12/06/2023
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GESEL na mídia: Investimento chinês em energia fortalece economia e mantém o Brasil com poder de neutralidade, afirma Nivalde de Castro

O interesse chinês no setor elétrico brasileiro voltou com força em 2023. Nos primeiros cinco meses do ano, os anúncios das companhias chinesas em energia somam mais de R$ 65 bilhões (US$ 13 bilhões), segundo levantamento. O país já é um dos principais investidores no segmento. Entre 2007 e 2021, as elétricas chinesas puseram no país montante de US$ 32 bilhões. A recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China foi marcada por vários encontros com empresários que atuam principalmente em eólica e solar, expansão da malha de transmissão e mobilidade elétrica. Lula esteve com o presidente da State Grid, Zhang Zhigang, uma das promessas nos leilões de transmissão que devem movimentar cerca de R$ 50 bilhões este ano no Brasil. A relação dos dois países estava balançada porque o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores atacaram publicamente a China em diversas ocasiões por questões ideológicas. A diretora executiva do Conselho Empresarial Brasil-China, Cláudia Trevisan, explica que em um setor com atuação de muitas estatais chinesas, uma sinalização do atual governo de que as relações bilaterais são valorizadas ajuda a destravar investimentos. Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro, o Itamaraty e o Ministério da Economia têm essa percepção e adotam política externa mais pragmática, já que investimentos em infraestrutura são de longo prazo. “As empresas chinesas fazem investimentos no Brasil, diferentemente de empresas americanas, e isso acontece notadamente no setor elétrico (…). Este movimento de uma economia em ascensão, como a China, fortalece a economia brasileira e mantém o Brasil com poder de neutralidade”. (Valor Econômico – 09.06.2023)

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