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IFE
27/06/2023

IFE Transição Energética 23

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
27/06/2023

IFE nº 23

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Carolina Tostes e Pedro Ludovico
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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IFE Transição Energética 23

Dinâmica Internacional

Artigo GESEL: "A experiência europeia das concessões de distribuição de energia"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Vitor Santos (Professor Catedrático do ISEG da Universidade de Lisboa) e Bianca de Castro (Pesquisadora plena do GESEL) analisam o fim do prazo dos contratos de concessões no SEB à luz do caso europeu. Segundo os autores, "a experiência da União Europeia e, em especial, de Portugal, fornece dois elementos centrais de avaliação para a decisão em relação aos contratos de concessão das distribuidoras do SEB, quais sejam, o interesse público para a manutenção das atuais concessionárias e os benefícios econômicos e sociais que a prorrogação poderá proporcionar". (GESEL-IE-UFRJ – 13.06.2023)
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IEA: Demanda mundial por petróleo deve iniciar a desaceleração em cinco anos

A crescente demanda por petróleo deve desacelerar dentro de cinco anos e atingir o pico antes do final da década, à medida que a adoção de veículos elétricos aumenta e os países desenvolvidos fazem a transição rápida para fontes de energia mais limpas, informou relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). A IEA, que reúne alguns dos maiores consumidores de petróleo do mundo, projeta que a demanda por gasolina seja a primeira a atingir o pico antes de iniciar um declínio constante - acelerado por um forte aumento na demanda por VEs e uma mudança duradoura no mercado de trabalho, com a migração para o trabalho remoto estimulada pela pandemia de Covid-19. As economias asiáticas em rápido crescimento continuarão a aumentar o apetite global por petróleo nos próximos anos, e a demanda por combustível de aviação, nafta e outros derivados de petróleo com usos industriais continuará aumentando, informou a IEA. (Valor Econômico - 14.06.2023)
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Líderes globais da indústria e IRENA unem forças para acelerar a implantação de energias renováveis

A Agência Internacional de Energia Renovável e a Aliança Global de Renováveis assinaram um MoU hoje para trabalhar juntos em direção a uma transição energética rápida, sustentável, acessível e inclusiva. O mundo precisa de energias renováveis agora e os formuladores de políticas devem ter um foco claro em fornecê-las – essa parceria ajudará a garantir que isso aconteça. A meta da IRENA de 1 TW de nova capacidade renovável anualmente até 2030 guiará a ambição para este trabalho. Essa parceria terá um foco direcionado para garantir a entrega de energia renovável em todo o mundo e apoiar os formuladores de políticas na superação de barreiras que impedem o rápido crescimento das energias renováveis que o mundo precisa para permanecer no caminho de 1,5 ° C. (IRENA – 08.06.2023)
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LBNL: Usinas híbridas de energia renovável e o congestionamento da rede

Um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (LBNL, na sigla em inglês) do DOE mostrou que usinas híbridas que combinam energia solar ou eólica com armazenamento de energia podem reduzir o congestionamento em áreas com grande quantidade de recursos de energia renovável, dependendo da configuração, operação e tecnologia da usina. A capacidade de carregamento das usinas, não apenas dos geradores locais, é um fator importante para determinar o impacto de uma usina híbrida no congestionamento da rede. O armazenamento de energia pode ajudar a aliviar o congestionamento da transmissão, deslocando a geração e a carga ao longo do tempo. Em áreas com alta concentração de energia solar ou eólica, o desenvolvimento de usinas híbridas com bateria pode reduzir o congestionamento. No entanto, diferentes configurações de usinas híbridas podem aumentar o congestionamento em algumas situações. O estudo destaca a importância do ciclo da bateria, do custo das baterias e das políticas de garantia na redução do congestionamento. Além disso, destaca-se que a expansão da transmissão pode beneficiar projetos híbridos, especialmente usinas eólicas com armazenamento de bateria. (Renewable Energy World – 02.06.2023)
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UE: Transição da dependência energética do gás russo

O ano de 2022 foi marcado por acontecimentos sem precedentes na política energética da União Europeia (UE) e do mundo. A invasão russa da Ucrânia e a crise energética resultante deixaram claro o caminho que a Europa deve seguir na transição dos combustíveis fósseis para um sistema energético mais limpo. Os líderes presentes no evento "Reshaping Europe to Build a More Sustainable Future", realizado pela Deloitte em março, concluíram que essa transição é a única maneira de construir um continente mais sustentável e seguro. A UE tem liderado os esforços globais para combater as mudanças climáticas e alcançar uma economia neutra em termos climáticos até 2050, conforme estabelecido no Pacto Verde Europeu. No entanto, para atingir esses objetivos, é necessário acelerar o ritmo da transição energética e climática. A UE tem trabalhado arduamente para garantir fornecedores de gás não russos e um sistema energético mais limpo, reduzindo significativamente sua dependência do gás russo. Além disso, é necessário investir em energias renováveis, armazenamento de energia e infraestruturas digitais para alcançar uma economia de baixo carbono. Essa transição apresenta desafios, como garantir a segurança energética e lidar com os impactos sociais e econômicos, mas também oferece oportunidades significativas de crescimento econômico, criação de empregos, inovação e aumento da competitividade da UE. A UE precisa adotar uma abordagem abrangente e integrada da política energética, envolvendo todas as partes interessadas e garantindo uma transição justa para trabalhadores e comunidades afetadas. (Eco - 19.06.2023)
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EUA/Reino Unido: Novo acordo econômico inclui parcerias no setor nuclear

A Declaração do Atlântico para uma Parceria Econômica EUA-Reino Unido, anunciada nesta semana pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e pelo presidente dos EUA, Joe Biden, diz que as duas nações pretendem construir cadeias de suprimentos resilientes, diversificadas e seguras e reduzir as dependências estratégicas – e inclui um novo acordo de alto nível de parceria nuclear civil EUA-Reino Unido. A declaração e o plano de ação que a acompanha são descritos como um “novo tipo de parceria inovadora” em todo o espectro das relações econômicas, tecnológicas e comerciais. Além de uma nova estrutura de segurança econômica, o acordo apoiará os esforços do Reino Unido e dos EUA para “aproveitar a transição energética e os avanços tecnológicos para impulsionar o crescimento amplamente compartilhado, criar bons empregos e não deixar nenhuma comunidade para trás“, afirma a declaração. (Petronotícias – 09.06.2023)
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Nacional

GESEL na mídia: Investimento chinês em energia fortalece economia e mantém o Brasil com poder de neutralidade, afirma Nivalde de Castro

O interesse chinês no setor elétrico brasileiro voltou com força em 2023. Nos primeiros cinco meses do ano, os anúncios das companhias chinesas em energia somam mais de R$ 65 bilhões (US$ 13 bilhões), segundo levantamento. O país já é um dos principais investidores no segmento. Entre 2007 e 2021, as elétricas chinesas puseram no país montante de US$ 32 bilhões. A recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China foi marcada por vários encontros com empresários que atuam principalmente em eólica e solar, expansão da malha de transmissão e mobilidade elétrica. Lula esteve com o presidente da State Grid, Zhang Zhigang, uma das promessas nos leilões de transmissão que devem movimentar cerca de R$ 50 bilhões este ano no Brasil. A relação dos dois países estava balançada porque o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores atacaram publicamente a China em diversas ocasiões por questões ideológicas. A diretora executiva do Conselho Empresarial Brasil-China, Cláudia Trevisan, explica que em um setor com atuação de muitas estatais chinesas, uma sinalização do atual governo de que as relações bilaterais são valorizadas ajuda a destravar investimentos. Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro, o Itamaraty e o Ministério da Economia têm essa percepção e adotam política externa mais pragmática, já que investimentos em infraestrutura são de longo prazo. “As empresas chinesas fazem investimentos no Brasil, diferentemente de empresas americanas, e isso acontece notadamente no setor elétrico (...). Este movimento de uma economia em ascensão, como a China, fortalece a economia brasileira e mantém o Brasil com poder de neutralidade”. (Valor Econômico - 09.06.2023)
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GESEL: Brasil pode explorar potencial atrelado aos pequenos reatores modulares

Caso o Brasil decida seguir com um programa nuclear robusto, especialistas defendem que a expansão poderia também ser via pequenos reatores modulares (SMR, na sigla em inglês), mais baratos e com maior controle de riscos. Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro considera fundamental um país como o Brasil ter um programa nuclear, já que o país construiu toda uma cadeia produtiva no setor, que vai desde a mineração, tecnologia própria, enriquecimento e usos múltiplos do urânio. “Neste cenário de desenvolvimento tecnológico que está se colocando para o mundo, todo o foco é para pequenos reatores modulares e não para grandes usinas, porque elas são muito caras, envolve investimento de capital fixo muito grande e são viáveis para países muito ricos”, explica. A Associação Brasileira para Desenvolvimento Atividades Nucleares (ABDAN) acredita que é possível o Brasil viabilizar até US$ 70 bilhões em usinas até 2050, mas coloca como condição a flexibilização do monopólio do estado na construção e operação. “Acabaria o atraso em obras, superfaturamento, indicação política em cargos, mas mantém o controle da União. Qualquer sistema de investimento vai topar”, diz o presidente, Celso Cunha. (Valor Econômico - 02.06.2023) 
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Brasil/África do Sul: Retomada de influência com projetos de energia

O Brasil realizará uma expedição por países africanos com o objetivo de prospectar negócios na área de energia, incluindo projetos de transição energética, etanol e minerais críticos para a transição. Essa iniciativa faz parte da agenda da visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao continente, prevista para agosto. A intenção é retomar a influência do Brasil na África, que nos últimos anos tem sido exercida principalmente pela China. A visita ocorre em um momento em que os países africanos criaram a Zona de Livre Comércio Continental Africana, que já é a maior zona de livre comércio do mundo. O Brasil vê grandes oportunidades nessa região, especialmente na área de transição energética, e pretende liderar uma transição no Eixo Sul-Sul, com foco nos biocombustíveis. A comitiva que acompanhará a expedição contará com representantes do setor de etanol brasileiro, e estão previstas visitas a países como África do Sul, Moçambique, Etiópia e Nigéria. (EPBR - 16.06.2023)
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MME: Transição energética e descarbonização é ‘prioridade absoluta’

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira, 14, que o processo de transição energética e de descarbonização no País é “prioridade absoluta do governo”. Segundo ele, há trabalhos em desenvolvimento nas áreas de produção local de carros elétricos e híbridos, de baterias e de lítio, uma das principais matérias-primas usadas nas baterias de carros elétricos. Ele participou, na manhã de hoje, do seminário “Conduzindo o futuro da eletrificação no Brasil”, organizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. “Queremos ser um hub de produção de baterias”, disse. (O Estadão – 14.06.2023)
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Estratégias para redução de emissões da indústria

Empresas intensivas em carbono têm adotado a mudança de suas fontes de energia - elétrica e térmica - para fontes renováveis - com um olhar estratégico triplo. Ao mesmo tempo em que atendem às pressões cada vez maiores da sociedade, investidores e outros stakeholders, se antecipam a novas legislações que podem vir e conseguem se diferenciar no mercado internacional. Para Carlos Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, empresas que estão investindo em fazer melhor gestão de insumos e principalmente descarbonizando portfólio de produtos e serviços poderão ter um diferencial competitivo importante lá na frente. “Temos alguns dos produtos menos poluentes do mundo”, diz. Ele lembra que, em um momento em que a União Europeia já anunciou restrições para entrada de produtos intensivos em carbono na região (o chamado CBAM, mecanismo de taxação de carbono aduaneiro), o potencial do Brasil é grande. Sem contar as próprias discussões sobre o mercado nacional de carbono regulado, que pode trazer restrições às indústrias. “O Brasil tem condições de oferecer os produtos com menor pegada de carbono no mundo, e com qualidade e preço. É um diferencial competitivo, apesar de muitas pessoas não enxergarem por esse ângulo a exigência da União Europeia com o CBAM”, aponta. (Valor Econômico - 14.06.2023)
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Governo finaliza minuta e quer enviar 'mercado de carbono' ao Congresso em agosto

Equipes técnicas do governo Lula concluíram uma proposta legislativa para a criação do mercado regulado de carbono no Brasil. O Broadcast apurou que a ideia é apresentar o texto ao Congresso em agosto. A minuta, à qual a reportagem teve acesso, sugere que fiquem sujeitas ao mercado regulado as instalações que emitam acima de 25 mil toneladas de CO2 equivalente por ano. O número é resultado da escolha de um grupo interministerial de técnicos por um recorte horizontal para as emissões, e não por setores. Com a linha de corte estabelecida, as regras para controle obrigatório de emissões atingirão majoritariamente a indústria. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
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São Paulo avança na transição energética com R$ 16,8 bilhões em investimentos privados

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo lançou o Plano Estadual de Energia 2050 (PEE) com o objetivo de incentivar a transição energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa no estado. Com investimentos privados de R$ 16,8 bilhões, serão implementados 21 projetos, sendo que 10 deles já estão em fase de implementação. Esses projetos incluem iniciativas como a produção de carros com motores híbridos e a construção de fábricas e usinas que utilizam fontes sustentáveis de energia, como bagaço de cana e resíduos sólidos urbanos. Os setores com altas emissões identificados são transporte, energia e resíduos. O estado de São Paulo tem como meta alcançar a neutralidade de carbono até 2050. A iniciativa busca posicionar o estado como líder na transição energética e conta com o potencial de produção de etanol, que poderá ser utilizado na geração de hidrogênio verde. Além disso, estão previstos investimentos em outras fontes de energia verde, como biometano, biomassa e etanol de segunda geração. O objetivo é inserir produtos verdes nas cadeias globais de suprimento e promover uma economia limpa e sustentável. (SP GOV - 15.06.2023)
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CCEE: Em dez anos, renováveis adicionaram 50 mil MW à rede elétrica brasileira

As fontes de geração de energia renovável adicionam 50 mil MW de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN) nos últimos dez anos, volume equivalente a três usinas de Itaipu, aponta levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), considerando o crescimento das usinas eólicas, solares, hidrelétricas e biomassa. A potência adicionada ao SIN pelas eólicas, por exemplo, cresceu mais de sete vezes nos últimos 10 anos, o que a torna a segunda principal fonte de energia do Brasil, com 26,2 mil MW. As fazendas solares, que eram inexistentes há uma década, atualmente somam aproximadamente 300 empreendimentos espalhados pelo Brasil, representando 8,6 mil megawatts em capacidade instalada. A biomassa, por sua vez, representa 2% da energia do Sistema, com 14,8 mil MW, e as hidrelétricas se mantém na dianteira com 59% da potência e 116 mil MW. (Broadcast Energia - 14.06.2023) 
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IBP: Empresas de petróleo devem investir US$ 6 bi em descarbonização

A indústria brasileira de petróleo e gás natural deverá investir entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões nos próximos cinco anos em estratégias de descarbonização, com o objetivo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. O cálculo é do IBP e leva em conta os investimentos anunciados pelas empresas associadas em iniciativas de baixo carbono. O setor, um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas em razão da exploração de combustíveis fósseis, aposta em uma combinação de tecnologias para reduzir a pegada de carbono nas variadas etapas da cadeia produtiva, mecanismos de compensação das emissões e na diversificação das fontes com a ampliação dos investimentos em energias renováveis. No primeiro levantamento realizado com cerca de 40 associadas do IBP, foram identificados os quatro segmentos que mais emitem nessa indústria: o downstream (logística primária, distribuição, refino e venda) responde por 44% das emissões; o upstream (exploração, extração e produção do petróleo, além do processamento do gás natural), por 35%; as térmicas, 16%; e o midstream (transporte e logística de insumos, petróleo e gás em navios, oleodutos e gasodutos, além do armazenamento), por 5%. Relatório lançado em maio pela IEA mostra que reduzir pela metade as emissões do setor até 2030 será primordial para se alcançar o objetivo do Acordo de Paris, que é evitar que a temperatura do planeta se eleve acima de 1,5 ºC. (Valor Econômico - 14.06.2023)
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Petrobras: Captura de carbono pode se tornar novo negócio da empresa

A gerente de mercados de carbono da Petrobras, Maria Izabel Ramos, disse que a companhia estuda tornar a atividade de captura de carbono em um novo negócio da companhia. Segundo Ramos, a estatal já realiza essa prática em suas próprias instalações há 10 anos e agora pensa em vender esse serviço. “Estamos começando a olhar isso como um negócio. Já que fazemos essa captura em nossas próprias instalações, podemos também oferecer esse serviço para outras indústrias que já estejam nesse caminho e podem precisar”, explicou em painel no evento Brazil Energy Summit. “Estamos comprometidos com essa tecnologia que pode ser um vetor de diversificação rentável. Será que pode ser um novo negócio para a Petrobras? Estamos estudando". De acordo com a especialista, a Petrobras reinjetou 10 milhões de toneladas de gás carbônico em seus campos em 2022, o que representa 25% de todo o volume de captura de carbono do mundo. (Valor Econômico - 14.06.2023)
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Eficiência Energética e Eletrificação de Usos Finais

Brasil/MME: Eletrificação da frota de veículos e aumento da oferta de flex e híbridos

O ministro do MME afirmou que, ao mesmo tempo em que o Brasil busca intensificar o processo de eletrificação da frota de veículos, também vai apostar no aumento de oferta de cargos flex e híbridos que “tendem a ser cada vez mais acessíveis” para a população. Ao iniciar sua fala, Silveira ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “conhece como ninguém a importância do setor automotivo” na geração de emprego e renda, desenvolvimento de tecnologias e para o resultado positivo da balança comercial do país. Ele lembrou que o governo adotou em pouco tempo “ações concretas” para o fortalecimento do setor. Aos principais executivos da indústria automotiva nacional, Silveira ressaltou que o Brasil tem posição de destaque no mundo, com 88% da matriz elétrica limpa. “Isso fortalece o protagonismo na eletrificação da frota”, disse, ao frisar que 80% da frota de veículos leves é composta pela modalidade flex. De acordo com o ministro, o governo aposta em estímulos para o desenvolvimento do setor por meio do PL do programa “Combustível do Futuro”. (Valor Econômico - 14.06.2023)
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Brasil/MME: País vai produzir baterias para VEs

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que o governo pretende transformar o Brasil em um hub de baterias. A proposta tem como objetivo explorar o potencial brasileiro na exploração de lítio, principal componente de baterias utilizadas em veículos elétricos. “Temos desenvolvido para nossa cadeia de produção o nosso lítio, fundamental para a eletrificação da frota. Tornaremos o nosso país um hub de produção de baterias, com geração de emprego e renda para nossa população”, disse o ministro durante participação em seminário de eletrificação de veículos organizado pela Anfavea. Silveira destacou a importância do Vale do Jequitinhonha (MG) para a concepção desse plano, por causa do alto potencial de exploração de lítio na região. Segundo ele, o país como um todo tem potencial para ser um dos maiores produtores de baterias de VEs do mundo e acelerar o processo de descarbonização da frota automotiva global. A iniciativa vai ao encontro das expectativas das principais empresas que investem na eletrificação automotiva no planeta. O país é observado como uma potência inquestionável dentro da América do Sul para impulsionar o setor na região. Ao Poder360, o vice-presidente de relações governamentais, comunicação e ESG da General Motors na América do Sul, Fabio Rua, elogiou a postura do governo em investir na descarbonização através do incentivo à indústria dos VEs. Entretanto, Rua alerta que ainda é preciso desenvolver parcerias consistentes e incentivos às companhias do setor para dar condições ao desenvolvimento da tecnologia necessária para produção dos módulos das baterias no país. “A gente consegue, de 4 módulos de produção de baterias, caso a gente tivesse os incentivos e uma parceria crescente com o governo, a gente já teria condições de fazer 2 deles aqui. O Brasil é um país que tem a tendência de ser o líder inquestionável da América do Sul na produção e exportação de carros elétricos e de baterias”, afirmou o executivo. (Poder 360 - 14.06.2023) 
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Brasil/MDIC: Infraestrutura de recarga é pré-requisito para difusão de VEs

O vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, demonstra simpatia com a ideia defendida por grande parte da indústria automobilística de o Brasil desenvolver e produzir automóveis híbridos, que possam usar etanol, antes de ingressar definitivamente no mercado dos 100% elétricos. “O carro elétrico virá, mas temos que investir na infraestrutura”, destacou, ao participar do encerramento de seminário sobre eletromobilidade, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O ministro repetiu, dessa forma, um dos argumentos sustentados por parte das montadoras. São as mesmas empresas que reivindicam ao governo o fim da isenção do Imposto de Importação para carros elétricos produzidos em outros países. “Somos o maior produtor de cana do mundo. Isso tem que ser levado em conta na discussão das rotas tecnológicas”, disse Alckmin (Valor Econômico - 14.06.2023).
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Brasil/Anfavea: Associação defende o fim da isenção do imposto de importação e cotas para VEs importados

A Anfavea defende o fim da isenção do Imposto de Importação para carros elétricos. A entidade pede ainda a adoção de cotas para a entrada de veículos, que seriam, em grande parte, importados por suas próprias associadas e também trazidos por importadores de marcas sem fábricas no Brasil. A posição da entidade, já encaminhada ao governo, foi destacada em seminário sobre eletromobilidade, realizado nessa quarta-feira (14), em Brasília. Pela proposta, o veículo 100% elétrico, que está isento de Imposto de Importação desde 2015, passaria a recolher a alíquota máxima, de 35%, seguindo os demais carros importados de países fora das regiões com as quais o Brasil tem acordo de intercâmbio comercial livre de impostos – Mercosul e México. Já os veículos das cotas continuariam isentos do importo de importação. A proposta da Anfavea estipula 2% da produção local como limite das cotas, sendo que os volumes seriam maiores para a empresa que produz no Brasil e menores para as que apenas importam. (Valor Econômico - 14.06.2023)
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Brasil/ABVE: Venda de VEs e híbridos atinge novo recorde

A venda de carros híbridos e elétricos em maio atingiu um novo recorde. O total de 6,4 mil unidades representou o mais alto volume mensal da série histórica registrada pela ABVE. O volume de maio representou um aumento de 90% na comparação com o mesmo mês de 2022. O mercado desses veículos também registrou avanço de 59% entre janeiro e maio, em relação ao mesmo período de 2022, num total de 26 mil unidades. Com isso, o total de veículos leves eletrificados em circulação no Brasil, desde janeiro de 2012, soma 152,4 mil. Embora ainda pequena, a participação de mercado dos eletrificados leves continua a crescer. Em maio, atingiu o recorde de 3,86% sobre o total de vendas domésticas de veículos leves no Brasil, segundo a ABVE. Nos cinco primeiros meses de 2023, a participação de mercado foi de 3,4%. (Valor Econômico - 11.06.2023)
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BloombergNEF: Ônibus elétricos lideram avanço do segmento de mobilidade elétrica

Em todo o mundo, os ônibus estão se tornando elétricos mais rápido e silenciosamente. Até 2032, cerca de metade dos ônibus do mundo serão totalmente movidos a bateria, assim como quase três em cada quatro ônibus vendidos, de acordo com o sétimo relatório anual de VEs da BloombergNEF. Levará mais 10 anos para a frota global de veículos de passageiros atingir 50% de VEs, e o caminhão comercial está a décadas de distância desse limite. Mesmo as scooters estão se movendo lentamente no caminho para o transporte eletrificado. “Em 2022, vimos mais pedidos de ônibus em diferentes regiões”, diz Maynie Yun Lin Yang, analista da BloombergNEF. “Anteriormente, era mais uma história da China”. Yang diz que, em muitos lugares, os ônibus elétricos já são tão baratos para operar quanto as alternativas a diesel. As frotas não apenas evitam os custos de combustível, mas a manutenção é mínima. Os motores elétricos dispensam trocas de óleo, filtros de ar ou velas de ignição, por exemplo. O mercado também é impulsionado pelos governos municipais, que estão cada vez mais considerando os impactos na saúde e no meio ambiente em suas decisões de compra. (Valor Econômico - 09.06.2023)
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Índia: Inauguração do primeiro sistema V2G do país

A empresa de software de energia Sheru está desenvolvendo o primeiro sistema de vehicle-to-grid (V2G, na sigla em inglês) na Índia para equilibrar a demanda na rede elétrica do país, que está sobrecarregada. A solução V2G permite o armazenamento de energia em VEs, fornecendo suporte à rede durante períodos de alta demanda. A Índia tem uma grande necessidade de soluções de armazenamento de energia distribuída devido ao aumento do uso de fontes de energia renovável. O sistema V2G está sendo desenvolvido em parceria com a BSES Rajdhani Power Limited (BRPL) e busca oferecer um fornecimento constante de energia renovável. A solução V2G aproveita a capacidade inexplorada das baterias dos VEs, proporcionando uma alternativa mais escalável e com menor custo em comparação com soluções de armazenamento de energia autônomas tradicionais. A Sheru está trabalhando com concessionárias em Nova Délhi e com proprietários e operadores de frotas de VEs em outras partes do país para desenvolver uma rede distribuída de armazenamento de energia. A esperança é que o mercado V2G na Índia cresça à medida que mais parcerias e soluções escaláveis forem implementadas. (Smart Energy – 30.05.2023)
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Novas baterias de íons de sódio tornarão os VEs mais acessíveis

O mercado de veículos elétricos deve passar por transformações consideráveis, pelo menos no que diz respeito ao fator “baterias”, item que costuma representar boa parte do custo de um modelo elétrico. Já existem movimentações entre gigantes do setor. Por exemplo, a empresa chinesa HiNa Battery, que apesar de ter sido criada apenas em 2017, já assinou um acordo de colaboração com a JAC Group (Jianghuai Automobile Group Corp), para o fornecimento de células de baterias de íons de sódio. Como a densidade energética é menor em relação às baterias de lítio (LFP), a bateria de sódio se torna mais vantajosa por suportar taxas de carregamento mais altas. Com isso, torna a vida útil das baterias mais longa, melhora o desempenho em temperaturas baixas e, principalmente, possui um menor custo de produção. A BYD, por exemplo, já começa a se beneficiar das baterias de íons de sódio. Já a empresa CATL, líder global em baterias para carros elétricos, lançou suas baterias de íons de sódio no segundo semestre de 2021 e iniciou a industrialização de baterias de íons de sódio, com previsão da criação de uma cadeia industrial ao longo de 2023. Consideradas promissoras, as baterias de sódio podem tornar os carros elétricos mais acessíveis, principalmente nos segmentos de entrada, onde a exigência de autonomia não é determinante. Essas transformações, não significam necessariamente o fim da bateria de lítio. Afinal, sempre haverá espaço para vários tipos de composições químicas, de acordo com a aplicação e a necessidade do mercado e dos usuários. (TecMundo - 14.06.2023) 
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IEA: Vendas de bombas de calor residenciais nos EUA ultrapassam os dispositivos a gás

A demanda global por energia aumentou 1% em 2022, mas a taxa de melhorias na eficiência energética foi o dobro da média dos últimos cinco anos, impulsionada pelo “aumento” das vendas de tecnologias mais eficientes, como bombas de calor e veículos elétricos, informou a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) em relatório. O investimento global em eficiência energética deve atingir níveis recordes de US$ 624 bilhões em 2023, disse a IEA. “As vendas de tecnologias-chave de eficiência estão aumentando”, disse o relatório. Nos Estados Unidos, no ano passado, as vendas de bombas de calor residenciais ultrapassaram os fornos a gás pela primeira vez, representando 53% das vendas de sistemas de aquecimento. As bombas de calor são uma “tecnologia chave” para os esforços de descarbonização, de acordo com o relatório e novos dados de mercado mostram que as vendas de bombas de calor para aquecimento residencial continuam a aumentar significativamente com um aumento global de mais de 10% em 2022. (UtilityDive - 08.06.2023) 
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Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis

Artigo GESEL/AHK: O Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM) europeu

Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) e Vinícius José da Costa (Pesquisador Júnior do GESEL) é intitulado “O Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM) europeu e as oportunidades para o desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde”. Segundo os autores, os impactos do CBAM no Brasil "dependerão da capacidade de formular políticas públicas capazes de se adaptar às regulamentações deste mecanismo, fomentar a demanda interna, fortalecer a cadeia produtiva e oferecer produtos de baixa emissão de carbono competitivos para exportação.” (GESEL-IE-UFRJ – 16.06.2023)  
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Brasil: Hidrogênio verde e incentivos governamentais

Apesar de ter potencial para liderar a comercialização do hidrogênio verde, o Brasil carece de um planejamento nacional para incentivar sua produção e exportação, deixando uma grande oportunidade desperdiçada. Enquanto o país é reconhecido por sua matriz elétrica limpa, que é essencial para a produção do combustível, apenas um projeto de hidrogênio verde está em andamento no Brasil, em contraste com os 359 projetos anunciados globalmente. A falta de incentivos governamentais, regulação confusa e ausência de um plano abrangente podem deixar o Brasil de fora do mercado do hidrogênio verde, o qual terá uma demanda gigantesca nos próximos anos. Para atender essa demanda, serão necessários investimentos de US$ 500 bilhões. Enquanto outros países já estão desenvolvendo planos estruturados para a produção, comercialização, transporte e financiamento do hidrogênio verde, o Brasil precisa se apressar para não ficar para trás nesse novo mercado. (Broadcast Energia - 16.06.2023)
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União Europeia: Investimento de R$ 10 bi para hidrogênio verde no Brasil

A Comissão Europeia anunciou um investimento de €2 bilhões (R$10,5 bilhões) no Brasil para impulsionar a produção de hidrogênio verde, considerado o combustível mais limpo do mundo. Esse investimento faz parte do plano europeu Global Gateway e visa reduzir a dependência de produtos fósseis. Além disso, a presidente da Comissão Europeia também anunciou uma doação inicial de €20 milhões (R$105 milhões) ao Fundo Amazônia, ressaltando a responsabilidade do governo brasileiro em deter o desmatamento na região. O hidrogênio verde, produzido por eletrólise da água, tem potencial para se tornar uma fonte limpa de energia para o transporte e a indústria, e o Brasil pode se tornar um dos principais produtores globais. A UE planeja investir até €10 bilhões na América Latina e no Caribe como parte desse plano. (Broadcast Energia - 12.06.2023)
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Argentina: Investimentos e colaboração internacional em hidrogênio verde

De acordo com a presidente da Comissão Europeia, a Argentina tem o potencial de fornecer energia ao mundo através de investimentos adequados em hidrogênio verde. Ela destaca que a Argentina possui recursos naturais abundantes, incluindo vento e sol, que podem ser aproveitados para produzir hidrogênio renovável em larga escala. Com os investimentos certos e a colaboração internacional, a Argentina poderia se tornar um líder global na produção e exportação de hidrogênio verde, contribuindo para a transição energética global e impulsionando sua própria economia. (H2 View - 14.06.2023)
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Recursos Energéticos Distribuídos e Digitalização

IEA: Redes inteligentes são cruciais, mas atrasos são caros

Embora a busca por redes mais inteligentes, inicialmente liderada na América do Norte e na Europa, tenha se expandido em todo o mundo, ela ficou para trás em muitos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, pois outros desafios foram priorizados. Mas um novo relatório da Digital Demand-Driven Electricity Networks Initiative (3DEN) da IEA sugere que as tecnologias digitais precisam de uma prioridade mais alta nesses países, com atrasos em sua implementação, tendo custos consideráveis. De acordo com o estudo, as tecnologias digitais podem economizar US$ 1,8 trilhão em investimentos em redes globalmente até 2050, estendendo a vida útil das redes, além de ajudar a integrar as energias renováveis e minimizar as interrupções no fornecimento. No entanto, deixar de atualizar e digitalizar a infraestrutura de rede adequadamente pode reduzir a produção econômica em países emergentes e em desenvolvimento em quase US$ 1,3 trilhão, pois a produtividade reduzida, a perda de vendas e os gastos desnecessários na geração de backup aumentam os custos e colocam em risco as metas líquidas zero. (SmartEnergy - 07.06.2023) 
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Digitalização impulsiona jornada por neutralidade de carbono

Instituições financeiras, pela natureza da operação, estão longe de ser grandes emissores de gases de efeito estufa (GEE). Mesmo assim, vêm adotando estratégias que contribuem para a redução de emissões, seja melhorando suas próprias pegadas de carbono, seja contribuindo com outros setores por meio do financiamento verde, que leva em conta critérios ESG na liberação de crédito. O avanço do digital também tem dado uma colaboração importante nas metas net-zero dos bancos. “Canais digitais são um importante indutor para redução do impacto ambiental, ao necessitar de menos uso de recursos como plástico, papel e água”, diz Luciana Nicola, diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Itaú Unibanco. Ganhos com digitalização e esforços para energia renovável também são destaques no Santander. O banco reduziu em 55,2% o volume de impressões em papel de 2019 a 2021, e há um ano anunciou a substituição dos cartões de plástico SX e Elite (76% do total), por modelos ecológicos e reciclados. Com isso, vai diminuir em 85% os resíduos de plástico e em 37% a emissão de gases do efeito estufa provenientes da fabricação dos cartões. Quem se beneficia de uma estrutura que já nasceu digital é a XP Inc., que tem entre seus pilares ESG dois tópicos que miram na sustentabilidade da operação. “Temos uma estrutura que nasceu menos pesada, sem agências. Nossos prédios administrativos têm certificações importantes voltados a boas práticas ambientais”, diz Fábio Simabukuro Cruz, head de ESG & risco social, ambiental e climático da XP Inc. (Valor Econômico - 14.06.2023)
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Brasil: BBCE disponibiliza negociação de energia pelo celular

Em nova fase, a BBCE disponibilizou nesta segunda-feira, 12, a nova versão do aplicativo de sua plataforma EHUB, com o lançamento de funcionalidade que permite realizar compra e venda de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL) por meio do celular. O aplicativo também possibilita aprovação da "BBCE Boleta Eletrônica", a solução de formalização de negócios fechados fora da BBCE, além da consulta a preços e a negócios realizados. Para acessar o aplicativo, é preciso ser um usuário cadastrado na plataforma EHUB e ter um aparelho celular com sistema operacional iOS (Apple) ou Android. (Broadcast Energia - 12.06.2023) 
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Comissão Europeia: Modelo de referência comum para acesso a dados de medição inteligente

A Comissão Europeia adotou novas regras sobre “requisitos de interoperabilidade e procedimentos não discriminatórios e transparentes” para o acesso a contadores inteligentes e dados de consumo. As novas regras, um dos resultados do plano de ação para a digitalização da energia, estabelecem um modelo de referência para os países da UE que definem os requisitos de interoperabilidade para o acesso e intercâmbio de dados de medidores inteligentes por parte dos consumidores e participantes no mercado da energia. De acordo com essas novas regras, os consumidores devem ter acesso fácil aos seus dados de medição e também permitir que os dados sobre seu consumo ou geração de energia sejam usados por terceiros de forma que os beneficiem. Como tal, o objetivo é fornecer proteção ao consumidor e, ao mesmo tempo, capacitá-lo para ser um participante ativo na transição energética. (SmartEnergy - 08.06.2023) 
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Impactos Socioeconômicos

IEA/IRENA: Expansão do acesso à eletricidade é insuficiente, mesmo com avanço de renováveis

Um relatório conjunto da Agência Internacional de Energia (IEA), Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Divisão de Estatísticas das Nações Unidas (UNSD), Banco Mundial e Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que o mundo não está no caminho certo para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 7 de energia acessível e sustentável até 2030. Embora tenha havido algum progresso em áreas como o aumento do uso de energias renováveis no setor energético, esse progresso é insuficiente para atingir as metas estabelecidas nos ODS. O relatório destaca a necessidade de investimentos em energias renováveis e eficiência energética, assim como uma distribuição mais equitativa dos fluxos financeiros para apoiar a transição energética. Embora a transição para energia limpa esteja progredindo, ainda é necessário um esforço significativo para fornecer acesso sustentável e acessível a serviços modernos de energia para bilhões de pessoas em todo o mundo. (Renews.Biz – 06.06.2023)
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BNEF: A materialidade financeira marca a próxima grande batalha de investimento ESG

A materialidade financeira é um conceito importante no mercado de investimentos, que envolve identificar os fatores que afetam o desempenho financeiro de uma empresa. Para os gestores de investimentos que consideram critérios ESG, o desafio é determinar quais critérios são financeiramente relevantes. Um consenso é necessário para evitar limitar o escopo do investimento ESG e garantir a aplicação adequada pelos reguladores. Se os fatores corretos não forem identificados, há o risco de que investidores e credores ignorem riscos financeiros significativos. Portanto, é necessário criar os incentivos adequados e possivelmente intervir governamentalmente para conciliar os objetivos de curto e longo prazo e garantir o futuro das finanças sustentáveis. (BNEF – 01.06.2023)
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ESG na perspectiva da indústria de energia

O termo ESG, do inglês Environmental, Social, and Governance, consiste em um conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança utilizados para avaliar o desempenho das empresas. A indústria de energia enfrenta desafios significativos nesses aspectos, especialmente em relação às emissões de carbono e às mudanças climáticas. As empresas do setor estão cada vez mais focadas na transição para fontes de energia limpa e renovável, bem como na adoção de práticas sustentáveis e responsáveis. Além disso, a inclusão social e a governança corporativa são elementos essenciais para o sucesso e a resiliência das empresas no atual contexto global. A implementação efetiva das diretrizes do ESG é vista como uma oportunidade para o setor de energia se adaptar às demandas da sociedade, fortalecer sua reputação e contribuir para um futuro mais sustentável. (EPBR - 19.06.2023)
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GO Associados: Custo de energia é entrave para plano de reindustrialização no Brasil

A precificação da energia, do modo como é feita, está afetando de sobremaneira o custo Brasil e pode prejudicar o plano de reindustrialização do país, chamado internamente no governo de “neoindustrialização”. Segundo o sócio e consultor da GO Associados, Gesner Oliveira, o peso do preço cobrado pela energia é um obstáculo. Um estudo da consultoria sugere mudar a política de preços de energia elétrica para que a cobrança se baseie no custo de operação, manutenção e compensação financeira aos Estados pelo uso dos recursos hídricos das usinas localizadas em seus territórios, eliminando a influência da variação do dólar. “A interpretação que a Aneel está adotando superestima a usina de Itaipu na definição dos custos e no que deveria ser a referência. O problema é que neste momento, em que os reservatórios estão cheios, não está refletindo, o gera uma pressão artificial sobre os custos domésticos”, aponta Gesner. “Como tem um componente dolarizado de Itaipu, a variação do dólar acaba fazendo com que fatores externos, como a subida dos juros nos EUA, repercute sobre um bem não comercializável, o que é um contrassenso. Não se deve dolarizar um ativo ‘non-tradable’ e é exatamente o que está acontecendo". Para ele, a maneira como a Aneel precifica a energia elétrica está gerando uma distorção que prejudica a indústria. De acordo com análise da consultoria, se a variação do dólar fosse excluída da equação e o preço mínimo da energia no país fosse calculado somente com base no custo de operação, manutenção e compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos e royalties de todas as usinas hidrelétricas, o valor seria R$ 15,05/MWh, bem abaixo dos R$ 69,04/MWh de 2023. (Valor Econômico - 09.06.2023)
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Brasil: Os impactos da Lei 14.300, que regulamenta o setor de energia solar

A entrada em vigor da Lei 14.300 tem gerado dúvidas no setor de Energia Solar devido às modificações nas regras para micro e minigeração de energia solar. No entanto, especialistas afirmam que as mudanças trazem um cenário mais favorável, com respaldo jurídico, oportunidades de créditos energéticos e possibilidades de venda de energia alternativa. A inclusão de painéis solares no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores também contribui para o desenvolvimento do setor. A cobrança do Fio B é uma das mudanças significativas, mas o valor pode ser insignificante para muitos consumidores devido à redução na conta de energia. O clima tropical e modelos de negócios "As a Service" tornam a energia solar um investimento atraente, com a possibilidade de sistemas independentes de geração e armazenamento de energia por meio de baterias de lítio. Além disso, a energia solar oferece oportunidades de negócios para abastecer data centers, automação residencial e atender às exigências do ESG. A WDC Networks, em parceria com a Huawei, oferece soluções fotovoltaicas integradas e opções de kits fotovoltaicos para os consumidores. (TIinside - 19.06.2023)  
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Brasil: Energia solar no Minha Casa Minha Vida cria embate entre distribuidoras e Congresso

A proposta de incluir painel solar nos projetos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV) está gerando novo ruído entre as empresas distribuidoras e congresso por conta de dispositivos no PL de Conversão nº 14/2023 (PLV 14/2023), proveniente da MP nº 1.162/2023, que propõem a compra compulsória dos excedentes de energia elétrica pelas distribuidoras e a dispensa de licitação para os órgãos públicos aquisição de excedente de energia dos programas habitacionais. Segundo o diretor de regulação da Abradee, Ricardo Brandão, o Marco Legal da geração distribuída prevê que a produção de energia é para consumo próprio e classifica os dispositivos como “jabutis”, pois insere emendas estranhas ao projeto inicial enviado pelo governo. Para o executivo, a obrigação de compra compulsória pelas concessionárias e a dispensa de licitação para os órgãos públicos comprarem excedente de energia dos programas habitacionais desvirtua o Marco Legal, implode o modelo de compensação, cria uma reserva de mercado e abre precedentes para falta de transparência. Segundo Brandão, o empreendimento poderá instalar painel solar em quantidade muito superior à carga que consome, já que a compra é obrigatória. (Valor Econômico - 13.06.2023)
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