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IFE 5.662
Regulação
GESEL publica TDSE 112 “Implementação de modelos de e-carsharing no Rio de Janeiro: partes interessadas, principais barreiras e ações para promoção”
O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 112, intitulado “Implementação de modelos de e-carsharing no Rio de Janeiro: partes interessadas, principais barreiras e ações para promoção”, de autoria de Luiza Di Beo, Ceres Cavalcanti, Diogo Salles, Nathália Tavares, Marcelo Maestrini e Paulo Maurício Senra. O estudo está dividido em cinco seções. Na primeira seção, são abordados a definição de carsharing, um breve histórico e os modelos de negócio adotados. A segunda seção traz informações de experiências nacionais e internacionais de modelos de compartilhamento de veículos elétricos. Na terceira, é apresentada a metodologia utilizada para a pesquisa com os especialistas. Na quarta seção, são analisadas as barreiras enfrentadas pelo compartilhamento de veículos elétricos no Brasil e, por fim, na quinta seção, são apresentadas as conclusões e recomendações. (GESEL-IE-UFRJ – 10.02.2023)
Ver PDFGESEL publica TDSE 113 "Compartilhamento de veículos elétricos: um estudo sobre a localização de eletropostos na cidade do Rio de Janeiro"
O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 113, intitulado “Compartilhamento de veículos elétricos: um estudo sobre a localização de eletropostos na cidade do Rio de Janeiro”, de autoria de Thamara França, Tarcisio Brum, Leonardo Mangia, Lino Marujo e Roberto Ivo Lima. O texto de discussão tem como objetivo estudar os modelos de operação do serviço de carsharing existentes e os possíveis locais de instalação dos pontos de recarga para um serviço de compartilhamento de veículos elétricos na cidade do Rio de Janeiro. (GESEL-IE-UFRJ – 10.02.2023)
Ver PDFMinistro de Minas e Energia faz coro a críticas de Lula e pede sensibilidade a BC para baixar juro
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, endossou as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central e pediu “sensibilidade” ao banco para reduzir a taxa básica de juros no País. Insatisfeito com o Banco Central, que na semana passada manteve a Selic em 13,75% ao ano, Lula tem protagonizado uma ofensiva sobre o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, também pelo fato de ver nele um bolsonarista no governo. Silveira afirmou que o governo federal ainda não fechou qual será a mudança na política de preços da Petrobras desejada por Lula. A discussão deve ser aprofundada nas próximas semanas e debatida “com serenidade”, disse o ministro de Minas e Energia. “Nada sobre política de preços da Petrobras pode ser afirmado como decisão de governo”, afirmou. Ele disse que Lula quer revisar a política de investimento da Petrobras e a paridade de preços internacionais adotada pela estatal precisa ser discutida “com transversalidade” no governo. “Toda política de preços tem causas e consequências”, disse. (CanalEnergia - 08.02.2023)
Link ExternoSituação hídrica é oportunidade para conciliar segurança e modicidade, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou em sua primeira reunião à frente do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico que a situação confortável dos reservatórios das hidrelétricas é uma oportunidade para reforçar a segurança energética e trabalhar pela modicidade tarifária. Silveira avisou que está aberto a propostas das instituições setoriais vinculadas ao ministério, das empresas públicas e de representantes do setor privado, com ideias e soluções para melhorar o acesso e reduzir os custos da energia elétrica. Dados apresentados pelo Operador Nacional do Setor Elétrico no encontro do CMSE desta quarta-feira, 8 de fevereiro, mostram que os níveis de armazenamento no país estão entre 69,8% e 89,3%, dependendo da região. O desempenho é o melhor desde 2012, com cheias nas bacias do Rio São Francisco e do Rio Grande. O cenário favorável tem permitido a exportação comercial de energia para Argentina e Uruguai. (CanalEnergia - 08.02.2023)
Link ExternoMME: Novos secretários são nomeados
O Ministério da Casa Civil nomeou na quinta-feira (9) Thiago Barral, Gentil Nogueira de Sá Júnior e Pietro Mendes como secretários do Ministério de Minas e Energia. As nomeações foram publicadas no DOU. Barral assume como secretário de Planejamento e Transição Energético da Pasta, secretaria criada neste governo. Nogueira será secretário de Energia Elétrica e Mendes assume a secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da pasta. Em nota, o ministério informou que "a nova equipe tem perfil técnico e ampla experiência" nos setores de energia elétrica, combustíveis e mineração. “A capacidade técnica da equipe é essencial para enfrentar a grande complexidade e os desafios da pasta. A equipe vai trabalhar para que os recursos do país sejam explorados de forma oportuna para toda a população brasileira e também para as futuras gerações”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por meio de nota. (Valor Econômico - 10.02.2023)
Link ExternoRelator avalia que análise da regulamentação da GD na Aneel foi "positiva", com ampla discussão
A avaliação do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Hélvio Neves Guerra, relator do processo que trata da regulamentação do marco legal da geração distribuída, é que o resultado da discussão foi "positiva", pois considerou as contribuições de diversos agentes setor elétrico, e trouxe avanços nas regras para o segmento. Ele ressalta, contudo, que há questões previstas na lei que a agência reguladora não pode intervir. Sancionado em janeiro de 2022, o marco legal da geração distribuída estabeleceu novos parâmetros para os consumidores que geram a própria energia. A legislação também define um prazo para o fim dos subsídios para GD, que hoje são pagos por todos, até mesmo por aqueles que não possuem os sistemas, por meio de encargos na conta de luz. m dos avanços, segundo o relator, trata sobre os prazos em casos em que são necessárias obras para possibilitar os consumidores se conectarem à distribuidora. A lei determina prazo de 12 meses para os minigeradores para a conexão. Dessa forma, se a distribuidora, por exemplo, estabelecesse no orçamento de conexão um prazo de seis meses para acesso de uma minigeração distribuída da fonte fotovoltaica, ela teria até 12 meses para ser implantada. (BroadCast Energia – 08.02.2023)
Link ExternoTransição Energética
Pacto Global ONU Brasil: Desempenho brasileiro na agenda ESG é insuficiente
O Pacto Global da ONU no Brasil divulgou recentemente a análise de 82 empresas de capital aberto que reportam seus resultados nos padrões do Global Reporting Initiative (GRI), e os resultados não são muito animadores em capítulos importantes da agenda ESG. Apesar do discurso de combate às mudanças climáticas no setor empresarial, por exemplo, apenas duas têm suas metas para mitigação de emissão de gases aprovada pela Science-Based Targets initiative (SBTi), e menos da metade das 82 companhias tem algum tipo de estratégia estabelecida. A maior parte das organizações, 35 delas, concentra suas ações no Escopo 1 (que trata das emissões de gases do efeito estufa pela própria companhia); outras 29 estão cuidando também do Escopo 2 (cujas emissões derivam dos recursos utilizados pela companhia para sua produção); e apenas 12 organizações trabalham para a redução das emissões no Escopo 3 (geradas por terceiros, como fornecedores). (Valor Econômico - 10.02.2023)
Link ExternoPacto Global lança GT de Direitos Humanos no setor
Foi lançado pelo Pacto Global da ONU no Brasil nesta quarta-feira, 8 de fevereiro, o Grupo de Trabalho em Direitos Humanos do Setor Elétrico e Energético da Plataforma de Ação da entidade. Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a prioridade estará na Saúde e Bem Estar (ODS 3), Igualdade de Gênero (ODS 5), Trabalho Decente e Crescimento Econômico (ODS 8) e Redução das Desigualdades (ODS 10). Durante o lançamento do GT, na sede da Firjan, no Rio de Janeiro (RJ), o CEO do Pacto Global, Carlo Pereira, revelou que a iniciativa é pioneira e que embora existam muitos desafios para o GT, a expectativa é a melhor possível. “Todas as coisas que o setor faz é com excelência, tenho certeza de que essa será mas uma delas”, afirma. O GT já nasce com a expectativa de participação de cerca de 20 empresas. (CanalEnergia - 08.02.2023)
Link ExternoGoverno da França faz preparativos para programa de construção de novas usinas nucleares no país
O Conselho de Política Nuclear (CPN) da França, liderado pelo presidente Emmanuel Macron, fez uma reunião recentemente para fazer um balanço de todo o dossiê nuclear francês, tanto a curto quanto a longo prazo. O conselho pediu um novo programa de desenvolvimento de habilidades, bem como estudos sobre como os resíduos radioativos serão gerenciados, para que um novo programa de construção nuclear seja lançado. Com vista a produzir eletricidade livre de carbono e competitiva a longo prazo, o CPN validou também o lançamento de estudos de preparação para a ampliação da vida útil das centrais elétricas existentes para 60 anos e mais, sob estrita condições de segurança garantidas pela Autoridade de Segurança Nuclear. Em fevereiro do ano passado, o presidente Macron anunciou que era o momento certo para um renascimento nuclear na França, dizendo que a operação de todos os reatores existentes deveria ser estendida sem comprometer a segurança e revelando um programa proposto para seis novos reatores EPR2, com opção para mais oito reatores EPR2 a seguir. (Petronotícias - 08.02.2023)
Link ExternoEmpresas
Melhora nos reservatórios faz geração da Petrobras recuar 75% em 2022
A geração de energia elétrica pela Petrobras ficou em 859 MW med em 2022, mostrando um recuo de 75% em relação a 2021. No quarto trimestre do ano passado, a geração de 658 MW med significou uma variação negativa de 81,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Ao observar a geração do terceiro trimestre, houve um aumento de 41% em virtude da volta à operação da UTE TermoRio em outubro, após parada programada. De acordo com a Petrobras, a queda na geração veio em função da recuperação dos reservatórios. A entrega de gás nacional pela estatal no ano passado chegou a 35 milhões de m³/dia, valor 18,6% menor que em 2021. No quarto trimestre de 2022, a entrega ficou em 34 milhões de m³/dia, recuo de 22,7% na comparação com igual período de 2021. O menor volume de gás entregue pela Petrobras no ano também foi causado pela redução de contratos de compra com produtores parceiros e de desinvestimentos em produção própria concluídos. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoEnel Brasil inicia processo para venda da distribuidora de energia do Ceará
A Enel Brasil deu início aos processos de análise e prospecção para possível venda da Coelce, distribuidora de energia elétrica do Ceará, segundo comunicado divulgado na quinta-feira (9). A intenção de se desfazer do ativo foi anunciada pela matriz italiana da Enel em novembro do ano passado. O movimento se encaixa na estratégia do grupo de concentrar esforços em distribuição de energia nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, onde há mais potencial para produtos e serviços de eletrificação. Manifestações de interessados na compra da concessionária serão avaliadas oportunamente, disse o comunicado desta quinta-feira. A Coelce é a terceira maior distribuidora do Nordeste em volume distribuído, fornecendo energia elétrica nos 184 municípios do Ceará e contando com uma base comercial de aproximadamente 4,38 milhões de unidades consumidoras, segundo informações do site da empresa. O processo de venda da Coelce abre um potencial negócio para elétricas em um segmento com poucas oportunidades de crescimento inorgânico. Na semana passada, o presidente da EDP Brasil disse que a companhia estudaria a oportunidade. (Folha de São Paulo – 09.02.2023)
Link ExternoEnel: Venda de subsidiária e ativos renováveis
Em mais um movimento de venda de ativos, a italiana Enel contratou o BTG Pactual para a assessorá-la na venda da Coelce, uma transação que pode girar entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões. Já o banco americano Morgan Stanley será responsável pela venda de parte dos ativos de renováveis do grupo, disseram fontes. O objetivo é reduzir o endividamento do grupo, um plano global de desinvestimento de US$ 21,5 bilhões, conforme anunciado pelo conglomerado de energia no ano passado. O movimento ocorre pouco tempo depois da venda da Celg-D, a distribuidora de energia em Goiás, para a Equatorial Energia, uma transação de R$ 1,6 bilhão, anunciada em setembro de 2022. Três meses antes, a Enel se desfez da termelétrica em Fortaleza, por cerca de R$ 500 milhões. (Valor Econômico - 10.02.2023)
Link ExternoEmpreendedores recorrem a alternativas para viabilizar projetos
Há alguns anos o mercado notou que a expansão do setor elétrico não está mais centrada no mercado regulado como era feito há pouco mais de 10 anos. E cada vez mais esse ambiente responderá pelo crescimento da capacidade instalada por aqui, um reflexo disto são os leilões cada vez menores, por conta da declaração de necessidade em que das distribuidoras que buscam, no máximo, repor seus contratos para ter a demanda contratada, seguindo as regras do setor. Nesse sentido, o que tem se visto em termos de novos negócios no país são acordos no mercado livre. Mas com a conjuntura de preços baixos – há cerca de um ano o PLD está no mínimo -, as taxas de juros elevadas no Brasil e no mundo associadas ao aumento de custos de insumos, até mesmo PPAs de longo prazo estão dificilmente fechando as contas para viabilizar projetos. Assim, investidores têm procurado alternativas e modos inovadores para continuar a fazer negócios. Com esse cenário em vista, o segmento de renováveis tem suas atenções atraídas, principalmente, para o ‘queridinho’ da transição energética atual, o Hidrogênio Verde e arranjos societários que tragam vantagem competitiva para a energia, como a autoprodução em sociedade com consumidores. Márcio Trannin, Managing Director América do Sul da Sunco Capital, disse que as condições atuais têm dificultado a viabilização de projetos de geração centralizada no Brasil. Em função dessa dificuldade que é reportada por diversos agentes, os empreendedores estão recorrendo a outras formas de expansão. Uma das mais óbvias e que está na pauta de geradores é o hidrogênio verde que ajuda na expansão das fontes renováveis. Ainda mais em função da proximidade da realização do leilão do programa alemão H2 Global que será no mês de março. Flávio Schuller, executivo da FRV, destacou que o Brasil pode ser um dos grandes beneficiários desse programa uma vez que o insumo produzido localmente é estimado como sendo um dos mais baratos do mundo podendo chegar, citando pesquisa da BNEF a US$ 0,55 por kg. As perspectivas nesse sentido, ressaltou, são realistas e tomam como base o volume de negócios que tem sido visto na assinatura de acordos com portos como o de Pecém e o de Suape, com objetivo de exportar o energético. Mas reforçou que há também o mercado interno em aplicações como a agricultura e a indústria siderúrgica. Outro caminho que foi apontado, o da autoprodução, mostra que esse arranjo societário traz vantagens competitivas. Segundo Luiz Ballester, diretor comercial da Atlas Renewable Energy, há questões tributárias que essa formação pode ajudar a reduzir o custo da energia produzida. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoFlávio Schuller/FRV: Financiamento de projetos renováveis
Flávio Schuller, executivo da FRV, também mencionou a perspectiva de PPAs em dólar que pode ser importante em busca de recursos por meio da diversificação geográfica de fontes de financiamento. Um movimento que foi proporcionado pela alteração da regulação do país. O PPA em dólar foi novamente mencionado por Joaquim Marques, Country Manager da Marathon Capital. Essa perspectiva, disse o executivo, tem atraído as atenções dos investidores estrangeiros. Entre outras alternativas está a emissão de debêntures de infraestrutura que estão em um estágio mais maduro. Exemplo dado foi para o projeto Anemus Wind da 2W Energia com 100% financiado por meio desses títulos mesmo com uma grande diversidade de PPAs atrelados ao projeto, 190 acordos. Essas ações representam a busca por alternativas e inovações na forma de captação de recursos para viabilizar os projetos. O Líder da Região da First Solar, André Balzi, lembrou que pelo fato de a empresa ter origem nos Estados Unidos, há o Exim Bank que dispõe de linhas específicas uma vez que a empresa não tem dependência do silício para seus produtos e nem à produção na China. Lucas Lucena, gerente do Departamento de Produtos e Desenvolvimento de Cadeias Produtivas do BNDES, lembrou que a entidade registrou, por exemplo, cinco operações com o chamado back stop, uma modalidade em que o tomador dos recursos pode trocar a dívida caso consiga melhores taxas no mercado e assim reduzir sua alavancagem. Além de lembrar que o banco tem o PLD Suporte, linha lançada a alguns anos para o financiamento de projetos dedicados ao mercado livre. Em geral, contudo, os agentes do painel lembraram que o BNDES ainda oferece taxas mais alinhadas com o mercado comercial. Por isso recursos junto ao BNB e até com o FNDE oferecem opções mais vantajosas, contudo possuem limitação de recursos, destacou Ricardo Lee, vice-presidente de Project Finance do Santander. Ricardo Barros, líder da Lightsource bp no Brasil, lembrou que além das questões de preço há barreiras físicas que é o gargalo da conexão que temos visto com o aumento da demanda ocorrida pela ‘corrida do ouro’ em busca do desconto do fio que a lei 14.120 proporcionou. Por isso, lembrou que o leilão de margem de escoamento é bastante importante de ser realizado, ainda esse ano para ‘limpar’ a fila de projetos que realmente sairão do papel. Esse ponto foi ressaltado pela coordenadora de assuntos regulatórios da ABEEólica, Bárbara Torres, que reforçou a necessidade de ser realizada a contratação ainda este ano. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoSterlite: Grupo indiano volta a apostar em leilões de transmissão
De olho nos megaleilões de transmissão de energia que vão movimentar o setor elétrico em 2023, a transmissora Sterlite Power Brasil está estudando os melhores lotes e se diz preparada para aumentar o portfólio. Mesmo negando a fama, a empresa indiana é conhecida pelos lances agressivos com fortes deságios. Entretanto, no último leilão, em dezembro de 2022, a empresa foi um pouco mais conservadora e não arrematou nada. Na gana por ativos, a empresa chegou a ter dez projetos na carteira, mas tirou o pé do acelerador ao reestruturar o portfólio e precisou alienar alguns. Os planos de agora, no entanto, não incluem mais a venda de ativos. Pelo contrário, a empresa se esforça em antecipar obras e diz ter fôlego para novos investimentos. O CEO da empresa no país, Amitabh Prasad, afirmou que a companhia pretende arrematar novos ativos. "Estamos analisando todos os lotes. Alguns são projetos específicos para conectar áreas de consumo, outros para escoar a energia renovável", afirma o CEO. (Valor Econômico - 10.02.2023)
Link ExternoNextracker fará IPO de US$ 638,4 mi na Nasdaq
A Flex Ltd anunciou que a subsidiária Nextracker precificou sua oferta pública inicial ampliada de 26.600.000 ações ordinárias a um preço de US$ 24 por ação, somando US$ 638,4 milhões. A expectativa é que essas ações comecem a ser negociadas no Nasdaq Global Select Market sob o símbolo “NXT” nesta quinta-feira, 9 de fevereiro, e que a oferta seja encerrada no dia 13 de fevereiro de 2023. A Nextracker também permitiu aos subscritores uma opção de 30 dias para comprar até 3.990.000 Ações Ordinárias adicionais ao preço da oferta pública inicial, retirados descontos e comissões. A Nextracker é fabricante de rastreadores solares. Em agosto do ao passado, foi lançado em parceria com o Flex Instituto de Tecnologia a maior instalação de P&D de rastreadores da América do Sul, o Centro de Excelência Solar do Brasil, na cidade de Sorocaba. Os bancos J.P. Morgan, BofA Securities, Citigroup e Barclays são os coordenadores-líderes de execução conjunta da oferta. Truist Securities, HSBC, BNP Paribas, Mizuho, Scotiabank e KeyBanc Capital Markets atuam como coordenadores de gestão conjunta. Já SMBC Nikko, BTIG, UniCredit, Roth Capital Partners e Craig-Hallum são os co-gerentes. a Flex Ltd terá como consultora financeira independente na oferta a PJT Partners. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh, durante todo o dia, em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), nesta sexta-feira, 10. O indicador está no valor regulatório mínimo fixado pela Aneel - que era de R$ 55,70 por MWh em 2022 - desde 14 de setembro do ano passado. O preço praticado não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 10.02.2023)
Link ExternoBrasil atinge 25 GW de potência instalada de fonte solar, 11,6% da matriz elétrica
O Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 25 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 11,6% da matriz elétrica do País. A fonte é a segunda maior em capacidade instalada do País e a terceira em geração de energia, atrás das fontes eólica e hídrica. Segundo mapeamento da Absolar, em um ano a energia solar cresceu aproximadamente 76%, saltando de 14,2 GW para 25 GW. Desde julho do ano passado, a fonte solar tem crescido, em média, 1 GW por mês. De acordo com a entidade, desde 2012 a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 125,3 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 750,2 mil empregos acumulados e proporcionou mais de R$ 39,4 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Com isso, também evitou a emissão de 33,4 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. (BroadCast Energia – 09.02.2023)
Link ExternoMês de janeiro registra a entrada de 1.280,2 MW em operação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registou no mês de janeiro de 2023 o crescimento de 1280,2 MW, sendo 871,9 MW provenientes de fonte eólica e 364,1 MW de usinas fotovoltaicas. Os números confirmaram a expectativa divulgada pela agência reguladora no início do ano de recorde de expansão de geração em 2023. De acordo com a Aneel, o Brasil iniciou 2023 com 190.186,12 MW de potência fiscalizada, segundo dados do Sistema de Informações de Geração da agência, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 83,42% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoIBGE: Preço da energia aumenta 0,19% em janeiro
O preço da energia elétrica para consumidores residenciais aumentou 0,19% em janeiro, contribuindo para uma elevação de 0,13 p.p. no componente Habitação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando todos os grupos analisados, o IPCA do mês passado ficou em 0,53%, uma desaceleração de 0,09 p.p. em relação a dezembro. Segundo o IBGE, a variação no subcomponente energia elétrica é decorrente de uma redução de 7,76% nas tarifas de Brasília, onde houve redução de PIS/Cofins, mas compensado por uma alta de 8,07% em Salvador, onde o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre serviços de energia retornou ao patamar de 27%, a partir de 1º de janeiro. Em Rio Branco, a alta foi de 5,59%, devido ao reajuste anual de 14,48% nas tarifas aplicadas desde 13 de dezembro. (BroadCast Energia – 09.02.2023)
Link ExternoRegião Nordeste opera com 77,3% da capacidade
Os reservatórios do Nordeste aumentaram 0,3 ponto percentual e estão operando com 77,3% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 08 de fevereiro se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 39.979 MW mês e ENA de 14.979 MW med, equivalente a 90% da MLT. A região Norte subiu 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 91,3% da capacidade. A energia retida é de 13.974 MW mês e ENA de 22.454 MW med, valor que corresponde a 78% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve crescimento de 0,2 p.p e a capacidade está em 72,4%. A energia armazenada mostra 148.112 MW mês e a ENA é de 70.107 MW med, valor que corresponde a 79% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram elevação de 0,1 p.p e operam com 87,2%. A energia armazenada é de 17.833 MW mês e a energia natural afluente marca 6.642 MW med, correspondendo a 79% da MLT. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Brasil poderá vender 800 mil VEs e híbridos por ano até 2030
As vendas de VEs a Bateria e Veículos Elétricos Híbridos Plug-in (PHEV) pode alcançar a marca de 84,6 mil unidades por ano daqui a dois anos, em 2025. Já em 2030, o volume tende a saltar para 823,5 mil unidades. As projeções são do 2º Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica, elaborado pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME). O total descrito acima são as estimativas para o cenário agressivo, o mais otimista, segundo o documento. Nesse contexto, a venda de BEVs pode crescer 58% até 2025, ano em que as vendas projetadas podem bater as 13.700 unidades, com uma frota total de 36,3 mil. Para o fim da década, o número pode chegar a 133,5 mil veículos licenciados, uma frota próxima a 199 mil unidades. O anuário projeta também um cenário de crescimento moderado, em que as vendas dos BEVs somariam 9,5 mil carros em 2025, com uma alta anual de 45%, alcançando frota de 29 mil veículos. Para 2030, ano em que diversas montadoras têm como meta oferecer apenas opções eletrificadas em seu portfólio, a expectativa sobe para 80 mil unidades, um crescimento anual de 53%, totalizando 128 mil. (Automotive Business - 06.02.2023)
Link ExternoAnfavea questiona imposto de importação zero para VEs
O mercado de carros elétricos no Brasil cresce rapidamente, o segmento avança acima das previsões no país, mesmo em um cenário inercial, onde não há uma política pública e um plano estratégico para a transição energética. Nesse cenário, a Anfavea, entidade que representa os fabricantes automotivos no país, divulgou na terça (7) o seu tradicional balanço mensal, que apresenta os dados de produção e vendas do mercado automotivo. Na coletiva de imprensa, entre outras coisas, o presidente da Anfavea, Márcio Leite, falou sobre a expansão da mobilidade elétrica no país e da necessidade de se criar regras para dar previsibilidade ao setor. “fomentar a internalização da sua produção no país e permitir que se tenha uma previsibilidade que favoreça os investimentos voltados à atividade." E falando especificamente dos carros elétricos, o executivo argumentou que é preciso discutir o imposto de importação zero para os carros elétricos - os demais veículos estão sujeitos à alíquota de 35%. Ele chega a falar na extinção desse incentivo, mas não deu uma data exata para que isso ocorra. Reforça que é necessária a criação de um cronograma e uma regra específica para a tributação dos modelos de zero emissão. São cada vez mais frequentes os debates sobre temas relacionados à mobilidade sustentável no Brasil, muitas vezes com opiniões divergentes. No entanto, a questão mais grave é que o país ainda não possui um plano centralizado com metas definidas para descarbonização, transição energética e modernização tecnológica da indústria, o que sanaria muitas dessas discussões, inclusive as questões tributárias. (08.02.2023)
Link ExternoSeres confirma início de vendas de VEs no Brasil em março
A Seres é mais uma montadora que se prepara para iniciar operações no Brasil. Sediada nos Estados Unidos e formada com investimentos de duas empresas automotivas chinesas, se prepara para vender veículos elétricos de passeio e também comerciais no país. Com uma reestruturação que passou pela parceria tecnológica com a Huawei, a Seres anunciou um investimento de US$ 10 bilhões em pesquisa e desenvolvimento para os próximos seis anos. Ao todo, são seis fábricas na China com capacidade para produzir 550.000 unidades por ano entre carros elétricos de passeio e veículos elétricos comerciais da linhas Seres 3, Seres 5 e EC31 e EC35. Em 2022, a Seres vendeu 135.054 veículos elétricos, um crescimento de 226% na comparação com o ano anterior. Olhando para o mercado externo, a montadora prevê exportar 50.000 unidades em 2023 e trabalha para aumentar gradualmente suas exportações, chegando a 300.000 veículos exportados em 2027. Para atender melhor aos mercados ocidentais, incluindo o Brasil, a Seres criou uma base operacional na Europa, em Amsterdã, na qual funcionarão os centros de treinamento para as equipes de vendas, assistência técnica e operações. De acordo com o comunicado oficial, os primeiros modelos da marca a serem comercializados no Brasil serão o caminhão elétrico EC31 e o furgão elétrico EC35, além do SUV elétrico Seres 3, disponíveis a partir de março. Mais adiante, será a vez dos modelos Seres 5, que chegarão em junho. (Inside EVs - 08.02.2023)
Link ExternoPortugal e Espanha devem juntar esforços na produção e transformação do lítio
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que, “Portugal e Espanha têm uma grande oportunidade de cooperação transfronteiriça, porque os dois países têm, em conjunto, as maiores reservas de um recurso natural fundamental para a mobilidade elétrica dos próximos anos: o lítio”. Discursando no encerramento da edição especial do Fórum La Toja, que decorreu em Lisboa, António Costa disse que, “mais do que competir para cada um ter a sua fábrica de baterias e cada um ter a sua refinaria, devemos desenvolver em conjunto uma estratégia para valorizarmos em comum um recurso que, sendo a maior a reserva europeia, é ainda assim insuficiente e implicará sempre a importação de mais lítio para se criar uma fábrica sustentável de produção de baterias”. O Primeiro-Ministro sublinhou que, “temos toda a vantagem para trabalhar em conjunto” na exploração e transformação do lítio, tal como na aceleração das interconexões energéticas entre a Península e o resto da Europa, como estamos a ter no mecanismo ibérico em vigor para separar o preço da eletricidade do do gás. (República Portuguesa - 08.02.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Casa dos Ventos, Comerc Eficiência e THA acertam parceria para exportação de amônia
A Casa dos Ventos e a Comerc Eficiência firmaram uma parceria com a TransHydrogen Alliance para viabilizar a exportação de amônia verde produzida no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, cuja planta terá 60 hectares. Com todas as fases implantadas, terá capacidade de até 2,4 GW de eletrólise, produzindo 960 toneladas de hidrogênio por dia, o que possibilitará a produção de 2,2 milhões de toneladas de amônia por ano. A estimativa é que a produção da primeira fase seria exportada para a Europa por meio do Porto de Roterdã, na Holanda. A companhia e a Comerc já assinaram um pré-contrato com o CIPP. Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos, vê a parceria como a união de forças com um grupo de empresas que poderá contribuir com o desenvolvimento tecnológico do projeto e com um portfólio de clientes internacionais. Para Marcel Haratz, Presidente da Comerc Eficiência, estar à frente de um projeto deste porte, com empresas europeias, coloca o Brasil em evidência e posiciona a empresa como um importante player no setor. De acordo com Paul Baan, CEO da THA, a companhia escolheu Pecém como um dos locais mais promissores para produzir e fornecer hidrogênio verde para Europa. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Parceria entre a CELA e a Helexia traz soluções eficientes para investimentos em novas usinas fotovoltaicas
A parceria entre a consultoria CELA (Clean Energy Latin America) e a francesa Helexia, que atua com projetos de energia solar distribuída no modelo de assinatura (geração compartilhada), de projetos próprios para empresas (autoconsumo remoto), e soluções de eficiência energética, tem viabilizado a ampliação de investimentos em usinas fotovoltaicas para geração compartilhada e autoconsumo remoto, com mais segurança e previsibilidade para investidores e consumidores empresariais. Este é um dos grandes exemplos bem-sucedidos na área, já que a plataforma tem sido utilizada, de forma perene, na tomada de decisão de novos aportes em usinas fotovoltaicas da multinacional no País. Uma das estratégias com o software, utilizado há cerca de três anos na companhia, é automatizar o modelo de análise de viabilidade financeira de projetos de geração solar distribuída. Com o apoio do Re.value, software desenvolvido pela CELA de avaliação de viabilidade financeira e de tomada de decisão de investimento em projetos de geração distribuída, a Helexia tem ampliado a competitividade dos seus projetos no Brasil. (Petronotícias - 08.02.2023)
Link ExternoEólicas e fotovoltaicas somam 30,45 MW para operação
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 8 de fevereiro, as UG1 a UG10, da UFV Claudina, com 7,5 MW de capacidade instalada; a UG1, da UFV Nicchio Sobrinho, com 0,45 MW; a UG2 da EOL Ouro Branco 2, com 4,5 MW; e por último, as UG4, UG5, UG8 e UG9, da EOL Ventos de São Januário 1, com 18 MW. Juntos, os empreendimentos somam 30,45 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 08.02.2023)
Link ExternoCanadá adicionou 1,8 GW de energia eólica e solar em 2022
A Associação Canadense de Energia Renovável (CanREA) anunciou hoje (31 de janeiro) os dados de fim de ano do setor, informando que os setores de energia eólica e solar do Canadá cresceram significativamente em 2022. À medida que cresce, o setor de energias renováveis está emergindo como uma força importante para a criação de empregos, principalmente na construção de novas instalações, mas também nas operações e manutenção contínuas desses locais. A indústria eólica e solar do Canadá representou aproximadamente 4.462 pessoas por ano de emprego em 2022, tendo crescido impressionantes 86% este ano (eram 2.400 em 2021). (EE Online – 09.02.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
ANP: produção de Gás Natural sobe 2,98% em 2022 e bate recorde
Dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis mostram que a produção média anual de Gás Natural em 2022 foi recorde, chegando a 138 milhões de m³/dia. O valor bate em 2,98% os 134 milhões de m³/dia registrados em 2021. Em dezembro, foram produzidos 140,14 milhões m3/d, uma variação negativa de 0,2% em relação a novembro e um aumento de 6% na comparação com o mesmo mês de 2021. Em 2022, a queima média de gás natural ficou em 3,480 milhões de metros cúbicos/dia, 2,95% a mais que o do ano de 2021 e uma redução de 6,47% em relação ao ano de 2018. No ano passado, o Rio de Janeiro foi o estado líder na produção nacional, com 69% de participação, 5,1 pontos percentuais acima do observado em 2021. São Paulo e Amazonas estão logo em seguida, com parcelas de 11,7% e 10%, respectivamente. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoCopel inicia fase de proposta não vinculante de venda da UTE Araucária
A Copel informou em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 9 de fevereiro, que iniciou a fase de proposta não vinculante da venda da totalidade da participação, de 81,2% do capital social total e votante da UEG Araucária S.A, em conjunto com a Petrobras, que possui os 18,8% restantes. A UEGA opera a térmica a gás de mesmo nome, que possui potência de 469 MW e fica localizada no Paraná. De acordo com o comunicado, os potenciais interessados nessa fase receberão um memorando com informações mais detalhadas sobre a companhia, além de instruções sobre a venda, incluindo as orientações para o envio das propostas. (CanalEnergia - 09.02.2023)
Link ExternoAneel revoga outorga da usina termelétrica Simasa a pedido de empresas proprietárias
A Aneel decidiu revogar a outorga da usina termelétrica (UTE) Simasa, localizada em Açailândia, no Maranhão. De acordo com o processo na agência reguladora, a revogação da autorização para exploração do empreendimento foi pedida pelas empresas proprietárias Guarany Siderurgia e Mineração e Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré. As companhias afirmaram, segundo a Aneel, que optaram por desativar a usina por conta do encerramento, em março de 2017, das atividades das siderúrgicas que utilizavam a energia gerada para consumo próprio. O pedido, no entanto, foi feito apenas em 2020 e a entrega da complementação das informações, no ano passado. A publicação determina que as duas empresas fiquem obrigadas a recolher as parcelas de ajuste referentes à Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), no valor de R$ 1.263,56 cada, proporcionais aos dias em que a outorga estava vigente na competência de janeiro de 2023. (BroadCast Energia – 09.02.2023)
Link ExternoStoneX: Demanda por diesel no Brasil irá desacelerar em 2023
De acordo com a consultoria StoneX, o consumo de diesel no Brasil deve totalizar 64,2 milhões de m³ em 2023 (um aumento de 1,57% em relação ao ano passado). A expansão da demanda deve se concentrar no terceiro trimestre do ano, quando ocorre a colheita do milho e o aumento da entrega de fertilizantes para o início do plantio de soja, fatores que movimentam a demanda pelo combustível para transporte. Segundo a consultoria, as perspectivas em relação à melhoria da safra agrícola, sobretudo de soja, contribuem para a manutenção de previsão de alta da demanda de diesel. Em 2022, o consumo do diesel no Brasil alcançou 63,2 milhões de metros cúbicos, expansão de 1,79% frente a 2021. A previsão de desaceleração do crescimento para este ano está relacionada às perspectivas de um crescimento econômico menor. “A demanda por diesel tem uma correlação muito forte com o nível de atividade econômica”, afirma o analista da StoneX, Bruno Cordeiro. (Valor Econômico - 10.02.2023)
Link ExternoPetrolíferas auferem lucro recorde em 2022
As sete maiores empresas do setor de petróleo e gás do Ocidente em valor de mercado, ExxonMobil, Chevron, Shell, TotalEnergies, ConocoPhillips, BP e Equinor, encerraram 2022 com lucro recorde em meio a alta nos preços das commodities. O conflito na Ucrânia, que tirou de circulação o petróleo e o gás da Rússia, além de restrições na oferta, sustentaram as cotações. Somadas, as sete empresas registraram lucro líquido de US$ 244,4 bilhões no ano passado, crescimento de 130,3% na comparação com 2021. Já as receitas dessas mesmas empresas somaram US$ 1,81 trilhão entre janeiro e dezembro do ano passado, o que significa crescimento de 48% sobre 2021. O resultado vem após um ano onde os preços do petróleo e do gás natural tiveram alta expressiva, principalmente no primeiro semestre, após as preocupações envolvendo a oferta das commodities com o corte dos produtos russos do mercado internacional. Em 2022, o baril do Brent subiu 21,13%, encerrando o ano cotado em US$ 85,91, o maior valor desde 2013. (Valor Econômico - 10.02.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Louis Dreyfus Company inicia operação de comercialização no mercado de energia
A trading Louis Dreyfus Company (LDC) começou a operar no fim do ano passado como comercializadora de energia no mercado livre brasileiro. Em nota, a companhia destaca a demanda crescente no País. A proposta "é expandir a atuação do negócio de açúcar e etanol, abrangendo também a energia cogerada pelas usinas a partir da biomassa da cana”, disse, sem revelar as perspectivas de faturamento com o novo negócio. Segundo a LDC, a empresa quer atender integralmente os mais de 40 grupos de usinas das quais origina açúcar e etanol, e, com isso, suprir a demanda da LDC e de seus clientes. Atualmente, as instalações brasileiras da LDC adquirem no mercado livre 90% da energia que consomem, ou cerca de 35 MW médios mensais. (BroadCast Energia – 09.02.2023)
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