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IFE
26/06/2023

IFE 5.748

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
26/06/2023

IFE nº 5.748

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.748

Regulação

Governo abre consulta sobre renovação de concessões de distribuição

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública por 30 dias sobre as diretrizes para a renovação das concessões de distribuição de energia elétrica cujo contratos vencem entre 2025 e 2031. Aproximadamente 20 empresas que respondem por 62% do mercado de energia estão nessa condição. A EDP Espírito Santo abre a fila, já que o contrato a vencerá em julho de 2025. Também está nesta lista a Light, que atua no Rio de Janeiro. A empresa, que enfrenta graves problemas financeiros, pretende obter a renovação antecipada da concessão. Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, firmou que o governo teria um olhar especial em relação às empresas que enfrentam dificuldades financeiras. (Broadcast Energia - 23.06.2023)
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Governo propõe contrapartida social e partilha de 'excedente econômico' para renovar concessões

O processo de renovação das concessões de distribuição de energia elétrica deve incluir a análise de potenciais "excedentes econômicos" nas atuais concessões. Esses valores, se existentes, poderão ser destinados a "contrapartidas sociais em eficiência energética", que serão exigidas na assinatura de novos contratos. Estas são algumas das diretrizes propostas na nota técnica de 22 páginas sobre o tema, alvo de uma consulta pública aberta até 24 de julho. Após o recebimento das contribuições, o Ministério de Minas e Energia (MME) deve consolidar as regras para a renovação das concessões de 20 distribuidoras cujos contratos vencem entre 2025 e 2031. A verificação de existência de excedente econômico nas concessões será feita por meio da comparação entre os retornos aos acionistas estimados pela regulação tarifária e aqueles efetivamente registrados. O MME sugeriu uma fórmula de cálculo do indicador que leva em conta o fluxo de cálculo do acionista no período, o custo de capital próprio e a base de remuneração líquida. (Broadcast Energia - 23.06.2023)
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Proposta para renovação de concessões abre espaço para distribuidoras oferecerem novos serviços

Diante das transformações pelas quais o setor elétrico vem passado, e da necessidade de modernização dos sistemas e do papel das empresas, a proposta do governo para a renovação das concessões de distribuição de energia abre espaço para que as empresas ofereçam novos serviços aos consumidores. O Ministério de Minas e Energia (MME) também propôs regras para a sustentabilidade econômica-financeira das concessões, inclusive por meio de aporte de capital de acionistas, com intuito de sanear determinadas concessões que não estejam cumprindo as exigências regulatórias. As diretrizes sobre o tema estão previstas em nota técnica publicada na noite dessa quinta-feira, 22. A proposta, contudo, ainda está submetida à consulta pública com prazo para apresentação de contribuição até o dia 24 de julho. Apenas depois dessa fase é que o MME determinará as regras para o processo de renovação da concessão de 20 distribuidoras, cujo contratos vencem entre 2025 e 2031. (Broadcast Energia - 23.06.2023)
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Abradee: Distribuidoras não têm excedente econômico para financiar contrapartida

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, afirmou que as empresas não têm excedentes econômicos que possam ser usados para financiar contrapartidas sociais que serão exigidas na assinatura de novos contratos de concessão. A perspectiva de uso desses eventuais recursos está prevista em nota técnica do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre a renovação dos contratos de concessão das distribuidoras que vencem entre 2025 e 2031. De acordo com a nota técnica do governo, a verificação de existência de excedente econômico nas concessões será feita por meio da comparação entre os retornos aos acionistas estimados pela regulação tarifária e aqueles efetivamente registrados. O MME sugeriu uma fórmula de cálculo do indicador que leva em conta o fluxo de cálculo do acionista no período, o custo de capital próprio e a base de remuneração líquida. (Broadcast Energia - 23.06.2023)
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Abraceel: MME acertou ao fixar diretrizes para renovar concessões

O MME acertou ao considerar as mudanças que estão previstas para acontecer no mercado de distribuição de energia elétrica ao estabelecer as diretrizes para a renovação das concessões das distribuidoras, avalia a Abraceel. Entre as mudanças que o MME projeta, estão a abertura do mercado livre para todos os consumidores de energia, a adesão à modalidade de micro e minigeração de energia pelos consumidores, a digitalização e a modernização das redes, disse o presidente-executivo da entidade, Rodrigo Ferreira. Um dos aspectos que o MME sinaliza para o futuro é a separação, para as distribuidoras, das atividades econômicas de fio e de energia. Isso significa que as distribuidoras irão focar exclusivamente na gestão das redes elétricas, enquanto a atividade de gestão da energia para os consumidores passará para uma figura a ser criada na reforma do marco legal. Outro ponto, salientou, é a digitalização, especialmente na medição da energia, que coloca as distribuidoras em linha com a transição energética. Além de prever a digitalização das redes como parte de uma série de investimentos a serem realizados, o MME vê como irreversível a abertura do mercado para que todos possam escolher o fornecedor da energia, no mercado livre, afirmou. “Transição energética não é apenas descarbonização, o setor já cumpre esse papel. Transição também é mudar o status do consumidor”, disse Ferreira. (Valor Econômico - 24.06.2023)
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Para analistas, falta clareza na metodologia da consulta pública sobre distribuidoras

A abertura de consulta pública pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para tratar das renovações de concessões de distribuição que vencem até 2031 foi considerada por analistas de mercado como uma boa notícia, especialmente porque muitos pontos que foram colocados na nota técnica divulgada na noite de ontem, 22, pela Pasta estão em linha com discussões travadas no setor. Além disso, eles apontam que o documento traz mais clareza em relação ao que será debatido e reduz incertezas sobre o futuro das empresas que atuam nesse segmento. Por outro lado, na avaliação deles, alguns pontos ainda precisam ser mais bem endereçados ao longo da consulta. Entre eles, o principal é a metodologia para capturar o excedente econômico potencial das concessionárias. Contudo, eles estimam que ainda há um longo caminho até a publicação dos termos finais e espaço para mudanças à medida que o debate avance. Os analistas do banco Safra Daniel Travitzky, Carolina Carneiro e Mario Wobeto classificam a metodologia proposta como "incomum", mas pontuaram que essas questões podem ser esclarecidas durante a fase de consulta pública. (Broadcast Energia - 23.06.2023)
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Atenção dada à modernização em proposta de renovação de concessões agrada setor

As diretrizes dadas pelo Ministério de Minas e Energia para a renovação das concessões de distribuição na nota técnica colocada em consulta pública foram bem recebidas por especialistas, em uma análise preliminar. Com aspectos gerais em linha com o que vinha sendo discutido previamente, agradaram particularmente os sinais dados para que seja garantida uma flexibilidade que permita adaptações na atuação das distribuidoras em um futuro não tão distante, diante da esperada mudança do papel dessas concessionárias com a inserção crescente de novas tecnologias e a abertura do mercado livre a novos contingentes de consumidores. A nota técnica indica a previsão de cláusulas adicionais no contrato de concessão para permitir flexibilidade na exploração de novos modelos de negócios e aponta para a autorização de oferta, pelos concessionários, de novos serviços aos consumidores, por sua conta e risco, sejam eles atividades que propiciem a modicidade tarifária, sejam serviços acessórios. (Broadcast Energia - 23.06.2023)
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Artigo de Pietro Erber: "Considerações sobre o futuro do setor elétrico"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pietro Erber, membro do Instituto Nacional de Eficiência Energética, aborda a questão da reestruturação do SEB. O autor afirma primeiramente que o setor aparenta estar em transição para o desaparecimento do mercado cativo e de inviabilidade para um planejamento estruturado e participativo. "No mercado cativo, a geração distribuída, basicamente fotovoltaica, supre intermitentemente parte já expressiva de sua demanda. Consequentemente, muitas distribuidoras estão sobrecontratadas. Em algumas áreas, o roubo e a inadimplência tendem a inviabilizá-las. Cabe considerar quais serviços essas empresas poderão prestar, futuramente, se apenas “de fio” e ancilares, e como assegurar sua remuneração". O autor sublinha que será um desafio para o país assegurar a racionalidade da expansão do setor considerando: "1- orientar a expansão mediante regulação que privilegie a transparência dos custos, a eliminação de subsídios e a alocação dos custos àqueles que por eles sejam responsáveis; 2- reforço do papel do CNPE; 3- clareza e estabilidade da legislação; 4- obrigatoriedade dos bancos federais consultarem o ONS quanto à oportunidade de instalar nova capacidade geradora que se torne disponível no curto prazo; 5- que essas instituições, bem como a Aneel, que regula e fiscaliza os agentes do setor, exijam a comprovada viabilidade ambiental dos empreendimentos". Por fim o autor aponta que "é necessário preparar o setor elétrico para que as profundas alterações que poderá sofrer sejam positivas para seus consumidores, bem como evitar interferências disruptivas do Poder Legislativo na política de expansão e funcionamento do setor, na aplicação de regras definidas pela Aneel à luz da legislação, e no tocante à redução de subsídios desnecessários, em prejuízo dos consumidores e da racionalidade das decisões de investimento". (GESEL-IE-UFRJ – 26.06.2023)
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Transição Energética

Governo quer lançar Política Nacional de Transição Energética

Uma Política Nacional de Transição Energética está na pauta de discussão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A partir desse arcabouço, que será avaliado em julho pelo colegiado, o governo espera desenvolver uma série de iniciativas para estimular projetos na área de sustentabilidade, com foco no cuidado do meio ambiente e das pessoas, sobretudo, as mais pobres. Algumas dessas medidas já estão em andamento, como informou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a um público de executivos e técnicos do setor durante a abertura da 20ª edição do evento Enase, no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, o plano de transição energética vai contribuir para impulsionar a carga do sistema elétrico do país, criando um ambiente econômico favorável a novos investimentos no setor. (Além da Energia – 26.06.2023)
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Governo trabalha para ter mercado regulado de carbono em 2025

O governo trabalha para que o mercado regulado de carbono no Brasil - uma das prioridades dentro do chamado “Plano de Transição Ecológica”, previsto para ser lançado em agosto - entre em funcionamento a partir de 2025. O prazo será necessário por três motivos: primeiro, porque precisa ser aprovado no Congresso um projeto de lei criando e regulamentando esse mercado. Depois, haverá um conjunto de atos infralegais detalhando a operacionalização desse mercado. Por último, haverá uma transição de um ano para que as empresas possam se adaptar às regras que serão estabelecidas. No momento, o governo está na primeira fase. Uma minuta de projeto de lei ficou pronta, mas agora passa pela avaliação jurídica dos ministérios envolvidos, em especial da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e do Meio Ambiente. Em linhas gerais, a ideia do governo é que sejam reguladas as instalações que emitam acima de 25 mil toneladas de dióxido de carbono por ano, o que incluirá, principalmente, grandes indústrias (o agronegócio deve fica fora, com exceção dos frigoríficos). A regulação será feita no modelo de “cap-and-trade”. Por esse formato, haverá uma autoridade competente, que definirá um limite máximo de emissões de gases de efeito estufa para as instalações reguladas. A distribuição será feita em formato de cotas. As empresas que emitirem menos do que as suas cotas poderão vender no mercado regulado a quantidade economizada. Quem superar a cota estipulada deverá fazer a compensação, que pode ser uma mudança no seu processo industrial para emitir menos dióxido de carbono ou compra de crédito no mercado regulado ou voluntário. (Valor Econômico - 26.06.2023)
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Governo teme que novas regras ambientais da UE reduzam exportações brasileiras

A nova regra da União Europeia (UE) para barrar a compra de bens produzidos em áreas desmatadas entra em vigor na próxima quinta-feira (29). Embora haja um prazo de 18 meses de transição, a medida é vista com preocupação pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por setores produtivos, que temem um recuo das exportações brasileiras ao bloco dependendo do modelo a ser adotado. A UE é hoje um dos principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, sendo um mercado de peso para alguns produtos —como café. Sem a clareza de como algumas condições serão executadas, representantes do Brasil projetam um eventual aumento de custos como potencial entrave à venda de produtos nacionais ao bloco. (Folha de São Paulo – 24.06.2023)
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Petrobras: Empresa está atrasada no movimento da transição energética, afirma Mauricio Tolmasquim

A Petrobras está atrasada no movimento das petroleiras em direção à transição energética, disse nesta quinta-feira (22) o diretor de transição energética da companhia, Mauricio Tolmasquim. Segundo ele, uma série de razões tem levado petroleiras a aderir à transição energética e realizar investimentos, entre os quais o fato de que financiamento para produtores de petróleo tende a reduzir nos próximos anos. Tolmasquim, que participou do segundo dia do Enase, disse que 128 países estabeleceram metas e regras para a descarbonização. Essas nações, salientou, somam 88% das emissões de gases de efeito estufa e 92% do PIB mundial. Ele citou como outro exemplo a redução do uso de combustíveis fósseis pela indústria automotiva, que busca alternativas como eletrificação e combustíveis renováveis. Também mencionou aumento da implantação de energias renováveis nos últimos anos, puxada por uma redução de custos. “Claro que o foco principal será óleo e gás, ainda haverá demanda para eles”, disse Tolmasquim. (Valor Econômico - 22.06.2023)
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Índia: Aumento na geração de energia a carvão

A Índia tem atualmente em construção cerca de 27 GW de capacidade de geração de energia pela queima de carvão e mais 24 GW em fase de pré-construção, colocando o país na contramão do movimento mundial de abolir fontes de geração de energia suja em detrimento de fontes limpas. Os dados sobre a construção de novas usinas elétricas movidas a carvão na Índia foram divulgados pelo ministro da Energia, Raj Kumar Singh. Ele não descartou a expansão da capacidade de geração de energia a carvão caso seja necessário. A declaração do ministro indica um foco do governo de Nova Déli em expandir a capacidade de geração de energia do país independente da fonte, movimento que visa a rápida expansão econômica do país. A geração de energia por combustíveis fósseis é responsável por cerca de três quartos da produção de energia da Índia e pode continuar a gerar mais da metade da eletricidade da Índia até o final da década, segundo a Autoridade Central de Eletricidade do país. (Valor Econômico - 22.06.2023)
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AIE: investimentos em energia limpa precisarão triplicar em economias emergentes

Um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) e da Corporação Financeira Internacional revela que os investimentos em energia limpa em economias emergentes e em desenvolvimento precisam aumentar mais de três vezes, chegando a até US$ 2,8 trilhões por ano até 2030, para atender às demandas crescentes de energia e alcançar as metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris. O setor privado desempenhará um papel crucial nesse aumento, com dois terços do financiamento para projetos de energia limpa nessas economias precisando vir dele. O relatório destaca a necessidade de apoio técnico, regulatório e financeiro internacional, além de financiamento concessional, para desbloquear o potencial de energia limpa nesses países. Reformas políticas também são essenciais para remover barreiras e permitir que os investidores privados aproveitem as oportunidades na transição energética. (CanalEnergia – 23.06.2023)
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Empresas

Petrobras: Possibilidade de investimentos em usinas eólicas e solares fotovoltaicas

O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse hoje que a companhia estuda realizar investimentos em eólicas terrestres e usinas solares fotovoltaicas, dentro da nova diretriz com foco na transição energética. Segundo ele, a companhia está analisando todas as possibilidades de investimentos para as duas fontes: investimentos em projetos iniciados "do zero", usinas em construção e usinas prontas, em operação. Isso porque, afirmou, os projetos são de rápida implementação, possuem retorno rápido sobre o investimento (no jargão financeiro, têm valor presente líquido positivo) e podem permitir que a empresa ganhe mais rapidamente capacidade instalada. Essas avaliações, ressaltou, estão em estágio inicial. Ao mesmo tempo, disse, a Petrobras tem sido procurada por empresas interessadas em vender ou conquistar a participação da companhia para desenvolver novas usinas. Ele conta que entre as alternativas está o desenvolvimento de projetos em parceria com outras empresas do mercado, com participação majoritária ou minoritária. Tolmasquim vê parcerias de modo positivo porque ajuda a reduzir custos de desenvolvimento, ao compartilhá-los com parceiros e a formar conhecimento sobre as tecnologias. (Valor Econômico - 22.06.2023)
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Isa Cteep: Licença de operação para linhas de transmissão e subestações em MG

A Isa Cteep informou que obteve a licença ambiental de operação para o projeto de linhas de transmissão Triângulo Mineiro, que envolveu a construção de quatro subestações digitais, duas linhas de transmissão com 158 quilômetros de extensão e amplia uma outra subestação, que pertence a outra empresa. A licença de operação foi emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Minas Gerais. O projeto localiza-se nos municípios de Araxá, Monte Alegre de Minas, Nova Ponte, Perdizes, Santa Juliana, Uberaba e Uberlândia. Segundo a Isa Cteep, o projeto vai integrar fontes renováveis ao sistema elétrico. Os ativos foram arrematados pela companhia em leilão de linhas de transmissão realizado em 2019 pela Aneel. Os investimentos foram da ordem de R$ 554 milhões e a RAP das linhas e subestações é de R$ 34 milhões. (Valor Econômico - 24.06.2023)
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Eneva: Descarbonização do transporte pesado

O presidente da Eneva, Lino Cançado, afirmou que a companhia está olhando para atividades de descarbonização do transporte pesado no país. Grande produtora de energia por térmicas a gás natural, a empresa firmou contratos com Vale e Suzano para fornecimento de GNL no Maranhão. A empresa vem oferecendo soluções para descarbonização em aplicações industriais que usem diesel, mas mira agora no transporte rodoviário pesado. A empresa vai implantar, no âmbito dos contratos com Vale e Suzano, um projeto que coloca caminhões movidos a GNL na frota das empresas e criará corredores verdes para o transporte pesado. Ele ressaltou que o setor elétrico brasileiro já é altamente descarbonizado, com maioria da geração oriunda de fontes renováveis. (Valor Econômico - 22.06.2023)
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Whirlpool inaugura fazenda solar em Joinville

A Whirlpool inaugurou a primeira fazenda solar de sua operação no País, na unidade de Joinville. Com o sistema de autogeração, que conta com quase 100 módulos fotovoltaicos de solo (placas solares), a planta conseguirá reduzir em mais de 56.000 kWh/ ano o consumo de energia elétrica, o equivalente à autonomia de mais de 90 residências e quase 300 árvores plantadas. Além disso, a energia, conectada à rede de distribuição interna da fábrica, atenderá o berçário e o centro de treinamentos da empresa. A instalação da fazenda solar se soma a outras iniciativas na frente ambiental, como o uso de 100% energia limpa e certificada nas Unidades no Brasil – em Joinville, previsto para 2024 – ao marco de Zero Resíduos para Aterro em todas as plantas do mundo, sendo o Brasil pioneiro, desde 2015; e a gestão hídrica, que alcançou a taxa de 98% de recirculação de água no processo produtivo. (CanalEnergia - 26.06.2023) 
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Livoltek inaugura fábrica de inversores no Brasil

A Livoltek, fabricante de inversores fotovoltaicos, que pertence ao Grupo Hexing Brasil, anunciou a inauguração de uma nova fábrica em Manaus para a produção de inversores fotovoltaicos, carregadores para veículos elétricos e as stringbox próprias da marca. Segundo a empresa, com um investimento total que ultrapassa os R$ 70 milhões, a nova fábrica que ocupará 18 mil m² em Manaus e já começou a ser construída, criará mais de 600 empregos diretos e 2.000 empregos indiretos, contribuindo também com a economia tanto do Brasil, quanto da região Norte. Com sede na China, a empresa também possuí fábricas na Indonésia e na África, além de contar com operações na Europa. (CanalEnergia - 26.06.2023) 
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Statkraft: Brasil é um dos principais mercados de energia renovável e mais competitivos do mundo

A Statkraft é uma empresa global, líder em energia hidrelétrica internacionalmente, e a maior geradora de energia renovável na Europa. Há 128 anos atua de forma sólida e sustentável, possibilitando um futuro de neutralidade de carbono. Presente no Brasil desde 2009, a subsidiária brasileira vem mostrando, de forma consistente, o porquê o Grupo é protagonista no setor de energia renovável no mundo. Com os seus 18 ativos pelo país e dois empreendimentos em construção, a Statkraft ultrapassará a marca de 1GW de capacidade instalada até 2024. Para Fernando De Lapuerta, CEO e Diretor presidente da Statkraft Brasil, o país é um dos principais mercados de energia renovável e mais competitivos do mundo e, por isso, a empresa tem grandes expectativas para novos projetos e investimentos ao longo do ano. “Ao longo dos últimos anos temos alcançado resultados positivos e importantes que mostram que estamos no caminho certo perante o mercado nacional e internacional. Diante disso, continuaremos nossos investimentos, com nosso pipeline de projetos eólicos e solares, e atentos às oportunidades de M&As”, destaca. (CanalEnergia - 26.06.2023) 
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Leilões

Megaleilão de linhas de transmissão é atrativo, mas enfrenta entraves

O megaleilão de linhas de transmissão de energia previsto para ocorrer em 30 de junho deve atrair investimentos da ordem de R$ 15,7 bilhões e contratar quase 6.200 quilômetros dos chamados linhões. Ao passo que desperta o interesse de grandes grupos econômicos, o volume de projetos, o elevado custo de capital, a demanda por equipamentos e a falta de construtoras (epecistas) dão o tom de que será um certame mais conservador e com menores deságios. O sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal, Filipe Bonaldo, prevê que os descontos fiquem na casa de 40%. Ele aponta um tripé de entraves que passa pelo maior custo de capital das empresas hoje por conta da alta taxa de juros e desaquecimento de emissão de debêntures, influenciada pela recuperação judicial das Americanas e da Light, o que faz com que a precificação da dívida fique mais alta. O empresário José Antunes Sobrinho passou anos para reerguer a Engevix, hoje Nova Engevix (controlada da Nova Participações) depois de passar por uma série de diligências e prisões que quase fizeram a empresa falir. Antunes relembra que em 2015 advertiu que a devassa nas companhias faria com que o Brasil passasse por um contexto de falta de empresas especializadas, já que muitas delas quebraram ou saíram do ramo. “Alertamos que as empresas iriam implodir. As grandes investidoras em infraestrutura perderam o fôlego e o Brasil não repôs estas empresas (...). Neste e nos próximos leilões teremos muito trabalho para poucos epecistas. Obras de transmissão tem peculiaridades. Fundação, locais de difícil acesso e obra civil. E muitas empresas não se interessam por isso. Alguns lotes vão precisar de mais de um epecista”, prevê Antunes. (Valor Econômico - 26.06.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD permanece no piso regulatório de R$ 69,04/MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) encerra mais uma semana no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 23.06.2023)  
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ONS: Carga de energia do SIN deve fechar junho em 69.971 MW médios, alta de 2,2%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) terminará junho em 69.971 MWmed, alta de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, o consumo de energia deve encerrar o mês em 39.031 MWmed, alta de 0,2%, enquanto no Sul a perspectiva é de 12.099 MWmed, redução de 1,5% em base anual de comparação. De acordo com o Operador, no Nordeste a carga deve alcançar 11.729 MWmed, alta de 6,9%, e no Norte a expectativa é que feche em 7.112 MWmed, elevação de 14,3%. (Broadcast Energia - 23.06.2023) 
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ONS: CMO para a semana de 24 a 30 de junho permanece zerado

O Custo Marginal da Operação (CMO) válido para a semana entre 24 e 30 de junho segue zerado em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN), informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor zerado reflete o alto nível dos reservatórios das hidrelétricas em todo País e sinaliza o vertimento turbinável em algumas usinas. O ONS já havia indicado, em reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente a junho, a perspectiva de CMO zerado durante todo o mês. (Broadcast Energia - 23.06.2023)  
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ONS: ENA deve encerrar junho em 94% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste

A Energia Natural Afluente (ENA) deve encerrar junho em 94% da média de longo termo (MLT) no Sudeste/Centro-Oeste, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO) divulgado. Caso a projeção se confirme, os reservatórios ficarão em 86,2% da capacidade. No Sul, a ENA deve alcançar 63% da média, levando o armazenamento da região a 88,8%. Já para o Nordeste, a previsão é que a ENA fique em 51%, com os reservatórios em 84,6%, enquanto no Norte a estimativa é que a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas alcance 76% da MLT, com os volumes armazenados chegando ao final do mês em 99,6% da capacidade. (Broadcast Energia - 23.06.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Ford: “O Brasil precisa definir uma política de eletromobilidade”

Enquanto diversos mercados já definem datas para encerrar a venda de carros com motores a combustão, como será o caso da Europa após 2035, o Brasil está muito para trás neste quesito. Uma comissão do senado começou a discussão sobre uma política de eletromobilidade no país, ainda sem uma data para ser definida. Para a Ford, esta discussão tem urgência para garantir investimentos para a indústria nacional. Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford para a América do Sul, fez uma palestra durante o Electric Days Brasil 2023, falando sobre as chances que o país está perdendo ao não definir a um caminho para a eletromobilidade. Golfarb deixa claro que isto não é uma discussão sobre usar etanol ou apostar somente nos carros elétricos. “O Brasil precisa aproveitar tudo o que tem, seja o etanol, seja os minérios para produzir baterias”, explica. O executivo comentou sobre como a pandemia mudou um ponto importante da indústria, que agora prefere ter matérias-primas próximas dos centros de produção, para diminuir a dependência de um mercado estrangeiro (como a China). Com os minérios para baterias disponíveis no Brasil, o país poderia ter uma posição de destaque como fornecedor desta tecnologia. Por outro lado, Golfarb lembra que a política de eletromobilidade não envolve apenas a produção, como também geração de energia limpa e um desenvolvimento de software forte no país, por ser algo vital não só para os carros, que estão cada vez mais conectados, como também para a infraestrutura. O executivo defende que a eletromobilidade funciona como indutora de inovação, o que será importante para a reindustrialização e ainda como uma grande ação de marketing para o Brasil, aproveitando todas as características ecológicas que sempre são destacadas mundialmente. (Inside EVs - 26.06.2023) 
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Ford: EUA não podem competir com a China na produção de elétricos

O presidente executivo da Ford Motor Company, Bill Ford, disse que os Estados Unidos ainda não podem competir com a China na produção de VEs. Em uma entrevista ao programa GPS Sunday, de Fareed Zakaria, da CNN, Ford fez eco aos comentários de outros importantes executivos do setor automotivo sobre o domínio da China na fabricação de veículos elétricos. Bill Ford, bisneto do fundador da empresa, Henry Ford, disse que a nova fábrica de baterias para veículos elétricos de US$ 3,5 bilhões da montadora em Michigan, que construirá células de LFP (fosfato de ferro e lítio) sob licença da CATL da China, é uma chance para os engenheiros da Ford aprenderem a tecnologia e depois usá-la eles mesmos. (CanalEnergia - 24.06.2023) 
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Mazda inicia negociação com a Panasonic para baterias de VEs

A Mazda instalará baterias Panasonic Energy em seus carros elétricos. A montadora japonesa anunciou que entrou em negociações para uma parceria de longo prazo a fim de acelerar seu movimento rumo à eletrificação. Até o momento, não foi dito que tipo de células a Mazda gostaria de receber da gigante coreana, mas é provável que seja uma linha completa de células cilíndricas de vários tamanhos, dependendo do modelo.A ideia da Mazda é usar as baterias da Panasonic nos modelos elétricos que serão lançados na segunda metade da década. Essa é a primeira família com emissão zero que a empresa usará para impulsionar as vendas na área de veículos movidos a bateria, que devem representar 40% das vendas totais até 2030. A decisão de firmar uma parceria com a Panasonic é um sinal claro do plano da Mazda para a eletrificação. No início, a empresa havia considerado a possibilidade de construir suas próprias baterias para seus carros elétricos. Agora, no entanto, parece preferir a terceirização, confiando em um fabricante líder mundial.A Mazda também tem um acordo com a Envision AESC, outra fabricante de baterias, com a qual há um contrato de fornecimento de baterias para o período de 2025 a 2027. Portanto, é provável que a Panasonic assuma o controle a partir do ano seguinte. (CanalEnergia - 25.06.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Entrevista/Mdic/Rollemberg: De olho em hidrogênio, empresas pedem regulamentação, não subsídio

Secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Rodrigo Rollemberg tem atuado para que a Câmara dos Deputados avance no projeto que regulamenta as eólicas offshore (instaladas em alto-mar). De autoria do hoje presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a proposta foi aprovada pelo Senado no ano passado. Em entrevista ao Broadcast, Rollemberg classifica como "impressionante" o número de empresas de grande porte que têm procurado o governo com interesse na produção de hidrogênio - que pode ser gerado, entre outros processos, por meio da energia produzida pelas usinas eólicas. "Eles nos dizem, não precisamos de subsídio, precisamos de regulamentação". Rollemberg, que é ex-governador do Distrito Federal, engrossa o discurso de outros integrantes do Executivo que enxergam na fonte de energia limpa um potencial exportador para o Brasil. “E, mais importante que isso, atrair a cadeia de suprimentos de aerogeradores, de eletrolisadores, além de indústrias intensivas em energia, como de cimento, aço, alumínio, indústrias químicas, e com isso produzir com a baixa pegada de carbono”, afirmou. (Broadcast Energia - 23.06.2023)
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Energias Renováveis

Inel: Discordâncias sobre impacto na conta de luz com painéis solares no MCMV

A novela sobre a inclusão de energia solar na MP que recriou o programa Minha Casa, Minha Vida ganhou um novo capítulo. Agora o Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel), uma das entidades que teve participação na inclusão de emendas que preveem painéis solares na MP, questiona a metodologia da Aneel sobre um potencial de impacto anual de R$ 1 bilhão na conta de luz dos demais brasileiros via aumentos nas tarifas. O vice-secretário de Energia Solar Inel, Tássio Barboza, rebate o argumento de que isso cria uma reserva de mercado e que trata custos aos brasileiros e afirma que a agência já errou em muitas projeções. O executivo ataca também a Abrade, associação que representa as distribuidoras, que, segundo ele, possuem monopólios de distribuição de energia, e que fazem parte de grupos econômicos que vendem energia incentivada, ou seja, subsidiada. “O que estamos propondo é que os mais pobres também possam vender energia a um valor justo e as distribuidoras são as naturais compradoras. Elas não têm o direito [de escolher se podem comprar ou não], hoje elas compram por leilão no preço mais baixo. Então que se coloque o preço justo também considerando que essa energia estará sendo gerada em pontos de grande consumo”, diz Barboza. Ele acrescenta que não é possível se falar em “prejuízos” aos demais consumidores sem que a Aneel disponibilize os cálculos. (Valor Econômico - 23.06.2023)
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Energia renovável deverá triplicar até 2030

O Relatório World Energy Transitions Outlook (WETO) 2023, da Irena, destaca a necessidade de uma ação imediata para corrigir o curso climático e alcançar o objetivo de 1,5°C. O relatório enfatiza a importância da implantação global de energias renováveis, apoiada por infraestrutura física, políticas e regulamentações, bem como capacidades institucionais e da força de trabalho. A eletrificação e a eficiência são apontadas como impulsionadores fundamentais da transição, com o uso de energia renovável, hidrogênio limpo e biomassa sustentável em todos os setores de energia. Embora tenham sido feitos avanços, como o recorde de adições de capacidade renovável global em 2022, de 300 gigawatts (GW), é necessário aumentar ainda mais. O relatório defende metas mais ambiciosas, incluindo a adição média de 1.000 GW de capacidade de energia renovável anualmente até 2030 e um aumento significativo do uso direto de energias renováveis nos setores finais de consumo. A cooperação internacional também deve ser reescrita para acelerar e ampliar a transição energética, considerando os papéis e responsabilidades das entidades nacionais e regionais, organizações internacionais, instituições financeiras e bancos multilaterais de desenvolvimento, garantindo que os fundos sejam direcionados para os mais vulneráveis. O relatório fornece orientações essenciais para ações prioritárias nos próximos anos, como resultado do primeiro balanço global concluído na COP-28 nos Emirados Árabes Unidos. (CanalEnergia – 23.06.2023)
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Gás e Termelétricas

Petrobras: Prates afirma que MME conhece a política de gás da empresa

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a estatal tem trabalhado para aumentar a produção de gás. “Vai entrar gás novo, não precisa ficar cobrando. O Ministério conhece a programação”, disse Prates em entrevista coletiva conjunta com o BNDES. “Petrobras não tem menor interesse de sonegar gás da sociedade, isso tem que ficar claro. Petrobras não tem volume de gás para aguentar décadas de demanda, não é questão de querer ou não”, afirmou o executivo. Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista que a Petrobras tem sido “negligente” na política de gás natural. Silveira disse também que vê com “preocupação” os investimentos da Petrobras em eólicas offshore. Para ele, a petroleira estaria deixando de investir em assuntos prioritários como a autossuficiência de combustíveis. “Petrobras vai trabalhar junto com o MME [na questão do gás], é possível chegar a um consenso”, disse Prates. (Valor Econômico - 22.06.2023)
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Biblioteca Virtual

ERBER, Pietro. "Considerações sobre o futuro do setor elétrico".

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Entrevista com Rodrigo Rollemberg. "De olho em hidrogênio, empresas pedem regulamentação, não subsídio".

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