Em análise publicada recentemente, o The Oxford Institute for Energy Studies, indicou que a transição energética de baixo carbono da China depende da liderança do setor de energia. No documento, são respondidas três perguntas sobre a transformação do setor de energia da China: (i) A transição do setor de energia está no caminho certo, em termos de capacidade e produção não fóssil e renovável? (ii) As reformas de mercado no setor de energia são um pré-requisito para a transição de baixo carbono da China? (iii) Os esforços de compartilhamento de experiências internacionais e tópicos de pesquisa cooperativa requerem ajustes? O documento avalia que a China está fazendo progresso constante na descarbonização em alguns setores, como o setor de energia e transporte, enquanto outros exigirão mais tempo para avaliar. (The Oxford Institute for Energy Studies - 28.02.2023) 

A Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) publicou recentemente um relatório no qual aponta que o investimento global em tecnologias de transição energética, incluindo eficiência energética, atingiu um recorde de US $1,3 trilhão em 2022. O documento, intitulado "Global Landscape of Renewable Energy Finance 2023", também indica que os investimentos anuais em tecnologias de baixo carbono precisam pelo menos quadruplicar para que os objetivos firmados no Acordo de Paris - de limitar o aquecimento global a 1,5ºC - sejam cumpridos. O relatório também destaca que o investimento em energias renováveis também alcançou um novo recorde - US$ 0,5 trilhão - embora represente somente 40% do montante necessário anualmente. Além disso, o relatório, elaborado em conjunto com a Iniciativa de Política Climática (CPI) analisa as tendências de investimento por tecnologia, setor, região, fonte de financiamento e instrumento financeiro no período 2013-2020. (IRENA - fevereiro, 2023) 

O Escritório de Implantação de Rede do Departamento de Energia dos EUA divulgou uma solicitação de informações esta semana para obter feedback das partes interessadas em Porto Rico sobre como alocar US$ 1 bilhão gerenciado pelo Fundo de Resiliência de Energia de Porto Rico (PR-ERF). Após furacões recentes e décadas de subinvestimento na rede elétrica da ilha, os novos recursos serão aplicados para aumentar a resiliência energética e reduzir a carga de energia dos residentes vulneráveis ​​da ilha caribenha. O investimento também está alinhado com a política pública de energia de Porto Rico para atingir 100% de energia renovável até 2050, bem como com o compromisso do governo dos EUA de melhorar o sistema energético da ilha. (PV Magazine - 23.02.2023) 

A Índia é o terceiro maior produtor e o segundo maior consumidor de eletricidade do mundo. Num contexto de procura crescente e de necessidade de descarbonização, o país estabeleceu uma aspiração ambiciosa de se tornar independente energeticamente até 2047. Alcançar esse objetivo requer transformação do setor de energia, melhorando a eficiência, confiabilidade, digitalização e sustentabilidade. Essencialmente, para ser verdadeiramente independente de energia, a Índia precisa produzir mais energia e gerá-la por meio de métodos sustentáveis, bem como minimizar as perdas durante a transmissão, distribuição e consumo. Essa necessidade foi parcialmente atendida pelo crescimento da energia renovável – de 2010 a 2022, a capacidade de geração da Índia, incluindo renováveis, cresceu 85%. No entanto, o país não é independente de energia, gastando atualmente US$ 160 bilhões anualmente em importações de energia. (PEi - 22.02.2023) 

Sob um novo conselho (com maioria escolhida pelo presidente Joe Biden), a maior empresa de energia elétrica dos Estados Unidos, anunciou recentemente a elaboração de um estudo que visa analisar as oportunidades de adoção de energias renováveis nas áreas de operação da empresa. A iniciativa se dá em meio a preocupações dos administradores da concessionária de não cumprir as metas de mudança climática do próprio governo Biden. A Autoridade do Vale do Tennessee (TVA) divulgou planos para elaboração do estudo em parceria com o Baker Center for Public Policy, da Universidade do Tennessee, durante reunião do seu conselho em Florence, Alabama. O estudo buscará no fornecimento de energia elétrica, além de outras áreas da economia, formas de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. A TVA espera que o documento final seja publicado em 18 meses. (Renewable Energy World - 17.02.2023) 

O Grid Deployment Office (GDO) do Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou recentemente um rascunho do seu Estudo Nacional de Necessidades de Transmissão para comentários e feedback do público. Atualizado pela Lei de Infraestrutura Bipartidária, o Estudo de Necessidades fornece informações sobre restrições de capacidade e congestionamento presentes e futuros previstos na rede de transmissão elétrica do país. Ele também serve como relatório trienal do DOE sobre o estado da rede elétrica norte-americana. As conclusões do Estudo de Necessidades destinam-se a fornecer informações públicas sobre as áreas da rede elétrica que se beneficiariam com o aumento da capacidade de transmissão. O relatório de 191 páginas analisa as necessidades de transmissão região por região, avaliando o que já está planejado e onde estão as lacunas, a fim de garantir a que a rede atenda a demanda de energia, bem como a interconexão das energias renováveis à medida que a transição energética avança. (Power Grid - 28.02.2023) 

O Ministério de Energia da Índia preparou diretrizes preliminares para promover o desenvolvimento de projetos de armazenamento reversível (PSP, na sigla em inglês) em todo o país. A Índia planeja reduzir a intensidade de suas emissões em 45% até 2030, com o objetivo de atingir a neutralidade de carbono até 2070. Dada a crescente integração da energia eólica e solar na rede, os PSPs são de suma importância no fornecimento de maior equilíbrio de energia para a rede. Eles podem armazenar uma grande quantidade de energia e fornecer partidas/paradas frequentes e acelerações/desacelerações mais rápidas. As diretrizes do PSP abrangem a atribuição de locais de projeto, taxas a serem pagas pelos desenvolvedores, a monetização de serviços auxiliares, o uso de minas esgotadas para desenvolver PSPs, autorizações ambientais para PSPs e financiamento “verde” para os projetos. (PV Magazine - 21.02.2023) 

A Comissão de Enegia da Califórnia anunciou recentemente que a segunda rodada dos Incentivos de Infraestrutura de Energia para veículos comerciais de emissão zero será aberta com US$ 10,4 milhões total disponível para os requerentes. Os recursos podem cobrir até 50% dos custos de equipamentos (até US$ 500 mil) por pedido. Os equipamentos elegíveis incluem: infraestrutura de recarga convencional; infraestrutura de recarga ultrarrápida (CC); softwares de gerenciamento. Os financiamentos podem cobrir até 75% dos custos dos candidatos (até US$ 750 mil) caso os projetos sejam destinados a frotas localizadas em comunidades desfavorecidas, de baixa renda ou atender a outros critérios de equidade. (Electric Energy Online - 17.02.2023) 

À medida que as vendas de VEs continuam a crescer, estações de recarga públicas inoperantes e mal conservadas frustram cada vez mais os motoristas, de acordo com um estudo em andamento da J.D. Power, empresa de análise de dados do consumidor conhecida por seus estudos de qualidade e confiabilidade de automóveis. A falta de confiabilidade nos pontos de carregamento aumentou 50% de 2021 a janeiro de 2023, passando de 14% para 21% dos condutores. Os proprietários de VEs em estados com as maiores frotas de veículos eletrificados estão menos satisfeitos com as estações de recarga públicas do que os proprietários no resto do país. Em 2022, quando as vendas de VEs dispararam 65%, havia 53.764 estações de recarga públicas nos EUA, de acordo com dados do Alternative Fuels Data Center. (Utility Dive - 22.02.2023) 

O Governo Biden, por meio do Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês), anunciou um financiamento para acelerar a criação de corredores de veículos com emissão zero que expandem a infraestrutura de carregamento de VEs do país. O Departamento concedeu US$ 7,4 milhões a sete projetos para desenvolver planos de infraestrutura de carregamento de VEs médios e pesados ​​e corredores de hidrogênio que beneficiarão milhões de motoristas em 23 estados. Além disso, em coordenação com o Departamento de Transporte dos EUA, por meio do Escritório Conjunto de Energia e Transporte, o DOE anunciou a intenção de liberar fundos para enfrentar as barreiras à construção de uma rede de carregamento de VEs mais limpa, segura, acessível e confiável. Essas medidas de financiamento, em coordenação com anúncios adicionais da Federal Highway Administration e da Casa Branca, serão essenciais para atingir as metas do presidente Biden de construir uma rede nacional de 500 mil carregadores de VEs e garantir que 50% dos novos veículos leves à venda sejam elétricos até 2030. (Electric Energy Online - 16.02.2023) 

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concordou em conceder um empréstimo de 40 milhões de euros à Motor Oil, co-financiando o seu novo investimento para desenvolver uma extensa rede de eletropostos de VEs na Grécia. O investimento pioneiro prevê a implantação de cerca de 3 mil estações de carregamento de VEs para o transporte rodoviário. Ao implantar a infraestrutura de carregamento, o projeto gerará benefícios ambientais, incluindo redução da poluição do ar, redução das emissões de gases de efeito estufa e da poluição sonora. Estima-se que 49% do investimento do projeto esteja localizado na Rede Transeuropeia de Transportes. Além disso, estima-se que 100% da rede será implantada em regiões menos desenvolvidas e as estações de carregamento serão públicas e de livre acesso. (Electric Energy Online - 21.02.2023) 

O Governo do Canadá está investindo quase US$ 19 milhões para a instalação de até 2.416 carregadores de VEs, com mais de 1.880 deles a serem instalados na Grande Vancouver. O financiamento faz parte do esforço do governo para tornar mais fácil para os canadenses comprar, carregar e dirigir VEs no país, e para atingir a meta do Canadá de garantir que todos os novos veículos de passageiros vendidos no Canadá tenham emissão zero até 2035. O governo investiu US$ 1 bilhão desde 2016 para tornar os VEs e os carregadores mais acessíveis, e o Orçamento de 2022 forneceu US$ 900 milhões adicionais para continuar implantando a infraestrutura de veículos com emissão zero. (Electric Energy Online - 28.02.2023) 

De olho no potencial mercado de mobilidade elétrica e de sistemas de armazenamento de energia que o Brasil tem, a fabricante de equipamentos WEG vai investir R$ 100 milhões para construir uma nova fábrica para aumentar capacidade de produção de packs de baterias à base de lítio no Brasil e atender a demanda crescente do mercado de mobilidade elétrica, além de aumentar as dimensões do prédio atual de fabricação da solução. Atualmente, a empresa catarinense tem uma capacidade de produção de 100 MWh por ano, mas espera alcançar capacidade para oferecer mais de 1 GWh de packs de baterias anualmente, envolvendo vários módulos, células de íons de lítio e sistemas de gerenciamento eletrônico, refrigeração e de segurança, entre outros itens, ou seja, a meta é elevar a capacidade de produção em dez vezes nos próximos dois anos com a construção do novo complexo industrial da companhia em Jaraguá do Sul (SC). (Valor Econômico - 28.02.2023) 

O custo do combate às ameaças cibernéticas disparou nos últimos cinco anos, já que os orçamentos de segurança cibernética mais do que triplicaram para US$ 5,3 milhões em 2022, em comparação com US$ 1,4 milhão em 2018, de acordo com um relatório da Hiscox. O relatório afirma que mais empresas estão lidando com incidentes cibernéticos hoje em comparação com os anos anteriores, em que, cerca de metade de todas as empresas sofreram uma violação ou ataque em 2022, contra 39% em 2020. Além disso, os setores de serviços financeiros e tecnologia, mídia e telecomunicações sofreram pelo menos um ataque por ano durante três anos consecutivos. O relatório destaca o risco crescente que os ataques cibernéticos representam para as empresas em todo o mundo, bem como o aumento do custo financeiro que esses ataques estão causando nas finanças corporativas. O setor de seguros está enfrentando pressões adicionais para proteger as empresas contra interrupções e perdas de dados cada vez mais caras, o que aumenta a pressão sobre o setor para proteger sua própria lucratividade contra sinistros comerciais potencialmente catastróficos. O relatório é baseado em uma pesquisa com mais de 5.100 executivos, gerentes de TI, chefes de departamento e outros executivos no Reino Unido, EUA, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Irlanda e Holanda. (Cybersecurity Dive - 16.02.2023) 

Como os ataques cibernéticos na rede elétrica continuam a demonstrar letalidade, um projeto de pesquisa financiado pelo Departamento de Energia dos EUA visa mitigar ataques contra subestações. Chen-Ching Liu, professor de engenharia elétrica na Universidade Virginia Tech e diretor do Power and Energy Center, desenvolverá, juntamente com sua equipe, a tecnologia Cyber-REsilience for Substations (CREST) ​​nos próximos três anos. O CREST opera em três fases principais: detecção, mitigação e recuperação. A nova metodologia enfatiza a detecção de ameaças cibernéticas e a mitigação dessas ameaças, aprimorando a resiliência cibernética. Liu trabalhará ao lado de acadêmicos, profissionais da indústria e do Departamento de Energia (DOE) na tecnologia por meio de US$ 3 milhões em financiamento do DOE. (Smart Energy International - 17.02.2023) 

A SWTCH Energy Inc. firmou uma parceria com a AutoGrid para equilibrar a demanda de eletricidade e reduzir as contas de eletricidade, integrando 250 carregadores de VEs em propriedades multilocatárias em um programa ativo de resposta à demanda com uma concessionária canadense. A parceria levou aproximadamente seis meses para ser finalizada e a SWTCH acredita que a empresa pode replicá-la com outros provedores de sistemas de gerenciamento de recursos de energia distribuídos em outras concessionárias. A SWTCH forneceu seu software SWTCH Connect, que permite que outros parceiros interajam com seus ativos. Nesse caso, ele interage com a plataforma Flex com inteligência artificial do AutoGrid. O Flex pode processar dados de milhões de ativos de energia simultaneamente para prever padrões de demanda, ajudando as concessionárias a automatizar o gerenciamento de energia distribuída. (Sustainable Biz Canada - 17.02.2023) 

A SMS, o Engage Consulting Limited e o Nederlands Meet Institute (NMi) formaram um consórcio para testar aplicativos interoperáveis ​​de resposta da demanda (DSR, sigla em inglês), apoiados pelo Net Zero Innovation Portfolio do governo do Reino Unido. O projeto irá produzir testes de laboratório para aplicativos DSR interoperáveis, que incluem aparelhos inteligentes de energia atrás do medidor, como carregadores de VEs, sistemas de aquecimento e baterias. O projeto será gerenciado pela Engage, e a SMS desenvolverá uma nova versão de sua plataforma de agregação FlexiGrid para testar os aparelhos de energia inteligentes em relação a novos aplicativos DSR interoperáveis. A NMI projetará e desenvolverá os esquemas de teste e fornecerá garantia de execução do teste. O projeto visa introduzir novos níveis de controle e padrões para permitir que os ativos sejam agregados e operados como uma usina virtual de energia. (Smart Energy International - 01.03.2023) 

A Ameresco, Inc., empresa líder no segmento de tecnologia limpa, anunciou recentemente a assinatura de um contrato definitivo para adquirir a Enerqos Energy Solutions, uma empresa de energia renovável e eficiência energética com sede em Milão. A Enerqos atua há mais de 15 anos com a missão de cuidar do meio ambiente, oferecendo uma vantagem competitiva às empresas italianas por meio de eficiência energética e soluções de energia renovável. Eles têm um grande portfólio de projetos de economia de custos e redução de carbono em vários mercados na Itália, incluindo saúde, imóveis, varejo e residencial. Ao aplicar o modelo de negócios bem estabelecido da Ameresco e o alcance, experiência e escala regional da Enerqos, a aquisição da Ameresco está bem posicionada para construir um negócio de soluções de energia limpa de alto crescimento em toda a Europa. (Eletric Energy Online – 28.02.2023)

Pesquisadores do Sandia National Laboratories, do Ames National Laboratory, da Iowa State University e da Bruker Corp. mostraram que uma nova superliga impressa em 3D pode ajudar as usinas a gerar mais eletricidade e produzir menos carbono. A equipe de pesquisadores informou que a descobertas podem ter amplos impactos no setor de energia, bem como nas indústrias aeroespacial e automotiva. O material pode acessar combinações anteriormente impossíveis de alta resistência, baixo peso e resiliência de alta temperatura. A eficiência da usina de energia normalmente é limitada pela resistência de aquecimento das turbinas. Se as turbinas puderem operar em temperaturas mais altas, mais energia poderá ser convertida em eletricidade, reduzindo a quantidade de calor residual liberado para o meio ambiente. No entanto, os desafios permanecem. Os pesquisadores apontam que, por um lado, pode ser difícil produzir a nova superliga em grandes volumes sem rachaduras microscópicas. Ademais, o preço dos materiais que compõem a liga pode deixá-la comercialmente inviável. (Power Engineering – 28.02.2023) 

A empresa de energia Duke Energy apresentou um projeto de microrrede destinado a abrir novos caminhos no uso da tecnologia. O projeto mais recente é a criação de um depósito perto de sua microrrede em Mount Holly, Carolina do Norte, para demonstrar a viabilidade em carregar frotas de VEs a partir de uma microrrede. O projeto Mount Holly foi projetado para ajudar a acelerar a eletrificação de frotas comerciais, um mercado em crescimento para as concessionárias de energia elétrica. Alguns proprietários de frotas estão se voltando para microrredes preocupados com a confiabilidade da rede ou porque desejam gerenciar custos ou emissões com recursos de energia no local. A Duke deseja criar um modelo para carregamento confiável com um depósito que permita o carregamento de nível comercial da rede da Duke ou da microrrede totalmente renovável. Os recursos locais incluirão energia solar, armazenamento de energia e softwares de otimização operacional das microrredes. (Microgrid Knowledge – 22.02.2023) 

No dia 13 de fevereiro, Minas Gerais se tornou o primeiro estado brasileiro a alcançar a marca de 2,5 GW de potência instalada em GD, modalidade em que os consumidores produzem sua própria energia. O estado é o líder nacional em GD, seguido por São Paulo (2,4 GW) e Rio Grande do Sul (1,9 GW). “A GD se consolidou ao longo dos últimos anos como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. É importante começar o ano alcançando novos marcos e ampliando a potência em geração distribuída, como é o caso de Minas Gerais. O estado é líder nacional em capacidade instalada em GD e tem um potencial muito grande para crescer ainda mais nos próximos anos”, avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída. Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 853 (100%) dos municípios mineiros, sendo Uberlândia a cidade com maior volume de potência instalada (110,9 MW). (ABGD – 25.02.2023) 

No dia 8 de fevereiro, o Amazonas alcançou a marca de 100 MW de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 38 (61,2%) dos municípios amazonenses, sendo Manaus a cidade com maior volume de potência instalada (92,4 MW). Em pouco mais de um ano, a região dobrou sua capacidade de geração própria de energia, passando de 50 MW em janeiro de 2022 para 100 MW nesta data. (ABGD – 25.02.2023) 

No dia 13 de fevereiro, o Pará superou a marca de 500 MW de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 142 (98,6%) dos municípios paraenses, sendo Belém a cidade com maior volume de potência instalada (74 MW), seguida por Marabá (44,2 MW) e Santarém (39,3 MW). Em um ano, a região dobrou sua capacidade de geração própria de energia, passando de 250 MW em fevereiro de 2022 para 500 MW nesta data. (ABGD – 25.02.2023) 

Depois de dobrar de potência em 2022 no segmento de geração própria de energia, passando de 8,5 GW em dezembro de 2021 para 17 GW nos doze meses seguintes, o Brasil deve manter o crescimento acentuado nesse segmento em 2023. A expectativa, divulgada pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), é que o setor acrescente cerca de 8 GW de potência instalada. A previsão foi anunciada pela ABGD durante participação dos executivos da entidade no Energyear Brasil 2023, realizado nos dias 8 e 9 de fevereiro em São Paulo. O presidente da ABGD, Guilherme Chrispim, destacou durante o painel sobre o cenário e os desafios da geração distribuída que a tendência dessa modalidade é manter o crescimento contínuo nos próximos anos, mesmo com os desafios regulatórios enfrentados atualmente, em especial na regulamentação da lei 14.300. (ABGD – 25.02.2023) 

A Virtuous-Re, empresa de tecnologia fotovoltaica com sede na Alemanha, desenvolveu um novo aplicativo de limpeza - PVradar - para otimizar as estratégias de limpeza em sistemas fotovoltaicos. O software é supostamente capaz de modelar perdas de sujeira e benefícios de limpeza, reduzindo os custos de limpeza e maximizando o desempenho econômico geral dos projetos. “O PVradar é desenvolvido por uma equipe de engenheiros fotovoltaicos e engenheiros de software com muitos anos de experiência na área de estimativa de sujeira e otimização de limpeza”, disse o CEO Thore Müller. Segundo o executivo, “Com base em dados dos últimos 20 anos, o algoritmo primeiro simula o nível de sujeira que a usina teria experimentado se fosse limpa apenas pela chuva. Então, e para cada ano individualmente, ele encontra a programação de limpeza ideal que maximiza receitas adicionais após custos adicionais.” (PV Magazine – 28.02.2023) 

A Redes Energéticas Nacionais (REN), operadora do sistema de transporte de eletricidade e gás de Portugal, combinou realidade aumentada com localização em tempo real para permitir que as equipes que operam nas subestações evitem áreas inseguras devido a riscos elétricos e, assim, reduzam o risco de acidentes. A solução, que foi testada na subestação de Palmela, no sul de Portugal, pode ser utilizada pelos trabalhadores em tablets, celulares ou computadores. Outro mecanismo de segurança incluído na aplicação é o acompanhamento dos trabalhadores através do sistema de localização em tempo real. Através dele, quando um trabalhador atravessa a zona segura, o sistema ativa um alerta que resulta em um sinal vibratório para o trabalhador e um alarme para o sistema central. O projeto “Proteção Digital de Subestações” insere-se na estratégia de inovação da REN, que se centra na criação e desenvolvimento de soluções que contribuam para o desempenho operacional da empresa no que diz respeito à segurança e qualidade do fornecimento de energia. (Smart Energy – 28.02.2023) 

O data center verde da Data Hub Integrated Solutions, subsidiária digital da Autoridade de Eletricidade e Água de Dubai (DEWA), foi reconhecido como o maior do mundo em seu tipo pelo Guinness World Records. O data center, a cerca de 50 km a sudeste de Dubai, também o maior parque solar de um único local do mundo, combina tecnologias digitais e de energia para impulsionar a transformação digital da DEWA e dos Emirados Árabes Unidos. A central 100% renovável se estende por uma área de 16.000m2 e tem uma capacidade superior a 100 MW. O centro apresenta soluções digitais da Dell Technologies, Microsoft e Huawei, incluindo os últimos avanços em Internet das Coisas, segurança cibernética, tecnologias de gêmeos digitais, inteligência artificial, big data, entre outros (Smart Energy – 27.02.2023)