de gás do ES por R$ 1,4 bi

A Energisa anunciou a conclusão da compra da totalidade das ações da Companhia de Gás do Estado do Espírito Santo (ES Gás) junto à Vibra Energia e o governo do estado, que havia colocado o ativo em um leilão realizado no final de março desse ano. O valor da operação é superior a R$ 1,4 bilhão, acrescido pela variação do IPCA desde a data do certame. A Vibra informa ter recebido R$ 863 milhões referente à sua participação de 60,02% do capital social da empresa. A ES Gás é detentora da concessão para exploração dos serviços de gás canalizado e demais atividades correlatas para a utilização por todo o segmento consumidor, seja como matéria prima, geração de energia ou outras finalidades e usos possibilitados pelos avanços tecnológicos no estado, com prazo da concessão até 2045. A companhia atende atualmente cerca de 75 mil clientes em 13 municípios, com volume médio comercializado de 2,2 M m³/dia em 2022. O negócio está em linha com a entrada do grupo no setor de distribuição de gás, entendendo ser esse um grande vetor para a transição energética no país, vendo elevado potencial de crescimento nos próximos anos e sinergias operacionais e administrativas com as demais linhas de operação da Energisa. (CanalEnergia - 04.07.2023) 
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CSN comunica rompimento de tubulação da Central Termoelétrica na Usina Presidente Vargas

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou na manhã de hoje a ocorrência de um acidente na Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ), na noite de ontem, em consequência do rompimento de uma tubulação da Central Termoelétrica. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que a caldeira da referida tubulação estava fora de funcionamento no momento do rompimento e não houve feridos no acidente, assim como não foram verificados impactos ambientais. A CSN diz ainda que está investigando as causas do acidente e manterá seus acionistas e o mercado em geral devidamente informados acerca dos seus desdobramentos. (Broadcast Energia - 04.07.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Setor elétrico espera regulação apropriada ao novo mercado

A regulação do setor elétrico esteve no centro do debate entre associações que representam grandes consumidores e geradores de eletricidade durante o painel ‘A reta final para a abertura da alta tensão e o novo mercado de energia’. O encontro aconteceu no evento Enase, neste mês de junho, no Rio de Janeiro. Em seis meses, o mercado livre de energia, no qual todos os consumidores podem optar pelos fornecedores que considerarem mais conveniente, vai se abrir para todo o segmento de alta tensão. A expectativa é de que essa mudança reconfigure o setor, ao transformar a relação entre as empresas produtoras e as consumidoras de eletricidade. Para que as transformações realmente gerem benefícios aos clientes, será preciso, no entanto, avançar nos temas do preço da energia e na eficiência dos processos. E, para que isso aconteça, será necessário criar uma base regulatória bem estruturada, a partir de princípios sólidos, segundo o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e dos Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa. (Além da Energia – 03.07.2023)
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Itaú Unibanco e Czarnikow Brasil recebem liberação para importar e exportar energia

O Secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, publicou nesta terça-feira, 04 de julho, no Diário Oficial da União, Portaria onde autoriza a Itaú Unibanco Comercializadora de Energia Ltda importar e exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. A Czarnikow Brasil Ltda também recebeu autorização para exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. Segundo os critérios utilizados pelo ONS, a importação e a exportação de energia elétrica de que trata a autorização não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional. A exportação de energia elétrica não poderá produzir majoração dos custos do setor elétrico brasileiro. A energia elétrica importada será liquidada no Mercado de Curto Prazo brasileiro. A portaria ressalta ainda que a revogação da Autorização não acarretará para o Poder Concedente ou para a Aneel, em nenhuma hipótese, qualquer responsabilidade com relação a encargos, ônus, obrigações ou compromissos assumidos pela Autorizada com terceiros, inclusive os relativos aos seus empregados. A CCEE e o ONS deverão disponibilizar, respectivamente, as regras e procedimentos de comercialização específicos para a contabilização e liquidação da energia a ser importada e exportada, os procedimentos operativos específicos, bem como celebrar acordos operacionais aderentes que permitam a importação e exportação de energia elétrica, conforme disposto nas Portarias. (CanalEnergia - 05.07.2023) 
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