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IFE 5.730
Regulação
Aneel mantém bandeira verde em junho e conta de luz segue sem taxa adicional
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 26, que irá manter a bandeira tarifária verde acionada em junho e, portanto, as contas de luz seguem sem cobrança adicional. O patamar, segundo o órgão regulador, reflete as condições favoráveis de geração de energia no País.Os consumidores conectados ao sistema elétrico nacional não pagam taxa adicional nas contas de luz há mais de um ano. O patamar está em vigor desde 16 de abril de 2022, após meses da cobrança da "bandeira escassez hídrica", criada por conta da grave crise hídrica que o País enfrentou em 2021. A agência ainda reforçou que a oferta abundante de recursos de origem hidráulica tem proporcionado condições favoráveis para a produção de energia no País. "O nível de armazenamento dos reservatórios atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento." (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoBandeira verde sinaliza condições favoráveis de geração de energia
A Aneel anunciou que o consumidor brasileiro terá bandeira tarifária verde na conta de luz em junho, o que significa que não haverá complemento de cobrança na tarifa. Com este anúncio, os consumidores completaram o primeiro semestre do ano sem a cobrança do adicional, cenário que permanece inalterado desde abril de 2022. A bandeira verde sinaliza condições favoráveis de geração de energia. Ela é válida para todos os consumidores conectados ao SIN. Segundo estimativa da Aneel, é provável que a bandeira verde permaneça durante todo este ano. Ela reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que foram beneficiados com o período de chuvas. (Valor Econômico - 27.05.2023)
Link ExternoDiretoria da Aneel se reúne com dirigentes das agências estaduais
Diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se encontraram na manhã desta sexta-feira (26/5), com dirigentes e representantes de agências estaduais conveniadas de todo o País, na sede da Agência, em Brasília – DF. O objetivo da reunião foi pontuar questões organizacionais, além de melhorar a relação e padronização entre a Aneel e as agências reguladoras conveniadas do setor elétrico nacional. Representando a Aneel, estavam presentes o diretor-geral, Sandoval Feitosa, o diretor Ricardo Tili, as lideranças das Superintendências de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercados, de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica, de Gestão Administrativa, Financeira e de Contratações, e de Mediação Administrativa e das Relações de Consumo, além de assessores dos diretores e representantes da assessoria institucional da diretoria. Na abertura do encontro, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, ressaltou para os dirigentes que as mudanças feitas recentemente nas superintendências da Agência foram com o intuito de melhorar a organização e a comunicação das pastas. “Humildemente, digo que nós melhoramos bastante o nosso processo interno. E que por consequência, vai reverberar no relacionamento com todos vocês”, disse Sandoval. (Aneel – 26.05.2023)
Link ExternoAneel lança seu Novo Sistema de Protocolo Digital
Alinhada com as diretrizes do Governo Federal de simplificação do atendimento ao cidadão e de transformação digital dos serviços públicos, a partir de hoje (24/5), a Aneel disponibiliza seu novo Sistema de Protocolo Digital (SPD), que conta com melhorias para proporcionar ainda mais comodidade, rapidez e segurança no encaminhamento de documentos à Agência pela internet. O novo sistema apresenta uma série de aprimoramentos, como interface mais intuitiva, integração com os serviços Gov.br, aumento da capacidade de recebimento de arquivos e acompanhamento do histórico dos protocolos realizados, tornando mais ágil o envio, o recebimento e o trâmite de documentos. (Aneel – 24.05.2023)
Link ExternoTransição Energética
Crise climática muda mapa da produção de energia no Brasil
Especialistas da área de clima e energia estão somando esforços para mobilizar os órgãos públicos a rever o planejamento da geração elétrica no Brasil considerando as projeções de estresses climáticos. Os cenários apontam secas mais prolongadas, com muito sol e ventos, no Norte e no Nordeste, e chuva farta no Sul. Seria como viver o fenômeno El Niño por momentos mais prolongados. As projeções indicam que o aumento da temp eratura no Brasil será superior à média global. O aumento tende a ser de pelo menos 4°C em média, o que vai comprometer um pilar da geração energética no país, as hidrelétricas. Os cenários constam no relatório "Vulnerabilidade do setor elétrico brasileiro frente à crise climática global e propostas de adaptação". O documento foi lançado nesta sexta-feira (26) pelo ClimaInfo, em nome da Coalizão Energia Limpa. (Folha de São Paulo – 26.05.2023)
Link ExternoGovernos não podem ignorar transição energética, diz ex-presidente da Enel
O ex-CEO da Enel, Francesco Starace, afirmou recentemente que todos os governos terão de gerir a transição verde, independentemente de suas crenças sobre mudança climática. O executivo afirmou em entrevista que mesmo as autoridades de política pública mais relutantes terão de adotar o objetivo de descarbonizar a economia. “Nem todo mundo entende devidamente essa questão, e alguns políticos não entendem para onde vai a transição, mas não deveríamos nos preocupar [com isso]", disse Starace. Embora Starace tenha minimizado sua saída da Enel, os investidores internacionais no grupo energético encararam a decisão do governo italiano de substituí-lo como sinal de que sua estratégia, concentrada na transição, seria revertida. Starace ponderou: “Não prevejo que isso acontecerá porque os investidores querem a transição, e essa é a direção óbvia a tomar por empresas como [a Enel]”. (Valor Econômico - 29.05.2023)
Link ExternoO investimento em energia limpa está ampliando sua liderança sobre os combustíveis fósseis, impulsionado pelos pontos fortes da segurança energética
O investimento em tecnologias de energia limpa está superando significativamente os gastos com combustíveis fósseis, uma vez que as preocupações de acessibilidade e segurança desencadeadas pela crise global de energia fortalecem o ímpeto por trás de opções mais sustentáveis, de acordo com um novo relatório da IEA. Cerca de US$ 2,8 trilhões devem ser investidos globalmente em energia em 2023, dos quais mais de US$ 1,7 trilhão devem ser destinados a tecnologias limpas - incluindo renováveis, veículos elétricos, energia nuclear, redes, armazenamento, combustíveis de baixa emissão, melhorias de eficiência e bombas de calor - de acordo com o último relatório de investimento em energia mundial da AIE . O restante, pouco mais de US$ 1 trilhão, vai para carvão, gás e petróleo. Espera-se que o investimento anual em energia limpa aumente 24% entre 2021 e 2023, impulsionado por energias renováveis e veículos elétricos, em comparação com um aumento de 15% no investimento em combustíveis fósseis no mesmo período. Mas mais de 90% desse aumento vem de economias avançadas e da China, apresentando um sério risco de novas linhas divisórias na energia global se as transições de energia limpa não forem retomadas em outros lugares. (EE Online – 29.05.2023)
Link ExternoEmpresas
Tarifas da Equatorial Pará foram discutidas em Belém durante Audiência Pública
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nesta sexta-feira (26/5), em Belém, Audiência Pública para apresentar o processo de Revisão Tarifária Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A. No evento, presidido pelo Diretor da Aneel, Fernando Mosna, compareceram 30 participantes e 10 expositores. Entre os expositores estavam representantes da Defensoria Pública, Sindicato dos Urbanitários, Conselho de Consumidores, Confederação Nacional de Associação de Moradores, Senado Federal e Movimento Unificado Popular de Belém. O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública). Os itens que mais impactaram nos cálculos foram a retirada dos componentes financeiros do processo anterior, além de custos com encargos do setor, transporte e compra de energia. (Aneel - 26.05.2023)
Link ExternoEquatorial pagará R$ 385,1 mi em dividendos
A Equatorial Energia divulgou comunicado ao mercado em que o pagamento de dividendos declarados em Assembleia Geral Ordinária será de R$ 385.155.874,25, em 09 de junho de 2023. O valor por ação é de R$ 0,35. De acordo com o comunicado, os acionistas detentores de ações de emissão da Companhia em 28 de abril de 2023 terão direito a receber os dividendos. No comunicado, a Equatorial destacou que no âmbito da operação de aumento de capital privado em andamento, os acionistas detentores do direito de subscrição, cujo período de preferência termina no dia 1º de junho de 2023, e que eram detentores de ações de emissão no dia 28 de abril, poderão capitalizar os dividendos para integralização das novas ações subscritas. (CanalEnergia - 26.05.2023)
Link ExternoLemon mira crescimento em GO e interior de SP para 2023
De olho na popularização da energia solar e de outras fontes limpas, a Lemon Energia está regionalizando a expansão de seu serviço de assinatura digital de energia para o estado de Goiás (na área de concessão da Equatorial) e o interior de São Paulo (na região da CPFL Paulista). Com novas usinas solares já integradas ao marketplace, a previsão é que até o fim de 2023, Goiás responda por 25% da operação da startup e o interior de São Paulo, 20%. Para o CEO e cofundador da Lemon Energia, Rafael Vignoli, a companhia vai ao menos dobrar de tamanho, expandindo a base de clientes para cerca de 10 mil clientes, que são sempre pequenos e médios negócios. “Essa expansão vem na esteira do aporte recebido em 2022, de R$ 60 milhões, que permitiu dobrar o time, para 120 pessoas, e investir em tecnologia. E esse crescimento se dará em duas frentes. Em uma, a Lemon abriu uma nova praça de operação em Goiânia e região, na rede atendida pela Equatorial. Ao mesmo tempo, estamos ampliando a oferta de assinatura de energia no interior de São Paulo, na área atendida pela CPFL Paulista”, disse. Ele ainda destacou que a outra frente de crescimento será em Minas Gerais, hoje como principal mercado e que deve ter mais oferta de energia limpa e mais barata após negociações ainda em andamento. “As regiões de Goiânia e do interior de São Paulo vão responder por quase metade da nossa operação até o fim de 2023 (25% e 20%, respectivamente). Esse crescimento está contratado, uma vez que a Lemon já fechou acordos com uma série de usinas solares nas duas regiões para oferecer o nosso serviço de assinatura digital de energia”, explicou. (CanalEnergia - 26.05.2023)
Link ExternoEneva: Ampliação de aportes em startups do setor elétrico
A Eneva pretende investir R$ 30 milhões em 2023 para financiar projetos de startups ligados às áreas de economia de carbono, digitalização e aumento da eficiência, soluções de comercialização e monetização de gás e energia e novas fontes de energia e armazenamento. A companhia começa a escalar a injeção de capital na busca por energytechs. O diretor executivo de Comercialização, Marketing, e Novos Negócios da Eneva, Marcelo Lopes, diz que no plano estratégico até 2030 as teses de investimento vão focar em inovações ligadas à transição energética. “A iniciativa de venture capital da Eneva foi estruturada para dar mais força à estratégia da empresa. Identificamos que esse braço é muito importante para complementar o crescimento orgânico e inorgânico (...). A empresa definiu um valor-alvo de R$ 150 milhões a serem investidos até 2030. Devemos fazer outras chamadas ao longo do ano e a ideia é investir R$ 30 milhões em 2023”, diz Lopes. Um dos pontos mais frisados por Lopes é que a empresa busca estabelecer pilares voltados a soluções que ajudem prioritariamente viabilizar a transição energética. (Valor Econômico - 29.05.2023)
Link ExternoEnergisa realiza ação para combate ao furto de energia no Acre
A Energisa Acre realizou ao longo de 2022 ações de combate a furtos de energia. Nesse período, quase 12,5 mil ligações irregulares foram identificadas, entre residências e comércios das cidades da área de concessão da distribuidora no Acre. De acordo com a companhia, somente nos primeiros quatro meses de 2023 foram registradas mais de 2,5 mil ocorrências nesse sentido. Se comparado ao mesmo período do ano passado, os dados apontam uma redução de 38% nas ocorrências. A energia recuperada seria suficiente para abastecer o município de Cruzeiro do Sul por três meses. Nas ações realizadas neste ano já foram recolhidos 3.430 kg de sucata de cabos. Ao longo de todo o ano passado foram 6.435 kg de sucata recolhida pelas equipes da Energisa. A distribuidora destacou que a população sabe que o combate ao furto de energia é um dever de todos, já que uma parcela desse furto é repassada na tarifa de energia elétrica, por esse motivo, é importante denunciar as irregularidades por meio dos canais de atendimento da Energisa. (CanalEnergia - 26.05.2023)
Link ExternoCPFL Energia tem novo Diretor de Estratégia e Inovação
A CPFL Energia anunciou que conta com novo Diretor de Estratégia e Inovação. Com mais de 18 anos de experiência nas empresas do Grupo CPFL, Bruno Monte ocupou, até abril de 2023, o cargo de Diretor de Engenharia e Obras na CPFL Renováveis. A empresa informou que o executivo é Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas e possui MBA em Administração de Negócios e sua experiência e expertise no setor incluem áreas como Operação, Manutenção, Gestão de Projetos, Engenharia e Construção, além de Estratégia e Inovação. Sua carreira profissional foi iniciada em 2005, pelo programa de estágio do grupo CPFL, quando ainda era aluno do curso de Engenharia Elétrica da Unicamp. (CanalEnergia - 26.05.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para esta sexta-feira. Já são oito meses no patamar mínimo que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoONS: carga de energia do SIN deve encerrar maio em 71.262 MW médios, alta de 2,4%
A carga de energia do SIN deve encerrar maio em 71.262 MWmed, um aumento de 2,4% em relação ao mesmo mês de 2022, informou o ONS, durante o primeiro dia da reunião do PMO referente a junho. O volume citado considera o que foi registrado nos 21 primeiros dias do mês mais as projeções até o fim do período considerando fatores como temperatura e atividade econômica, que influenciam o comportamento da carga. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, o volume deve ser de 39.752 MWmed, uma leve redução de 0,5% em comparação com maio do ano passado. Para o Sul, o ONS indica que a carga de energia ficará em 12.374 MWmed, alta de 3,3% em base anual de comparação. Na região Nordeste a carga de energia de maio deve ser de 11.976 Mwmed, o que corresponderá a um aumento de 4,3% frente ao mesmo mês do ano passado, se confirmada. Já no Norte a carga deve atingirá 7.160 MWmed, alta de 16,2%, ante a mesma comparação, por conta de dois consumidores livres de demanda relevante, afirmaram técnicos do ONS. (Broadcast Energia - 25.05.2023)
Link ExternoONS: Custo Marginal de Operação segue zerado para o mês de junho
O Custo Marginal da Operação (CMO) deve se manter nulo ao longo do mês de junho, informou há pouco o ONS, durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente ao próximo mês. Conforme projeção do órgão setorial, a previsão é que o CMO fique em R$ 0,00 por MWh em todos os patamares de carga e subsistemas nas próximas cinco semanas, seguindo a tendência que vem sendo registrada nos últimos meses diante das boas condições de armazenamento nos reservatórios das usinas hidrelétricas, que respondem pela maior parcela de geração de energia elétrica no País. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor fica nulo quando há vertimento turbinável nas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoONS: Vazões devem ficar abaixo da média na maior parte do País em junho
O mês de junho deve registrar afluências abaixo da média em três dos quatro submercados do SIN, informou hoje o ONS, durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO). Apenas o Norte deve ficar em linha com a média histórica para o período. O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por cerca de 70% do armazenamento do SIN, deve registrar Energia Natural Afluente (ENA) de 87% da média de longo termo (MLT) no mês que vem, segundo projeções do ONS. O indicador pode oscilar entre 76% e 98%. No Nordeste, a previsão é de ENA de apenas 45% MLT, o que, se confirmado, corresponderá ao quinto menor registro do histórico para o mês de junho. Segundo os cenários projetados pelo ONS, o indicador pode ser ainda menor, de 41%, podendo chegar a 50% no limite superior. Para o Sul, a expectativa é de afluência em 61% da MLT, podendo oscilar entre 31% e 97%, enquanto no Norte espera-se ENA em 100% da média histórica em junho, podendo ficar no piso de 92% ou chegar ao máximo de 108%. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoONS: Com maior chance de El Niño, modelos climáticos apontam mais chuva no Sul até agosto
A maioria dos modelos climáticos disponíveis já começam a indicar maior probabilidade de precipitação na média ou acima da média para as bacias hidrográficas da região Sul no trimestre Junho-Julho-Agosto, refletindo o aumento da probabilidade de ocorrência do fenômeno El Niño no período, informou o ONS, durante reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) referente a junho. A previsão de consenso do Climate Prediction Center (CPC) atualmente indica probabilidade de cerca de 80% de ocorrência do fenômeno El Niño no trimestre de junho a agosto, que representa o período mais frio e seco em grande parte do País, mas no qual as precipitações ficam concentradas nas bacias do subsistema Sul, além do extremo norte da região Norte. Antes de apresentar essas projeções, técnicos do ONS já tinham comentado que a probabilidade cada vez maior de estabelecimento do fenômeno El Niño pode levar o operador a determinar uma maior geração de energia das hidrelétricas do Sul, de maneira evitar que os reservatórios dessas usinas fiquem muito cheios, levando a vertimento turbinável. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoRegião Sul opera com 82,9% do nível
O submercado do Sul apresentou queda de 0,3 ponto percentual e estava operando com 82,9% da capacidade, na última quinta-feira, 25 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 16.954 MW mês e ENA é de 2.974 MW med, equivalente a 58% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e está em 86,1%. A energia armazenada mostra 176.174 MW mês e a ENA é de 30.382 MW med, valor que corresponde a 76% da MLT. Os reservatórios do Norte cresceram 0,2 p.p e operam com 98,7% da capacidade. A energia armazenada marca 15.099 MW mês e ENA é de 15.799 MW med, equivalente a 70% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve níveis estáveis e opera com 89,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.255 MW mês e a energia natural afluente computa 2.792 MW med, correspondendo a 58% da MLT. (CanalEnergia - 26.05.2023)
Link ExternoClimaInfo: Planejamento energético precisa de revisão para enfrentar mudanças climáticas
Relatório "Vulnerabilidade do setor elétrico brasileiro frente à crise climática global e propostas de adaptação", feito pela Coalizão Energia Limpa, aponta para a necessidade de revisão do planejamento energético do País para o enfrentamento das mudanças climáticas. Na avaliação do grupo, o Brasil ainda não tem uma política concreta para enfrentar os impactos da mudança climática sobre seu sistema elétrico, e, ao não considerar adequadamente as alterações no clima, o planejamento elétrico nacional está contando com um volume de chuvas representado pelo histórico de precipitação que pode não ocorrer, obrigando a tomada de medidas emergenciais que encarecem e poluem a matriz energética, como verificado na crise hídrica de 2021. "Precisamos levar em consideração essas mudanças que já estão ocorrendo", disse o cientista e coordenador de pesquisa do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Antonio Marengo. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoDesoneração de carros e outros estímulos à indústria favorecem carga de energia
O anúncio feito ontem pelo governo de corte de impostos para baixar o preço dos automóveis trouxe algum ânimo para a indústria automotiva e pode ajudar a impulsionar a carga de energia no País. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estimou que a redução pode significar um aumento de 200 mil a 300 mil automóveis vendidos no prazo de um ano. A expectativa positiva fez três montadoras desistirem de colocar em prática a suspensão de contratos de trabalho (layoff) que estavam previstas. Outras medidas governamentais de estímulo à indústria também são esperadas, conforme sinalizado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A sinalização foi considerada "alentadora", "amplamente positiva" e "meritória" por executivos do setor e economistas. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoEnergisa: Crescimento de 2,6% no consumo de energia elétrica em abril
O consumo de energia elétrica consolidado da Energisa subiu 2,6% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 3,21 mil GWh, considerando os mercados cativo e livre. No mês, as classes que mais contribuíram para o resultado foram as classes residencial, comercial e industrial, além do calendário de faturamento maior no período. Segundo a companhia, nove das dez distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, com destaque para Paraíba (EPB), com alta de 4,9%, Tocantins (ETO), 5,3%, e Borborema (EBO), 5,6%. A única distribuidora da Energisa com queda no consumo em abril foi Mato Grosso (EMT), com retração de 0,4%, por conta da maior participação do setor rural em seu resultado. No todo, o setor teve queda de 1,8% no consumo mês passado. (Valor Econômico - 29.05.2023)
Link ExternoSantander: El Niño deve ter impacto moderado nos preços de energia de curto prazo
A equipe de análise do Santander espera que a configuração de uma condição de El Niño tenha um impacto moderado nos preços de energia no mercado de curto prazo, uma vez que eles já estão em mínima histórica. Para o longo prazo, porém, a tendência é que haja um efeito positivo, uma vez que as projeções iniciais para o fenômeno indicam altas temperaturas e menor volume de chuvas no Sudeste. "Mesmo que as altas temperaturas projetadas e as baixas chuvas no Sudeste se confirmem, esperamos que os preços spot permaneçam no fundo do poço para 2023 e 2024", diz trecho do relatório assinado pelos analistas Lucas Barbosa, Aline de Souza Cardoso e André Sampaio. Eles pontuam que essa situação é decorrente do fraco ambiente macroeconômico, do excesso de oferta de energia, além dos reservatórios das hidrelétricas em níveis elevados para o período, o que mantém os valores da energia no curto prazo no piso, "limitando qualquer potencial queda do El Niño". (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Enel X Way fecha parceria com Volkswagen
A Enel X Way, empresa do Grupo Enel dedicada à mobilidade elétrica, acaba de anunciar parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) para fornecer carregadores homologados sob medida para a tecnologia do e-Delivery, primeiro caminhão elétrico 100% desenvolvido, testado e produzido no país. Na venda do caminhão, a montadora oferece uma garantia adicional da bateria para quem compra carregador de um parceiro homologado, como a Enel X Way. Todos os carregadores são assegurados com testes pela Engenharia de e-Mobility da VWCO, que também integra no pacote a possibilidade de incluir a instalação elétrica necessária. A Enel X Way chegou ao Brasil há aproximadamente um ano com a missão de criar um ecossistema de recarga completo para todos os tipos de veículos elétricos. Só no primeiro ano de atuação no Brasil, a Enel X Way colocou no mercado mais de 500 carregadores públicos e semipúblicos para veículos elétricos. Além disso, foram mais de 3.000 carregadores entregues para o setor privado no período. Em 2022, a Enel X Way vendeu mais de 91.000 pontos de carregamento e ampliou a rede de pontos de carregamento públicos para mais de 22.500 unidades. (CanalEnergia - 26.05.2023)
Link ExternoBMW promete priorizar elétricos e aumentar pressão sobre a Tesla
A BMW parece estar disposta a recuperar a liderança do mercado de luxo dos Estados Unidos após perder o posto para a Tesla no ano passado. Em entrevista concedida recentemente à agência de notícias Automotive News, o CEO da marca na América do Norte, Sebastian Mackensen, deu detalhes sobre os próximos planos e adiantou que carros elétricos terão maior peso nas vendas da empresa. De acordo com o executivo, a BMW lançará novos elétricos nos próximos anos nos segmentos de sedãs e SUVs, de modo a aumentar ainda mais a pressão sobre a rival Tesla. Segundo Mackensen, a prioridade da empresa no curto prazo é "a transição dos negócios para expansão da gama de veículos elétricos a bateria". Os veículos elétricos foram responsáveis por 5% das vendas da BMW nos EUA em 2022, mas Mackensen está confiante de que a participação "mais do que dobrará" neste ano, superando o crescimento geral das vendas da montadora no país. "Ainda há uma demanda saudável e robusta por híbridos plug-in, mas os elétricos impulsionarão a demanda a longo prazo", disse. Apesar do otimismo, o executivo demonstrou preocupação com a infraestrutura de carregamento. (Inside EVs - 27.05.2023)
Link ExternoStellantis investe em baterias de lítio-enxofre
No ano passado, a Stellantis lançou a Stellantis Ventures como um fundo de capital de risco para investir em startups que desenvolvem tecnologias inovadoras e sustentáveis para os segmentos automotivo e de mobilidade. Lembramos disso porque agora a Stellantis Ventures investiu na Lyten, uma empresa pioneira no uso de grafeno tridimensional (3D). Ao contrário das baterias de íon-lítio (para as quais também há escassez de materiais), as baterias de lítio-enxofre da Lyten não usam níquel, cobalto ou manganês, resultando em uma pegada de carbono estimada 60% menor do que as melhores baterias disponíveis atualmente. Entre as vantagens dessa escolha está o fato de que o fornecimento de matérias-primas e a produção de baterias de lítio-enxofre podem ocorrer localmente, na América do Norte e na Europa, fortalecendo assim a soberania regional. Essa tecnologia atenderá, portanto, às necessidades das empresas que buscam baterias leves e densas em energia que não corram o risco de interrupções na cadeia de suprimentos. Atualmente, as tecnologias de bateria de lítio-enxofre, compostos e sensores da Lyten serão produzidas em suas instalações de 5.000 metros quadrados no Vale do Silício. Em particular, as baterias de lítio-enxofre da Lyten têm o potencial de se tornar um ingrediente fundamental para impulsionar a adoção do mercado de massa de veículos elétricos em todo o mundo. Da mesma forma, sua tecnologia de materiais poderia ajudar a reduzir o peso dos veículos, algo que nosso setor precisará alcançar se quisermos atingir nossas metas de emissão líquida zero de carbono. (Inside EVs - 28.05.2023)
Link ExternoBateria de estado sólido já está sendo produzida em larga escala
A Ganfeng, uma empresa chinesa especializada na produção de lítio (é a maior produtora do mundo em termos de capitalização de mercado), afirma ter começado a produzir bateria de estado sólido em larga escala. De fato, a Ganfeng, em um comunicado oficial, declarou que iniciou uma linha de produção capaz de produzir baterias de estado sólido com uma capacidade anual de 4 GWh, o suficiente, por exemplo, para equipar 80.000 veículos elétricos com baterias de 50 kWh. A bateria de estado sólido da Gangfeng foi anunciada em 2021. Agora, cerca de dois anos depois, a empresa montou linhas de produção que poderão exceder a quantidade atual de 4 GWh por ano no futuro. Enquanto isso, a empresa também afirma estar trabalhando na bateria de estado sólido de segunda geração. Ela tem uma densidade de energia de 400 Wh / kg graças a um ânodo de lítio metálico recém-desenvolvido. Essa nova bateria também tem a vantagem de atender aos requisitos de segurança do mercado automotivo. De acordo com as previsões, a Ganfeng poderia iniciar a produção da bateria de estado sólido de segunda geração já no final do ano. (Inside EVs - 27.05.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Eletronuclear desenvolve projeto para obtenção de hidrogênio
Para produção de hidrogênio na central nuclear de Angra. O projeto visa reduzir os custos operacionais da estatal e transformar uma vila em um modelo de cidade net zero, onde as casas serão abastecidas com o hidrogênio produzido e a energia gerada por ele. De acordo com a empresa, a iniciativa também quer impulsionar a economia do hidrogênio nuclear no país, aproveitando a expertise da companhia como único operador nuclear do país. A expectativa é que os estudos sejam concluídos até o final de junho. O processo de obtenção de hidrogênio nas usinas ocorre por meio da geração de hipoclorito de sódio. Há 25 anos, a Eletronuclear deixou de utilizar cloro gasoso como biocida na água do mar, que é utilizada para resfriar a usina pelo circuito terciário. Em seu lugar, foi implementado um sistema para produzir hipoclorito de forma interna, diretamente ligado ao sistema. A cada molécula de hipoclorito produzida, uma molécula de hidrogênio também é gerada. O hipoclorito é misturado com a água do circuito terciário e, em seguida, é separado em um tanque de separação. A água com o hipoclorito misturado é direcionada de volta ao circuito terciário, enquanto o hidrogênio é liberado para a atmosfera por meio de um ventilador presente no tanque. Assim, o hidrogênio é produzido de forma diluída. (CanalEnergia - 26.05.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Anace: Proposta de rescisão "amigável" de contratos de energia renovável
A Anace defendeu que a suspensão dos Cust de projetos que não vão entrar em operação dentro do prazo estabelecido é uma oferta excessivamente generosa para empreendedores que assumiram os riscos da empreitada. A proposta de rescisão amigável dos contratos feitos por geradores de energia renovável, sugestão da Aneel, vem sendo chamada no setor como o “dia do perdão” e é mais uma polêmica entre os agentes. A lei nº 14.120/2021 estabeleceu o fim dos descontos de até 50% nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão para usinas com fonte renovável e determinou março de 2022 como data-limite para obtenção de outorgas ainda com subsídios. O prazo para entrada em operação era de até 48 meses após a obtenção das outorgas. A mudança na regra levou a um crescimento no número de solicitações antes do fim do prazo, com pedidos para 37,2 GW de geração. Do montante, apenas 11,2 GW começaram a construção. Um dos fatores para a pouca adesão é a forte queda nos preços de energia desde o fim do ano passado, o que diminuiu a viabilidade econômica de alguns projetos. (Valor Econômico - 26.05.2023)
Link ExternoInvestimento em energia solar deve superar extração de petróleo, diz agência internacional
De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), os investimentos em energia solar devem ultrapassar os gastos com a extração de petróleo pela primeira vez em 2023. A AIE prevê um aumento no financiamento de combustíveis fósseis, mas os investimentos em tecnologias neutras em emissões de carbono, impulsionados pela crise energética e climática, devem totalizar US$ 1,7 trilhão este ano, em comparação com US$ 1 trilhão destinado ao petróleo, gás e carvão. A energia solar é destacada como a líder nesse cenário, com investimentos diários superiores a US$ 1 bilhão e um total previsto de US$ 380 bilhões em 2023, acima dos US$ 370 bilhões destinados à exploração de petróleo. Embora haja progresso em algumas regiões, como Índia, Brasil e Oriente Médio, a AIE alerta para a falta de investimentos em energias limpas em outras partes do mundo, enfatizando a necessidade de mobilização global para abordar essa questão. A agência também destaca que os gastos com prospecção e exploração de petróleo e gás aumentarão, o que dificulta o alcance da neutralidade de carbono até meados do século. A demanda por carvão atingiu níveis recordes, e os investimentos no setor excedem em seis vezes o que a AIE recomenda para alcançar a neutralidade de emissões até 2030. As grandes empresas de petróleo e gás ainda alocam uma pequena porcentagem de seus gastos para energias com baixa emissão de carbono e captura e armazenamento de carbono. (Folha de São Paulo – 25.05.2023)
Link ExternoTotalEnergies: Memorando de entendimento com governo do Rio de Janeiro para eólicas offshore
A petroleira francesa TotalEnergies e o governo do Rio de Janeiro assinaram memorando de entendimentos para o desenvolvimento de projetos de eólicas offshore no Estado, informou a empresa em comunicado. O acordo tem duração de dois anos e visa a colaboração da empresa em estudos relativos a incentivos fiscais e tributários, bem como a expansão da rede de energia elétrica para futuros projetos. A empresa avalia desde o ano passado áreas marítimas para licenciamento ambiental. Ainda encontra-se em discussão a criação de um marco regulatório para desenvolvimento e operação de projetos eólicos offshore no país. (Valor Econômico - 28.05.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Prates inaugura sistema da Refap (RS) que reduz concentração de particulados no gás
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, inaugurou nesta sexta-feira, 26, o sistema de tratamento para os gases de combustão da unidade de craqueamento catalítico da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), situada no município de Canoas, no Rio Grande do Sul. Também participaram do evento o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, e o diretor executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França da Silva. Considerada uma das maiores obras da área de refino da companhia, o novo sistema traz ganhos ambientais. O sistema funciona por um equipamento chamado precipitador eletrostático, que captura material particulado presente no gás pela aplicação de um forte campo elétrico. Posteriormente, o material captado é coletado e transportado. Os investimentos somaram R$ 88 milhões e vai reduzir significativamente a concentração de particulados no gás emitido. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
Link ExternoANP vai diagnosticar mecanismos para acabar com concentração do mercado de gás pela Petrobras
A abertura do mercado de petróleo e gás natural, em 1997, e a aprovação da Lei do Gás, em 2021, não foram suficientes para reduzir a predominância da Petrobras no mercado de gás natural, avalia a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para tentar reduzir essa concentração de mercado, a diretoria da agência aprovou em sua reunião na quinta-feira, 25 - a única realizada este mês -, publicar uma Nota Técnica sobre o Programa de Redução de Concentração e elaborar uma análise de impacto regulatório (AIR) sobre o tema. "O objetivo do estudo apresentado na Nota Técnica Conjunta nº 2/2023, elaborada pelas áreas de Defesa da Concorrência e de Infraestrutura e Movimentação da ANP, é oferecer um diagnóstico concorrencial, considerando a atual estrutura da indústria nacional de gás natural, bem com analisar o comportamento do mercado nos diversos elos dessa indústria”, informa a ANP. (Broadcast Energia - 26.05.2023)
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