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IFE
20/03/2023

IFE 5.683

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
20/03/2023

IFE nº 5.683

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.683

Regulação

GESEL publica TDSE 111 “A crescente importância dos recursos de flexibilidade frente à expansão acelerada das fontes renováveis variáveis: o papel do armazenamento de energia”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) intitulado “A crescente importância dos recursos de flexibilidade frente à expansão acelerada das fontes renováveis variáveis: o papel do armazenamento de energia”. O texto observa que a inserção de mais recursos de flexibilidade no sistema é uma oportunidade, sejam eles do lado da geração, do consumo ou do armazenamento. Segundo os autores, “os recursos de armazenamento, que oferecerem tanto potência como carga ao sistema, se mostram particularmente importantes, na medida em que conseguem contribuir para a confiabilidade do sistema e para a otimização do uso dos recursos energéticos, pelo aumento da carga em momentos em que há excesso de oferta, com alta sinergia com a geração variável”. Portanto, “o armazenamento deve ser visto, portanto, como um tema essencial da agenda regulatória”. (GESEL-IE-UFRJ – 20.03.2023)
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Artigo GESEL/AHK: o hidrogênio e as oportunidades industriais no Brasil

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) e Bruno Elizeu (Pesquisador Júnior do GESEL) analisam as oportunidades industriais no Brasil com o desenvolvimento da economia do hidrogênio. Segundo os autores, “políticas públicas de incentivo a essa indústria e mercado nascente precisam ser implementadas a fim de impulsionar a expansão inicial necessária para o H2V se beneficiar dos ganhos de escala que o tornarão economicamente atraente”. Para ler o artigo na íntegra, acesse: https://www.h2verdebrasil.com.br/noticia/o-desenvolvimento-da-economia-do-hidrogenio-e-oportunidades-industriais-no-brasil/   
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Artigo GESEL sobre energia nuclear e descarbonização

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, intitulado: “A Energia Nuclear em favor da descarbonização”, os autores Nivalde de Castro (Professor do IE da UFRJ e coordenador do GESEL), Isadora Verde (Pesquisadora Júnior do GESEL-UFRJ) e Pedro Ludovico (Pesquisador Júnior do GESEL-UFRJ) analisam o papel dessa fonte de energia enfocando os pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês) que, podem proporcionar uma maior flexibilidade e segurança operacional, sem impactar o meio ambiente. (GESEL-IE-UFRJ – 20.03.2023)
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Lula ressalta hidrogênio verde e relação com Paraguai na posse de Verri

Durante a posse do novo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, o presidente Luís Inácio Lula da Silva expressou seu desejo de que a hidrelétrica possa produzir hidrogênio verde com a água vertida, destacando a importância da usina para o Brasil e Paraguai. Verri se comprometeu a colaborar com o governo federal para fortalecer as políticas de inclusão e contra desigualdades. Durante a gestão de Lula e Verri, o anexo C do Tratado internacional sobre a usina entrará em processo de revisão, com a intenção de levar em conta a realidade dos dois países e o respeito que o Brasil deve ter pelo Paraguai. O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira também destacou a importância da revisão do anexo C para fortalecer os laços de parceria entre brasileiros e paraguaios e revelou que em breve o Brasil se tornará um grande fornecedor de hidrogênio verde. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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Frente Parlamentar de Energia é reinstalada no Senado

A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia foi reinstalada na ultima terça-feira, 14 de março, com a eleição dos novos membros do grupo. O senador Veneziano Vital do Rego assumiu a presidência, em substituição ao ex-senador Jean Paul Prates, atual presidente da Petrobras. A frente composta por parlamentares do Senado e da Câmara dos Deputados tem 11 vice-presidentes, nove deles para áreas temáticas como transição energética, fontes renováveis, meio ambiente e sustentabilidade, combustíveis e biocombustíveis, infraestrutura energética, minerais energéticos e reforma tributária. O grupo tem se posicionado em assuntos que envolvem o setor elétrico, como os episódios de vandalismo em instalações de transmissão, ocorridos em janeiro. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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Novos indicados pelo MME assumirão funções comissionadas

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, indicou novos nomes para exercer funções comissionadas em diversas áreas, incluindo planejamento, finanças, controle, gestão de projetos, assuntos de petróleo e mineração, e monitoramento da distribuição e expansão da transmissão do sistema elétrico. Os nomes foram publicados no Diário Oficial da União. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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EPE e MME divulgam o Caderno de Demanda e Eficiência Energética do PDE 2032

A EPE e o MME lançaram o Caderno de Demanda e Eficiência Energética no âmbito do Plano Decenal de Expansão de Energia 2032. O documento apresenta as projeções dos principais setores de consumo da economia, envolvendo informações de consumo final e de eficiência energética. A demanda projetada é consolidada considerando uma visão integrada para todas as fontes energéticas. O caderno detalha a contribuição setorial nos ganhos de eficiência, tanto elétrica quanto energética. O documento pode ser acessado no site do MME e da EPE. (EPE – 16.03.2023)
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Aneel estipula quotas da CDE e Proinfa para transmissoras

A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de janeiro de 2023, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 111.044.074,51 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de abril de 2023. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), para o mês de maio de 2023. A relação é para as concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de abril de 2023 no valor total de R$ 35.863.129,05. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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Agentes se preocupam com qualidade de dados fornecidos para teste de monitoramento

A qualidade das informações prestadas pelas empresas durante o “período sombra” das novas regulamentações do mercado de energia é uma preocupação entre os especialistas que discutem melhorias no monitoramento do mercado. O período de sombra, que dura 12 meses após a aprovação das novas regras, visa coletar dados e testar metodologias. No entanto, Fernando Colli Munhoz, assessor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), acredita que as penalidades por descumprimento são insuficientes para garantir a qualidade das informações prestadas. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) planeja auditar os dados aleatoriamente para garantir a conformidade. As novas regras encontram-se em consulta pública até 17 de maio e estarão operacionais antes da plena abertura do mercado de energia, permitindo a todos os consumidores comprar energia ao comercializador da sua escolha. (Broadcast Energia - 16.03.2023)
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STF retira obrigatoriedade de autorização do legislativo do PR para licença de PCHs e CGHs

O Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade de votos, desprovar os embargos de declaração opostos pela Assembleia Legislativa do Paraná contra acórdão que julgou procedente os pedidos formulados na Ação Direta de Inconstitucionalidade referente ao art. 209 da Constituição do Estado. Com isso, empreendedores que pretendem investir na construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas no Paraná não dependem mais da aprovação da Assembleia Legislativa para emissão de licença ambiental para construção desses projetos. A iniciativa partiu das Associações Brasileiras de PCHs e CGHs e Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa, tendo como objetivo pôr fim à inconstitucionalidade e retirar burocracias desnecessárias e alheias ao processo para construção de pequenas usinas no país. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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Aneel libera teste de 133,71 MW de capacidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a operação em teste a partir desta quinta-feira, 16 de março, de 133,71 MW de capacidade. O destaque é para os projetos fotovoltaicos Lar do Sol 5 e 6, com 32 unidades geradoras liberadas, e um total de 99,06 MW de capacidade. As usinas ficam em Pirapora, Minas Gerais. A Pequena Central Hidrelétrica Baruíto vai testar três turbinas, somando 18 MW de capacidade instalada. A PCH da Global Energia Elétrica fica em Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso. Já o parque eólico Ventos de Santa Leia 05 vai testar três aerogeradores, somando 13,5 MW. O projeto fica em Caiçara do Rio do Vento, no Rio Grande do Norte. Já a Usina Xavantes vai testar dez unidades geradoras da térmica UTX Pacaraima, somando 3,15 MW de capacidade. A usina fica em Pacaraima, Roraima. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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Transição Energética

O plano da UE para a indústria verde

O Plano de Indústria Verde da Comissão Europeia tem como objetivo apoiar investimentos em tecnologias limpas e aumentar a capacidade da Europa em fontes e refinar materiais brutos críticos. No entanto, o plano não apoia e não expande suficientemente a cadeia de fornecimento eólico da Europa para atender às metas de segurança energética e climáticas. O Net Zero Industry Act estabelece uma meta anual de capacidade de produção de 36 GW para energia eólica, mas não apresenta ações específicas para alcançá-la. O plano também propõe regras mais flexíveis para a ajuda estatal e exige que os governos nacionais apliquem critérios não financeiros nos leilões de energia renovável. O Ato de Materiais Brutos Críticos tem como objetivo construir a cadeia de suprimentos de materiais brutos críticos domésticos da Europa, mas não inclui tecidos de fibra de vidro, um componente vital para as pás de turbinas eólicas. A indústria eólica já está trabalhando em pás recicláveis para abordar essa questão. (EV Wind – 16.03.2023)
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Europa: Seca ameaça a geração de energia do continente

A Europa está em meio a uma seca que vem impactando a economia do continente, desde a agricultura até a geração de energia. A seca do verão passado afetou o abastecimento de energia da Europa justo quando a Rússia cortou o fornecimento de gás natural ao continente em razão da guerra na Ucrânia. A geração hidrelétrica em toda a União Europeia caiu 19%, para o nível mais baixo em 20 anos. A França reduziu a produção de alguns reatores nucleares porque a água resultante do processo, que é despejada em rios, estava deixando-os muito quentes, ameaçando a vida selvagem. “Os impactos de ter esses períodos extremos podem ser enormes”, disse Andrea Toreti, cientista do clima no Centro Conjunto de Pesquisas da Comissão Europeia. (Valor Econômico - 18.03.2023)
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IRENA e OIT: Profissionais qualificados são cada vez mais requisitados com o aumento da demanda por energia renovável

Um relatório da IRENA produzido em parceria com a OIT, classificou o Brasil como o quinto país que mais gera empregos em energia renovável. Segundo o levantamento, foram cerca de 115 mil posições abertas entre 2020 e 2021. Uma das empresas responsáveis por disponibilizar vagas na área é a dinamarquesa Vestas, que tem escritórios em 88 países e produz turbinas de energia eólica. Kerstin Knapp, vice-presidente executiva de pessoas e cultura da companhia, conta que a organização lançou recentemente o seu primeiro programa de estágio na América Latina. Knapp acredita que treinar os profissionais para que eles possam trabalhar com transição energética é responsabilidade das empresas do setor, mas considera essa apenas uma parte da equação. “Se observarmos tudo o que está acontecendo na indústria de energias renováveis, veremos que precisamos de muita força de trabalho. Mas também necessitamos da ajuda do setor público para preparar as pessoas", afirma. (Valor Econômico - 20.03.2023)
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Revolução verde apresenta risco para a população de baixa renda, alerta ONU

A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês) alertou recentemente que as nações mais pobres perderão benefícios econômicos associados às tecnologias verdes e a desigualdade entre países ricos e pobres deve se aprofundar, a menos que a comunidade internacional dê a essas nações em desenvolvimento acesso à economia de baixa emissão. A entidade ressaltou que os países mais prejudicados estão principalmente na América Latina, Caribe e África Subsaariana. “Os países em desenvolvimento devem capturar mais do valor que está sendo criado na atual revolução tecnológica para fazer crescer suas economias”, disse a secretária da Unctad, Rebeca Grynspan. (Valor Econômico - 17.03.2023)
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Objetivo de limitar aumento da temperatura global em 1,5°C é posto em xeque

O sultão Ahmed al-Jaber, presidente-executivo da companhia estatal de petróleo de Abu Dhabi, vem transmitindo uma mensagem desde que foi nomeado presidente da cúpula climática COP28 das Nações Unidas: o mundo não pode desistir da meta de 1,5ºC para conter o aumento das temperaturas. Alguns cientistas do clima acham que 1,5ºC não é mais viável, enquanto outros acreditam que podemos voltar aos trilhos, mas somente com uma ação bem mais drástica. Neste contexto, o IPCC divulgará neste mês um relatório que se concentrará muito na meta de 1,5°C. O novo relatório chega depois que as emissões de dióxido de carbono atingiram um recorde em 2022, em parte por causa da crise energética causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Cientistas estimam que o mundo já aqueceu pelo menos 1,1ºC em comparação aos níveis pré-industriais. Uma pesquisa anônima entre autores do IPCC feita pela revista “Nature” em 2021 detectou que mais de 75% dos consultados achavam que o aquecimento alcançará ou ultrapassará 2,5°C até o fim do século. Relatório de 2021 da Academia de Ciências Australiana emitiu um aviso de pessimismo equivalente: “Limitar a mudança climática a 1,5°C é virtualmente impossível agora". (Valor Econômico - 17.03.2023)
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Empresas

Novo diretor-geral de Itaipu aponta perspectivas para o futuro da Usina

A tarifa de Itaipu vai ser revista, e para cima, avisa o novo diretor-geral de Itaipu, Enio Verri. O valor de US$ 16,19/Kw (R$ 85,62 por kilowatt) está em vigor desde 1º de janeiro no Brasil, mas foi fixado unilateralmente pela gestão bolsonarista, sem consultar o sócio paraguaio. A tarifa acertada entre os dois países no ano passado foi de US$ 20,75/kW (R$ 109,73). Quando o valor foi anunciado, como uma herança positiva do governo passado, especialistas da área de energia já alertavam que o novo governo teria o ônus político de aumentar a tarifa. "A grande questão é que dificilmente o Paraguai vai concordar em baixar para US$ 16. O valor está diretamente relacionado à receita do país, e eles estão em processo eleitoral, a conjuntura não é a melhor para isso", disse Verri em entrevista à Folha. Verri tomou posse na quinta-feira (16), numa cerimônia prestigiada por técnicos do setor, políticos e representantes dos governos dos dois lados da fronteira, incluindo os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Mário Abdo Benítez. Verri reforçou que o conselho de Itaipu será formado por maioria de ministros, conforme noticiado pela Folha. Segundo ele, na terça-feira, quase todos os nomes foram confirmados numa reunião com o presidente Lula e os ministros Alexandre Padilha, Rui Costa e Alexandre Silveira. A partir deste ano, os representantes de Brasil e Paraguai em Itaipu terão a missão de participar da renegociação do chamado Anexo C do tratado bilateral, que rege a estrutura financeira da empresa e de comercialização da energia da usina. As tratativas devem começar após a posse do novo presidente do Paraguai, que ocorre em agosto. Um dos temas que será discutido na renegociação é se haverá alteração na forma de calcular a tarifa da hidrelétrica. Hoje a usina não dá lucro e o valor que vai para conta de luz deve apenas cobrir as despesas da binacional. O novo diretor-geral avisa que pretende rever a gestão da chamada missão socioambiental de Itaipu. "Vamos retomar a missão de Itaipu, então, vai ocorrer uma reconfiguração nos investimentos, onde vamos retomar a agricultura familiar, o trabalho com os pescadores, a política regional de crescimento, sempre casada com os programas de governo do presidente Lula, que foi eleito com a proposta de promover políticas sociais", afirmou. "Isso não quer dizer que não vamos fazer mais obras, mas que as prioridades são projetos ambientais e sociais." Uma das metas, destaca Verri, é retomar as obras da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu, que estão suspensas. Verri adianta que considera "pouco provável" atender um dos pleitos do setor elétrico brasileiro: tentar liberar a energia da binacional no mercado livre durante a revisão do Anexo C. "Itaipu produz 8,5% da energia elétrica do Brasil e serve de ponto de equilíbrio", diz ele. "O mercado livre oscila, e oscila muito. Agora, o preço está lá embaixo, porque temos abundância de chuva, mas quando chegar uma seca, como tivemos em 2021, ele vai lá para cima." Verri explica ainda que Itaipu precisa continuar atuando como "bombeiro" do sistema elétrico nacional. (Folha de São Paulo - 16.03.2023) 
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Cemig publica edital para venda de 15 ativos de geração no valor de R$ 48,2 mi

A Cemig e a Cemig GT comunicaram a publicação hoje de edital para realização de leilão público para a venda de 15 PCHs/CGHs de geração hídrica, sendo 12 ativos da Cemig GT e 3 da Horizontes Energia, subsidiária integral da Cemig GT. O valor mínimo para o lote único dos ativos é de R$ 48,2 milhões e a previsão para realização do leilão é 10 de agosto de 2023. Segundo comunicados das companhias, "a alienação visa atender às diretrizes do planejamento estratégico da Cemig, que preconiza a otimização do portfólio de ativos, buscando melhorar a eficiência operacional e a melhor alocação de capital". (Broadcast Energia - 17.03.2023) 
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Energisa tem lucro ajustado recorrente de R$ 1,7 bi em 2022

A Energisa encerrou o ano de 2022 com um lucro líquido ajustado recorrente de R$ 1,7 bilhão, alta de 4,4% quando comparado a 2021. No trimestre o resultado ficou em R$ 535,1 milhões, crescimento de 35%. O resultado Ebitda ajustado da companhia foi de R$ 5,8 bilhões, alta de 21,6% na comparação entre os dois períodos. Nos três meses terminados em dezembro somou R$ 1,4 bilhão, alta de 8,3%. No ano passado a receita operacional líquida somou R$ 21 bilhões, retração de 9,7% quando comparado a 2021. No trimestre ficou em R$ 5,4 bilhões, nível 18% menor. Essa queda trimestral é atribuída, principalmente, pela menor tributação e a não aplicação das bandeiras tarifárias no segmento de Distribuição. Por segmento de atuação, excluindo os efeitos não recorrentes, a empresa apresentou queda em distribuição na base anual em 9,8%, com ganhos de R$ 2,6 bilhões e de R$ 587,1 milhões no trimestre, alta de 2,9%. Em transmissão os resultados foram de R$ 361 milhões, alta de 9,2% no ano e de R$ R$ 29,4 milhões nos últimos três meses, alta de 8,3%. Na (re)Energisa o resultado anual saiu de prejuízo por ser um negócio reorganizado para lucro de R$ 15,1 milhões. No comparativo entre os trimestres de 2021 e 2022, o mercado total em MWh apresentou crescimento de 0,3%, impactado, principalmente, pelo clima mais ameno e pelo crescimento do mercado de geração distribuída. A empresa destacou que alcançou o melhor desempenho da sua história no segmento de distribuição quanto aos indicadores de qualidade DEC e FEC. Conforme a tabela abaixo. As perdas totais de energia elétrica consolidadas no ano foram de 12,38%, 0,85 p.p menor que o patamar regulatório, se mantendo abaixo do referencial pelo sétimo trimestre consecutivo que é de 13,23%. O resultado do trimestre foi 0,51 p.p menor que as perdas totais registradas no ano anterior. Os investimentos do grupo aumentaram 55,4% no ano, somaram R$ 6,5 bilhões de janeiro a dezembro de 2022. Esse volume no trimestre ficou em R$ 1,7 bilhão. Assim, em 31 de dezembro, a dívida líquida, deduzida dos créditos setoriais, foi de R$ 22,2 bilhões. A relação dívida líquida por Ebtida ajustado (covenants) passou de 2,8x em setembro para 3x em dezembro de 2022. Os limites dos covenants para o ano de 2022 estão em 4,25 vezes. (CanalEnergia – 17.03.2023) 
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Energisa defende definição rápida da renovação de concessões de distribuição

O vice-presidente de regulação e relações institucionais da Energisa, Fernando Maia, afirmou recentemente que acredita que o ideal seria ter uma definição “o mais rápido possível” da renovação de concessões de distribuição de energia que têm contratos próximos ao fim. “Muitas concessões já se aproximam do término e isso pode afetar a obtenção de financiamento e os investimentos”, afirmou em teleconferência com analistas. Maia disse ainda que a Energisa acredita que a melhor opção seria a prorrogação dos contratos atuais. O tema está sendo discutido pelas distribuidoras com o MME. “A busca pela modicidade [dos preços das tarifas] é um objetivo permanente da regulação. Não se deve confundir isso com esse momento de discussão de prorrogação desses contratos”, afirmou o vice-presidente Fernando Maia. (Valor Econômico - 17.03.2023)
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CPFL Energia registra lucro líquido de R$ 1,3 bi no quarto trimestre de 2022

A CPFL Energia registrou um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no quarto trimestre de 2022, um aumento de 2,9% em relação ao período anterior, favorecido pelos bons resultados obtidos no segmento de geração, incluindo o efeito extraordinário da remensuração de Enercan, parcialmente compensado pelo resultado negativo do segmento de distribuição em função da contabilização do acordo fiscal do plano de pensão da CPFL Paulista. Já em 2022, o lucro líquido foi de R$ 5,2 bilhões, uma alta de 7,5%. No 4T22, a receita operacional bruta atingiu R$ 13,5 bilhões, representando uma redução de 10,5% em relação ao trimestre anterior. A receita operacional líquida atingiu R$ 10,3 bilhões no 4T22, registrando uma redução de 2,9%. Em 2022, a receita operacional bruta atingiu R$ 52,9 bilhões, representando perdas de 5,4% em comparação com o ano anterior. Já a receita operacional líquida atingiu R$ 37,9 bilhões, registrando uma queda de 2,5%. E o ebtida do trimestre foi de R$ 3,8 bilhões de reais, alta de 49,6%. No ano, o valor atingiu os R$ 12,2 bilhões, um avanço de 33,9% na comparação anual. Por outro lado, a dívida total da CPFL Energia em 2022 era de R$ 30,3 bilhões, com um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior. A dívida financeira do grupo, que considera empréstimos e financiamentos, debêntures e mútuos, era de R$ 28 bilhões na mesma data. A companhia também ressaltou investimentos na ordem de R$ 1,6 bilhão no 4T22 e de R$ 5,8 bilhões durante todo o ano de 2022. A CPFL Energia também destacou um plano de investimentos em todos os negócios do grupo, que totalizarão até 2027 um montante de R$ 25 bilhões. (CanalEnergia – 17.03.2023) 
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CPFL investirá R$ 25,3 bi até 2027

A CPFL Energia anunciou na sexta-feira, 17 de março, que investirá R$ 25,3 bilhões até 2027, sendo R$ 20,5 bilhões em distribuição, R$ 3,1 bilhões em transmissão, R$ 1,2 bilhão em geração e R$ 412 milhões em comercialização e serviços. Apenas em 2023, serão aplicados cerca de R$ 5,2 bilhões. Durante teleconferência com investidores, o CEO da CPFL, Gustavo Estrella, destacou que a companhia apresentou em 2022 uma série de conquistas importantes e enxergam boas perspectivas para 2023. Com relação ao próximo leilão de transmissão, o executivo afirmou que estão avaliando alguns lotes e acredita que o leilão será mais concentrado nos números de players e isso poderá indicar um espaço maior para investimentos. Já com relação aos ativos de geração, Estrella relatou que há expectativas de se consolidar em transmissão e geração, porém estão atentos às oportunidades de geração no momento. E seguindo o plano de balanceamento entre crescimento e yield, o CEO declarou que a administração decidiu propor dividendos no valor de R$ 2,4 bilhões, o que representa R$ 2,10 por ação. Gustavo Estrella também afirmou que a companhia conseguiu reduzir os níveis de inadimplência no quarto trimestre de 2022, atingindo os 0,73% ao ano. O executivo também falou aos investidores sobre a Alesta, a fintech do grupo, que vem apresentando bons resultados e trazendo novos clientes e contratos para a base da CPFL. Em 2022, a Alesta fechou 17.766 contratos (volume) e o montante financiado atingiu os R$ 11,3 bilhões. Hoje ela já atende a CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e CPFL Paulista e pretende até dezembro desse ano chegar a RGE. Quando questionado sobre a nomeação do ex-diretor da Aneel, Efrain Cruz, para a secretaria-executiva do Ministério de Minas e Energia, o CEO da CPFL, Gustavo Estrella disse que a expectativa é de diálogo. Segundo ele, Efrain possui uma experiência de longa data no setor e sabe de todos os desafios e complexidades. (Canal Energia – 17.03.2023)  
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CPFL Energia visa ativos menores e que tenham sinergia com suas operações

No leilão de transmissão agendado para o final de junho, a CPFL Energia está de olho em ativos menores e que tenham sinergia com suas operações, disse o diretor-presidente da companhia, Gustavo Estrella, durante teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2022. “Estamos avaliando os lotes [que interessam] e seguimos estratégia de nicho, buscando ativos menores e que tenham relação com nossos investimentos atuais, por região e ativos que temos. E tem lotes com essas características”, pontuou. O executivo também comentou que a empresa pretende entrar no certame, mas que manterá a disciplina financeira, entrando em ativos apenas se acreditar que eles podem criar valor para a companhia. Estrella disse também que a tendência é que os próximos leilões sejam grandes e devem ser concentrados em grandes companhias do setor. (Broadcast Energia - 17.03.2023) 
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Enel: Lucro global recua 3,6% em 2022

O Grupo Enel reportou uma redução de 3,6% em seu resultado global em 2022. O lucro da empresa alcançou 5,4 bilhões de euros. Apesar do índice, superou a orientação comunicada aos mercados financeiros que situava os ganhos na faixa de 5 a 5,3 bilhões de euros. A companhia ressaltou a melhora no desempenho dos negócios, parcialmente compensada pelo aumento da depreciação no ano, a gestão financeira mais eficiente associada às atividades de gestão de passivos do ano anterior, e a menor carga fiscal sobre os resultados ordinários do Grupo. O resultado Ebtida ordinário em 2022 alcançou 19,7 bilhões de euros, aumento de 2,5% na comparação com o ano de 2021. Esse montante, explicou a empresa, superou a orientação do Grupo comunicada aos mercados financeiros que ficaria entre uma faixa de 19 a 19,6 bilhões de euros. Houve aumento da margem Ebitda, atribuível ao desempenho da operação integrada de negócio, como uma combinação da Geração Térmica e Comercialização, Enel Green Power, End-User Markets e negócios da Enel X, juntamente com o desempenho positivo da Enel Grids. As receitas em 2022 somaram 140,5 bilhões de euros, um aumento de 54,8 bilhões de euros (+63,9%) em comparação com 2021. As vendas de eletricidade em 2022 somaram 321,1 TWh, um aumento de 11,7 TWh (+3,8%) face ao exercício financeiro anterior. Segundo dados da Enel, isso reflete um aumento nos volumes vendidos na América Latina (+7,2 TWh), principalmente no Chile (+3,1 TWh) e no Brasil (+2,4 TWh), na Itália (+4,4 TWh) e na Romênia (+0,5 TWh), bem como os menores volumes vendidos na Península Ibérica. As despesas de capital somaram 14,3 bilhões de euros em 2022, um aumento de 10,4% ante 2021. Esse volume deve-se aos investimentos na Enel Green Power, principalmente na Itália, Canadá, Peru, Espanha, Chile, Austrália e Brasil. Na Enel Grids, destaque para aportes na Itália, Brasil e Peru, principalmente em manutenção corretiva e confiabilidade de rede. Já na Enel X em negócios e-City e e-Home, na América do Norte e Austrália em Battery Energy Storage, no Brasil nos negócios Smart Lighting, e-Home e Distributed Energy, no Peru no negócio de iluminação pública, em Colômbia no negócio de Energia Distribuída. No final do ano passado o mix de geração da Enel estava em 49% na fonte renovável, 39% térmica e outros 12% em nuclear. (CanalEnergia – 17.03.2023) 
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EDP Brasil: Investimento de R$ 30 bi nos próximos anos, com destaque para energias renováveis

O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, anunciou recentemente que a empresa pretende investir R$ 30 bilhões entre 2023 e 2027. Metade do valor, segundo ele, será direcionado a projetos de geração de energia renovável e a outra metade irá para transmissão e distribuição. O anúncio foi feito durante o lançamento do Mapa de Investimentos Bilaterais Brasil - União Europeia, organizado pela Apex. “O Brasil é um país com uma regulação estável e sofisticada, isso é um grande ativo. Eu acredito, confio, espero que esse ativo não seja destruído e os indícios que temos vão no sentido de que as autoridades brasileiras querem manter esse ativo. A pior coisa que um investidor quer ouvir é que mudaram as regras", afirmou o presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz. (Valor Econômico - 17.03.2023)
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Equatorial Pará amplia subestação em Terra Alta

A Equatorial Pará concluiu a ampliação da Subestação Terra Alta (de 30 MVA para 60 MVA) e a construção das Linhas de Transmissão em 138 kV. Trata-se de uma obra estrutural de grande relevância, pois a subestação foi convertida do nível de tensão de 69 kV para 138 kV, permitindo conectá-la ao novo ponto de suprimento da Rede Básica Castanhal 230/138 kV. Com investimento de R$ 22 milhões, o conjunto de obras tornou mais robusto e confiável o suprimento da SE Terra Alta e também aumentou a oferta de energia para as cidades vizinhas, como Castanhal, Curuçá, Marapanim, São Caetano de Odivelas, Colares e Vigia. O projeto contempla a instalação de uma nova Linha de Transmissão (LT), de maior tensão, dois transformadores de subestação e ampliação com disjuntores, barramentos e chaves. (CanalEnergia – 17.03,2023) 
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Grupo Safira obtém registro de companhia aberta na CVM

O Grupo Safira obteve o registro de companhia aberta na CVM, o que classifica a empresa na categoria Bovespa Mais Nível 2. Segundo o CEO do Grupo Safira, Mikio Kawai, o deferimento pela B3 e pela CVM chancelam o compromisso, já existente, da empresa com a governança corporativa, a transparência e o respeito para com todos os stakeholders. Em 2022, o Grupo Safira cresceu 21% no número de clientes em comparativo com 2021 e tem como target potencializar esse número nos próximos anos através dos modelos de economia garantida e geração distribuída. Já em fevereiro deste ano, a companhia assinou um contrato de parceria que gerará 20 MWac de energia através de usinas FV na modalidade da geração distribuída. Elas serão financiadas, implantadas e operadas pela Élis Energia, empresa investida de fundo gerido pelo Patria Investments, e arrendadas para a Safira Energia através de contratos de longo prazo. O acordo prevê a opção de ampliar a parceria para volumes maiores. Essa parceria reforça o posicionamento estratégico da marca de conectar e ajudar as pessoas a economizarem com energia, e ser a asset light do setor elétrico. (CanalEnergia – 17.03.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, para esta sexta-feira, 17, em todo o País. Os dados são da CCEE. O indicador segue no montante mínimo desde 14 de setembro do ano passado, quando era fixado em R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 17.03.2023) 
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ONS: CMO segue com valor zerado na semana de 18 a 24 de março

O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 18 a 24 de março permanece zerado, informou hoje o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 megawatt-hora (MWh) para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor é zerado, o que indica vertimento turbinável nas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 17.03.2023) 
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ONS reduz previsão de carga de energia no SIN em março e agora estima queda de 1%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar março em 74.319 MWmed, queda de 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, indicou o ONS, na mais recente revisão do Programa Mensal da Operação (PMO). O volume é 354 MWmed menor que a projeção anterior, que já sinalizava para uma queda de 0,5% na comparação anual. Houve uma redução nas estimativas de carga para o Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, parcialmente compensada por uma elevação no Nordeste. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a nova estimativa para março é 42.526 Mwmed, 4,8% abaixo do verificado em igual mês de 2022. No Sul, a projeção foi reduzida de 13.018 MWmed para 11.796 MWmed, o que corresponde a uma queda de 9,9% em relação a março do ano passado. No Norte a estimativa foi reduzida para 6.570 MWmed. Já no Nordeste, houve um aumento da estimativa para 13.427 MWmed, alta de 16% na comparação anual. (Broadcast Energia - 17.03.2023) 
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ONS diminui expectativa de ENA de março, mas índices seguem acima da Mmdia em três subsistemas

O ONS reduziu a projeção para a Energia Natural Afluente (ENA) nos reservatórios que atendem boa parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) no mês de março, mas manteve a perspectiva de que três dos quatro subsistemas devem registrar afluências acima da média histórica para o mês. É o que informa o mais recente Programa Mensal de Operação (PMO). A perspectiva é que o Sudeste/Centro-Oeste encerre março em com 108% da média de longo termo (MLT). Com isso, o nível de armazenamento deve chegar a 84,5%, ante os atuais 81,6%. Já no Sul, a ENA esperada foi reduzida para 111% da MLT. Ainda assim, a Energia Armazenada no subsistema deve encerrar o mês nos mesmos 83,8% anteriormente estimados, abaixo dos atuais 84,2%. Para o Norte, a ENA projetada passou de para 113% da MLT, e com isso o armazenamento esperado ao fim de março diminuiu em 0,4 p.p., para 99,6%, mas ainda acima dos atuais 98%. A região Nordeste segue com ENA significativamente abaixo da média histórica para o mês, em 49%. Com isso, o nível dos reservatórios do subsistema deve encerrar o mês em 88,5%, abaixo dos atuais 88,2%. (Broadcast Energia - 17.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

França: Vendas de elétricos e híbridos atingem quase 24% do mercado

Os emplacamentos de carros de passageiros na França aumentaram em mais de 9% em fevereiro na comparação com o ano anterior, para 126.237, embora as vendas ainda sejam muito menores do que nos anos anteriores (172.438 em fevereiro de 2019). Enquanto isso, as vendas de carros elétricos e híbridos plug-in superaram em muito o mercado geral e ganharam participação de mercado. De acordo com a L'Avere-France, no mês passado, cerca de 31.820 novos veículos eletrificados (elétricos + híbridos plug-in) foram emplacados na França (um aumento de 31,5% em relação ao ano anterior), incluindo 30.088 carros eletrificados de passageiros (aumento de 30%), o que representou 23,8% do mercado (contra 20,1% há um ano). É satisfatório ver o quão forte é o segmento de carros totalmente elétricos. O número de emplacamentos BEV de passageiros aumentou quase 46% em relação ao ano anterior, para 19.595 unidades, respondendo por 15,5% do mercado. Os híbridos plug-in também subiram, mas em menor grau - em oito por cento (10.493 carros). Até agora, no acumulado do ano, cerca de 58.823 novos veículos eletrificados foram vendidos na França (um aumento de 36% em relação ao ano anterior), incluindo mais de 55.000 carros elétricos e híbridos plug-in de passageiros (aumento de 30% ano a ano e 23,8% de participação de mercado). (Inside EVs - 19.03.2023)  
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Toyota: Novo CEO quer priorizar o hidrogênio sobre os VEs

O novo CEO da Toyota, Koji Sato, acredita que o hidrogênio é o caminho a seguir quando se trata de neutralidade de carbono. Enquanto praticamente todas as outras montadoras do planeta estão se concentrando principalmente em veículos elétricos a bateria, Sato avalia que o hidrogênio será a espinha dorsal do futuro da marca japonesa. Falando em uma corrida de resistência em 18 de março, Sato deu um esboço do que ele pretende fazer quando assumir o cargo de CEO da Toyota em 2 semanas. No entanto, Sato não está descartando os carros elétricos a bateria. Ele acredita que eles também desempenharão um papel crucial no futuro da Toyota ao lado de veículos híbridos e a hidrogênio. A única opção de hidrogênio da Toyota, o Mirai, tem sido um sucesso misto até agora. Nos EUA, o Mirai é vendido exclusivamente na Califórnia, já que nenhum outro estado tem a infraestrutura de abastecimento necessária. (Inside EVs - 20.03.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Inel participará de GT com órgãos públicos para desenvolver cadeia do hidrogênio verde no País

O Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel) se juntará a um grupo de trabalho composto pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para desenvolver a cadeia de hidrogênio verde no Brasil. A decisão foi tomada durante uma reunião com a presença do presidente do Inel, Heber Galarce, e de autoridades governamentais. O Grupo de Trabalho será coordenado pela Secretaria de Planejamento e Transição Energética do MME, também contará com a participação de representantes da Frente Parlamentar de Energia Limpa e Sustentável e de empresas privadas. (Broadcast Energia - 15.03.2023)
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Copel registra 71 propostas cadastradas em chamada pública para área de hidrogênio verde

A Copel registrou 71 propostas cadastradas na chamada pública, encerrada em fevereiro deste ano, para projetos de P&D de tecnologias para produção de hidrogênio de baixo carbono oriundo de biomassa, biocombustíveis e outros resíduos de natureza orgânica. Os projetos foram apresentados por 53 empresas e instituições de pesquisa de 17 estados brasileiros. Segundo o diretor de geração e transmissão da Copel, Moacir Carlos Bertol, eles receberam muitas propostas interessantes, inovadoras e com alto nível de qualidade técnica. Ele ainda alerta que a produção de hidrogênio verde envolve tecnologias avançadas de geração e armazenamento de energia, com potencial de estimular o desenvolvimento de novos conhecimentos e oportunidades de negócios no país. Ao longo das próximas semanas uma comissão interna irá analisar todas as propostas e o resultado da seleção deverá ser divulgado até o final de maio. Os critérios de avaliação incluem originalidade, relevância, contribuição técnica para o setor de energia e inovação, nível de maturidade tecnológica, relação custo-benefício e potencial de aplicação nos negócios da empresa. Está prevista a aplicação de até R$ 7,6 milhões nas iniciativas contempladas nesta seleção, que estava direcionada para quatro linhas de pesquisa: desenvolvimento de metodologia para produção de hidrogênio de baixo carbono, busca de soluções inovadoras para a logística e distribuição, para armazenamento e para novas aplicações e uso do hidrogênio de baixo carbono. Serão firmados contratos com prazo máximo de execução de 48 meses. (CanalEnergia – 17.03.2023) 
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Mercado de hidrogênio verde impulsiona procura por determinadas profissões

O Senai, em parceria com o projeto H2Brasil, que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e é implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, fez um levantamento para identificar quais profissões já podem atuar no segmento de hidrogênio verde. Segundo o estudo intitulado “Mercado de hidrogênio verde e power to X: demanda por capacitações profissionais”, os profissionais aptos a atuar na cadeia de hidrogênio verde no Brasil são engenheiros das mais diversas especialidades (mecânica, química, ambiental e de produção), economistas com experiência em planejamento e gestão, especialistas em regulação e legislação, além de profissionais de nível técnico de perfis já consolidados (como eletrotécnica, mecânica, química e outros) que recebam formação específica em H2V. "O estudo, baseado em experiências internacionais, é fundamental para identificar e validar as demandas no Brasil, ajudando na formação dos profissionais necessários para o desenvolvimento da indústria de Hidrogênio Verde e PtX no país”, afirma Markus Francke, diretor do projeto H2Brasil. (Valor Econômico - 18.03.2023)
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Energias Renováveis

Atualização do Painel de Dados de Micro e Minigeração Distribuída

Através da coleta de dados da Aneel e de estudos realizados pela EPE, são apresentados dados históricos de capacidade instalada, geração de eletricidade e projeções de expansão para o mercado de MMGD no Brasil. Esses dados são insumos e resultados de produtos da EPE, como o Balanço Energético Nacional e o Plano Decenal de Expansão de Energia, e agora estão consolidados nessa ferramenta. Além da visualização, o Painel possibilita o download de todos os dados apresentados, permitindo que os usuários utilizem as bases para realizarem seus próprios estudos. (EPE – 16.03.2023)
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Bahia pode receber mais 390 MW em projetos solares

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu registro para 13 usinas fotovoltaicas na Bahia, totalizando 390 MW de potência instalada. A empresa Painitec Energia X obteve DRO para as usinas Bromélia de 01 a 09, somando 270 MW, enquanto a Corrente Solar Energia Ltda recebeu DRO para as usinas Corrente de 1 a 4, perfazendo 120 MW. Todos os projetos visam a Produção Independente de Energia Elétrica (PIE). (Broadcast Energia - 16.03.2023)  
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Trinity: Investimento de R$ 150 mi em parques solares

A Trinity Energias Renováveis pretende investir R$ 150 milhões para a construção de novas usinas fotovoltaicas em quatro Estados. A meta da companhia é agregar 35 MWp ao portfólio de geração, para atingir 100 MWp até o fim de 2025. Atualmente a companhia possui cerca de 300 grupos empresariais atendidos pela consultoria no mercado atacadista de energia, o que representa mais de 650 unidades consumidoras. A pretensão da empresa, segundo o CEO, João Sanches, é chegar a pelo menos 100 consumidores no primeiro semestre de 2024. Para isso, no entanto, terá que desembolsar mais recursos, já que a pulverização de consumidores está exigindo das empresas aportes em marketing e digitalização. "Independente dos investimentos em geração, podem chegar em até R$ 3 milhões os investimentos em estratégias de marketing, além de tecnologias como sistemas de automação e análise de dados, para tornar a operação do pós-vendas ainda mais eficiente”, afirmou o CEO da Trinity, João Sanches. (Valor Econômico - 20.03.2023)
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Declaração da ACP sobre desinformação eólica offshore

O CEO da American Clean Power Association, Jason Grumet, divulgou uma declaração em resposta a desinformação sobre mortes de baleias na costa leste dos EUA, atribuídas erroneamente à indústria eólica offshore. Ele afirmou que não há nenhuma evidência de que a energia eólica offshore seja responsável pelos encalhes de baleias e que a oposição à sua construção está impedindo o desenvolvimento de infraestrutura crítica e prejudicando a economia. Estudos federais mostram que a maior ameaça às baleias é causada por colisões com navios, não pela energia eólica. Além disso, a indústria eólica segue rigorosos protocolos para proteger os mamíferos marinhos, incluindo a limitação de velocidade das embarcações e a criação de zonas de exclusão. A declaração conclui que o setor está comprometido em preservar o meio ambiente e é essencial para alcançar a independência energética e gerar empregos. (EV Wind – 16.03.2023)
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CNPE: Mistura de biodiesel será de 12% a partir de abril

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou recentemente a elevação da mistura do biodiesel ao diesel fóssil, que passará de 10% para 12% a partir de abril. O colegiado também definiu o cronograma de aumento escalonado do teor para os próximos anos. Segundo a decisão, a mistura passará a 13% em 2024, 14% em 2025 e 15% em 2026. O CNPE estabeleceu ainda metas para o fomento e as compras de matérias-primas provenientes do Programa Selo Biocombustível Social nas regiões Norte, Nordeste e no semiárido. As indústrias de biodiesel terão que adquirir pelo menos 10% em 2024, 15% em 2025 e 20% a partir de 2026 de matérias-primas dos pequenos produtores dessas regiões. Representantes da indústria comemoraram a decisão do governo de retomar um cronograma de aumento da mistura do biodiesel ao diesel fóssil. “O Brasil se alinha aos países mais desenvolvidos do mundo, que buscam uma transição de baixo carbono para evitar as consequências do aquecimento global”, disse Francisco Turra, presidente do conselho de administração da Aprobio. (Valor Econômico - 20.03.2023)
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IBP: Nova mistura de biodiesel deve ser acompanhada de revisão das especificações do combustível

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), principal entidade do setor, declarou que a decisão aprovada recentemente pelo Conselho Nacional de Política Energética, que determina que a elevação da mistura do biodiesel ao diesel fóssil passará de 10% para 12%, deve vir acompanhada da “revisão urgente das especificações atuais do biodiesel”. Em nota, o órgão disse que, apesar de considerar que a decisão confere previsibilidade para que toda a cadeia esteja preparada para entregar o produto e programar seus investimentos, a revisão das especificações deve ser adotada para que elas fiquem “compatíveis com os novos teores, acompanhando a evolução tecnológica dos motores e as metas governamentais de redução das emissões e da abertura da importação do biodiesel". Além disso, para o IBP, também é necessário o enquadramento regulatório de novas e mais modernas rotas tecnológicas de produção de biocombustíveis ciclo diesel - como o diesel verde (HVO) e a parcela renovável do diesel de coprocessamento produzido nas refinarias, hoje tecnologias utilizadas em nível mundial. (Valor Econômico - 18.03.2023)
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Gás e Termelétricas

Infraestrutura de movimentação de óleo e gás receberão mais de R$ 1 bi em investimentos

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou o Boletim Anual de Autorizações de Infraestruturas do ano de 2022. O documento revela que a previsão de investimentos em infraestruturas de movimentação autorizadas em 2022 é da ordem de R$ 1,15 bilhão. Os recursos serão aplicados ao longo de todo o período de construção das instalações que obtiveram as autorizações. Do total, cerca de R$ 665 milhões serão investidos em terminais, R$ 126 milhões em oleodutos e R$ 341 milhões em gasodutos. A ANP disse ainda que, segundo a metodologia adotada para a construção do Boletim, durante o ano, foram apurados investimentos efetivados da ordem de R$ 400 milhões no setor, sendo a maior parte referente a oleodutos de transporte ou transferência. Além disso, em 2022, a disponibilidade de armazenar combustíveis em terminais brasileiros cresceu em cerca de 175 mil m³. (Petronotícias - 17.03.2023) 
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Aberta a Coleta de Dados do Setor de Gás Natural para o horizonte 2023-2033

​A EPE informou que a etapa de Coleta de Dados do Setor de Gás Natural para o horizonte 2023-2033 encontra-se aberta do dia 17/03 a 10/04 de 2023. Podem ser enviadas informações sobre projeções de demanda para o horizonte decenal, informações sobre projetos de grande porte com consumo de gás natural, e informações gerais, em formato livre. Mais especificamente, são solicitadas às CDLs informações sobre projeções de demanda conforme expectativas acerca de suas áreas de concessão, tanto em municípios já atendidos quanto em municípios ainda sem fornecimento de gás natural, englobando a demanda por gás natural existente, prevista e potencial. A EPE não poderá divulgar quaisquer informações confidenciais a terceiros, devendo ainda garantir que aqueles que venham a ter acesso autorizado a tais informações conheçam integralmente as medidas de segurança estabelecidas e as sanções cabíveis no caso de violação do sigilo. (EPE – 17.03.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel quer modernização do setor no Planejamento Estratégico do MME

A Associação Brasileira de Comercialização de Energia (Abraceel) envia sugestões ao Ministério de Minas Energia, que está elaborando o Planejamento Estratégico Integrado 2023-2026 para os setores de energia, petróleo, gás natural, biocombustíveis e mineração. A Abraceel enfatizou a necessidade de modernização do modelo comercial do setor elétrico, democratização do acesso ao mercado livre de energia e redução dos débitos nas tarifas e nos preços da energia elétrica. A contribuição da Abraceel também incluiu sugestões sobre a formação de preços, a contratação de reserva de capacidade e a governança da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Além disso, a associação ingerida a criação do comercializador independente de etanol e o fomento ao mercado livre de gás natural. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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CCEE reúne agentes do setor elétrico brasileiro para debate sobre melhorias no monitoramento do mercado

A CCEE realizou um encontro sobre Segurança de Mercado nesta quinta-feira (16), que reuniu mais de 300 agentes do mercado de energia. O evento apresentou as principais propostas para o monitoramento prudencial, inspiradas nas melhores práticas do mercado financeiro, em debate na Consulta Pública 22/01 da Aneel. Uma das principais mudanças fornecerá informações periódicas sobre o patrimônio e alavancagem dos comercializadores e geradores que negociam energia elétrica. O encontro contorno com três painéis, que abordaram o monitoramento sombra, as metodologias de risco e a plataforma de monitoramento prudencial. (CCEE – 16.03.2023)
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Monitoramento prudencial deve ficar pronto para a baixa tensão

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) trabalha desde 2019 em um processo de acompanhamento prudencial - ou preventivo - que deverá entrar em vigor quando o mercado livre de baixa tensão começar. No entanto, a aplicação de futuras regras a serem estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não deve se aplicar à abertura da alta tensão prevista para janeiro de 2024, conforme a Portaria 50, editada no ano passado. A CCEE acredita que a abertura do mercado de alta tensão é administrável em termos de risco. A metodologia não valerá com a abertura da alta tensão, mas valerá quando chegar a baixa tensão, onde estão localizados quase 85 milhões de consumidores. A proposta leva em consideração a experiência do setor financeiro, mas com adaptações de acordo com as especificidades do setor elétrico. (CanalEnergia – 16.03.2023)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; MONTEATH, Lillian; CÂMARA, Lorrane; BOTELHO, Vinicius. TDSE GESEL 111 “A crescente importância dos recursos de flexibilidade frente à expansão acelerada das fontes renováveis variáveis: o papel do armazenamento de energia”.

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CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno; ELIZEU, Bruno."O hidrogênio e as oportunidades industriais no Brasil".

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CASTRO, Nivalde de; VERDE, Isadora; LUDOVICO, Pedro. "A Energia Nuclear em favor da descarbonização".

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