ESCONDER ÍNDICE
IFE
08/02/2023

IFE 5.660

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
08/02/2023

IFE nº 5.660

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

Ver índice

IFE 5.660

Regulação

Artigo GESEL: "A importância das smart grids de eletricidade na transição energética"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Coordenador do GESEL), Leonardo Gonçalves (pesquisador associado do GESEL) e Carolina Tostes (pesquisadora júnior do GESEL) abordam o papel das smart grids de eletricidade no contexto da transição energética. Segundo os autores, “observa-se que as redes inteligentes surgem em um contexto de mudança de paradigma no setor elétrico, tendo em vista a necessidade de tornar o sistema mais interativo e com participação ativa dos consumidores. O paradigma tradicional do setor, no qual prevalecem a comunicação e o fluxo unidirecional de energia entre os fornecedores e os clientes no sistema de distribuição, está sendo substituído por uma nova configuração, caracterizada pela descentralização da geração e por conferir um novo papel aos usuários finais, transformando-os em atores ativos da rede.” (GESEL-IE-UFRJ – 08.02.2023)  
Ver PDF

MME inicia instalação de painéis fotovoltaicos na Terra Yanomami

O Ministério de Minas e Energia (MME) vai instalar painéis solares com baterias para reforçar o fornecimento de energia elétrica na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. No sábado 04/02, foram implantados equipamentos nos polos indígenas Walo Pali e Palimiu. Segundo o MME, as ações seguem diretriz estabelecida pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, após tomar conhecimento da tragédia humanitária que se abate sobre o povo indígena Yanomami. As instalações serão operacionalizadas dentro do Programa Mais Luz para a Amazônia por meio da Eletrobras e da distribuidora Roraima Energia. (BroadCast Energia – 06.02.2023)
Link Externo

Aneel aprova regulamentação do marco legal da geração distribuída de energia

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou em reunião de diretoria nesta terça-feira (7) a regulamentação da lei 14.300, que estabelece um marco legal para a micro e minigeração distribuída de energia, segmento que tem impulsionado do aumento da capacidade de geração no Brasil, ainda que sob críticas de parte dos consumidores sobre o custo dos subsídios. As regras aprovadas abrangem procedimentos e conceitos técnicos que afetam esses projetos de geração de energia, como cobranças pelo uso da rede de distribuição, prazos para que as distribuidoras façam obras de conexão dos sistemas, apresentação de garantia de fiel cumprimento, entre outros. Segundo a associação de energia solar Absolar, a aprovação desta terça-feira significa um passo importante para a geração distribuída, tecnologia que engloba desde telhados solares em residências até pequenas usinas, de até 5 megawatts (MW) de potência, para abastecer o consumo de empresas. (Folha de São Paulo – 07.02.2023) 
Link Externo

PCH, UTE e Eólicas recebem liberação para testar 75,7 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 4 de fevereiro, as unidades geradoras 1 e 2 da PCH Jesuíta, com 22,2 MW de capacidade instalada; a UG1, da UTE CVW Energética, com 40 MW; as UG1 e UG15, da EOL Ventos de São Januário 19, com 9 MW; e por fim, a UG8, EOL Ventos de Santa Leia 04, com 4,5MW. No total, a Aneel autorizou 75,7 MW para teste. Para operação comercial, a agência reguladora liberou 18 MW das UG3, UG10 e UG11, da EOL Ventos de São Januário 18 e da UG16, da EOL Ventos de São Januário 17, ambas localizadas no estado da Bahia. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link Externo

Transição Energética

Alckmin: Fato de Brasil ser protagonista no combate a mudanças climáticas nos abrirá mercados 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse hoje que, em meio ao maior protecionismo no comércio internacional, o avanço na agenda verde ajudará o Brasil a avançar em mercados no exterior. Depois de apontar o gás como combustível de transição energética, Alckmin destacou também que o gasoduto da Rota 3 vai levar gás do pré-sal para Itaboraí, no Rio de Janeiro, o que atende uma das principais demandas da indústria química. "Precisamos agora do Rota 4 e correr atrás para ter gás mais barato e abundante", disse o ministro da Indústria, referindo-se ao salto dos Estados Unidos na oferta de gás de xisto. Alckmin citou ainda a cultura cartorial do País ao apontar a desburocratização como um dos pilares do governo na agenda econômica. "Precisamos tirar essa cultura, facilitar a vida das pessoas e das empresas para terem mais competitividade", declarou Alckmin. (BroadCast Energia – 06.02.2023) 
Link Externo

SPE terá subsecretaria para assuntos verdes, além de manter as de macro, fiscal e agrícola 

No redesenho do Ministério da Fazenda, a Secretaria de Política Econômica (SPE) perdeu duas subsecretarias, mas ganhou uma para tratar de assuntos verdes: a subsecretaria de desenvolvimento econômico sustentável. Conforme promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a área de meio ambiente estará de forma transversal por toda a Esplanada dos Ministérios. No formato anterior, a SPE contava com a seguinte divisão: macroeconomia, fiscal, agricultura, reformas microeconômicas e análise econômica da legislação, que é voltada para questões jurídicas. Estas duas últimas áreas, no entanto, migraram para a Secretaria de Reformas - a antiga Seae -, comandada por Marcos Barbosa. Em síntese, Barbosa ficará com assuntos micro e Guilherme Mello, com aqueles ligados à macroeconomia e desenvolvimento. Em vez de cinco áreas, a SPE passará a ter quatro subsecretarias porque, além de macro, fiscal e assuntos agrícolas, que permanecem, passará a contar com uma equipe dedicada a assuntos verdes. (BroadCast Energia – 06.02.2023) 
Link Externo

Índia, França e Emirados Árabes Unidos se unem em iniciativa trilateral para combater mudanças climáticas

Índia, França e Emirados Árabes Unidos concordaram, neste sábado, com uma iniciativa trilateral para realizar projetos de energia com foco em fontes solares e nucleares. A medida visa combater as mudanças climáticas e proteger a biodiversidade, particularmente na região do Oceano Índico. Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores da Índia informou que os países organizarão eventos trilaterais no âmbito da presidência indiana do G20. Os chanceleres dos três países decidiram, por telefone, adotar um roteiro para a implementação da iniciativa. A ligação foi uma continuação de sua reunião de setembro à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York. Os três países concordaram em explorar a possibilidade de trabalhar com a Associação da Orla do Oceano Índico para desenvolver projetos de energia limpa, meio ambiente e biodiversidade. (BroadCast Energia – 04.02.2023) 
Link Externo

Davos reforça discussão sobre transição energética 

O Fórum Econômico Mundial (WEF) novamente foi a voz da comunidade global sobre questões ambientais como sustentabilidade e transição energética. O encontro realizado na cidade suíça de Davos reuniu de políticos a investidores, passando por influenciadores e bilionários da tecnologia. Para muitos analistas, o tom sombrio deu o tom do WEF, caso da fala do discurso do secretário geral da ONU, António Guterres. Segundo ele, a “batalha para manter vivo o limite de 1,5°C será vencida ou perdida nesta década”. O encontro desse ano marcou o momento de se repensar a economia da sustentabilidade. E duas corporações foram destacadas como exemplo dos desafios e oportunidades que as empresas enfrentam diariamente para transformar a sustentabilidade em bons negócios. Para Susan Kenniston, vice-presidente global de sustentabilidade da Wipro, a sustentabilidade precisa incluir mais do que apenas o impacto ambiental. O exemplo da gigante indiana de tecnologia da informação, consultoria e serviços de processos de negócios é acompanhado pela Pure Storage, empresa focada em tecnologia de armazenamento. O CEO do grupo, Charles Giancarlo, destacou que ser um negócio sustentável é apenas usar os recursos de forma mais eficiente. (Além da Energia – 06.02.2023) 
Link Externo

Equinor e TotalEnergies avançam em novos projetos de transição energética

A norueguesa Equinor, em parceria com a SSE Renewables, está realizando os trabalhos iniciais de escopo para explorar opções para desenvolver a quarta fase de Dogger Bank D, o maior parque eólico offshore do mundo, localizado a mais de 130 km da costa nordeste da Inglaterra. Em paralelo, a francesa TotalEnergies recebeu o sinal verde para explorar o potencial de armazenamento de CO2 no Mar do Norte dinamarquês. A Equinor e a SSE Renewables possuem, cada uma, 50% do desenvolvimento proposto do Dogger Bank D. A proposta exigiria um novo pedido de consentimento de desenvolvimento para avançar para a construção e poderia adicionar 1,32 GW adicional em capacidade eólica offshore de fundo fixo aos 3,6 GW já em construção com as fases A, B e C do projeto. Os desenvolvedores divulgarão um relatório inicial de escopo no final de março, descrevendo o trabalho em andamento para explorar a viabilidade técnica da implantação da tecnologia mais recente disponível para reforçar a capacidade de energia renovável do Reino Unido. Estão a ser exploradas duas opções para a energia gerada pelo parque eólico offshore: ligação à rede e/ou produção de hidrogénio verde. Enquanto isso, a TotalEnergies recebeu duas licenças para explorar o potencial de armazenamento de CO2 no Mar do Norte dinamarquês. As licenças estão localizadas a 250 km da costa oeste da Dinamarca e cobrem uma área de 2.118 km2. A área inclui os campos de gás Harald, atualmente operados pela TotalEnergies, para os quais a empresa já está avaliando oportunidades de armazenamento de CO2 no âmbito do projeto Bifrost, bem como um aquífero salino que pode aumentar os volumes de armazenamento de CO2 e trazer uma solução competitiva para o mercado. (Petronotícias - 06.02.2023) 
Link Externo

Startups que enfrentam mudanças climáticas atraem investidores durante crise

Conforme as empresas de tecnologia cortam regalias e postos de trabalho, muitos profissionais começaram a se questionar se o local de trabalho estava de fato tornando o mundo um lugar melhor. Vários estão migrando para startups voltadas para questões climáticas e ambientais e os cheques dos investidores parecem estar acompanhando esse movimento. No ano passado, as startups com soluções para as mudanças climáticas nos EUA arrecadaram aproximadamente US$ 20 bilhões, superando a alta de 2021, de US$ 18 bilhões – e quase triplicando os US$ 7 bilhões de 2020, de acordo com o site Crunchbase, que monitora e fornece dados sobre o mercado. Pelo menos 83 empresas com foco nas mudanças climáticas em todo o mundo estão avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, de acordo com a empresa de pesquisa HolonIQ. Apesar das preocupações com uma recessão, o entusiasmo em torno dessas startups permanece intacto. A dinâmica e o entusiasmo, segundo os investidores, são diferentes daqueles do boom das tecnologias limpas em meados dos anos 2000, quando eles investiram dinheiro num grupo de empresas de tecnologias menos poluentes que dependiam de subsídios do governo. Agora, tendências econômicas mais amplas se unem para apoiar o mercado. O custo da energia de fontes renováveis diminuiu ao longo dos últimos 10 anos. A Lei de Redução da Inflação, aprovada em 2022 nos EUA, destinou US$ 370 bilhões às despesas relacionadas com mudanças climáticas. Pelo menos 135 fundos focados em investimentos relacionados com o clima, com US$ 94 bilhões sob gestão, foram criados desde 2021, segundo a newsletter Climate Tech VC. Muitos do setor, porém, estão cautelosos com os riscos de tanto dinheiro estar indo para startups voltadas ao combate das mudanças climáticas com avaliações inflacionadas. Alguns temem que o entusiasmo leve a mais “lavagem verde” (greenwashing). (O Estado de São Paulo – 08.02.2023)  
Link Externo

Empresas

Eletrobras: Lula diz que AGU pode contestar contrato de desestatização

Depois de criticar a independência do Banco Central, os “canhões” do presidente Lula se voltaram contra a privatização da Eletrobrás. Ele atacou duramente a desestatização da companhia, chegando a dizer que o processo foi uma “bandidagem”. Além disso, Lula declarou também que a Advocacia-Geral da União (AGU) irá contestar aquilo que chamou de cláusulas “leoninas” do contrato na Justiça. “O governo tem 40% das ações [da Eletrobrás] e só pode participar na direção [da empresa] como se tivesse 10%. Se amanhã o governo tiver interesse de comprar as ações, as ações para o governo valem três vezes mais do que o valor normal para outro candidato”, disse o presidente. “Ou seja, foi feito quase que uma bandidagem para que o governo não volte a adquirir maioria na Eletrobrás”, acrescentou. As declarações de Lula aconteceram no Palácio do Planalto, durante café da manhã com jornalistas integrantes de veículos de imprensa alternativos. A privatização da Eletrobrás aconteceu durante o governo de Jair Bolsonaro. A União passou de 60% para 45% das ações da empresa. O presidente disse que o governo deve voltar a comprar mais ações da Eletrobrás para voltar a controlar a empresa. Além disso, ele também afirmou que “possivelmente, o advogado-geral da União vai entrar na Justiça para que a gente possa rever esse contrato leonino contra o governo”. (Petronotícias - 07.02.2023) 
Link Externo

Dívida de Itaipu será quitada no fim do mês

O financiamento para a construção da hidrelétrica de Itaipu vai ser quitado no próximo dia 28 de fevereiro, quando será feito o último pagamento do empréstimo contraído pelo governo brasileiro na década de 1970. A usina vai pagar US$107 milhões ao BNDES e US$ 8 milhões à Eletrobras. A dívida do empreendimento representava quase dois terços do custo anual da usina, ou US$ 2,1 bilhões de um orçamento de US$ 3,3 bilhões. A amortização do empréstimo já abriu espaço para a redução da tarifa paga pelo consumidor brasileiro, que passou de U$22,60/kW para US$ 18,97 no ano passado e baixou novamente para U$ 12,67 em janeiro deste ano. O diretor Financeiro Executivo de Itaipu, André Pepitone, lembra, no entanto, que o empreendimento é binacional e a situação da tarifa precisa ser tratada bilateralmente com o Paraguai. O executivo explicou que há duas negociações distintas. Uma delas envolve a tarifa, que deixa de ser atrelada ao dólar com o fim da dívida. A outra é a revisão do tratado de Itaipu, com a discussão sobre o Anexo C (cláusulas comerciais). Ele destacou, no entanto, que como há limitação na estrutura física, o único mercado para o excedente que o país vizinho não consome é, a principio, o brasileiro. A decisão sobre o tratamento a ser dado às cotas da usina, que hoje são rateadas entre distribuidoras do centro-sul do país, também é um ponto que terá de ser reavaliado internamente. Mesmo que a revisão seja concluída no prazo, o “novo Anexo C” só terá validade, porém, depois de aprovado pelo Legislativo do Brasil e do Paraguai. Os dois sócios de Itaipu ainda não chegaram a um acordo sobre a diferença entre a demanda de energia declarada pelo Paraguai e o consumo efetivo do país vizinho, que tem avançado sobre a cota paga pelos consumidores brasileiros. Segundo Pepitone, a situação envolve diferentes interpretações de normativos internos da empresa. Para 2023, a relação entre o valor declarado e o consumo efetivo está praticamente equalizada, mas é preciso pensar em 2024. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

Light: Renovação da concessão

O governo federal ainda não definiu como se dará a renovação da concessão da Light e de outras distribuidoras com contrato previsto para terminar ao longo dos próximos anos. Em 2022, chegou-se a discutir inclusive a possibilidade de uma relicitação, onerosa, desses contratos. O atual governo ainda não deu pistas sobre seus planos. Adicionalmente, conforme a própria Light alerta em formulário de referência, a continuidade da concessão depende do cumprimento de critérios de sustentabilidade econômico-financeira e um aditivo assinado em 2017, que condicionam a continuidade da concessão ao cumprimento, por parte da Light, de critérios de eficiência com relação à qualidade da prestação do serviço, como indicadores de frequência e a duração média das interrupções do serviço de distribuição. Pelo que ficou estabelecido, seu inadimplemento será verificado caso ocorram: em dois anos consecutivos no período entre 2018 e 2021, ou especificamente no ano de 2022; ou ainda por três anos consecutivos a partir de 2023. No terceiro trimestre de 2022, os indicadores de qualidade DECi, que mede a duração das interrupções de energia, e o FECi, relativo à frequência equivalente das interrupções, estavam abaixo dos limites regulatórios estabelecidos pela Aneel. O DECi, ficou em 6,24 horas, ante as 8,70 horas estabelecidas como máximo pelo regulador. Já o FECi era de 2,19 vezes, enquanto o limite fixado pela Aneel é de 5,40 vezes. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Light: Distribuidora busca reestruturação

Com dívida líquida de R$ 8,7 bilhões e problemas operacionais, a Light está em um momento decisivo. A partir de maio, a distribuidora de energia terá que informar ao governo se pretende renovar a concessão, que vence em maio de 2026. Além disso, a preocupação do mercado com a situação financeira da empresa aumentou na semana passada, com a notícia da contratação da consultoria Laplace - conhecida por assessorar companhias em dificuldades. Desde então, agências de classificação de risco rebaixaram a nota da empresa e suas ações (ON) caíram 30,18%. Impossibilitada de recorrer à recuperação judicial, por ser concessionária de serviço de energia, a empresa quer cortar custos e reduzir investimentos, enquanto busca “melhorias em sua estrutura de capital”. (Valor Econômico - 08.02.2023)
Link Externo

Light: Endividamento e indicadores operacionais mantêm a empresa em sinal de alerta

A difícil situação financeira e operacional da Light entrou no radar dos investidores após a notícia de que a companhia contratou a consultoria financeira Laplace para assessorá-la "na avaliação de estratégias financeiras que viabilizem a melhoria de sua estrutura de capital". Chama a atenção a forte concentração de vencimentos nos próximos anos - que supera R$ 9 bilhões até 2026 -, e a dificuldade que a empresa deve ter para rolar essas dívidas, tendo em vista que o contrato de concessão da distribuidora de energia vence em 2026, e ainda não está claro que rumo pode ser dado a esse caso. No terceiro trimestre de 2022, dado mais recente divulgado pela companhia, as dívidas eram de R$ 8,729 bilhões, com prazo médio relativamente curto, de 2,9 anos. O fluxo de pagamento desses valores prevê a quitação de R$ 825 milhões este ano, mas a partir de 2024 esse montante cresce significativamente para R$ 2,283 bilhões no ano que vem, e R$ 2,407 bilhões em 2025. Já em 2026 há o vencimento de R$ 3,601 bilhões. O restante tem vencimentos até 2031. Analistas consultados pelo Broadcast Energia acreditam que esse fluxo é relativamente executável nos próximos dois anos, ainda mais considerando que a empresa tem R$ 4,024 bilhões em caixa. Contudo, há temor em relação à capacidade da empresa honrar seus débitos a partir de 2026, quando vence a concessão da distribuidora do grupo. Segundo o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, a grande preocupação do mercado nesse momento é justamente em relação à capacidade de a empresa se refinanciar nos próximos anos, sobretudo num momento em que precisará se concentrar na renovação da concessão. Essa visão é corroborada pelos analistas do banco Inter, Rafael Winalda e Gabriela Elerati. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Light: Complicadores de potencial recuperação judicial

Uma potencial recuperação judicial, como especulada por parte do mercado, tem complicadores específicos no caso da Light. Isso porque as concessionárias de distribuição de energia estão proibidas de requerer Recuperação Judicial ou Extrajudicial, conforme uma lei criada em 2012, após uma outra distribuidora brasileira ter usado esse expediente, a paraense Celpa. Por essa lei, de número 12.767/2012, às distribuidoras em dificuldade financeira ou operacional ficam submetidas à possibilidade de intervenção pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e há uma série de medidas que são impostas, como a obrigatoriedade de os sócios da distribuidora apresentarem, em até 60 dias, um plano de recuperação e correção das falhas no serviço concedido. Ainda assim, especialistas sugerem que a empresa poderia estruturar uma recuperação judicial de outras empresas do grupo, como a holding Light S.A. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Light: Desafios com os furtos e perdas

Ainda entre os dados operacionais, outra frente que preocupa é dificuldade de faturamento e recebimento da energia distribuída pela empresa, apontado como o principal problema da Light. A distribuidora fluminense enfrenta há décadas problemas como furto e perdas por motivos não técnicos de energia em sua área de concessão, uma das mais complexas do País, devido aos problemas socioeconômicos do Rio de Janeiro. "Há um alto nível de perdas de energia na área de concessão da Light, que é uma das mais difíceis do país em termos operacionais, resultantes principalmente do elevado furto de energia e regiões marcadas por violência urbana", disseram em relatório as analistas da XP Investimentos, Camila Dolle, Mayara Rodrigues e Natalia Moura. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Enel SP registra cerca de 14 mil raios em janeiro de 2023

A Enel SP contabilizou em janeiro de 2023 um total de 14.083 raios em toda a sua área de atendimento na Região Metropolitana de São Paulo, entre ocorrências e descargas atmosféricas. O total representa uma queda de 4,21% em relação ao mesmo período de 2022. O levantamento é realizado através do sistema de monitoramento e alerta da companhia e os municípios mais atingidos no primeiro mês do ano foram a capital paulista com 4.379 raios, Cotia (1.845), São Bernardo do Campo (935), Juquitiba (657), Carapicuíba (287) e Itapecerica da Serra (244). Já de janeiro a dezembro de 2022, a Enel SP registrou um total de 50.341 raios em toda a sua área de atendimento na Grande São Paulo, um aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2021. Os municípios mais atingidos em 2022 foram a capital paulista com 18.860 raios, Juquitiba (5.376), São Bernardo do Campo (4.204), Cotia (3.727), Itapecerica da Serra (2.406) e Carapicuíba (708). O mês de janeiro de 2022 foi o período com o maior número de descargas atmosféricas, registrando 14.702. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

Energisa investe R$ 2,5 bi e qualidade da energia em Rondônia aumentou 56% em 2022

A Energisa melhorou em 56% a qualidade da energia entregue aos seus clientes em Rondônia no ano passado quando comparado a 2019. A melhoria foi possível graças ao investimento de R$ 2,5 bilhões que a companhia fez no estado. Na prática, significa que os rondonienses tiveram 27 horas de energia a mais disponíveis durante o ano e 15 vezes menos interrupções no fornecimento. Durante os quatro anos de concessão, a companhia investiu na construção e modernização de 74 subestações, e ainda, o aumento da capacidade energética e do acesso à energia, a ampliação e a capacitação das equipes que atuam em campo. Contudo, a maior transformação aconteceu nos lares rondonienses. Já para 2023, os investimentos deverão permanecer para que os resultados da companhia em Rondônia continuem em evolução. Segundo o diretor técnico da Energisa em Rondônia, Fernando Corradi, eles não iriam alterar o ritmo dos trabalhos, pois eles possuem uma concessão de 30 anos. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

Energisa vai investir R$ 23,6 mi em programa de eficiência energética em 2023

O grupo Energisa anunciou que investirá R$ 23,6 milhões no Programa de Eficiência Energética (PEE) ao longo de 2023. Os recursos serão destinados a 74 projetos nos Estados do Acre, Mato Grosso, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Paraná, São Paulo e Tocantins. As iniciativas incluem a implementação de medidas de consumo consciente de energia no poder público, hospitais, escolas, faculdades, iluminação pública e organizações sociais. A Energisa em Mato Grosso receberá o maior investimento, quase R$ 10 milhões serão destinados a projetos de iluminação pública, poder público e residencial. Em seguida, vem a distribuidora do grupo no Mato Grosso do Sul, com R$ 3,9 milhões em projetos para comércio e serviços, iluminação pública e poder público. A destinação de recursos por concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica para pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética é obrigatória por lei. No caso da eficiência energética, 0,25% da receita operacional líquida deve ser destinada anualmente. (BroadCast Energia – 06.02.2023) 
Link Externo

EDP conclui ampliação e modernização da SE Itapaci

A EDP concluiu a ampliação e modernização da subestação Itapaci, que já foi energizada, em Goiás. A obra contou com investimento de R$ 50 milhões para elevar a capacidade do empreendimento, aumentando a confiabilidade do sistema elétrico no Vale do São Patrício, no centro-norte goiano. De acordo com a companhia, para a ampliação e modernização da subestação, foram instalados dois novos bancos de transformadores, com capacidade total de 233 MVA. Com isso, a capacidade mais do que triplicou, indo de 100 MVA para 333 MVA. Além disso, outros equipamentos foram substituídos e a sala de controle foi reformada. Cerca de 300 mil pessoas em 23 municípios serão beneficiadas. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

Morro de São Paulo terá nova linha de distribuição subaquática

A Neoenergia Coelba anuncia novas etapas para a implantação de uma linha de distribuição (LD) subaquática em Morro de São Paulo, na Bahia. A nova LD contará com 4,5 quilômetros de cabos do continente até a ilha e será acompanhada da entrega de uma nova linha de transmissão e uma subestação de energia com 12.5 megavoltampère (MVA) de potência – que ficará na região do Atracadouro Bom Jardim, no município de Valença. De acordo com a companhia, a nova linha de distribuição proporcionará a Morro de São Paulo maior confiabilidade no fornecimento de energia, que contará com mais uma opção para suprir a demanda dos mais de 4 mil habitantes e todo o trade turístico. Com a operação destes novos equipamentos, a ilha contará com mais segurança e eficiência na distribuição de energia. Adiantada em mais de um ano, a obra já tem a segunda etapa em andamento. No total será 1,6 km de extensão de rede, com nove transformadores de 500 quilo-voltamperes (KVA), que vão proporcionar valorização da paisagem local, que não terá mais fiações da rede aérea. Até aqui, já foram desativados 28 postes, 11 transformadores e beneficiados cerca de 350 clientes em toda área central e Rua da Fonte Grande. Toda a instalação da linha subaquática será feita a partir de um navio, de onde serão lançados os cabos, com o acompanhamento de técnicos mergulhadores. No duto colocado no mar será utilizada a ferramenta Air lift, que tem a função de aspirar o duto dos cabos por ar comprimido, permitindo o isolamento. Vale destacar que além do trecho subterrâneo, todo o sistema elétrico da ilha conta com uma tecnologia de automação que permite o controle de dispositivos elétricos a partir do Centro de Operações Integradas (COI) da distribuidora, em Salvador. Ampliada no último ano, a tecnologia self-healing – sistema de auto recomposição, permite a retomada do fornecimento de energia em uma área interrompida com, no máximo, 15 segundos, assegurando maior continuidade do serviço. Já são mais de cinco esquemas instalados e cerca de 50 quilômetros de rede elétrica automatizada. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

Leilões

Aneel confirma resultados de leilões de geração de energia existente de 2022

A diretoria colegiada da Aneel confirmou nesta terça-feira, 7, o resultado dos leilões A-1 e A-2 realizados em 2022, voltados para contratação de energia de usinas já existentes. A homologação e adjudicação ocorrem após a área técnica da agência reguladora analisar os documentos encaminhados pelas empresas envolvidas no certame e não encontrar nenhum impedimento. No leilão A-1, três agentes negociaram, no produto quantidade, 61 lotes, que correspondem 1.070.184 MWh, ao valor médio de lance de R$ 99,80/MWh - deságio de 28,72% em relação ao preço inicial de R$ 140,00/MWh, totalizando R$ 106.802.608,80. Já no leilão A-2, foram negociados, por cinco agentes, no produto quantidade, 144 lotes, que perfazem 2.526.336 MWh, ao valor médio de lance de R$ 131,95/MWh - deságio de 12,03% ante o preço inicial de R$ 150,00/MWh, totalizando R$ 333.357.052,80. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

PLD médio diário mantém-se em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País para esta quarta-feira, 08. O indicador está no valor mínimo - que era de R$ 55,70 por MWh em 2022 - desde 14 de setembro do ano passado. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 08.02.2023) 
Link Externo

Reservatórios do Sul operam com 87,1% de sua capacidade

Os reservatórios do Sul tiveram redução de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 06 de fevereiro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 87,1% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.830 MW mês e ENA é de 7.239 M MW med, equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste cresceu 0,4 p.p e está operando com 76,7% de sua capacidade. A energia retida é de 39.645 MW mês e ENA aponta 15.705 MW med, valor que corresponde a 90% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,3 p.p e operava com 71,9% do armazenamento. A energia armazenada mostra 147.121 MW mês e a ENA aparece com 70.406 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A Região Norte teve níveis estáveis e trabalha com 91%. A energia armazenada indica 13.919 MW mês e a energia natural afluente computa 22.742 MW med, correspondendo a 78% da MLT. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Anfavea pede fim de isenção para VEs importados

A Anfavea iniciou conversas com o governo para pedir o fim de isenção de Imposto de Importação para carros elétricos. Isso significa uma elevação imediata da alíquota de zero para 35%. Importadores consideraram a proposta precipitada porque, argumentam, esse segmento de mercado ainda passa por maturação. A alíquota de 35% é a mesma que incide hoje sobre os veículos que não são elétricos importados fora do Mercosul ou de países com os quais o Brasil tem acordo de intercâmbio comercial. Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, a falta de informação de quanto tempo a isenção para elétricos vai durar atrapalha planos de investimentos. Ao mesmo tempo, a Anfavea defende “alguma flexibilidade” para preservar a entrada de veículos com esse tipo de tecnologia. A entidade vai, assim, propor ao governo um sistema de cotas. Por meio das cotas, as empresas teriam direito a importar determinado volume de veículos sem pagar o tributo. Os que excedessem a cota, ainda a ser definida, seriam tributados em 35%. (Valor Econômico - 08.02.2023)
Link Externo

Vay: Lançamento de carros controlados remotamente na Europa

A empresa alemã Vay tornou-se a primeira a colocar em circulação um veículo sem um ser humano dentro em uma via pública europeia, um caminho que a startup diz abrir para um serviço de mobilidade controlado remotamente dentro de meses. A Vay está lançando o “teledriving”, que envolve automóveis controlados remotamente por humanos a partir de estações físicas de direção a quilômetros de distância, como um passo intermediário até a autonomia total das máquinas. As expectativas de lançamento iminente de um grande número de carros robóticos desinflaram mesmo depois de os investidores terem apostado cerca de US$ 100 bilhões na tecnologia. O serviço da Vay é baseado em telemotoristas que enviam veículos elétricos aos clientes, que são conduzidos até o destino desejado. Os telemotoristas então encaminham os veículos ao próximo cliente. (Valor Econômico - 08.02.2023)
Link Externo

Renault-Nissan: parceria renovada para a Nissan impulsionar os elétricos

A Nissan e a Renault decidiram renovar sua parceria, embora com termos e objetivos diferentes. Com base no novo acordo, a Nissan está investindo na divisão veículos elétricos da Renault para desenvolver uma linha de carros elétricos mais completa. A Nissan é uma espécie de nome familiar no mundo de carros elétricos, embora só tenha produzido e vendido o hatchback elétrico Leaf nos Estados Unidos. O Leaf já está no mercado há muito tempo, e embora muitos possam argumentar que nunca foi um elétrico de alto nível, permaneceu popular no mundo dos VEs práticos, acessíveis e amigáveis ao uso, resistindo ao teste do tempo. A nova parceria dentro do Grupo Renault-Nissan-Mitsubishi trabalha para tornar a Nissan e a Renault mais iguais e tem o objetivo de expandir o foco da Nissan nos veículos elétricos. A montadora japonesa está assumindo uma participação de 15% na unidade de desenvolvimento de veículos elétricos da Renault, conhecida como "Ampere", com a intenção de aumentar sua linha de VEs em todo o mundo. (Inside EVs - 07.02.2023) 
Link Externo

Inovação e Tecnologia

CCEE pretende certificar empresas que participarão do leilão de hidrogênio verde na Alemanha

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou uma carta aberta aos possíveis interessados em participar do leilão global de hidrogênio verde (H2V), que está sendo organizado pela H2Vglobal, para acontecer na Alemanha, e informou que pretende certificar as empresas brasileiras que participarão do certame. Na ocasião, serão negociados produtos derivados do processo de produção do gás hidrogênio, como a amônia verde, metanol verde e combustível de aviação sustentável, baseado na eletricidade (na sigla em inglês e-SAF). "Dessa forma, a organização consegue ter em sua base de informações detalhes acerca do processo de geração de todos os agentes e, neste caso, também dos possíveis operadores do H2V no País", informou a CCEE. (BroadCast Energia – 06.02.2023)
Link Externo

Energias Renováveis

Brasol e Aegea inauguram usina solar em Manaus

A Brasol, empresa do grupo Siemens, e a Aegea, empresa do setor privado de saneamento básico, inauguraram uma usina fotovoltaica localizada em Manaus, no estado do Amazonas. O investimento, segundo a empresa, atenderá o consumo energético da Águas de Manaus, concessionária que faz parte do grupo Aegea, que segue o plano de priorizar uma matriz energética renovável combinada com o aumento na eficiência energética e metas de redução de consumo de energia. A usina possuiu 2,55 MWp de potência instalada e geração estimada de 3,7 GWh por ano. O volume gerado de fonte renovável equivale a redução de 2,6 toneladas métricas de emissão de CO2, o que representa a substituição de 560 automóveis movidos a combustíveis fósseis e ao plantio de 43 mil árvores. A parceria entre a Aegea e a Brasol vem se consolidando nos últimos dois anos e já são nove usinas construídas no país, nos estados do Mato Grosso e agora no Amazonas. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link Externo

UFV Jofege Mineração recebe liberação para operar

A Aneel liberou para início da operação comercial, a partir de 7 de fevereiro, para fins de contabilização de sua energia, a UG1 da UFV Jofege Mineração, com 0,99 MW de capacidade instalada. O empreendimento, que é de titularidade da Jofege Mineração, está localizado no município de Vila Propício no estado de Goiás. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

MDA: Aumento gradual da mistura de biodiesel no diesel

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) irá requisitar ao Presidente da República para que a mistura do biodiesel ao diesel fóssil seja elevada paulatinamente no país. Segundo ele, os agricultores familiares podem se beneficiar com o aumento da demanda para compra de produtos para a fabricação do biocombustível. O ministro do MDA, Paulo Teixeira, afirmou que, durante uma conversa com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, quer aumentar a compra de insumos da agricultura familiar para a produção de biodiesel pela estatal. "Vou pedir ao presidente Lula que chame uma reunião para aumentar paulatinamente a mistura de biodiesel ao diesel de 10% para 15%. Grande parte desse aumento vai ser comprado da agricultura familiar. No Sul, tem soja para biodiesel. Queremos ampliar para o Sudeste e o Nordeste", afirma o ministro. (Valor Econômico - 08.02.2023)
Link Externo

Avaliação positiva para bioquerosene de aviação abre nova fronteira para etanol brasileiro

A avaliação positiva da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) sobre a sustentabilidade do bioquerosene de aviação produzido a partir do etanol de cana, publicada no início de janeiro, representa um passo decisivo para destravar investimentos que poderão recolocar o Brasil na vanguarda das tecnologias de energia de baixo carbono. É o que aponta a Agroicone, organização que gera conhecimento e traça soluções para o agro brasileiro. “O bioquerosene de cana-de-açúcar já havia sido avaliado e aprovado no âmbito multilateral no programa CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation), mantido pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), que é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). O reconhecimento pela EPA ratifica a sustentabilidade do produto brasileiro, facilitando o acesso aos recursos financeiros disponibilizados pelos governos”, diz a Agroicone. (Valor Econômico - 08.02.2023)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Ministro de Minas e Energia recebe representantes do Fórum do Gás

O Fórum das Associações Empresariais Pró-Desenvolvimento do Mercado de Gás Natural (Fórum do Gás) se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para apresentar as pautas do segmento, como aumento da oferta de gás natural e desenvolvimento do setor. Durante a reunião, o ministro destacou ainda que está escutando o setor para estruturar uma política de Estado que contemple a indústria nacional e gere sustentabilidade, empregos, renda e melhore a vida das pessoas. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Consumo do gás de cozinha no Brasil em 2022 registra pior marca em 10 anos

O consumo de gás de cozinha no Brasil caiu 2,52% em 2022, registrando a pior marca em dez anos, segundo levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP), ligado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). O maior impacto na venda de botijões aconteceu nas regiões Sul e Sudeste, com redução de 3,74% e 3,61%, respectivamente. O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) alcançou ainda dois recordes históricos no Brasil em 2022 e fechou o ano com o maior preço real e o menor consumo por pessoa do século. O levantamento mostra que, na média, o gás de cozinha era vendido ano passado no País a R$ 109,86, o valor mais alto desde 2001 (comparativo anual em valores deflacionados para dezembro de 2022), quando teve início a série histórica de preços divulgados pela ANP. A análise do período aponta, ainda, que em 2022 o Brasil teve o menor consumo per capita de GLP, com a marca de 43,52 m3 para cada mil habitantes. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Porto do Açu: Investimento em gasodutos para produção de fertilizantes

O Porto do Açu está inaugurando a expansão de um terminal em busca de expandir a atuação no agronegócio e de se tornar um polo logístico ainda mais relevante para o setor de energia. A necessidade de aumento da capacidade do terminal surgiu depois que o porto passou a importar fertilizantes, em 2020. A expectativa agora é seguir com a implantação de uma unidade misturadora de fertilizantes para atender a clientes, principalmente, do Estado de Minas Gerais. O projeto prevê ainda a possibilidade futura de construção de uma fábrica de fertilizantes nitrogenados, investimento que depende de um gasoduto, já que o gás é o principal insumo para esses produtos. A expansão do terminal também aproxima o Açu ainda mais da transição energética, pois a área vai exportar produtos ligados a esses negócios, como o lítio, usado em baterias, e o concentrado de cobre, aplicado na fabricação de carros elétricos. (Valor Econômico - 08.02.2023)
Link Externo

Aneel revoga outorga da usina termelétrica Almeirim, da Siemens e So Energy, a pedido das próprias empresas

A Aneel decidiu revogar a outorga da usina termelétrica (UTE) Almeirim, das empresas Siemens Energy e So Energy. A revogação foi pedida pelas próprias empresas por conta da integração da região ao Sistema Nacional Interligado (SIN). O empreendimento de 8.040 kW de potência instalada atendia o município como um sistema isolado desde 2017, mas em 31 de março do ano passado foi desativado em virtude da interligação. As empresas informaram, a partir da data, não haver contratos de venda de energia ou de distribuição. A resolução determina ainda que as companhias ficam obrigadas a recolherem as parcelas de ajuste referentes à Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) proporcionais aos dias em que a outorga estava vigente na competência de janeiro de 2023 com vencimento no próximo dia 15. A Siemens Energy terá que pagar R$ 1.553,35 enquanto a So Energy tem como pendência R$ 412,92. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Proposta sugere nuclear flutuante em Angra dos Reis

Além da conclusão de Angra 3, existe um lobby de políticos e especialistas do setor nuclear para que a quarta usina da fonte, indicada no Plano Decenal de Energia 2031, seja instalada no complexo de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Não há consenso sobre qual seria o projeto ideal para o que seria Angra 4, mas as três possibilidades apontadas sugerem uma usina tradicional, um projeto utilizando pequenos reatores modulares (small modular reactor) ou uma planta flutuante também com os chamados SMR. A usina embarcada tem entre os entusiastas o deputado Júlio Lopes (Republicanos-RJ). Lopes disse contar com a sensibilidade do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tanto para a conclusão da obra de Angra, estimada em R$ 21 bilhões, quando para instalar a quarta nuclear brasileira. (CanalEnergia - 07.02.2023) 
Link Externo

Chevron planeja explorar gás na Argélia

A gigante petrolífera Chevron está tentando fechar um acordo de exploração de energia com a Argélia. O país norte-africano intensifica os esforços para substituir suprimentos russos sancionados na vizinha Europa, segundo fontes próximas. Na última década, as empresas norte-americanas se retiraram das operações em países ricos em petróleo e gás do Oriente Médio e da África, considerados politicamente arriscados, para se concentrar na crescente produção de xisto em casa. No entanto, a Chevron, segunda maior empresa petrolífera ocidental do mundo em valor de mercado, recentemente retomou as negociações para investir na Argélia, disseram fontes próximas. A petrolífera assinou um memorando de entendimento com a estatal Sonatrach para investigar oportunidades de gás natural em 2020, mas o progresso tem sido lento até o momento. (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Mercado Livre de energia cresceu 10,6% em 2022

O Mercado Livre de Energia cresceu 10,6% em 2022 e já representa 36,4% do consumo total de eletricidade no Brasil, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No ano passado, a quantidade participante do mercado livre com cadastro na CCEE aumentou 10,6%, em relação a 2022, para 10.983 agentes. Como cada um deles pode representar vários estabelecimentos, o número de unidades consumidoras habilitadas no segmento chegou a 29.549, uma alta de 15,6% no comparativo anual. Pará e Minas Gerais são os únicos estados onde o ambiente livre já representa mais da metade do consumo total de energia, sendo 54% e 52%, respectivamente. Entretanto, em volumes absolutos, São Paulo liderou a carga, no último ano, com cerca de 7 mil MWmed direcionados para o ambiente de comercialização livre, seguido por Minas Gerais (3,9 mil MWmed) e Paraná (1,8 mil MWmed). (BroadCast Energia – 07.02.2023) 
Link Externo

Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; GONÇALVES, Leonardo; TOSTES, Carolina. "A importância das smart grids de eletricidade na transição energética".

Ver PDF