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IFE
13/04/2023

IFE 5.700

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
13/04/2023

IFE nº 5.700

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.700

Regulação

Comitiva presidencial vai à China e Aneel tem pauta enxuta

O ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, pode não integrar a comitiva que irá à China devido à tensão entre ele e o presidente Lula em relação à Petrobras. A viagem tem como objetivo a assinatura de 20 acordos bilaterais entre os dois países. Recentemente, Lula anunciou que a Petrobras financiaria pesquisas sobre combustíveis renováveis e ampliaria sua frota de navios. O presidente também mencionou que o governo lançará licitações para contratação de energia solar e eólica que representariam a mesma capacidade das maiores hidrelétricas. O governo brasileiro pretende promover uma transição energética acelerada. Além disso, o Brasil atingiu 20 gigawatts de capacidade instalada de geração distribuída, onde 98,6% é proveniente de energia solar. (Broadcast Energia - 11.04.2023) 
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Câmara reage e aprova urgência de projeto que susta regras da Aneel sobre geração distribuída

A Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo que suspende parte da resolução da Aneel sobre regras para geração distribuída de energia elétrica. O texto será analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas da Casa. Esse movimento foi uma reação às declarações recentes do diretor da Aneel, que desagradaram os deputados, que apresentaram requerimento para convidá-lo a prestar esclarecimentos. O deputado Lafayette de Andrada já havia apresentado um projeto de lei para alterar dispositivos do marco legal da geração distribuída de energia elétrica, e a avaliação na Câmara é de que a Aneel extrapolou seus limites de competência como regulador do setor elétrico. (Broadcast Energia - 11.04.2023)
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Novo manifesto critica proposta que ameaça autonomia de agências reguladoras

A proposta de emenda à Medida Provisória 1.154/23 que prevê a criação de conselhos compostos por representantes do Legislativo, do governo e da sociedade civil para dividir funções de regulação, deslegalização e edição de atos normativos que são de competência exclusiva dos órgãos reguladores federais, foi alvo de críticas por parte de entidades da sociedade civil e associações setoriais. Em um manifesto divulgado nesta terça-feira, 45 organizações alertaram para o risco de interferência política e redução da autonomia das agências reguladoras, considerando a proposta como gravíssima e afirmando que ela vai na contramão da tendência internacional de consolidação de marcos regulatórios e representa uma afronta à regulação em vigor. A mudança pode afetar as 11 agências federais de setores relevantes da economia, comprometendo a captação de investimentos nacionais e internacionais. As associações ressaltam ainda a qualidade do quadro técnico das agências e lembram que elas estão sujeitas à ampla fiscalização do Legislativo e do Poder Judiciário. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Líder do MDB vai relatar MP que recebeu “jabuti” das agências

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) foi eleito presidente e o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) relator da comissão mista que vai analisar a Medida Provisória 1.154/2023, que trata da reorganização da Esplanada dos Ministérios. A MP tem chamado a atenção de diversos setores da economia e de organizações da sociedade civil não por alterar o número de órgãos do atual governo, mas por causa de uma emenda que retira o poder de decisão das agências reguladoras. Bulhões pode incluir ou rejeitar emendas propostas por parlamentares no projeto de conversão da MP, principalmente aquelas que não têm relação com o texto original, como o "jabuti" das agências reguladoras. A emenda afeta a autonomia de 11 autarquias federais em setores como energia (Aneel e ANP), telecomunicações (Anatel), vigilância sanitária (Anvisa), transporte (ANTT e Antaq), planos de saúde (ANS) e audiovisual (Ancine). O recente comunicado conjunto divulgado por 45 entidades de diferentes áreas, incluindo associações do setor elétrico, rejeitou a alteração dos órgãos reguladores. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Artigo de Edvaldo Santana: "Parasita elétrico"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana, doutor em engenharia de produção e ex-diretor da Aneel, trata da ineficiência do SEB. O autor aponta que desde 2022, o preço da energia caiu significativamente no mercado livre de eletricidade. Porém, na outra ponta, o consumidor cativo paga, em média, R$ 780/ MWh (e mais de R$ 1.000/MWh em determinadas concessões, como as que têm índices elevados furtos). Santana indica que "consumidor cativo, em relação aos que estão no mercado livre, paga, em 2023, mais que o dobro". Por fim, o autor sublinha que a "cultura do oportunismo, ou parasita elétrico, formada ano após ano, e que vem em desprezo do consumidor e em benefício econômico e político de poucos, é o meme do setor elétrico. Em outras palavras, o SEB é um organismo construído tal como uma máquina de gene, mas regulado e conduzido como uma máquina de memes, que prioriza seus criadores - dos memes". (GESEL-IE-UFRJ – 13.04.2023)
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Transição Energética

Ember: Brasil tem maior queda absoluta do mundo de emissões do setor elétrico em 2022

Segundo relatório do think tank britânico Ember, o Brasil teve a maior queda absoluta do mundo nas emissões do setor elétrico em 2022. O país emitiu 69 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (MtCO2) no ano passado, uma queda de 34% em relação a 2021, quando emitiu 105 milhões de toneladas. Apenas a Ucrânia teve uma queda percentual semelhante, de 38%, mas principalmente devido à guerra com a Rússia. A Ember avaliou 78 países, representando 93% da demanda global de eletricidade. A redução deveu-se principalmente à diminuição do uso de usinas termelétricas e ao aumento da geração de energia hidrelétrica. As energias eólica e solar também contribuíram para a redução. Enquanto isso, a energia eólica e solar combinada globalmente atingiu um recorde de 12% da eletricidade em 2022, acima dos 10% em 2021. Ember acredita que o ano passado pode ter sido o "pico". (Broadcast Energia - 11.04.2023)
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ANP publica metas definitivas de redução de emissões dos distribuidores de combustíveis

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) estabeleceu as metas individuais compulsórias de redução de emissões para as distribuidoras de combustíveis em 2023, dentro do escopo do programa RenovaBio. As metas foram definidas a partir da meta compulsória anual de 37,47 milhões de CBIOs (Créditos de Descarbonização) para o ano de 2023, estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética. As distribuidoras cumprem suas metas por meio da aposentadoria dos CBIOs em quantidade correspondente. O prazo para comprovar o cumprimento das metas se encerra em março de 2024. Os CBIOs são ativos ambientais emitidos por produtores de biocombustíveis em proporção à eficiência de sua produção certificada e ao volume de biocombustível comercializado. Um CBIO equivale a uma tonelada de gases de efeito estufa não emitidos para atmosfera devido ao uso de biocombustível em substituição aos combustíveis fósseis. (Petronotícias - 11.04.2023)
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Energia barata no país ‘coloca em risco o futuro da transição energética’, diz presidente da Engie Brasil

O presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, alertou que uma conjunção de fatores no setor elétrico, ligados aos subsídios excessivos somados ao momento favorável das hidrelétricas, “coloca em risco o futuro da transição energética” no Brasil. Durante o “Abdib Fórum 2023”, ele disse que o preço da energia elétrica, que remunera os investidores do setor — ou seja, sem considerar a cobrança de encargos e impostos que recaem sobre o consumidor final — está ficando “muito barata”. Para o principal executivo da Engie Brasil, está havendo uma super oferta de energia no mercado brasileiro. “A gente passa por uma situação que coloca em risco o futuro da transição energética, porque o preço de hoje desestimula investidores a fazerem novos parques eólicas e solares, e isso desmonta toda a cadeia de valor”. Na visão do executivo, a dificuldade de resolver a questão pode impor desafio para o Brasil se consolidar como líder na transição para economia de baixo carbono. Sattamini defendeu que é preciso promover a “caça aos subsídios” que, de um lado, continua estimulando oferta de eletricidade por fontes renováveis e, por outro lado, encarece a conta para o consumidor final. (Valor Econômico - 12.04.2023)
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EUA: CPUC emite regras para programa de incentivo à microrrede

A Comissão de Serviços Públicos da Califórnia garantiu um Programa de Incentivo de Microrrede (MIP) de US$ 200 milhões para as concessionárias Pacific Gas and Electric (PG&E), Southern California Edison (SCE) e San Diego Gas & Electric (SDG&E). O MIP destina-se a apoiar o desenvolvimento de microrredes comunitárias em comunidades desfavorecidas e relativas, bem como comunidades tribais, que provavelmente sofrerão falta de energia. O projeto de lei 1339 do Senado da Califórnia foi aprovado em 2019 e exige que a CPUC facilite a distribuição de microrredes para clientes de distribuição. Os projetos selecionados podem receber até US$ 15 milhões em financiamento de prêmios. Os participantes devem criar e publicar um manual para orientar os candidatos ao longo do programa e explicar como os projetos em potencial serão satisfatórios. As empresas participantes também devem apresentar programas trimestrais e relatório de status do projeto até que o financiamento do MIP se esgote. (Renewable Energy World – 12.04.2023)
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EUA: Acelerar a adoção de EV representa riscos para a confiabilidade da rede elétrica, alerta relatório

Em 12 de abril, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou que vai endurecer os padrões de emissões para carros e caminhões convencionais movidos a gasolina em uma tentativa de acelerar a transição para veículos elétricos apoiados pelo governo. No entanto, um dia antes, um white paper destacou possíveis problemas que poderiam afetar o carregamento de VEs no caso de interrupções em massa do sistema de energia. O relatório pedia “engajamento antecipado e troca de informações” entre concessionárias de energia elétrica e fabricantes para “facilitar a antecipação e resolução oportuna de possíveis problemas de confiabilidade da rede”. Ele alertou em particular que os efeitos da dinâmica da rede, controles e estabilidade do sistema devido ao comportamento eletrônico de potência das cargas de carregamento de VE “podem criar novos riscos de apagões generalizados e em cascata”. (Power Grid – 12.04.2023)
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OCDE: oferta de matérias-primas arrisca comprometer transição para economia de baixo carbono

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertou em um relatório recente que a meta de zerar emissões de carbono pode ser comprometida devido aos níveis baixos de produção e comércio de matérias-primas fundamentais para a transição. Embora a produção e o comércio de alguns materiais críticos tenham se expandido rapidamente nos últimos dez anos, como lítio, cromo, arsênico, cobalto, titânio, selênio e magnésio, eles ainda estão bem abaixo do aumento na demanda projetada para a transição verde. Além disso, a produção global de outras matérias-primas críticas diminuiu na última década. O secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, afirmou que a expansão significativa da produção e do comércio internacional de matérias-primas críticas será necessária para alcançar emissões líquidas zero de CO2. (Broadcast Energia - 11.04.2023)
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Empresas

Petrobras reduziu emissões de GEEs nos últimos 7 anos

A Petrobras conseguiu reduzir em 39% as duas emissões de gases do efeito estufa entre 2015 e 2022, o que inclui a queda de 67% somente nas emissões de metano nesse período. O dado foi destacado ontem (12) pela gerente executiva de Mudanças Climáticas da Petrobrás, Viviana Coelho, durante o evento Rio 2C, no Rio de Janeiro. Ela destacou ainda que a petroleira mapeou cerca de 500 oportunidades para mitigação de emissões operacionais de gases do efeito estufa em todos os segmentos, classificadas em cinco categorias: eficiência, energia, perdas, processo e remoção de CO2. A empresa afirma ainda que conseguiu dobrar sua eficiência em emissões de gases do efeito estufa na produção de petróleo e gás, com utilização intensiva de tecnologias para redução de emissões, como o CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage). A companhia também bateu recorde mundial no ano passado, alcançando a marca de 10,6 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas nos campos do pré-sal. Ao reinjetar o gás no reservatório, a companhia aumenta a eficiência da produção e reduz a intensidade de emissões. (Petronotícias - 12.04.2023) 
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Justiça dá até 60 dias para a Light pagar dívidas de curto prazo

A Light conseguiu na Justiça do Rio uma tutela cautelar antecedente que estica, por 30 dias, prorrogáveis por mais 30, os prazos de pagamento de dívidas junto a bancos, distribuidoras de valores e um fundo de Investimentos em direitos creditórios. A Justiça também determinou que o procedimento de mediação da Light com credores deverá iniciar imediatamente. Os credores mencionados, em ação acerca de debêntures, são Citibank S.A., Citibank N.A., Citibank N.A. - filial brasileira, The Bank Of New York Mellon, Cede & Co., Morgan Stanley, Santander (Brasil), Brasil e Itaú Unibanco. Também Pentágono, Oliveira Trust, Simplific Pavarini, Vórtx, Virgo Securitização e o Fidc Light. A sentença afirma que a busca da adequação das obrigações através da cooperação possibilita o deferimento das suspensões e a instauração da mediação. Afirma ainda que a conduta da Light é preventiva e busca a preservação da empresa e de seu fim social, mantendo a continuidade do serviço essencial. Diz o texto, assinado hoje: “O que se vislumbra é uma conduta preventiva, por parte das requerentes”. (O Estado de São Paulo – 12.04.2023) 
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Light: Justiça suspende pagamento de dívidas da companhia

A Justiça acatou o pedido da Light para a suspensão de vencimentos de dívidas que somam R$ 11,1 bilhões, incluindo debêntures, bônus emitidos no exterior, CCBs e empréstimos feitos em moeda estrangeira. A medida terá validade de 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período. Na decisão, o juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, afirma que considerou o serviço prestado pela companhia, que é imprescindível. “O perigo de dano iminente reflete tanto neste, como nas sociedades autoras, seus credores e principalmente na população fluminense usuária dos serviços de energia elétrica”, afirma. O juiz também determinou a instauração de um procedimento de mediação com os credores que deve ocorrer no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA). (Valor Econômico - 13.04.2023)
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Light: Urgência em medida cautelar era a melhor decisão no momento

A Light enviou uma republicação do comunicado ao mercado em que divulgou que estava ajuizando um pedido de tutela cautelar para a suspensão de pagamentos. No novo documento, a companhia revela que a medida foi ajuizada com urgência pelo entendimento que era a decisão adequada no momento para permitir e viabilizar a readequação das obrigações abrangidas pela Medida Cautelar. A ANEEL revelou que apesar da situação delicada da Light, os pagamentos das obrigações setoriais estão em dia. A agência também disse que a Light está em um regime diferenciado de acompanhamento dos indicadores financeiros em que a concessionária pactua com a Aneel as ações necessárias para assegurar a sustentabilidade da concessão. (CanalEnergia - 12.04.2023) 
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EDP ajusta preço de oferta para R$ 23,73 por ação

A EDP Brasil informou em comunicado ao mercado na última terça-feira, 11 de abril, que reajustou o preço de R$ 23,73 por ação no âmbito da oferta pública para a compra de até a totalidade das ações de emissão para o cancelamento de registro de companhia aberta na categoria A e conversão para categoria B e saída do Novo Mercado da B3. De acordo com a EDP, a mudança vem devido a distribuição de dividendos aprovada no último dia 11, no valor de R$ 152.457.000,00, equivalente a R$ 0,269366954 por ação, que serão pagos aos acionistas titulares de ações ordinárias. (CanalEnergia - 12.04.2023) 
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EDP reverte multas que somam R$ 59 mi referentes à instalação e ocupação de postes

A distribuidora EDP São Paulo conseguiu reverter na Justiça o pagamento de penalidades que somam cerca de R$ 59 milhões, no valor corrigido pela inflação, referente à ocupação de postes em São José dos Campos, interior de São Paulo. A advogada Patrícia Samanez, que faz parte da equipe de energia do escritório Villemor Amaral Advogados, representante da distribuidora no caso, explicou que a decisão segue o entendimento do STF de que "municípios não podem legislar sobre energia elétrica ou telecomunicações, que são matérias de competência privativa da União federal". O tema tem sido acompanhado por outras distribuidoras, tendo em vista o risco de desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos diante das eventuais adaptações necessárias a cada cidade. A Abradee chegou a ingressar no processo na corte máxima do País como amicus curiae na ocasião. Com a decisão do Órgão Especial, o Tribunal de Justiça precisará analisar novamente o tema, seguindo o entendimento já fixado de que a lei que fundamentou os autos de infração é inconstitucional. O município tem até 19 de abril para recorrer por meio de embargos de declaração. (Broadcast Energia - 11.04.2023) 
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Energisa Acre tem desligamento automático de 105 MW

O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que na última terça-feira, 11 de abril, às 18h28 ocorreu o desligamento automático das Linhas de Transmissão de 69 kV conectadas a subestação Rio Branco I, no estado do Acre. Como consequência houve a interrupção de 105 MW de carga da Energisa Acre, afetando a capital Rio Branco. De acordo com o boletim, as causas estão sendo identificadas, mas há informações de chuvas e descargas atmosféricas na região. A normalização das cargas foi concluída às 19h02. (CanalEnergia - 12.04.2023) 
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Thymos Energia realiza aporte em empresa de inteligência meteorológica

A Thymos Energia realizou um aporte na Nottus, uma empresa de inteligência de dados e consultoria meteorológica, que chega ao mercado para ampliar oportunidades de negócios com base na compreensão dos impactos do clima. Sem revelar o valor do aporte, a expectativa da nova companhia é ultrapassar a fatia de 30% do market share em três anos, com atuação em energia, alimentos e bebidas, varejo em geral, seguros e agronegócios. (CanalEnergia - 12.04.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, para esta quarta-feira, 12, de acordo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está no patamar mínimo - de R$ 55,70 por MWh em 2022 - desde setembro do ano passado. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 12.04.2023) 
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Preço da energia convencional de longo prazo tem nova queda e se aproxima dos R$ 90/MWh

O preço de referência para a energia de longo prazo calculado pela consultoria Dcide manteve a trajetória de queda nesta semana e se aproximou do patamar dos R$ 90 por megawatt-hora MWh, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira, 12. O índice convencional de longo prazo - que considera o período de 2024 a 2027 - ficou em R$ 91,24 por MWh, com redução de 1,78% em relação aos R$ 92,89 por MWh calculados na semana passada. Em um mês, a baixa acumulada é de 8,78%. Em um ano, a queda foi de 49,85%. O indicador de longo prazo para a energia incentivada - proveniente de usinas eólicas, solares, a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas com desconto de 50% no fio - ficou em R$ 118,50 por MWh nesta semana, baixa de 1,49% frente aos R$ 120,28 por MWh da anterior. A variação mensal foi de -7,36%, enquanto na comparação anual a queda foi de 46,15%. (Broadcast Energia - 12.04.2023) 
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Região SE/CO cresce 0,1 p.p e opera com 85,2% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou aumento de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 85,2% na última terça-feira, 11 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 174.401 MW mês e a ENA é de 56.415 MW med, valor que corresponde a 80% da MLT. A Região Sul continuou com níveis estáveis e está operando com 84,2% da capacidade. A energia armazenada marca 17.223 MW mês e ENA é de 5.165 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,3 p.p e estão com 98% da capacidade. A energia armazenada marca 15.004 MW mês e ENA é de 29.479 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste tiveram queda de 0,1 p.p e operava com 91% da sua capacidade. A energia armazenada indica 47.060 MW mês e a energia natural afluente computa 4.040 MW med, correspondendo a 41% da MLT. (CanalEnergia - 12.04.2023) 
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Ucrânia retoma exportações de eletricidade apesar de ataques russos

A Ucrânia retomou as exportações de eletricidade para países europeus após seis meses de proibição devido ao intenso bombardeio de suas usinas pela Rússia. O ministro da Energia ucraniano anunciou que o país não está apenas atendendo à demanda interna, mas também está pronto para reiniciar as exportações para seus vizinhos. A medida envia uma mensagem clara de que a tentativa de Moscou de enfraquecer a Ucrânia visando sua infraestrutura não funcionou. Atualmente, a demanda de energia elétrica está 100% atendida, havendo reservas para exportação devido ao esforço de engenheiros e parceiros internacionais. Embora muito mais trabalho precise ser feito, a retomada das exportações ajudaria a arrecadar fundos para reparar as linhas danificadas de geração e transmissão de energia. O primeiro país a receber as exportações será a Moldávia, com exportações também planejadas para a Polônia, Eslováquia e Romênia. (PowerGrid – 12.04.2023)
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Mobilidade Elétrica

EUA endurece regras de poluição para acelerar a transição aos VEs

O governo dos Estados Unidos introduziu na quarta-feira, 12, padrões mais rígidos para emissões dos carros, uma medida que visa garantir que 67% dos carros vendidos no país até 2032 sejam elétricos. Essa meta é mais ambiciosa do que a apresentada pelo presidente Joe Biden há dois anos, para que metade dos carros vendidos nos Estados Unidos em 2030 sejam zero emissões (elétricos, híbridos plug-in ou hidrogênio). A Casa Branca, no entanto, não estabelece uma cota específica de veículos limpos à venda. A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) planeja reduzir progressivamente a quantidade média de emissões poluentes dos veículos novos produzidos por cada fabricante, a fim de fazer com que montem mais carros elétricos. (Exame - 12.04.2023) 
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Volkswagen revela motor mais potente para carros elétricos da linha ID.

A Volkswagen divulgou os primeiros detalhes sobre a nova geração de motores de tração traseira para os carros elétricos da linha ID. E faz isso faltando apenas alguns dias para o lançamento oficial do VW ID.7. Denominada APP550, a unidade de propulsão é um desenvolvimento completamente novo que supostamente proporciona maior desempenho e maior eficiência para a família de veículos elétricos da Volkswagen. Como resultado, ela contribuirá para aumentar tanto o desempenho quanto o alcance dos veículos elétricos da Volkswagen. (Inside EVs - 13.04.2023) 
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Energias Renováveis

Geração Distribuída alcança 20 GW no Brasil

No dia 10 de abril, o Brasil atingiu 20 GW de capacidade em geração distribuída de energia elétrica, com destaque para a energia solar, que responde por 98,6% do total. Isso marca um recorde para o setor, pois levou apenas 18 dias para evoluir de 19 GW para 20 GW. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída, o setor iniciou 2023 em um ritmo ainda mais acelerado do que em 2022, adicionando 2,1 GW de potência ao sistema de janeiro a abril, ante 1,7 GW no mesmo período do ano passado. Atualmente, a geração distribuída conta com 1,8 milhão de unidades de microgeração e minigeração distribuídas em todo o país e 2,4 milhões de unidades consumidoras que utilizam o sistema, sendo que cada unidade representa uma residência, empresa ou outro imóvel que utiliza fontes renováveis de energia. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Voltalia: Investimento de R$ 4 bi com foco em energia solar

A empresa de energia limpa francesa Voltalia planeja investir R$ 4 bilhões no Brasil nos próximos quatro anos para aumentar a geração de eletricidade renovável na maior economia da América Latina. A maior parte do investimento será feita pela subsidiária Helexia para construir um total de 400 MW em projetos solares de pequeno porte em todo o Brasil nos próximos dois anos, disse Aurelien Maudonnet, chefe da Helexia no Brasil. A indústria solar do Brasil aumentou nos últimos anos graças em parte a um incentivo que concedeu aos projetos de até 5 MW acesso gratuito à rede de distribuição, desde de que requisitassem a isenção até o prazo que venceu em 7 de janeiro. Maudonnet disse que o crescimento provavelmente continuará graças aos subsídios: "É por isso que você tem um aumento enorme: todo mundo quer se beneficiar da regra. Temos pelo menos mais dois anos de grandes aumentos”, afirmou Maudonnet. (Valor Econômico - 12.04.2023)
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Primeira de nove usinas solares contratadas com a Enel X pelo Bradesco começa a operar

O Bradesco informou que a primeira das nove usinas fotovoltaicas da modalidade geração distribuída que foram contratadas junto à Enel X começou a operar. O empreendimento fica em Quixeré, no Ceará, e abastecerá mais de 50 agências na região. No total, as 13 usinas possuirão capacidade de 14 MWm e mais de 30 mil painéis solares que atenderão cerca de 500 agências, com economia de 12%. A expectativa da instituição financeira é de que todos os empreendimentos estejam operando até o fim deste ano. (Broadcast Energia - 12.04.2023) 
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EOL Aura Tanque Novo poderá testar 45 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início de operação em teste de duas usinas eólicas na Bahia, com capacidade total de 45 MW, e uma usina solar de 2,75 MW no Rio Grande do Sul foi autorizada a operar comercialmente. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Grupo Voltalia prevê investimento de 3 bi de euros em renováveis

Os controladores do grupo francês Voltalia aprovaram um investimento de 3 bilhões de euros em projetos de geração de energia renovável. Deste montante, 35% serão destinados a projetos na América Latina, principalmente no Brasil. Segundo fontes a par dos planos da empresa, pelo menos 60% do aporte será alocado em projetos de geração solar fotovoltaica, entre empreendimentos GD, com até 5 MWp, e usinas de grande porte. Outros 25% ficarão com a fonte eólica. Os 15% restantes serão empregados em empreendimentos das fontes hídrica e biomassa, além de iniciativas de eficiência energética e projetos de armazenamento de energia. No Brasil, ao menos R$ 4 bilhões serão empregados em novas usinas, tanto por meio da Voltalia, que desenvolve usinas centralizadas, quanto da Heléxia, que atua com GD e eficiência energética. (Broadcast Energia - 12.04.2023) 
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Gás e Termelétricas

TAG é autorizada a construir fase 1 do gasoduto Terminal Sergipe

A Transportadora Associada de Gás (TAG) foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a construir a fase 1 do gasoduto Terminal Sergipe, que interligará o Terminal Sergipe ao gasoduto Catu-Pilar, já existente. O aval foi publicado em edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União (DOU). O empreendimento terá extensão de 25 quilômetros e 24 polegadas de diâmetro, além de outras estruturas, e permitirá a transferência de custódia no sentido do terminal de regaseificação da usina termelétrica Porto de Sergipe I (antiga Celse) para a rede de transporte da TAG. (Broadcast Energia - 12.04.2023) 
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Presidente da Frente Parlamentar das Atividades Nucleares vai à Nuclep

O Deputado Júlio Lopes, presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares, visitou a Nuclep em Itaguaí, no Rio de Janeiro, para verificar o progresso das obras encomendadas para atividades nucleares no país. Ele destacou a importância dos profissionais capacitados da Nuclep e fez a defesa do reconhecimento desses profissionais no Congresso. O presidente da EBSE, Marcelo Bonilha, também esteve presente na visita, pois a EBSE e a Nuclep desenvolvem um programa para qualificar empresas fornecedoras do setor nuclear. Carlos Henrique Silva Seixas, presidente da Nuclep, e seus diretores administrativo, comercial e superintendentes fizeram parte da comissão que recepcionou os visitantes. O Deputado Julio Lopes destacou o trabalho de Carlos Seixas à frente da empresa e afirmou que a Nuclep é uma proeminência única e com uma capacidade estratégica que o Brasil se orgulha de ter na área nuclear. (Petronotícias - 11.04.2023)
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Países europeus e asiáticos anunciam ampliação de cooperação no setor nuclear

Países europeus estão tomando decisões diferentes em relação à energia nuclear. Enquanto a Alemanha está abandonando a geração de energia nuclear, o Reino Unido e a Coreia do Sul estão fortalecendo sua cooperação na geração de energia nuclear civil, com foco na transição energética para fontes de energia de baixo carbono. A França também firmou acordos nucleares com a China em uma visita do presidente francês Emmanuel Macron a Pequim, com ambos os países comprometidos em continuar sua cooperação nuclear. As parcerias incluem questões de segurança, normas e regulamentação, além de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em energia nuclear e outras áreas de energia limpa. (Petronotícias - 11.04.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Com preços baixos, energia negociada cresce 34,7%, mas volume financeiro cai 16% em março

A BBCE registrou em março um total de 24.885 Gwh de volume transacionado, alta de 34,7% em comparação ao mesmo período do ano passado e de 30,5% em relação a fevereiro de 2023. A empresa destacou que esse volume foi concentrado em um número menor de operações, totalizando 1.460, ante 4.454 registrados em março do ano passado, o que resultou em um aumento de 312% no tíquete médio, na comparação anual. Em nota, o diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Felipe Nasciben, afirmou que, com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no piso regulatório, o volume financeiro foi 16% menor que o mesmo mês do ano passado, somando R$ 2,1 bilhões. Assim como nos meses anteriores, observou-se a tendência de alongamento dos prazos dos contratos, com 38,5% do volume negociado tendo vencimento a partir de 2025. Por outro lado, 15,9% do volume foi de energia convencional com preço fixo para entrega anual em 2024. (Broadcast Energia - 12.04.2023) 
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Trinity acelera estratégia para abertura de mercado, enquanto avança em GD

A prevista abertura do mercado livre para todos os consumidores atendidos em média e alta tensão, a partir de 2024, anima os negócios na Trinity Energias Renováveis. A empresa já fechou seus primeiros contratos com clientes que só poderão aderir ao Ambiente de Contratação Livre (ACL) a partir do ano que vem e espera, em dois meses, acelerar as vendas para esse segmento, com a meta de chegar a mais de 100 contratos firmados até o fim deste ano, disse o presidente da empresa, João Sanches. Segundo ele, a companhia já mapeou oportunidades existentes dentro da atual carteira de clientes, para migração de unidades consumidoras que hoje não se enquadram no mercado livre, mas que passam a poder operar no segmento em 2024. Adicionalmente, a Trinity quer buscar pequenos comércios e indústrias que hoje não têm familiaridade com o mercado livre, mas poderão se beneficiar com a abertura. (Broadcast Energia - 12.04.2023) 
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Biblioteca Virtual

SANTANA, Edvaldo. "Parasita elétrico".

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