ESCONDER ÍNDICE
IFE
15/03/2023

IFE 5.680

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
15/03/2023

IFE nº 5.680

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

Ver índice

IFE 5.680

Regulação

GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica N° 10

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Mobilidade Elétrica número dez. O Observatório de Mobilidade Elétrica do GESEL busca contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, através da identificação de melhores práticas, lacunas, desafios e perspectivas para a trajetória de uma mobilidade de baixo carbono nos âmbitos nacional e internacional. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2023)
Ver PDF

Governo Federal discute aumento da mistura do biodiesel

Propostas apresentadas pelos ministérios da Fazenda, de Minas e Energia, dos Transportes e da Agricultura para o cronograma de aumento da mistura do biodiesel ao diesel preveem que a adição do biocombustível ao combustível fóssil chegue a 15% até 2025. Agentes do setor produtivo avaliam que essas sugestões contrariam a versão de entidades e empresas do setor de transportes, que são contra o uso de volumes maiores do biodiesel, e que a proposta coloca por terra o discurso de falta de qualidade do biocombustível para misturas acima de 10%. Segundo a CNT e associações de montadores de máquinas e automóveis, questões técnicas e de falta de qualidade do biodiesel impediriam a elevação da mistura para 15%. De acordo com o grupo, o uso do biocombustível causa problemas mecânicos nos automóveis, como a formação de borra nos motores. As propostas foram apresentadas nas reuniões técnicas preparatórias para o encontro do CNPE, que será realizado na próxima sexta-feira (17). (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

Ministro indica novos nomes para o MME

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nomeou novos indicados para cargos no ministério, incluindo substitutos em diferentes departamentos e assessorias. Além disso, o Diretor-Geral da Aneel, Sandoval Feitosa, liberou o servidor Frederico de Araújo Teles para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Outorgas de Concessões, Permissões e Autorizações, da Secretaria de Planejamento e Transição Energética no Ministério de Minas e Energia. (CanalEnergia – 13.03.2023)
Link Externo

Aneel: Abertura de consulta pública sobre leilão de transmissão

A Aneel aprovou a abertura de consulta pública para discutir com o setor a contratação de novas linhas de transmissão de energia com previsão de investimento de 19,7 bilhões. O leilão deve ofertar apenas três lotes que vão ampliar a rede de alta tensão em cinco Estados (GO, MA, MG, SP e TO). A audiência pública será realizada entre 17 de março e 2 de maio. O leilão está previsto para 31 de outubro, a assinatura de contrato, em 9 de fevereiro de 2024. Os diretores da Aneel ressaltaram que a nova rede servirá para escoar a energia produzida por fontes renováveis (eólica e solar) do Nordeste para o Sudeste. Os projetos de novas linhas de transmissão totalizam 4.471 quilômetros de extensão, com uma nova subestação de energia, e dizem respeito ao maior leilão de transmissão em valor de investimento, seja pelo valor absoluto ou corrigido pelo índice de inflação, atingindo quase R$ 20 bilhões. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

Aneel autoriza 84,5 MW para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 11 de março, as UG1 a UG10, da UFV AC XV, com 49 MW de capacidade instalada; a UG1, da EOL Serra do Seridó IX, com 5,5 MW; e por fim, a UG da PCH Faxinal II, com 30 MW. Juntos, os empreendimentos somam 84,5 MW de capacidade instalada. Para teste a Aneel autorizou a UGs da UFV Ape Roda Forte, com 2,75 MW; as UG1 a UG6, da UTE Prosperidade III, com 55,8 MW; a UG2, da EOL Santo Agostinho 13, com 6,2 MW; e por fim, as UG14 e UG15, da EOL Ventos de Santa Leia 05, com 4,5 MW. Os empreendimentos somam 73,75 MW de capacidade instalada. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 13 de março. (CanalEnergia – 13.03.2023)
Link Externo

Aneel aplica multa de R$ 8,1 mi à EMTEP Transmissora

A EMTEP Transmissora de Energia foi multada em R$ 8,1 milhões pela Aneel por não ter executado um empreendimento de transmissão arrematado em 2018. O prazo para conclusão das obras era de 48 meses, com previsão de entrada em operação comercial até 22 de março de 2023. O contrato foi declarado extinto pelo Ministério de Minas e Energia em abril de 2020 por recomendação da Aneel. A multa deve ser atualizada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo até a data de quitação, e a agência pode executar a Garantia de Fiel Cumprimento em caso de inadimplência. O contrato de concessão incluía a implementação de um conjunto de instalações em Rondônia e trechos de linha de transmissão em 230 kV. (CanalEnergia – 13.03.2023)
Link Externo

EPE publica estudo sobre a desigualdade do consumo residencial de energia elétrica brasileiro por classes de renda

O planejamento da expansão de oferta de energia deve identificar as necessidades energéticas dos setores demandantes, incluindo os segmentos produtivos e as famílias em relação aos serviços energéticos por eles demandados. Quanto melhor o diagnóstico da situação atual, mais subsídios se tem para elaborar um planejamento energético adequado às necessidades da sociedade. No Brasil, o consumo residencial per capita anual varia de 371 KWh para a classe de menor renda até 2.221 KWh para a classe de maior rendimento em 2019, e 58% da demanda residencial de eletricidade no ano está concentrada nas quatro faixas de menor renda, que juntas representavam cerca de 78% dos domicílios nacionais em 2019. O Índice de Gini Elétrico do setor residencial permite mensurar a evolução anual da desigualdade do consumo de eletricidade brasileiro pelos extratos de renda no período de 2005 até 2019. (EPE – 13.03.2023)
Link Externo

Transição Energética

Viagem do Presidente Lula à China terá pauta climática como tema central

O Secretário especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim avalia que a pauta climática terá centralidade na viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, assim como investimentos, infraestrutura e governança global. O presidente da República embarca para o país asiático com uma comitiva robusta, na última semana de março. "A China ainda é talvez o maior emissor de CO2, mas ao mesmo tempo tem desenvolvido programas muito importantes porque sabe que isso é insustentável física e politicamente", afirmou Celso Amorim. O ex-chanceler classificou a China como um ator fundamental na política mundial e deixou claro que haverá iniciativas. "Ainda não sei se vai se criar um fundo, um programa de metas, mas certamente haverá vários programas de impacto sobre o clima: energia renovável, monitoramento por satélite, mas qual será o dominante ainda está em discussão". (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

ONU/Observatório 2030: Diversidade e ações para combater mudanças climáticas são pouco medidas por empresas brasileiras

As empresas brasileiras tiveram avanços nos últimos anos no combate à corrupção, mas caminham a passos lentos para resolver problemas como a falta de diversidade e suas participações nas mudanças climáticas. A conclusão é do Observatório 2030, iniciativa do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) para monitorar os avanços das organizações em cinco temas (Clima, Gênero, Corrupção, Salário Digno e Água) ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), projetados para serem questões resolvidas em 2030. O Observatório 2030 avalia dados públicos de 82 empresas atuantes no Brasil, listadas na Bolsa de Valores, que reportam seus resultados não-financeiros nos padrões do Global Reporting Initiative (GRI) e são participantes do Pacto Global da ONU. A atualização é feita de forma anual. O trabalho é feito principalmente para incentivar as empresas signatárias do Pacto a medirem seus compromissos relativos à pauta ESG. “Não basta a empresa dizer que está comprometida, precisa estabelecer metas e compromissos públicos, com a transparência necessária. Mais perigoso que o greenwashing, é o greenwishing, falar que vai ser incrível em determinada data sem ter um plano concreto por trás”, explica Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil. Mesmo com o tempo se esgotando para evitar os piores cenários das mudanças climáticas, as empresas brasileiras não têm metas validadas pela ciência para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Apenas duas companhias tiveram pelo menos uma de suas metas aprovadas pela Science-Based Targets Initiative (SBTi), principal entidade do assunto, e outras 14 possuem metas em aprovação. 66 não buscaram a validação ainda. Entre as que possuem outros compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa, os números são maiores nos dois primeiros escopos - o escopo 1 é o de emissões nas operações da própria empresa e o 2, na geração e transmissão da energia utilizada por ela. Contudo, é no escopo 3, as emissões ao longo da cadeia de produção, que se encontra a maior parte dos gases gerados. 35 empresas têm metas para o escopo 1 e 29 para o escopo 2, mas somente 12 para o escopo 3. A pressão para que as metas sejam validadas deve aumentar. “Todos os stakeholders, de investidores a funcionários, estão cada dia mais atentos e vocais quanto a essa questão. Não tem como não estabelecer”, avisa o CEO do Pacto Global no Brasil.(O Estado de São Paulo – 14.03.2023) 
Link Externo

EUA e UE entram em acordo sobre programas de incentivo à transição energética

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram um acordo para coordenar seus programas de incentivo à transição energética, com o objetivo de maximizar os investimentos em energia limpa e criação de empregos. O acordo será coordenado pela iniciativa Clean Energy Incentives Dialogue e busca evitar "qualquer gargalo no comércio transatlântico". Os líderes também se comprometeram em finalizar negociações do "Acordo Global sobre Alumínio e Aço Sustentáveis" até outubro de 2023, para garantir a viabilidade do fornecimento de materiais de baixo carbono para as indústrias dos EUA e da UE. (Broadcast Energia - 10.03.2023)
Link Externo

UE e EUA irão cooperar em matérias-primas

Os Estados Unidos e a União Europeia concordaram em negociar um acordo que permitiria que minerais críticos extraídos ou processados na UE se qualifiquem para a Lei de Redução da Inflação dos EUA. Este acordo tem como objetivo permitir que minerais críticos da UE sejam contabilizados para os requisitos de veículos limpos na seção 30D do crédito fiscal para veículos limpos da IRA. Além disso, as partes planejam fortalecer sua cooperação na diversificação das cadeias de suprimento de minerais críticos e baterias. O Diálogo de Incentivos de Energia Limpa coordenará os respectivos programas de incentivo de ambos os lados do Atlântico para impulsionar a indústria de tecnologia limpa. (Renewables Now – 13.03.2023)  
Link Externo

UE: Proposta de reforma do setor elétrico europeu

A Comissão Europeia divulgou uma proposta de reforma no sistema de energia elétrica do continente. A medida vinha sendo desenvolvida pelo bloco desde o corte de fornecimento do gás da Rússia, que levou a União Europeia a buscar saídas que diminuíssem a dependência do combustível russo. A reforma do sistema energético da Europa visa blindar os consumidores da variação de preço e garantir a segurança do fornecimento de eletricidade para os países do bloco. Pela proposta, os 27 Estados-membros da UE devem oferecer incentivos a empresas fornecedoras para que os contratos sejam de longo prazo e estabeleçam preços fixos de energia. Caso os preços sofram grande alta, a União Europeia permite aos governos fazer um reajuste do valor fixo. A ideia é que a reforma dê aos consumidores o poder de escolher entre uma variedade mais ampla de contratos de eletricidade e manter vários contratos ao mesmo tempo. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

Armazenamento de energia para 'sustentar o sistema de energia seguro e descarbonizado da UE' por meio de nova estratégia

A Comissão Europeia publicou uma estratégia para o armazenamento de energia, que visa torná-lo um pilar fundamental de um sistema energético seguro e descarbonizado para a União Europeia. A estratégia de armazenamento de energia foi publicada juntamente com a recomendação que estabelece as formas pelas quais os Estados-Membros da UE podem avaliar suas necessidades individuais e coletivas de armazenamento de energia. A recomendação é uma iniciativa para alcançar as metas do Acordo Verde da UE, o que significa alcançar a neutralidade climática até 2050 e reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa em 55% até 2030. A Comissão destaca a importância das baterias para armazenamento de eletricidade e tecnologias de armazenamento de energia térmica que possam fornecer calor renovável. Além disso, o armazenamento de energia pode promover a descarbonização de múltiplos setores, incluindo veículos elétricos, eletrificação de edifícios e instalações comerciais e industriais e regiões remotas. A CE apontou vários desafios para a implantação do armazenamento de energia, como dificuldades em fornecer previsibilidade e visibilidade de receitas a longo prazo para os investidores, dificultando o acesso ao financiamento. (Energy Storage – 14.03.2023)
Link Externo

Pacto Verde Europeu: eficiência e pobreza energética

O Parlamento Europeu e o Conselho chegaram a um acordo provisório para reformar e fortalecer a diretiva de eficiência energética da União Europeia, como parte do pacote de medidas "Fit for 55" para alcançar a neutralidade climática até 2050. O acordo estabelece uma meta vinculativa de eficiência energética de 11,7% para a UE até 2030 e exige que os países da UE alcancem economias de energia anuais equivalentes a 1,49% do consumo final de energia em média de 2024 a 2030, em comparação com o nível atual de 0,8%. A nova legislação também exigirá que os órgãos públicos levem sistematicamente em consideração os requisitos de eficiência energética ao adquirir bens e serviços e introduz uma nova meta anual de redução do consumo de energia de 1,9% para o setor público. (Energias Renovables – 13.03.2023)  
Link Externo

AIE: Guerra na Ucrância acelerou transição energética e elevou a participação das fontes renováveis na matriz elétrica

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a Guerra na Ucrânia acelerou a transição energética global para fontes renováveis, uma vez que o conflito afetou os preços mundiais de energia. De acordo com um relatório divulgado pela agência, a guerra destacou as vantagens de fontes renováveis que não dependem de combustível importado, fazendo com que fosse adicionada a capacidade de geração de 404 GW de energia renovável em todo o mundo em 2022. O número é 40% maior do que a capacidade de geração de energia adicionada em 2021. A China contribuiu com a maior parcela do aumento na capacidade de geração de energia renovável no ano passado, adicionando cerca de 180 GW - total anual que supera toda a capacidade instalada do Japão. A União Europeia, por sua vez, adicionou 62 GW em capacidade renovável em 2022 em meio a esforços para encontrar substitutos para os combustíveis fósseis russos. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

IEA for EU4Energy Policy Forum discute segurança energética

O IEA for EU4Energy Policy Forum reuniu funcionários de cinco países parceiros da Europa Oriental para discutir como fortalecer a segurança energética e a resiliência do sistema em meio à guerra e à crise global de energia. Durante o workshop, foram compartilhadas experiências de como implementar políticas energéticas usando lições aprendidas nos últimos 12 meses. A IEA apresentou os principais insights de segurança energética do World Energy Outlook 2022 e destacou o progresso da segunda fase do programa EU4Energy, que promove transições de baixo carbono e energia limpa na Parceria Oriental. A Comissão Europeia apresentou a resposta energética da UE à invasão da Ucrânia pela Rússia, incluindo seu trabalho para diversificar o fornecimento de gás e investir na transição para energia limpa. Os participantes concordaram que a colaboração internacional e novos investimentos eram necessários para fortalecer os sistemas regionais de energia e investir em fontes renováveis, como eólica e solar, para reduzir a dependência de importações. A Ucrânia ingressou oficialmente na IEA como um país da Associação em julho de 2022. (EE Online – 14.03.2023)
Link Externo

Combustível é principal desafio ambiental para o setor da aviação

A busca pelo cenário "carbono zero" tem levado as empresas de aviação a estudar e testar cada vez mais o biocombustível de aviação - também conhecido como Sustainable Aviation Fuel (SAF) - abricado a partir de fontes renováveis, como biomassa, resíduos agrícolas e florestais, óleo de cozinha usado, entre outros. Membros da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), que reúne a maioria das companhias aéreas do mundo, se comprometeram, com metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, sendo a principal zerar, até 2050, as emissões líquidas. A adoção do combustível, porém, esbarra tanto em questões de tecnologia quanto de custos. O SAF custa, hoje, de duas a três vezes o valor do combustível tradicional. “É preciso criar condições favoráveis para o uso da SAF, para atingirmos as metas de redução sem afetar as práticas do mercado”, diz Jurema Monteiro, diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Empresas Aéreas. (Valor Econômico - 15.03.2023)
Link Externo

E.DSO mapeia a transformação do sistema de energia digitalizado em novo whitepaper

A E.DSO propõe um roteiro na cadeia de valor de medição em um novo whitepaper para um sistema de energia descentralizado e digitalizado na Europa. O roteiro deve incorporar o papel do medidor inteligente existente, dados submétricos relevantes, comunicação de sinais de controle, capacidade de computação distribuída e soluções interoperáveis. O white paper destaca a necessidade de mais recursos de acesso e processamento de dados em tempo real para balanceamento e gerenciamento de congestionamento. Outras ações propostas incluem o Energy Data Space para troca e compartilhamento de dados, o mercado de flexibilidade e a interoperabilidade de dados em estreita cooperação com as partes interessadas nos mercados e órgãos de padronização. Os DSOs também precisam de apoio das autoridades reguladoras nacionais com incentivos operacionais apropriados na legislação para impulsionar a digitalização. (Smart Energy – 14.03.2023)
Link Externo

Entrevista com Robert Habeck: Alemanha quer elevar parceria com Brasil e mira sustentabilidade

Em entrevista ao Valor Econômico, Robert Habeck, Vice-Primeiro Ministro e Ministro da Economia e Ação Climática da Alemanha, declarou que a Alemanha quer fortalecer a cooperação econômica com o Brasil, com foco principalmente em setores sustentáveis: “com a mudança de governo no Brasil, uma porta se abriu para uma cooperação estratégica mais intensa”. Além disso, o vice-premiê reforçou que a visita também tem como objetivo ampliar a cooperação nas energias renováveis, principalmente em hidrogênio verde: Para os países industrializados, em particular, o hidrogênio verde é o elemento fundamental para descarbonizar áreas como a indústria de cimento e a siderurgia, apostando em hidrogênio em vez de carvão”, afirmou Robert Habeck. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2023)
Ver PDF

Empresas

Eletrobras: Energias renováveis representam 97% da capacidade instalada da empresa

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, declarou que a empresa é atualmente responsável por 23% da capacidade instalada de geração de energia do Brasil. Do total, 97% são provenientes de fontes limpas. Segundo o executivo, a mpresa ainda reduziu em 42% a intensidade das emissões de carbono no ano de 2022. A Eletrobras encerrou o ano com uma intensidade de emissões de 52 toneladas de carbono por MWh gerado, uma redução de 37 toneladas por MWh na comparação anual. O presidente disse ainda que a companhia tem como ambição se tornar uma referência em ESG (sigla em inglês para ações ambientais, sociais e de governança). “Ao final deste mês, vamos ter a divulgação do nosso novo plano estratégico”, afirmou Wilson Ferreira Júnior. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

Eletrobras coloca leilão de transmissão como prioridade no ano

A Eletrobras afirmou que estuda preliminarmente a forma de participar dos próximos leilões de transmissão de energia e que vê nesse segmento de atuação um nicho importante para sua expansão no país. A empresa não deu detalhes sobre quais pontos estão em análise dentro da organização, mas seu CEO, Wilson Ferreira Jr, destacou que há projetos excelentes que estarão em disputa e que a companhia analisa os lotes, bem como a composição que deverá ser formada para a disputa. Essa pode ser em parceria ou de forma individual, sempre com o controle majoritário de eventual associação. Um dos motivos pelo qual a Eletrobras também deve apostar no segmento é o fato de que a empresa precisa encontrar formas de manter a receita em transmissão no futuro, uma vez que os recebíveis da RBSE têm um final. Então, um dos caminhos para se manter relevante no longo prazo está na busca por contratos de longo prazo para que as receitas da empresa sejam asseguradas. A estimativa do governo para o ano é de que os leilões deste ano possam alcançar investimentos de até R$ 50 bilhões em novos projetos de expansão para, principalmente, atender o escoamento da geração de fontes solar e eólica do Norte e Nordeste para o centro de carga, no Sudeste. Nesse sentido, além de reforços das redes no interior das regiões há ainda uma previsão de um novo bipolo que poderá inclusive, ser em corrente contínua, com menor número de perdas. Para que essa previsão possa se confirmar o calendário de leilões prevê três certames dessa natureza ao longo de 2023, normalmente são apenas dois leilões, um em junho e outro em dezembro. (CanalEnergia – 14.03.2023) 
Link Externo

Eletrobras: Companhia pretende vender SPEs em 2023

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, declarou que a empresa pretende buscar mais eficiência e reduzir de 74 para 31 o número de sociedades de propósito específico (SPEs) no portfólio. O objetivo é vender 27 SPEs e encerrar outras sete. A companhia deve anunciar também, até o fim de março, um novo plano de negócios, o primeiro depois da privatização, que deve trazer foco em geração e transmissão de energia, indicou o executivo. A venda de SPEs foi um dos pilares da reorganização financeira para a privatização, que ocorreu e 2022. As SPEs são tidas por meio das empresas Furnas, Chesf, Eletronorte e CGT Eletrosul, que passaram a ser subsidiárias integrais da Eletrobras depois da aprovação da incorporação das subsidiárias, em AGE no último mês de janeiro. Em teleconferência com investidores, Ferreira Junior disse que a Eletrobras pretende crescer na área de comercialização de energia elétrica, que deverá responder por cerca de 50% de seu faturamento em cinco anos, mas o foco deste ano será em transmissão de energia. (Valor Econômico - 15.03.2023)
Link Externo

Eletrobras planeja novo PDV a partir de abril

A Eletrobras planeja a partir de abril anunciar um novo plano de demissão voluntária e ofertar as regras para não mais que 20% do seu efetivo que está calculado em cerca de 9 mil empregados. Esse programa vem na onda do mais recente programa que contou com a adesão de 2.494 inscritos e custo estimado de R$ 1,2 bilhão. Com isso, a estimativa da empresa é de que os custos com pessoal acabem sendo verificados ao longo de todo o ano de 2023. Esse é um dos passos da elétrica para a sua transformação depois de deixar o comando estatal para o formato de corporation. De acordo com a diretora de Finanças e de Relações com Investidores, Elvira Presta, a redução de despesas acontecerá de forma gradual. Além dos custos com esses programas, ela lembrou ainda que a companhia começa a mudar processos de compras e outras centralizações que trazem sinergias, e que isso vai se intensificar à medida que a companhia renegociar contratos, ações que, em suas palavras, não ocorrem do dia para a noite. Nesse sentido, a empresa continua a aplicar seu processo de transformação. Nas duas próximas semanas está programada a divulgação de dois marcos importantes. Ferreira Jr afirmou que até o final deste mês serão divulgados o Plano Estratégico da empresa e o PDNG da Eletrobras. Para o segundo semestre do ano, as ações envolvem acordos judiciais negociados buscando redução de provisões associadas ao empréstimo compulsório, a divulgação da estratégia de comercialização para o longo prazo – de olho na expansão do ACL inclusive para a baixa tensão que ainda está na fase de uma proposta -, e ainda, o plano de otimização de SPEs, cuja meta é a de terminar o ano com 31 organizações. Para isso, estão estimadas a venda de 27 das atuais sociedades, sete encerramentos, bem como compras e incorporações de outras sociedades em que participa. (CanalEnergia – 14.03.2023) 
Link Externo

Reajuste médio de 7% nas tarifas da Light

A diretoria da Aneel aprovou recentemente o aumento médio de 7% das tarifas da distribuidora Light Serviços de Eletricidade. A alta na conta de luz valerá a partir do dia 15/03 para cerca de 4 milhões de consumidores de 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Consumidores residenciais e de comércio de pequeno porte (baixa tensão) pagarão tarifas mais caras em 7,47%. Já os grandes consumidores (alta tensão), como indústrias e estabelecimentos de grande porte, contarão com alta de 6,03%. A nova tarifa terá a vigência de 12 meses. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

Consumidor da Enel Rio terá um aumento de 3,28% em média na conta de luz

Depois de uma longa discussão, a Aneel aprovou a revisão tarifária da Enel Distribuição Rio, homologando um resultado que vai conduzir a um aumento médio de 3,28% para os consumidores da empresa. Na alta tensão, o consumidor terá redução média de 4,91% , enquanto na baixa tensão o impacto médio será de 6,18% a mais na tarifa. O resultado da revisão vai vigorar a partir desta quarta-feira, 15 de março. A diretoria da Aneel levou algumas horas para chegar a uma conclusão em relação ao encaminhamento a ser dado às perdas não técnicas em áreas críticas de segurança e de restrição operacional, dentro da concessão da distribuidora. Ficou decidido que as áreas técnicas vão avaliar a necessidade de reformular o Módulo 2.6 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, para aprimorar o tratamento dado à questão. Eventuais efeitos financeiros de uma adequação na metodologia atual serão considerados nos próximos processos tarifários da distribuidora que atende 66 municípios do Rio de Janeiro. No caso do módulo 2.6 do Proret, há uma dúvida se a metodologia consegue ou não capturar o efeito real da perda não técnica em área de risco, porque ela é feita pelo CEP. A empresa alega que o CEP não guarda correlação com o consumo de energia nem com a população ou quantidade de unidades consumidoras. A Aneel argumenta, por outro lado, que não consegue validar o dado apresentado pela distribuidora, separando o que é perda efetiva de ineficiência. (CanalEnergia – 14.03.2023) 
Link Externo

Enel SP tem multa de R$ 1,855 mi mantida

A diretoria da Aneel manteve multa no valor de R$ 1,855 milhão, emitida contra a Enel SP pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo. A penalidade foi aplicada em 2019 pela Arsesp, em consequência de irregularidades no pagamento de compensação aos consumidores por problemas na prestação do serviço. A multa original era de R$ 2,9 milhões, mas o valor foi revisto pela própria agência estadual, em um procedimento normal de reavaliação em primeira instância. A Arsesp será, no entanto, alertada em relação ao prazo, pois levou dois anos e dois meses para enviar o processo para análise em caráter final pela Aneel. A demora foi considerada acima de qualquer limite adequado para o envio de documentação de uma instituição à outra. (CanalEnergia – 14.03.2023) 
Link Externo

CPFL Energia inicia operação do empreendimento Sul II

A CPFL Energia anunciou a entrada em operação do empreendimento Sul II, composto pelas linhas de transmissão (“LTs”) 230 kV Porto Alegre, Vila Maria e Osório, além das suas novas subestações Porto Alegre 1, Vila Maria e Osório 3, com potência adicional de 549 MVA e tensão de 230/69 kV, 230/138kV, 230kV, respectivamente. A entrada ocorreu a partir da obtenção do termo de liberação definitivo emitido pelo ONS para as instalações. O empreendimento Sul II está localizado no estado do Rio Grande do Sul e pertence ao lote 11, do leilão de transmissão realizado em dezembro de 2018, 100% controlado pela CPFL Geração. Sul II possui uma RAP prevista de R$ 43,1 milhões (valor referente ao ciclo 2022-2023). Com isso, o portfólio de ativos de transmissão em operação da CPFL Energia passa a contar com a CPFL Transmissão, CPFL Piracicaba, CPFL Morro Agudo, CPFL Maracanaú, CPFL Sul I e CPFL Sul II, tendo uma RAP de aproximadamente R$ 1,058 bilhão e cerca de 6,4 mil km de LTs. (CanalEnergia – 14.03.2023) 
Link Externo

SE de Altamira tem investimento de R$ 2 mi

A subestação de Altamira, na Rodovia Transamazônica, recebeu um novo transformador, que proporciona maior potência ao sistema elétrico da região e permite o aumento da capacidade de operação da instalação. O investimento de cerca de R$ 2 milhões beneficiará os municípios vizinhos de Brasil Novo, Vitoria do Xingu e a Vila Belo Monte. De acordo com a Equatorial Pará, a empresa investe continuamente em obras de melhoria do sistema elétrico para reduzir os riscos de desligamento acidental e tornar o fornecimento de energia mais robusto e estável. Para 2023, o investimento previsto para a população da transamazônica e região do Xingu é de cerca de R$ 54 milhões, entre compras de novos equipamentos e construção de novas redes de Média Tensão e Baixa Tensão para atender ainda mais clientes. (CanalEnergia – 14.03.2023) 
Link Externo

WorldWide e Energizar: Parceria visando recrutamento de profissionais para o setor de energias renováveis

A WorldWide Recruitment Energy e a Energizar Consultoria firmaram uma parceria para recrutamento e seleção de profissionais focados no mercado de energias renováveis. A Energizar ficará responsável pelos processos nacionais trazidos pela Worldwide, que, por sua vez, abrirá as portas do mercado internacional para a consultoria brasileira. A parceria prevê o volume de contratações entre 15 a 30 vagas, apenas em 2023. Com sede em Madrid, na Espanha, escritórios na Cidade do México (México) e Chicago (EUA), a WorldWide é uma agência especializada em recrutamento de profissionais para o setor de energia, especializada em executive search focada em recrutamento internacional. Entre as duas empresas há hoje mais de 100 processos em andamento. O sócio-fundador da Energizar, Marcio Douglas Moura de Araújo, afirma que um dos objetivos da parceria também é fomentar a atração de talento internacional que ajude as empresas a crescerem no mercado brasileiro e oferecer oportunidades a candidatos brasileiros para trabalharem na Europa. (Valor Econômico - 13.03.2023)
Link Externo

Leilões

Aneel prevê investimento de R$ 19,7 bi em leilão de transmissão marcado para 31 de outubro

A Aneel estima que o segundo leilão de transmissão deste ano, previsto para ocorrer no dia 31 de outubro, deve envolver R$ 19,7 bilhões em investimentos. O certame é o maior deste segmento já realizado pela agência reguladora. A proposta de minuta do edital foi apresentada nesta terça-feira, 14, e passará por consulta pública de 17 de março e 2 de maio. Após essa fase, o documento deve ser submetido a análise do Tribunal de Contas da União (TCU). No total, devem ser construídos 4.471 quilômetros de linhas de transmissão e uma nova subestação, que passarão pelos Estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Pelas regras do leilão, as concessões foram divididas em 3 lotes. O grande destaque da rodada é o lote 1, que trata de um bipolo em corrente contínua em 800 kV, para aumentar a interligação entre Nordeste e Centro-Oeste e escoamento de excedentes de energia do Nordeste, sobretudo eólica e solar. O empreendimento envolve R$ 15,8 bilhões em investimentos, o equivalente a 81% do montante total previsto para o leilão. (Broadcast Energia - 14.03.2023) 
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no patamar regulatório mínimo, estabelecido em R$ 69,04 por MWh, nesta quarta-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor era fixado em R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço é praticado em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 15.03.2023) 
Link Externo

ONS: Autorização para operação comercial da ESTE

A Alupar anunciou recentemente que o ONS autorizou o início da operação comercial definitiva da Empresa Sudeste de Transmissão de Energia (ESTE), da qual detém indiretamente participação de 50,02%. O ativo corresponde o uma linha de transmissão de 500 kV que liga Mesquita (MG) a João Neiva (MG), com 236 quilômetros de extensão, além de uma subestação, com receita anual permitida de R$ 135,2 milhões. A Alupar já havia recebido autorização de liberação de receita do ONS, autorizando recebimento a partir de 9 de fevereiro, por conta da disponibilização do ativo no SIN. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Waze lança localizador de pontos de recarga para VEs

O Waze, aplicativo de navegação por GPS, lançou uma atualização que mostra onde estão eletropostos para carregamento de baterias de VEs. Além disso, segundo a empresa, a nova funcionalidade mostra os tipos de equipamentos de recarga em cada um destes pontos para verificar se são compatíveis com cada modelo de carro, van, caminhão e ônibus movidos à eletricidade. “A ascensão dos VEs no Brasil é evidente, tamanho o crescimento do número de vendas em um ano. As informações sobre estações de carregamento muitas vezes são desatualizadas ou não confiáveis, dificultando a vida dos motoristas que correm o risco de dirigirem até um ponto de carga e descobrirem no local que não podem usá-lo. Na Waze, nosso objetivo é desenvolver funcionalidades para que aqueles que dirigem veículos elétricos tenham a melhor experiência possível conosco”, disse em nota a diretora do Waze no Brasil, Heloisa Pinho. (Diário do Transporte - 14.03.2023) 
Link Externo

Volkswagen: Cenário para VEs no Brasil não é otimista

O avanço dos planos de eletrificação foi o destaque do anúncio dos resultados financeiros globais do Grupo Volkswagen, nesta terça-feira (14), em Berlim (Alemanha), além das boas margens alcançadas pela empresa. O encontro aconteceu em um clima de otimismo e teve anúncios de investimentos em tecnologia, mas sem espaço para países fora da Europa, China e América do Norte. Oliver Blume, CEO do Grupo Volkswagen, respondendo sobre os planos de descarbonização para o Brasil: “O Brasil está incluído no plano de investimento, mas quanto aos elétricos o quadro não é tão bom. Não exclui para o futuro, mas é preciso levar em conta a legislação. Brasil, África do Sul e Índia terão outras soluções, que serão desenvolvidas ao mesmo tempo.” (Auto Esporte - 14.03.2023) 
Link Externo

Volkswagen vai investir € 122 bi em mobilidade elétrica

A montadora alemã Volkswagen investirá 122 bilhões de euros (US$ 130 bilhões, R$ 680 bilhões) na transição para os carros elétricos e conectados, informou a empresa na terça-feira (14). O valor representa dois terços do total de investimentos previstos pela Volkswagen nos próximos cinco anos, segundo o grupo, que até 2027 vai dedicar 68% dos seus 180 bilhões de euros (US$ 193 bilhões, aproximadamente R$ 1 trilhão) em investimentos em tecnologias-chave para os carros elétricos e conectados. Isso representa um aumento de 13% em relação ao plano plurianual de investimentos anterior. Os valores visam, sobretudo, possibilitar a construção de fábricas de células de baterias e o abastecimento seguro de matérias-primas para a confecção de baterias, explicou a Volkswagen em comunicado. (Isto É Dinheiro - 14.03.2023) 
Link Externo

Volkswagen: Construção de fábrica de baterias no Canadá

A Volkswagen anunciou recentemente que irá construir uma megafábrica no Canadá para produzir células unificadas sustentáveis para equipar VEs movidos a bateria. A fábrica em St. Thomas, Ontario, será construída para a empresa de baterias da montadora alemã PowerCo e deve ser sua primeira fábrica de células de bateria na América do Norte, disse a Volkswagen. A produção de baterias deve ser iniciada em 2027, enquanto a Volkswagen trabalha na introdução de mais de 25 novos modelos de veículos elétricos movidos a bateria até 2030. (Valor Econômico - 13.03.2023)
Link Externo

Inovação e Tecnologia

MME/Silveira propõe parceria com a Alemanha para impulsionar hidrogênio verde

O ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, propôs ao governo alemão uma parceria para viabilizar a venda de hidrogênio verde produzido no país para a Alemanha. A intenção é estabelecer uma "demanda firme" que possa impulsionar o desenvolvimento da tecnologia no Brasil. Os ministros assinaram um ato que reafirma a parceria energética entre os dois países, com o objetivo de avançar na transição energética, renovando e aperfeiçoando ainda mais a matriz energética. (Broadcast Energia - 13.03.2023)  
Link Externo

CNI: Indústrias do Brasil e da Alemanha fazem acordo para destinar R$ 21 mi a projetos de H2V

O Senai e a Federação Alemã de Associações de Pesquisa Industrial vão destinar R$ 21 milhões para até dez projetos sobre hidrogênio verde envolvendo pequenas e médias empresas, startups e organizações de pesquisa e tecnologia no Brasil e Alemanha. Os projetos selecionados começarão seu desenvolvimento no início de 2024 e serão executados em polos de desenvolvimento tecnológico brasileiros. A iniciativa faz parte de um acordo bilateral entre Brasil e Alemanha e tem como objetivo acelerar rotas tecnológicas e conexões com empresas produtoras e compradoras de hidrogênio verde. (Broadcast Energia - 13.03.2023) 
Link Externo

Unigel e Thyssenkrupp Nucera elevarão capacidade de planta de hidrogênio verde para 240 MW

A Unigel e a Thyssenkrupp Nucera assinaram um Memorando de Entendimento para aumentar a capacidade da fábrica de hidrogênio verde que a Unigel está construindo na Bahia de 60 MW para 240 MW de eletrólise de água. A fábrica será a primeira planta de hidrogênio verde em escala industrial do Brasil, com previsão de entrega para o final do ano. A Unigel é uma das maiores empresas químicas da América Latina e a maior produtora de fertilizantes nitrogenados do Brasil. O hidrogênio verde será usado em setores de difícil descarbonização, como siderurgia e refino de petróleo, e também como matéria-prima para a produção de fertilizantes e acrílicos. A nova fábrica será um importante estímulo para o desenvolvimento da região. (Broadcast Energia - 13.03.2023)
Link Externo

Programa de inovação em H2V vai selecionar 8 startups

O programa iH2Brasil, agora em sua terceira edição, é destinado a estudantes, pesquisadores, entusiastas e startups que desenvolvem soluções inovadoras em energia renovável usando hidrogênio verde. A iniciativa, implementada pela GIZ e pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil, com apoio do Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento, busca apoiar empresas e indivíduos em diferentes estágios de maturidade de negócios nesse campo. O programa aceitará inscrições entre 20 de março e 27 de abril. O foco para o ciclo de 2023 é disseminar o conhecimento sobre hidrogênio verde e seus benefícios em todo o mercado brasileiro, incluindo logística e toda a cadeia de valor. (CanalEnergia – 13.03.2023)
Link Externo

Estudo revela profissões do futuro com o hidrogênio verde

Um estudo do Senai em parceria com o projeto H2Brasil mapeou as competências profissionais necessárias para a cadeia de hidrogênio verde no Brasil, identificando lacunas e sugerindo a formação de técnicos, gestores, reguladores e outros agentes-chave para o desenvolvimento dessa tecnologia no país. O estudo indica que profissionais de diversas especialidades, como engenheiros, economistas e técnicos de diferentes áreas, podem atuar na cadeia de hidrogênio verde, desde que recebam formação específica. O Senai elaborou um itinerário formativo com cinco cursos que vão da instalação à operação e manutenção dos sistemas para produção do hidrogênio, e planeja lançar uma pós-graduação em Hidrogênio Verde e PtX, além de centros de excelência e laboratórios regionais em diversas regiões do país. (CanalEnergia – 13.03.2023)
Link Externo

Toyota desenvolve tecnologia para produzir hidrogênio com baterias no Japão

A Toyota e a Denso desenvolveram um equipamento que produz hidrogênio limpo a partir da eletrólise da água, utilizando baterias e outras tecnologias da Mirai. O aparelho será utilizado para ajudar na descarbonização das plantas da Toyota e entrará em funcionamento ainda este mês em uma fábrica em Fukushima, no Japão. A Toyota trabalhará com a Denso para promover o uso generalizado da tecnologia e acelerar seus esforços para construir um modelo de equipamento de eletrólise. O projeto conta com apoio da NEDO e da prefeitura de Fukushima. (Broadcast Energia - 13.03.2023)
Link Externo

Artigo de Paulo Henrique Spirandeli Dantas: "A (curta) janela de oportunidade do hidrogênio verde no Brasil"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Paulo Henrique Spirandeli Dantas (advogado especializado em Infraestrutura e Direito Administrativo) trata do avanço da agenda do hidrogênio verde no Brasil e os desafios que apresenta. Segundo o autor, “o Brasil tem um potencial enorme para ser um dos maiores - talvez o maior - produtor de hidrogênio no mundo”. Ele conclui que “um arcabouço legal e regulatório estruturado que acompanhe as tendências do mercado mundial, mas que não fique restrito a elas, é essencial e precisa ser iniciado agora”. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2023)
Ver PDF

Energias Renováveis

ABGD: São Paulo ultrapassa Minas Gerais e lidera ranking de potência instalada de geração distribuída

De acordo com levantamento da ABGD, o Estado de São Paulo ultrapassou Minas Gerais em potência instalada de geração própria de energia. No fim do ano passado, São Paulo já havia superado Minas em número de consumidores que geram a própria energia, impulsionados por painéis solares em telhados. Agora, com a ultrapassagem em potência instalada, São Paulo chega a 2.587 GW, patamar ligeiramente acima de MG. São Paulo é também o Estado com mais usinas de MMGD no Brasil. São cerca de 300 mil unidades, segundo o levantamento. (Valor Econômico - 15.03.2023)
Link Externo

Premierpet: Fábricas serão abastecidas por energia solar

A fabricante brasileira de alimentos para cães e gatos Premierpet anunciou recentemente que terá suas operações supridas totalmente por energia solar a partir do mês de abril. O passo em direção ao uso de energia limpa se deve à parceria com a Comerc Renew, braço de geração do Grupo Comerc, por meio de um PPA. A energia que abastecerá as fábricas da Premierpet será oriunda do Complexo de Castilho, maior projeto solar do Estado de São Paulo, com potência instalada de 270 MWp. O megaparque recebeu investimentos de R$ 940 milhões, sendo que 20% do aporte total na planta é da PremieRpet. A empresa prevê evitar a emissão de 16 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera por ano. O contrato de fornecimento é de uma década e meia, com renovação possível, e prevê o fornecimento de 7,5 MW com uma economia estimada de R$ 70 milhões no período. (Valor Econômico -13.03.2023)
Link Externo

Siemens Gamesa: Suspensão das obras em fábrica de equipamentos eólicos

A fabricante de equipamentos de energia eólica Siemens Gamesa anunciou que vai suspender temporariamente as operações de sua fábrica em Camaçari, na Bahia, para ajustar sua estrutura produtiva e atender às demandas atuais do mercado. A notícia acende o alerta no setor eólico, que vem enfrentando dificuldades para se manter competitivo diante das tensões geopolíticas, do ambiente inflacionário, dos riscos macroeconômicos e reflexos ainda da pandemia de COVID-19. “A empresa confirma a hibernação temporária da fábrica de Camaçari (...). A hibernação não terá nenhum efeito na entrega dos atuais contratos onshore da Siemens Gamesa, incluindo a operação e manutenção de parques eólicos e projetos futuros. Nossa confiança no papel-chave que as energias renováveis e a indústria eólica desempenham, assim como no alto potencial do Brasil para liderar globalmente estas agendas, permanece inabalável", afirmou a empresa em nota. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

Heléxia obtém financiamento de R$ 90 mi com o BNDES para implantar 17 usinas de GD

A Helexia, do Grupo Voltalia, recebeu um financiamento de R$ 90 milhões do BNDES para instalar 17 usinas fotovoltaicas em três estados brasileiros, com potência instalada de 19 MWac na modalidade de geração distribuída. A energia gerada será utilizada para compensar o consumo das subsidiárias da Vivo nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia, as usinas devem começar a operar ainda este ano. (Broadcast Energia - 13.03.2023)
Link Externo

Enel Brasil: Consumo do Grupo Portobello será suprido com fontes renováveis

A Enel Brasil fechou uma parceria para suprir com energia renovável metade de todo o consumo do grupo Portobello. O contrato de autoprodução por equiparação tem duração de 15 anos e prevê o fornecimento de um volume máximo de 10 MWm, o que equivale ao consumo de 87,6 GWh por ano. O montante de energia fornecida representa 5% da produção do parque e em equivalências energéticas, poderia suprir o consumo de 30 mil casas brasileiras. Com 84 aerogeradores, o complexo eólico Morro do Chapéu Sul II fica nos municípios de Morro do Chapéu e Cafarnaum, na Bahia, e tem capacidade instalada de 353 MW. O acordo prevê ainda que a Enel Trading, braço de comercialização da Enel, pode comercializar no mercado livre o excedente de energia produzida pela usina. (Valor Econômico - 13.03.2023)
Link Externo

Unica: geração de bioeletricidade por biomassa ultrapassa térmicas a gás em 2022

A produção de bioeletricidade proveniente de biomassa, como bagaço e palha de cana-de-açúcar, biogás e resíduos de madeira, atingiu 25,5 mil GWh em 2022 e superou a geração de energia das térmicas a gás, cuja produção para a rede elétrica foi de 22,83 mil GWh no ano passado. Segundo levantamento divulgado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a geração de energia por térmicas de biomassa registrou crescimento de 0,5% em relação a 2021. O resultado faz parte do relatório “Bioeletricidade em Números” divulgado pela Unica na plataforma Observatório da Cana e Bioenergia. De acordo com o levantamento, em 2022 a produção de bioeletricidade para a rede elétrica representou 4,3% da geração total produzida no País, sem considerar a produção de bioeletricidade para o autoconsumo industrial. Quando, além da produção de bioeletricidade para a rede, considera-se fatores como o autoconsumo, a bioeletricidade representou 7,4% da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) do País no ano passado. (Broadcast Energia - 14.03.2023) 
Link Externo

Empresas de energia e do agronegócio se unem para produzir biocombustível

As gigantes Corteva Agriscience, Bunge e Chevron anunciaram uma colaboração comercial para produzir canola de inverno para atender a demanda de combustíveis renováveis de baixo carbono. O objetivo principal neste momento é aumentar a oferta de óleo no crescente mercado americano de combustíveis renováveis. As empresas planejam introduzir a cultura de canola de inverno no sul dos Estados Unidos com a intenção de criar uma nova oportunidade de receita para os agricultores com uma rotação de culturas. “Temos o prazer de trabalhar com a Bunge e a Chevron para trazer uma nova opção no sul dos EUA que fornecerá soluções para os agricultores aumentarem a produtividade e a sustentabilidade em suas lavouras, além de contribuir para a necessidade de combustível renovável e menos intensivo em carbono. opções”, disse Chuck Magro, CEO da Corteva Agriscience. (Valor Econômico - 14.03.2023)
Link Externo

GWEC: adição de eólicas pode acelerar economia de países em desenvolvimento

Um novo relatório do Global Wind Energy Council em parceria com a BVG Associates destaca que a implantação de 3,5 GW em apenas cinco países - Argentina, Colômbia, Egito, Indonésia e Marrocos - poderia trazer uma adição de US$ 12,5 bilhões para suas economias e criar 130 mil vagas de emprego em tempo integral. A energia eólica pode ser uma ferramenta poderosa para os países em desenvolvimento que desejam equilibrar o crescimento econômico com a segurança energética e atender às metas climáticas. O relatório também aborda os impactos positivos da implantação acelerada de projetos eólicos e como os países podem enfrentar as barreiras comuns de políticas claras e transmissão de redes. (CanalEnergia – 13.03.2023)
Link Externo

Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; CASTRO, Bianca; MASSENO, Luiza; LACOMBE, Fabiano; GOMES, João Pedro; GONÇALVES, Leonardo; COSTA, Vinicius José da; TOSTES, Carolina. "Observatório de Mobilidade Elétrica N° 10".

Ver PDF

Entrevista com Robert Habeck: Alemanha quer elevar parceria com Brasil e mira sustentabilidade.

Ver PDF

DANTAS, Paulo Henrique Spirandeli. "A (curta) janela de oportunidade do hidrogênio verde no Brasil".

Ver PDF