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IFE
22/06/2023

IFE 5.746

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
22/06/2023

IFE nº 5.746

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.746

Regulação

Webinar GESEL: Inovações Regulatórias para Sistemas de Armazenamento de Energia Elétrica

Acontece no próximo dia 29 de junho, às 10h, o Webinar Inovações Regulatórias para Sistemas de Armazenamento de Energia Elétrica. O evento é realizado pelo GESEL em parceria com a MITSIDI Projetos e a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH), no âmbito da Cooperação Brasil-Alemanha em Tecnologias de Armazenamento de Energia. Esta ação tem o objetivo de desenvolver um trabalho de sensibilização de stakeholders e instituições financeiras, através de estudos do setor de armazenamento de energia em baterias. O Webinar, neste sentido, busca então ajudar a construir um panorama do estado da arte do segmento de armazenamento de energia no país. Inscreva-se: https://forms.gle/Sw8crSqcwhVc7UM29 (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2023)   
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MME/Silveira: Vamos apresentar marco legal para reduzir assimetria no setor elétrico

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou há pouco que deve apresentar um "marco para reduzir a assimetria do setor" e propôs a união dos agentes para grande acordo para proteger quem mais precisa. O discurso veio em mensagem gravada transmitida na abertura do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), que ocorre nesta semana no Rio de Janeiro. O ministro sugeriu "dedicação e diálogo" para garantir a segurança jurídica e a estabilidade regulatória, de forma a permitir a atração de investimentos em energéticos sustentáveis. (Broadcast Energia - 22.06.2023)
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Casa Civil/Rui Costa: Precisamos repensar cobrança no sistema de distribuição de energia

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu mudanças no sistema de cobrança de distribuição de energia no País. De acordo com o auxiliar do presidente Lula, o crescimento do mercado livre de energia deixou pessoas pobres que, por exemplo, não têm placas solares em casa arcarem sozinhas com o custo da distribuição incidente nas contas de energia. Rui Costa garantiu que o governo só pensa em utilizar o gás natural para subsidiar a produção no País, e não para a geração de energia. "O gás natural é importante para suprir energia em momentos de crises agudas", ponderou. Para o ministro, o ideal seria usar o gás natural para a produção de fertilizantes para o agronegócio. A oferta desses insumos foi prejudicada pela guerra entre Ucrânia e Rússia, grande produtor de fertilizantes. (Broadcast Energia - 20.06.2023)
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Aneel: Agência defende redução dos subsídios para o setor elétrico

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, voltou a defender a redução de subsídios no setor elétrico, que encarecem as contas de luz. Segundo ele, as tarifas atuais são pesadas com os subsídios, que retiram eficiência da economia. Em participação no Enase, Feitosa explicou que os subsídios não cortam custos, mas os realocam em outros segmentos do mercado de energia. O impacto recai sobre os consumidores. Diferente de outros segmentos, cujos subsídios são repassados ao Tesouro Nacional, como políticas públicas, no setor elétrico, os benefícios setoriais são bancados pelos consumidores de energia. Alguns são consenso no setor de que são importantes, como a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). No entanto, outros subsídios, como os concedidos para a micro e minigeração distribuída e para fontes renováveis, além da irrigação e para a geração a carvão mineral, já poderiam ser reduzidos. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Aneel aprova parcela adicional de RAP sem estabelecimento prévio de receita

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a emissão da Resolução estabelecendo parcela adicional de Receita Anual Permitida referente a reforços autorizados sem estabelecimento prévio de receita nos termos do Módulo 3 das Regras de Transmissão. A parcela será considerada no Reajuste Anual – Ciclo 2023-2024. A Aneel também estabeleceu o ressarcimento de R$ 937.645,22 para a Eletronorte pelos investimentos realizados e não amortizados em 2 módulos construídos provisoriamente, para adequar o sistema de suprimento a Manaus. A decisão envolvia vária transmissoras. Resolução da Aneel de maio de 2022, estabelecia os conceitos e regras para autorização e forma de remuneração de novos equipamentos e instalações, implantados por transmissoras, como reforços ou melhorias. Em janeiro deste ano, foi pedido às concessionárias de transmissão o envio da relação dos reforços autorizados sem estabelecimento prévio de RAP que entraram em operação comercial até 10 de março de 2023. Em junho, a Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica avaliou as informações prestadas e recomendou o estabelecimento de parcela adicional de RAP, autorizados sem estabelecimento prévio de receita. (CanalEnergia – 20.06.2023)
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“Jabutis” do Minha Casa Minha Vida pode custar pelo menos R$ 1 bi, aponta Aneel

Dispositivos incluídos no projeto de conversão da medida provisória do Programa Minha Casa Minha Vida “têm um potencial de impacto anual da ordem de R$ 1 bilhão, a ser suportado pelos demais consumidores via aumentos tarifários”, segundo avaliação enviada pela Aneel ao Ministério de Minas e Energia. O texto da MP1.162 foi aprovado pelo Senado no último dia 13 e depende agora de sanção presidencial. O cálculo feito pela agência reguladora considera a redução mínima de 50% no custo de disponibilidade dos consumidores inscritos no Cadastro Único Para Programas Sociais do Governo Federal, associada à possibilidade de compra obrigatória pelas distribuidoras de excedentes de energia produzida em sistemas de geração fotovoltaica. A Aneel afirma que o projeto resultante da MP cria subsídios cruzados relacionados ao acesso dos empreendimentos do programa habitacional ao sistema de distribuição e à participação dos consumidores no Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). As emendas são consideradas inadequadas, além de inconstitucionais, por tratarem de matéria de conteúdo temático estranho ao objeto inicial da medida provisória. (CanalEnergia – 21.06.2023)
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Autoridades defendem remunerar hidrelétricas por estabilização da oferta de energia

Autoridades do setor elétrico brasileiro defenderam remunerar as geradoras hidrelétricas pela função de estabilização da oferta de energia ao sistema nacional no contexto de expansão das fontes renováveis, além de se revisitar a importância de grandes reservatórios, instrumento renegado por ambientalistas. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse que as hidrelétricas vão funcionar cada vez mais como "baterias" do sistema elétrico brasileiro, fontes seguras para compensar a intermitência de outras fontes. Já o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, defendeu que o País volte a estudar a importância estratégica de hidrelétricas com reservatórios, o que, segundo ele, foi equivocadamente "criminalizado" no passado. (Broadcast Energia - 21.06.2023)
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Transição Energética

ONS quer transição energética com equidade social

De acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Carlos Ciocchi, a transição energética no Brasil não pode estar dissociada da equidade social. Durante o painel de abertura da vigésima edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, nesta quarta-feira, 21 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), Ciocchi revelou que o tema vem sendo discutido no ONS de forma interna, mas que o setor também deve ter esse foco. Segundo ele, a simples demonstração de missões e visões está aquém do que pode ser oferecido. “Se nós não buscarmos a equidade social, poderemos fazer bons negócios, mas não estaremos entregando à sociedade aquilo que podemos entregar”, explica. Ciocchi cobrou ainda que os agentes influenciem outros segmentos da economia com alto consumo de energia em favor da transição. Segundo ele, áreas como transportes e mineração terão papel fundamental nesse movimento. “Quantos de nós têm interfaces com os eletrointensivos para que possamos ajudar a economia brasileira e esses setores a buscar a transição?”, indaga. Segundo ele, ao contrário do elétrico, os demais segmentos da economia não são tão organizados, o que dificulta o diálogo unificado e o resultado efetivo. (CanalEnergia – 21.06.2023)
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BNDES: Falta diálogo sobre mercado de carbono, eólicas offshore e subsídios

A superintendente da área de energia do BNDES, Carla Gaspar Primavera, disse que os investidores precisam dialogar com Congresso Nacional sobre os projetos de lei em relação ao mercado de carbono, eólicas offshore e os subsídios à indústria. Segundo ela, tanto Estados Unidos quanto a Europa e a China estão mais avançados que o Brasil nesses debates, com fortes investimentos e subsídios. “Precisamos de um diálogo político, no bom sentido da palavra. Muito se cobra do governo sobre visão, estratégia e ambição. Mas faço um chamamento para que investidores dialoguem com o Congresso Nacional”, disse no ESG Energy Forum, realizado pelo IBP. Segundo a executiva, os EUA já alocaram quase US$ 1 trilhão na descarbonização de sua indústria, a União Europeia quase 250 bilhões de euros. Para Primavera, o Brasil tem condições de seguir o mesmo caminho. “Podemos embarcar no hidrogênio de baixo carbono, e não virar exportador de commodity verde". Primavera diz que o papel do BNDES dentro da indústria de óleo e gás é olhar para a transição energética. “Precisamos juntar esforços e entender dos investidores a estratégia para transição. É uma visão de integração com a formulação de políticas públicas". (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Petrobras: Diretrizes do plano estratégico incluem entrada em eólicas offshore

O gerente setorial de diversificação de negócios e parcerias da Petrobras, Alex Gasparetto, disse que as diretrizes do plano estratégico divulgadas em maio pela companhia já incluem a intenção de investir em eólicas offshore. “Vamos direcionar esforços, tanto em pesquisa e desenvolvimento, intensificando ações para diversificar fontes no Brasil, quanto auxiliar a competitividade, atuando na formação de mão de obra”, disse no ESG Energy Forum, realizado pelo IBP. Em maio, a Petrobras divulgou as diretrizes para a formação de seu plano estratégico para 2024-2028, que será informado no fim do ano, e incluía a intenção de investir de 6% a 15% do capex em iniciativas de baixo carbono. Segundo a companhia, isso colocaria a estatal em linha com os investimentos feitos no setor pelas empresas americanas. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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“Buscamos soluções brasileiras para transição energética”, aponta EPE

A transição energética é um processo longo e complexo, mas o Brasil desempenha um ótimo papel nesse cenário visto sua matriz elétrica e energética. Com essa temática, o primeiro painel do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), que acontece nesta quarta-feira, 21 de junho, no Rio de Janeiro, está trazendo os desafios que o setor elétrico está tendo, ou terá, para ultrapassar algumas barreiras. Com um lugar privilegiado para discutir o assunto de forma consistente, o Brasil não precisa aceitar uma transição importada. Soluções prontas não são necessariamente adequadas ao país. O Brasil tem desenvolvido uma ótima cadeia eólica e solar, além de usinas hidrelétricas que compõem uma matriz elétrica brasileira exemplar. “A renovabilidade da matriz é tipicamente nacional. A entrada do Hidrogênio Verde prevê dimensões de capacitação e fortalecimento da indústria para que não seja necessário soluções prontas”, destacou Angela Livino, Presidente Interina da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A EPE já desenvolve estudos de planejamento nessa área de transição energética, ou como alguns chamam, transformação energética. Sinalizações dos estudos do planejamento possuem um papel crucial para a construção de estratégias sólidas, suportando a construção de desenhos de mercado e de um aparato legal e regulatório. (CanalEnergia – 21.06.2023)
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CNPE: Política nacional para transição energética será anunciada em julho

O governo federal pretende lançar em julho uma política nacional para a transição energética. O tema deve ser debatido no CNPE no mês que vem. O ministro do MME, Alexandre Silveira, não detalhou o plano, mas o lançamento deve contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A política deve unificar as ações de transição energética planejadas pelo governo em diversos setores. No setor elétrico, surgem pontos de vista segundo os quais há uma necessidade de integração entre o mundo da energia e outros mercados, como o dos transportes, que vivem o dilema de fazer uma descarbonização rápida e menos custosa. "Vamos estruturar políticas públicas para combater a pobreza energética em nosso país", disse Silveira. Para Roberta Godoi, vice-presidente de soluções energéticas da Energisa e líder da (re)energisa, braço de serviços da companhia, a sinalização do ministro é positiva e pode movimentar o setor elétrico, que se prepara para atender aos clientes em busca de redução de emissões. (Valor Econômico - 22.06.2023)
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CCEE defende descarbonização via gás natural

Precisando descarbonizar 6% da matriz elétrica até 2050 para cumprir com o Acordo de Paris, a Câmara de Comercialização da Energia Elétrica entende que esse processo deverá ter o gás natural como combustível de transição energética brasileira, que atualmente representa 2,5% do total da energia produzida no país. “Temos convicção de que podemos contribuir com o avanço do mercado do gás, pois temos conhecimento e capacidade técnica para tal”, afirmou o presidente da entidade, Alexandre Ramos, durante o primeiro painel do Enase 2023, evento promovido pelo Grupo CanalEnergia/Informa Markets que acontece nesta quarta-feira, 21 de junho, no Hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro. O executivo destaca que o gás entra no pilar de novos negócios da CCEE, que poderá auxiliar o balanceamento de consumo e injeção, como também realizar toda a administração dos registros, como faz atualmente no setor de energia. Ramos também lembra que até 2050 haverá 12,5 GW de contratos de térmicas sendo encerrados, cerca de 50% até 2030 e uma segunda leva até 2040. Já olhando no longo prazo, ele salienta o potencial do hidrogênio renovável e o propósito da Câmara de Comercialização em colaborar para novos mercados eficientes e sustentáveis, acreditando em um ambiente de união de fornecedores e consumidores do mercado de gás no curto prazo. (CanalEnergia – 21.06.2023)
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Irena e Fundo Opep firmam parceria para acelerar transição energética

O Fundo da Opep e a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) assinaram um acordo para aderir à plataforma Energy Transition Accelerator Financing (ETAF), uma iniciativa global que procura mobilizar fundos para investimentos em energias renováveis. O Fundo da OPEP planeja apoiar a plataforma com financiamento de até US$ 250 milhões até 2030 para financiar soluções de energia renovável em países parceiros. Segundo o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera, acelerar a transição energética baseada em energias renováveis é imperativo na luta contra as mudanças climáticas, pois permite enfrentar simultaneamente desafios energéticos urgentes e aliviar desigualdades sociais persistentes. Já o diretor-geral do Fundo da OPEP, Abdulhamid Alkhalifa, afirmou que a colaboração marca um marco importante nos esforços conjuntos para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e da pobreza energética. Ele ainda destacou que graças a esta plataforma será possível ajudar a avançar uma transição energética inclusiva e justa que não deixe ninguém para trás com investimentos, novas tecnologias e partilha de conhecimento. (CanalEnergia – 20.06.2023)
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IEA: Economias emergentes precisarão de US$ 2,8 tri por ano para atingir metas ambientais

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) afirmou em relatório que as economias emergentes precisarão de até US$ 2,8 trilhões por ano até 2030 para atingirem as metas ambientais estabelecidas pelo Acordo de Paris. Foi calculado que os investimentos totais em energias renováveis para países emergentes em 2022 foram de US$ 770 bilhões, montante que deve ser mais do que triplicado até 2030 para que as metas ambientais sejam atingidas. Dois terços dos financiamentos para projetos de energia limpa em economias emergentes, fora da China, precisarão vir do setor privado, segundo o relatório, que calcula que o investimento no tema terá que saltar de US$ 135 bilhões por ano para até US$ 1,1 trilhão por ano nos próximos dez anos. "O investimento precisa ir muito além da capacidade de financiamento público, tornando urgente aumentar o financiamento privado para projetos de energia limpa em economias emergentes e em desenvolvimento", disse o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol, em comunicado à imprensa. "Existe um grande risco de muitos países ao redor do mundo ficarem para trás. O investimento é a chave para garantir que eles possam se beneficiar da nova economia global de energia”. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Onda de calor coloca fornecimento de energia no México em risco

Uma onda de calor recorde está sobrecarregando o sistema elétrico do México há semanas e colocando o fornecimento de energia em risco em várias partes do país, informa o jornal mexicano “Reforma”. De acordo com o diário, a operadora nacional Cenace alertou, na terça-feira (20) à noite, que suas reservas operacionais ficaram abaixo dos 6%. Um dos Estados mais afetados pela onda de calor é Nuevo León, no norte do México, onde as temperaturas chegaram nesta semana a 42°C. Nuevo León é um importante polo industrial do país e deve abrigar a maior fábrica de automóveis elétricos da Tesla do mundo — um investimento que deve superar os US$ 5 bilhões. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Empresas

Aneel: Light não possui dívidas com encargos financeiros setoriais

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que a Light está em dia com as obrigações setoriais dentro do processo de recuperação judicial pelo qual passa a companhia. Significa que a empresa não tem dívidas com encargos financeiros que as distribuidoras são obrigadas a pagar. Também cumpre as metas de indicadores de qualidade na prestação do serviço. Ontem se encerrou o prazo dado pela Justiça para que a Aneel se manifestasse sobre a situação da companhia no âmbito da recuperação judicial. Segundo Feitosa, a Aneel não vai ser condescendente com nenhuma eventual transgressão da companhia na prestação do serviço, em termos de qualidade e sustentabilidade econômico-financeira. “Não há nenhum indício de violação [de indicadores] na prestação do serviço, estamos acompanhando, em princípio, vamos dizer isso à Justiça”, disse Feitosa. (Valor Econômico - 22.06.2023)
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Acionistas da Light querem novo conselho

Os maiores acionistas da Ligth (WNT, Santander PB Fundo de Investimento e o Samambaia Master FIA), solicitaram por meio de carta a convocação de uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre a fixação do número de membros do conselho de administração da companhia em nove integrantes e a eleição de novos membros para o conselho. Os nomes indicados à chapa são: Helio Calixto da Costa, Firmino Sampaio Neto, Nelson Tanure, Pedro de Moraes Borba, Wendell Alexandre Paes de Andrade de Oliveira, Abel Alves Rochinha, Helio Paulo Ferraz , Yuiti Matsuo Lopes e Raphael Manhães Martins. A Light tem uma dívida declarada de R$ 11 bilhões e negocia seu plano de recuperação judicial junto a alguns credores. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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Celesc e governo de SC anunciam mais de R$ 220 mi em investimentos

A Celesc e o Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, anunciaram o investimento de mais de R$ 220 milhões em obras que vão ampliar o fornecimento de energia elétrica para o setor produtivo. De acordo com a companhia, com novas subestações, linhas de transmissão e redes de distribuição, 11 indústrias enquadradas na proposta governamental terão a infraestrutura energética necessária para expandir seus negócios e aumentar a produtividade, gerando 9,5 mil empregos diretos e indiretos em todo o Estado. Os cálculos mostram que haverá retorno de R$ 160 milhões em ICMS para os cofres públicos a partir da efetivação destes investimentos públicos e privados. O “Plano de Desenvolvimento Energético para a Indústria Catarinense” foi lançado oficialmente na Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) e prevê o aporte de R$ 223,1 milhões em obras que vão atender as necessidades das indústrias que não serão diretamente contempladas pelo investimento de R$ 4,5 bilhões anunciado recentemente pelo Governo do Estado e pela Celesc. Considerando as características dos empreendimentos e a própria regulação do setor elétrico, a alternativa para viabilizar os projetos de expansão foi dividir a conta: serão R$ 174,2 milhões do Governo do Estado e R$ 48,9 milhões da Celesc. Na prática, o plano não integra o pacote anunciado em maio, mas é um importante complemento e atende a um pleito de pelo menos cinco anos das indústrias. Somados, serão R$ 4,7 bilhões no sistema elétrico catarinense. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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Cemig pagará JCP no valor de R$ 426 mi

A diretoria da Cemig aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 426 milhões, com valor bruto por ação de R$ 0,19. O pagamento será realizado em duas parcelas iguais, sendo a primeira até o dia 30 de junho de 2024 e a segunda até 30 de dezembro do mesmo ano. De acordo com a companhia, farão jus os acionistas detentores de ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) no dia 23 de junho de 2023. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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Cemig investe R$ 7,6 mi em programa Minas Led

Com o objetivo de promover a redução do consumo e desperdício de energia, a Cemig lançou o programa Minas Led. Com a iniciativa, que foi lançada em 2022, somente em Juiz de Fora (MG), 11.645 pontos de iluminação foram substituídos, com investimentos superiores a R$ 7,6 milhões. Os recursos para a realização do Minas Led são oriundos do Programa de Eficiência Energética da Cemig, regulado pela Aneel. Em todo o estado de Minas Gerais, segundo a companhia, os investimentos irão superar a ordem de R$ 100 milhões, sendo os mesmos destinados para o atendimento a cerca de 500 municípios e substituição de mais de 100 mil pontos de iluminação pública. De acordo com a Cemig, o Minas Led é um chamado à sustentabilidade financeira dos municípios, que poderão reduzir as faturas de energia com equipamentos mais econômicos. Mas não é só: o projeto é um indutor da transformação para a sociedade mineira, em termos de sustentabilidade, inovação e segurança pública. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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WEG aprova pagamento de JCP no valor de R$ 244 mi

O conselho de administração da WEG aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor total de R$ 244 milhões, correspondente a R$ 0,05 por ação, aos titulares de ações escriturais em 23 de junho de 2023. O pagamento será realizado em 16 de agosto de 2023 e será feito pelo valor líquido de R$ 0,04 por ação. Farão jus ao recebimento, os titulares de ações escriturais em 23 de junho de 2023 e de 26 de junho em diante, as ações serão negociadas ex-juros sobre capital próprio. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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Emae investe R$ 2,1 mi na modernização do sistema de controle de Henry Borden

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) deu início à modernização do sistema de controle do complexo Henry Borden, que engloba as usinas hidrelétricas externa e subterrânea, a casa de válvulas e as subestações. Com investimentos na ordem de R$ 2,1 milhões, a iniciativa visa aprimorar a supervisão e a gestão dos equipamentos. Um ponto central foi a aquisição de um conjunto de computadores com dois servidores de alta capacidade para o monitoramento. Além de um desempenho aprimorado, o sistema trouxe um novo design para as telas de operação, que apresentam todos os parâmetros e condições dos geradores e outros equipamentos, em tempo real, e são monitoradas permanentemente pelos operadores. No novo projeto, a quantidade de telas exibidas foi reduzida de 124 para apenas 28, proporcionando maior precisão e agilidade nas tomadas de decisão. O software de gerenciamento da usina (SCADA) passou, também, por uma modernização, com a implantação de uma versão atualizada, que oferece um maior grau de confiabilidade e segurança. Além disso, o sistema conta agora com um módulo de treinamento para os operadores, no qual eles poderão testar diversos cenários, como a partida e parada das unidades de geração de energia, bem como simular eventuais falhas. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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Enel SP substitui tampas de rede subterrânea

A Enel SP está realizando a troca das tradicionais tampas de ferro das câmaras subterrâneas por tampas de concreto, mais pesadas e que precisam do auxílio de pequenos guindastes para serem instaladas. O objetivo é tentar coibir o furto de cabos de energia elétrica em sua rede subterrânea. A companhia informou que desde o final do ano passado, quando a iniciativa começou, cerca de 200 tampas já foram trocadas na região Central de São Paulo. A meta é substituir ao todo 900 tampas no centro da capital. Apenas entre janeiro e abril de 2023, a empresa contabilizou 3.886 ocorrências de furtos de fios subterrâneos, número que é 53% maior do que a quantidade de registros do crime feitos no mesmo período de 2022. Para a instalação das novas tampas de concreto e para acessar as redes protegidas pelas novas tampas, que são muito mais pesadas, a distribuidora precisa utilizar um caminhão específico para movimentar o material, o que dificulta qualquer tentativa de acesso por pessoas não autorizadas. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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Leilões

Governo adia terceiro leilão de transmissão que aconteceria em dezembro

Um terceiro leilão de linhas de transmissão que ocorreria em dezembro foi adiado para 2024. A ideia é que o governo tenha tempo de definir as melhores condições para ofertar os empreendimentos, a fim de garantir melhores deságios e ambiente para colocar os ativos de pé. O certame ainda não tem definição de quantos lotes serão ofertados, mas há a previsão de ativos para escoar energia produzida por usinas eólicas e solares instaladas no Nordeste, disse a presidente interina da EPE, Angela Livino. Segundo ela, é preciso avaliar a capacidade de o mercado absorver os projetos, entre outros aspectos, de modo a garantir maior competitividade no certame. A data ainda será definida pelo MME, após a conclusão de todos os estudos relacionados. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Renováveis com baterias poderão competir nos leilões de capacidade

As usinas híbridas de eólica e solar combinada com baterias poderão atender aos requisitos de potência nos leilões de capacidade futuros, sendo possível competir com térmicas de ciclo aberto para atendimento da ponta. A declaração vem do presidente do Conselho de Administração da ABEEólica, Fernando Elias, durante o primeiro dia do Enase, que acontece nessa quarta-feira, 21 de junho, no Rio de Janeiro. “Mudamos o estatuto da Associação já mirando uma visão para economia de baixo carbono, com usinas híbridas tendo potencial para a transição energética”, comentou. O executivo afirmou que a capacidade instalada de aerogeradores deve atingir 27 GW até o fim desse ano e que os desafios na infraestrutura de transmissão serão em parte resolvidos pelos dois certames previstos para esse ano. “A associação com baterias e hidrogênio é o que esperamos que irá colocar as fontes em outro patamar e talvez temos o melhor potencial eólica onshore do mundo”, destaca, lembrando que o país possui 94% da sua matriz elétrica renovável, sendo a nação mais limpa do G2 e estando acima do patamar exigido pela Europa para a produção de H2. (CanalEnergia – 21.06.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece no valor mínimo de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permance no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 22.06.2023) 
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CCEE: Consumo de energia no SIN aumentou 2,9% em maio, para 64.979 megawatts médios

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 64.979 MWmed em maio, alta de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com base em dados prévios do Boletim InfoMercado Quinzenal. Desse montante, o mercado regulado respondeu por 40.495 MWmed, alta de 3,4% em base anual de comparação, enquanto a carga no mercado livre foi de 24.484 MWmed, elevação de 1,9% em relação a maio de 2022. No período a produção de energia em sistema de Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) totalizou 3.487 MWmed, portanto, se não houvesse esse tipo de sistema, a demanda de energia no mercado regulado seria maior e teria crescido 6,8%. (Broadcast Energia - 21.06.2023)  
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Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 86,7%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou estabilidade no nível de armazenamento dos reservatórios, com 86,7% da capacidade na última terça-feira, 20 de junho, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do ONS. A energia armazenada somou 177.398 MW mês, e a energia natural afluente (ENA) 34.479 MW med, valor que corresponde a 93% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul apresentou alta de 0,5 p.p. e operava com 85,7%. A energia armazenada marca 17.532 MW mês e ENA é de 10.430 MW med, equivalente a 51% da MLT. Os reservatórios do Norte avançaram 0,1 p.p. e operam com 99,3% da capacidade. A energia armazenada marca 15.189 MW mês e ENA é de 6.840 MW med, equivalente a 82% da média de longo termo armazenável no mês até o dia de ontem. A Região Nordeste registrou perdas de 0,1 p.p. e opera com 86,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 44.683 MW mês e a energia natural afluente computa 2.205 MW med, correspondendo a 52% da MLT. (CanalEnergia – 21.06.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Brasil: Procura por VEs usados cresce 300% em 2023

O aumento das vendas de carros elétricos no Brasil também começa a impulsionar o mercado de seminovos eletrificados. Prova disso é um aumento de 300% na busca por veículos elétricos seminovos, nos últimos 12 meses. Os dados são da plataforma de consulta veicular para pessoas físicas Olho no Carro. Embora a procura por veículos dessa categoria ainda seja baixa em relação ao total mensurado pela empresa, esse aumento é reflexo de um movimento que vêm acontecendo no mercado automotivo brasileiro e mundial: o interesse crescente pelos carros elétricos e eletrificados (híbridos e híbridos plug-in). Segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), até o momento, em 2023, foram vendidos 8.423 automóveis eletrificados, um aumento de 98% se comparado ao mesmo período do ano passado. Espera-se que, até o final do ano, sejam comercializados aproximadamente 17 mil veículos seminovos eletrificados. Segundo o levantamento, os carros eletrificados seminovos em sua maioria ainda custam a partir de R$ 100 mil no Brasil. Ainda que existam diversas vantagens, como o próprio preço da recarga com energia elétrica - se comparada ao abastecimento de um carro a combustão - e a manutenção mais simplificada, o valor médio ainda é elevado. (Inside EVs - 21.06.2023) 
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BYD já tem equipe no Brasil para agilizar fábrica de VEs

A BYD está muito próxima de fazer o anúncio definitivo sobre a fábrica de carros elétricos e baterias na Bahia. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) deu novos detalhes sobre o avanço das negociações e da movimentação da gigante chinesa para viabilizar a reativação da fábrica que pertencia à Ford. De acordo com a reportagem do portal BNews, o governador falou sobre o assunto durante um evento de inauguração na capital baiana. Jerônimo revelou que a BYD já possui uma equipe no Brasil para começar os trabalhos de implantação da fábrica de veículos elétricos em Camaçari. Além disso, o governador disse que pelo fato das negociações envolverem duas empresas, há dados sigilosos que não podem ser reveladas no momento. Mas insiste que há muitas informações sobre investimentos, tanto da BYD quanto por parte do governo do estado. Outra novidade é a visita da executiva Stella Li, vice-presidente global da BYD, prevista para acontecer entre o final de junho e o início do mês que vem, de onde pode sair um anúncio importante. Aguardada com expectativa, a confirmação oficial da fábrica da BYD depende das conversas entre as duas empresas (BYD e Ford) e também de questões ligadas aos governos federal e estadual. (Inside EVs - 21.06.2023) 
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Inovação e Tecnologia

MME/Barral: Governo prepara proposta para aprimorar marco legal para hidrogênio de baixo carbono

O secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, afirmou nesta terça-feira, 20, que a pasta trabalha para apresentar uma proposta de aprimoramento do marco legal para o hidrogênio de baixo carbono. O tema também vem sendo discutido por parlamentares que defendem a criação de regras para inserção do hidrogênio como fonte de energia e incentiva o uso do insumo. Para uma plateia composta por agentes dos diversos segmentos do setor elétrico, Barral defendeu a construção de "consenso" para o avanço da transição energética que, segundo ele, representa um conjunto de oportunidades trilionárias nas próximas décadas. Segundo ele, ao tratar sobre o tema é necessário ter uma visão ampla, para além do setor elétrico. "É fundamental que a gente possa ampliar horizonte e entender o alcance dessas transformações". (Broadcast Energia - 20.06.2023)
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Honeywell lança solução transportadora de hidrogênio limpo

A Honeywell lançou uma solução que permite o transporte de longa distância de hidrogênio limpo, o Honeywell Liquid Organic Hydrogen Carrier (LOHC). A novidade, que é uma opção mais econômica, atende aos crescentes requisitos de uso de hidrogênio em vários setores, aproveitando a refinaria e a infraestrutura de transporte já existentes. Embora se espere que o hidrogênio desempenhe um papel crítico na redução das emissões de gases de efeito estufa, em condições padrão, é um gás inflamável com baixa densidade e não pode ser transportado de forma eficiente na forma gasosa. As soluções atuais para transporte incluem hidrogênio liquefeito e transportadores químicos, como amônia, que exigem infraestrutura adicional para acomodar novos volumes. A nova solução LOHC da Honeywell utiliza os ativos de refino e a estrutura já existente para criar a solução e transportar o Hidrogênio. Segundo o vice-presidente da Honeywell Performance Materials and Technologies (PMT) para a América Latina, José Fernandes, as empresas aumentaram seu foco na redução das pegadas de dióxido de carbono e no crescimento da economia do hidrogênio, então a Honeywell LOHC oferece uma opção de transporte de longa distância que pode impulsionar os ecossistemas de hidrogênio. (CanalEnergia – 21.06.2023)
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Energias Renováveis

Sun Mobi se associa ao Biopark e vai inaugurar usinas fotovoltaicas no Paraná

A Sun Mobi está em vias de inaugurar duas usinas fotovoltaicas nas cidades de Assaí-PR e Palotina-PR, orçadas em R$ 25 milhões, para atender consumidores de mais de 400 municípios do território paranaense dentro da área de concessão da Copel. E de olho nesse mercado, a companhia se associou ao Biopark, parque tecnológico em Toledo-PR, que reúne empresas de inovação e tecnologia que atuam em prol do desenvolvimento tecnológico e sustentável do estado. De acordo com o sócio da Sun Mobi, Alexandre Bueno, o modelo de assinatura de energia solar é inovador, econômico e sustentável. E ele afirma que a Sun Mobi acredita que a presença no Biopark irá deixar eles mais próximos dos empreendedores da região e permitirá tornar o consumo de energia elétrico na região mais eficiente e sustentável. A expansão da oferta do serviço de assinatura de energia solar no Paraná integra o plano estratégico da Sun Mobi de democratizar ainda mais o acesso à tecnologia fotovoltaica para os consumidores, empoderando os empreendedores na gestão sustentável e eficiência energética, incluindo uma economia de cerca de 10% na conta de luz mensal dos estabelecimentos. Segundo o diretor da Sun Mobi, Guilherme Susteras, o contrato de fornecimento de energia por assinatura tem crescido exponencialmente no País, impulsionado pela ausência de necessidade de investimento num sistema próprio de geração de eletricidade no telhado ou num pequeno terreno, além da facilidade do processo de adesão. (CanalEnergia - 21.06.2023) 
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Comerc e Helexia fecham contrato para usinas solares de GD

A Comerc Energia e a Helexia firmaram um contrato de geração distribuída para apoiar o crescimento da unidade de negócios Sou Vagalume, que atende consumidores de baixa tensão. O acordo de 20 anos prevê o fornecimento de até 90 MWp de energia fotovoltaica ao cliente. As usinas solares serão instaladas em quatro estados brasileiros, expandindo a presença das empresas. As obras das primeiras plantas solares começarão em breve, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2024. Com esse projeto, a Sou Vagalume espera atender até 40 mil novos consumidores, aumentando sua capacidade de atendimento por meio de parcerias com usinas solares de terceiros. (CanalEnergia – 20.06.2023)
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Complexo Eólico Babilônia Sul entra em operação comercial

A Casa dos Ventos inaugurou o Complexo Eólico Babilônia Sul, na Bahia, que agora está em plena operação comercial, com 80 aerogeradores e capacidade de 360 MW. Com um investimento de cerca de R$ 1,8 bilhão, esse é o segundo complexo da empresa na região, após o Complexo Eólico Folha Larga Sul. Além disso, a Casa dos Ventos planeja iniciar a construção do Complexo Eólico Babilônia Centro ainda este ano, com capacidade de 553 MW. Durante a implantação, a empresa implementou diversos programas socioambientais e investimentos sociais privados para beneficiar as comunidades locais, abrangendo áreas como capacitação de mão de obra, agricultura familiar, apicultura e melhorias na infraestrutura dos municípios. (CanalEnergia – 20.06.2023)
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Gás e Termelétricas

TCU fará reexame de acórdão sobre retomada de obras de Angra 3

O Tribunal de Contas da União (TCU) julga pedido de reexame contra acórdão referente ao processo de retomada das obras da Usina Termonuclear (UTN) de Angra 3, ocorrido em 2018. A usina já está com quase 70% das obras realizadas. Durante a mais recente teleconferência de resultados da Eletrobras, o vice-presidente de Regulação e Relações Institucionais da empresa, Rodrigo Limp, disse que a companhia trabalhava com cenário de execução completa do projeto, tendo em vista o estágio já avançado do projeto. Falta, porém, disse, definir a modelagem para a operação da usina e o valor da tarifa da energia produzida, o que será feito pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). (Broadcast Energia - 21.06.2023) 
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China: Acordo para fornecimento de gás com o Catar

O Catar fechou novo acordo de fornecimento de gás com a empresa estatal de petróleo e gás natural de Pequim, a China National Petroleum Corporation (CNPC), que fará com que o país compre 4 milhões de toneladas de gás anualmente por 27 anos. O acordo ocorre apenas sete meses depois que a Sinopec da China fez um acordo semelhante de 27 anos com a QatarEnergy. Na época do acordo, o Estado do Golfo descreveu como "o contrato de fornecimento de gás mais longo da história da indústria de gás". Os movimentos da China buscam garantir o fornecimento de energia ao país em um momento de incerteza energética e de transição de fontes de eletricidade. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Paquistão e China assinam acordo de US$ 4,8 bi para construção de nova usina nuclear

O Paquistão e a China firmaram um acordo de US$ 4,8 bilhões para a construção de uma usina nuclear de 1,2 GW na província de Punjab. O objetivo é reduzir a dependência de combustíveis fósseis do Paquistão, que já possui seis usinas nucleares em operação. A nova usina, chamada Chashma 5, será construída imediatamente após a assinatura do memorando de entendimento entre as autoridades nucleares dos dois países. O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, destacou que o projeto faz parte dos esforços do país para garantir energia limpa, acessível e confiável, visando fornecer eletricidade barata para a indústria e benefícios para a população em geral. (Petronotícias – 20.06.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel adere a acordo para criação de associação ibero-americana de comercializadoras

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) aderiu a um acordo com entidades do Chile, Colômbia, Espanha, México e Portugal para criar a Associação Ibero-americana de Comercialização de Energia (Aice). Os objetivos são compartilhar experiências e impulsionar ações para promover a comercialização de energia. Por meio de um acordo, as associações se comprometem a promover a concorrência efetiva nos mercados de energia, de forma a permitir a entrega de serviços flexíveis em sintonia com as necessidades dos usuários finais, considerando seus perfis de consumo. As entidades também buscam estimular o equilíbrio entre os objetivos das políticas públicas no contexto de transição energética e dos interesses dos usuários. (Broadcast Energia - 20.06.2023)
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Em preparação à abertura de mercado, Ecom quer atrair mil agentes autônomos no País

Diante da prevista abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores atendidos em média e alta tensão a partir do ano que vem, e do grande contingente de potenciais clientes que poderá passar a buscar essa opção, a Ecom Energia pretende atrair mil representantes regionais até o fim do ano. A intenção é que os consultores colaborem para atingir a meta de abocanhar 15% do mercado varejista até 2027, correspondente a uma carteira de 15 mil a 20 mil clientes, com 300 MW médios negociados. Para isso, a empresa lançou um curso online e gratuito para promover qualificação profissional e selecionar os agentes. O programa é ministrado por especialistas das áreas técnica, comercial e regulatória da Ecom, em módulos sobre regulação, cenário de mercado, comercialização e soluções de energia. Depois de concluído, os candidatos passam por uma prova e, se atingirem os requisitos mínimos, se tornam agentes oficiais da comercializadora. (Broadcast Energia - 21.06.2023)  
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