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IFE
17/01/2023

IFE 5.645

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
17/01/2023

IFE nº 5.645

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.645

Regulação

Webinar GESEL “Financiamento para Sistemas de Armazenamento de Energia”

O GESEL, em parceria com a GIZ e Mitsidi, irá realizar o Webinar “Financiamento para Sistemas de Armazenamento de Energia” no próximo dia 31/01, às 10h. O evento tem o objetivo de fomentar as discussões envolvendo barreiras e oportunidades técnicas e regulatórias para os Sistemas de Armazenamento de Energia no Brasil, principais linhas de financiamento aplicáveis e respectivos aprimoramentos necessários. Saiba mais e inscreva-se clicando abaixo. (GESEL-IE-UFRJ - 17.01.2023)
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Ministros pedem ajuda à PF para combater vandalismo em torres de energia 

Entre as ações analisadas estão o patrulhamento em áreas estratégicas e o uso de drones O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu nesta segunda-feira, 16, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para discutir ações de combate aos atos de vandalismo a torres de transmissão de energia registrados nos últimos dias. Entre as ações em análise, segundo a pasta, está a participação de forma integrada de agentes de segurança estadual e federal, com o reforço do patrulhamento em áreas estratégicas e o reforço do monitoramento das linhas de transmissão com o uso de novas tecnologias, como câmeras e drones. Em nota, o MME informou que a iniciativa da reunião partiu da pasta, com objetivo de evitar novos casos e assegurar o suprimento energético no País. (O Estado de São Paulo – 16.01.2023) 
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Participe do Encontro do PLD na próxima quarta-feira (18), a partir das 15h

 A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE realizará nesta quarta-feira (18), a partir das 15h, mais uma edição do Encontro do PLD de 2023. A transmissão ocorrerá por meio da plataforma Webex de videoconferência. A proposta do evento é discutir tecnicamente o comportamento do Preço de Liquidação das Diferenças – PLD, usado como referência no Mercado de Curto Prazo – MCP. Também serão detalhadas as metodologias de cálculo utilizadas para se chegar aos valores publicados e as premissas que levaram aos resultados dos modelos de precificação. Caso deseje participar com o envio de perguntas, mande o seu questionamento para o e-mail preco@ccee.org.br, ou por meio da ferramenta de bate-papo da plataforma Webex durante o encontro. (CCEE – 16.01.2023) 
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Transição Energética

EUA: armazenamento de bateria pode ajudar a resolver o desafio de integrar energia renovável 

A rede ERCOT do Texas está enfrentando algumas oscilações extremas em sua capacidade de combinar a oferta com a crescente demanda por eletricidade no estado dos EUA, apresentando uma oportunidade econômica para armazenamento de energia. A ERCOT é responsável pela rede e pelos mercados atacadistas de energia na maior parte do Texas. Devido em grande parte a uma estrutura de mercado totalmente competitiva, também se tornou um foco para a implantação de energia solar fotovoltaica, eólica e agora de armazenamento de energia . Em um webinar organizado na semana passada pelo grupo de consultoria e software de energia Ascend Analytics, o diretor de inteligência de mercado da empresa disse que esse crescimento, juntamente com uma frota de usinas termelétricas envelhecida e usinas de carvão se tornando antieconômicas, apresenta uma necessidade de flexibilidade. Essa flexibilidade pode ser amplamente fornecida por sistemas de armazenamento de energia com durações relativamente curtas. (Energy Storage – 17.01.2023) 
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TSOs da Alemanha para aproveitar a flexibilidade industrial 

Os quatro operadores de sistemas de transmissão (TSOs) da Alemanha desenvolveram um mecanismo para permitir que grandes usuários industriais de energia contribuam para a estabilidade do sistema. Para os quatro TSOs, 50Hertz, Amprion, TenneT e TransnetBW, a participação voluntária da indústria no fornecimento de potencial de redução de carga fornece um instrumento adicional para gerenciar a rede em situações críticas. Grandes usuários industriais podem selecionar quais potenciais de redução de carga irão disponibilizar para evitar possíveis desligamentos controlados de carga ou para manter seu impacto o menor possível. A vantagem da participação desses grandes usuários é que eles podem antecipar melhor as paradas iminentes e adaptar seus processos industriais de acordo. Com sua participação, o risco é ainda mais reduzido de tais cortes de carga controlados devido à geração insuficiente de energia para o público em geral. (Smart Energy – 17.01.2023) 
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Os cinco passos da transição energética, no plano do secretário-geral da ONU 

“Nosso mundo ainda é viciado em combustíveis fósseis”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, na abertura da 13ª Assembleia Geral da Irena, a agência intergovernamental de energias renováveis. “Com a meta de 1,5°C escapando das nossas mãos e com as políticas atuais nos levando a um aquecimento global de 2,8°C, até o final do século, as consequências serão devastadoras.” O secretário geral da ONU seguiu: “Várias partes do nosso planeta serão inabitáveis e, para muitos, isso será uma sentença de morte”. Depois, recomendou: “Se o que se deseja é evitar uma catástrofe climática, as energias renováveis são o único caminho confiável a seguir”. O evento deste ano discute desde a corrida de dezenas de países rumo à produção de hidrogênio verde e amônia verde, planejamento energético estratégico regional, a segurança energética na Europa com a guerra na Ucrânia e combustível menos poluente para o transporte marítimo. (Valor Econômico - 15.01.2023) 
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Empresas

EDP investe em transmissão e reforça compromisso com o crescimento da energia renovável

As projeções indicam grande impulso da energia renovável no Brasil nos próximos anos – um movimento que já começou e tem sido observado atualmente, estimulado pela queda dos custos e pelos benefícios ambientais. A EDP vem participando ativamente desse processo, com investimento global de 24 bilhões de euros (o equivalente a mais de R$ 135 bilhões) em transição energética. Apenas no Brasil, dos R$ 18,2 bilhões de investimentos que o grupo fará até 2025, R$ 5,7 bilhões serão destinados para a geração de energia solar. Para que a expansão das renováveis se materialize na matriz energética brasileira, no entanto, o investimento na infraestrutura de transmissão, que viabiliza o transporte de energia das regiões geradoras para todo o Brasil, tem se revelado fundamental. Atualmente, a empresa tem 2.616 km de linhas em seu portfólio, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Espírito Santo, Acre e Rondônia. Os lotes já entregues, foram concluídos antes dos prazos estabelecidos nos cronogramas regulatórios, o que tem feito a empresa ser reconhecida pela excelência na execução das obras. No último dia 16 de dezembro, a empresa arrematou o Lote 2 do Leilão de Transmissão 02/2022, realizado pela Aneel, ao apresentar proposta de receita anual permitida (RAP) de R$ 24,9 milhões para a construção de 188 km de redes de transmissão que ligarão as cidades de Porto Velho a Abunã, no estado de Rondônia. Ele terá sinergia com o Lote 1, também em Rondônia, arrematado pela EDP no Leilão 01/2021, que inclui a implantação de 350 quilômetros de redes de transmissão (em licenciamento), além da subestação Tucumã e do seccionamento da Linha de Transmissão Abunã-Rio Branco, já em construção. Os investimentos neste lote são de cerca de R$ 483 milhões e devem ser gerados 846 empregos. Até o final de 2023, estão previstos aportes de R$ 200 milhões em obras de melhorias e modernizações da infraestrutura de transmissão da empresa no estado, que conta com 756 km de redes e 14 subestações. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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CTG Brasil pode abrir capital em 2023

O mercado brasileiro de capitais teve em 2022 o primeiro jejum de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) desde 2003. Neste ano, o mercado segue pautado pela perspectiva de alta dos juros, mas está mais otimista. Com isso, empresas ligadas ao setor de infraestrutura, mais resilientes às oscilações do consumo, estão de olho na abertura de uma nova janela de oportunidade para lançar seu capital na B3. Parte de um nicho conhecido como defensivo no mercado de renda variável, a China Three Gorges Brasil (CTG) atua no setor de geração de energia, sendo a segunda maior do segmento com capital privado. A companhia chinesa foi fundada em 1993 e é responsável pela operação da maior hidrelétrica do mundo, a Três Gargantas, no Rio Yantze. Ela chegou ao País em 2013 e, em 2016, comprou os ativos da Duke Energy e de usinas da Cesp. No ano passado, a CTG Brasil concluiu a aquisição de projetos para a construção de dois parques eólicos e um parque solar. A expectativa do mercado é que a companhia levante até R$ 5 bilhões na estreia na Bolsa. Vista por interlocutores do mercado como um dos nomes mais fortes para debutar na B3 este ano, a CTG não comentou sobre a possibilidade de abertura de capital. A aposta no IPO vem em um ano em que o mercado tem apetite por ativos de energia, após o sucesso da privatização da Eletrobras. Com a estreia na Bolsa, a empresa pode ser avaliada entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões. (O Estado de São Paulo – 16.01.2023) 
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Voltz é nova associada da ABCD

A Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) anunciou a Voltz, fintech do Grupo Energisa, como sua nova associada. A empresa que opera há dois anos, pretende em breve alcançar mais de um milhão de clientes atendidos em todo o país, consolidando-se no ecossistema das utilities. Essa expansão passa pela ampliação de seu portfólio de soluções ainda este ano. A empresa quer oferecer parcelamento de débitos para clientes Energisa, por meio de atendimento digital, via CCB, concessão de crédito ao cliente ou via cartão de crédito; antecipação de recebíveis e crédito para fornecedores com contratos ativos; empréstimo pessoal para pessoas físicas com contratação direta pelo aplicativo da Conta Voltz; e conta digital gratuita com PIX, cartão com função crédito e acesso a produtos como empréstimo pessoal e recarga. Segundo a companhia, de janeiro a novembro de 2022 alcançou o volume de R$ 400 milhões antecipados a pessoas jurídicas. No total, já foram R$ 680 milhões, com mais 270 fornecedores atendidos. Já o produto voltado ao financiamento à cadeia de suprimentos, lançado no início de 2022, atingiu quase R$ 60 milhões originados em crédito aos parceiros da instituição. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Ágil Solar quer 2023 de aposta em franquias e atenção ao cliente

A Ágil Solar calcula que no ano de 2022 teve um crescimento de 80% e 2023 não deverá ser diferente. A integradora especializada em projetos fotovoltaicos diz que a sua aposta está centrada no desenvolvimento de franquias e atenção ao cliente. De acordo com o CEO e fundador Matheus Carvalho, o fortalecimento da rede da empresa e os bons números e perspectivas previstos para o setor tornam o ambiente em que está inserida muito positivo. A empresa já instalou cerca de 10 MW em sistemas. A meta para 2023 é aumentar as unidades em 50% e ter um faturamento de R$ 40 milhões, 55% superior ao do ano passado. Ele conta que em 2021 houve a transformação da marca em franquia e hoje existem unidades nas cidades de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba, no interior de São Paulo, e em Uberlândia, em Minas Gerais. Carvalho vê esse movimento como uma etapa consolidada. Após a compra, são realizadas ações de imersão na área de energia fotovoltaica e treinamentos em temas como gestão, marketing e assessoria contábil para os novos representantes. O investimento inicial no modelo loja física é de R$ 80 mil, com R$ 25 mil de taxa de franquia, R$ 43 mil de capital de instalação e R$ 12 mil de capital de giro. Mesmo com a mudança na incidência de subsídios sobre os sistemas fotovoltaicos iniciada em janeiro deste ano, Carvalho diz que as placas nos telhados continuam atrativas para o consumidor. O escalonamento proposto, além dos aumentos na tarifa e na inflação fazem com que a opção pela GD mantenha o viés de alta. Para o líder da Ágil Solar, os ganhos para o consumidor permanecem. Com foco no público residencial e no estado de São Paulo, os próximos alvos são Minas Gerais e Paraná. Os telhados mineiros são considerados um dos mercados mais disputados do país, por além da boa radiação, possuir desde o início da modalidade um arcabouço permissivo à expansão dos negócios. No Paraná, a unidade Londrina deverá ser a porta de entrada na região. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Statkraft Energias Renováveis elege membros da diretoria

O conselho de administração da Statkraft Energias Renováveis elegeu novos membros para compor a diretoria estatutária da companhia. Os novos diretores terão mandato vigente até a próxima reunião de conselho. Assumem novo mandato Fernando de Lapuerta presidente, Leoze Lobo Maia Junior é vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores. Já Patrícia Cândido Pinto Silva a vice-presidente Jurídica, Thiago Maciel Tomazzoli é o vice-presidente de Operação e Manutenção e Paula Abrantes Suanno como VP de Desenvolvimento e Regulação, e para finalizar, Ana Cláudia de Araujo Lima fica com a posição de VP de Assuntos Corporativos. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Itaú Unibanco recebe Selo Energia Verde da Única

O Itaú Unibanco é a primeira comercializadora de energia elétrica a receber o Selo Energia Verde da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O reconhecimento é referente à edição de 2023, certificando que a área de trade do banco adquire energia elétrica para revenda advinda de produtoras de bioeletricidade sucroenergética por meio da cana-de-açúcar. O Selo foi emitido sem custo financeiro para a comercializadora, fazendo parte do Programa de Certificação da Bioeletricidade, iniciativa da associação em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Desde 2015, o programa vem certificando usinas produtoras, comercializadoras e consumidores de energia renovável oriunda da biomassa da cana, conforme as diretrizes estabelecidas pelo programa e contratos registrados na CCEE. Atualmente, 22 usinas produtoras de bioeletricidade detêm o certificado da Unica, pertencentes aos grupos econômicos Cerradinho Bioenergia, Cofco International Brasil, Adecoagro, Viterra Bioenergia, Viralcool, Cocal Energia Responsável e Alta Mogiana. De acordo com a entidade, esses empreendimentos certificados devem produzir um total de 4,2 mil GWh em 2023, equivalente a atender 2,2 milhões de unidades consumidoras residenciais no ano, além de evitar a emissão estimada de mais de um milhão tCO2, marca que somente seria atingida com o cultivo de 7,2 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todo o País para 17/01

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) é de R$ 69,04 por MWh em todo o País nesta terça-feira, 17. O montante equivale ao patamar mínimo regulatório válido para 2023. O indicador está no valor mínimo desde 14 de setembro, que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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Região Norte cresce 1,8 p.p e conta com 80,7% da capacidade dos reservatórios

A Região Norte teve crescimento de 1,8 ponto percentual, no último domingo, 15 de janeiro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 80,7% da capacidade. A energia armazenada mostra 12.343 MW mês e a ENA aparece com 20.838 MW med, o mesmo que 123% da MLT. O subsistema do Nordeste teve recuo de 0,2 p.p e opera com 74,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.523 MW mês e a energia natural afluente computa 14.008 MW med, correspondendo a 97% da MLT. A região Sudeste /Centro-Oeste subiu 07 p.p e está com 64%. A energia armazenada mostra 130.875 MW mês e a ENA aparece com 88.761 MW med, o mesmo que 110% da MLT. A Região Sul teve elevação de 0,2 p.p e está operando com 85% da capacidade. A energia armazenada marca 17.388 MW mês e ENA é de 5.531 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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ONS: Carga de energia do SIN tem redução de 2,3% em dezembro, a 68.836 MW médios

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi de 68.836 MWmed em dezembro, queda de 2,3% ante o mesmo mês de 2021, informou o ONS em seu boletim de carga mensal. O submercado Norte foi o único com crescimento de demanda no período, de 4,0% antes o mesmo mês de 2021. Foram registrados 6.254 MWmed. Já os demais subsistemas tiveram queda: Sudeste/Centro-Oeste, com redução de 3,3% (38.814 MWmed), o Sul, com 0,6% (12.536 MWmed) e o Nordeste com 3,9% (11.232 MWmed). No acumulado de 12 meses, houve aumento de 0,3% em todo o SIN em relação aos dados anteriores de 2021. Nos submercados, o retrato é contrário ao do SIN no mês: apenas o subsistema Nordeste teve redução na carga: 1,4%. Os demais apresentaram crescimento: Sudeste/Centro-Oeste, de 0,4%; Sul, de 0,2%, e Norte, de 3,4%. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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ONS confirma queda de 5ª linha de transmissão em 1 semana e aguarda investigações

O ONS confirmou a queda de mais uma linha de transmissão, a segunda em Rondônia e a quinta no período de uma semana, mas que assim como as demais quedas não chegou a afetar o Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo o diretor-geral do operador, Luiz Ciocchi. De acordo com o operador, a linha de transmissão de 230 kV Pimenta Bueno/Vilhena C3, em Rondônia, desligou no sábado (14) às 18h43min. As sucessivas derrubadas de torres de transmissão entraram na mira do governo, que instaurou um gabinete de crise para monitorar a segurança de instalações do setor elétrico, depois que aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos três Poderes, em Brasília, e ameaçaram invadir as refinarias da Petrobras, o que não ocorreu até o momento. No setor elétrico, porém, ainda existem dúvidas da origem da queda das torres, já que nessa época do ano é comum incidentes d esmo tipo por ventos e chuvas fortes nessas regiões (sul e norte). (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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IEA: Produção de eletricidade nos países da OCDE ficou em 819,5 TWh em outubro/22

A produção líquida de eletricidade nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) totalizou 819,5 TWh em outubro de 2022, queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a Agência Internacional de Energia (IEA). No período, a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis caiu 0,4% em base anual de comparação, para 270,8 TWh, principalmente devido à redução de 4,0% na geração hídrica. A fonte solar fotovoltaica, contudo, compensou parcialmente essa perda, com aumento de 9,4% na produção do período. A participação das renováveis no mix de eletricidade dos países da OCDE ficou em 33,0%. A geração de energia na fonte nuclear foi 11,8% menor em relação ao ano anterior, para 129,9 TWh, continuando a tendência de queda observada nos meses anteriores. Já a produção de energia a partir de combustíveis ficou em 441,1 TWh, baixa de 4,0% em outubro do ano passado. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Porsche investe em soluções de sustentabilidade e energia renovável

A Porsche busca alternativas mais sustentáveis de operação para sua rede de concessionárias. Tal ação está inserida em um novo posicionamento adotado pela marca alemã desde a assinatura do Acordo de Paris em 2025 e que trabalha em várias vertentes para mitigar seu impacto no aquecimento global. Entre as ações adotadas, destacam-se as pesquisas com eFuels (combustíveis sintéticos) e as metas de transição energética da frota, onde mais de 50% dos veículos vendidos serão eletrificados, elétricos a bateria ou híbridos plug-in em 2025. Para 2030, a ambição é atingir o volume de mais de 80% das vendas constituído de veículos totalmente elétricos. A empresa trabalha para atingir a neutralidade em carbono em toda a cadeia em 2031 e neutra em carbono durante toda a fase de uso para seus futuros veículos elétricos. No comunicado, a Porsche destaca que o Brasil tem adotado as práticas alinhadas com a matriz. O Service Body & Paint, que pertence à Porsche Center São Paulo, instalou um conjunto de painéis fotovoltaicos em sua edificação composto por 311 módulos, com capacidade esperada de geração de energia aproximada de 18.000 kWh por mês. Já o Porsche Center Belo Horizonte, conta com aproximadamente 1.500 placas solares instaladas no complexo onde está localizado. Por fim, o Porsche Center São Paulo Oeste, com inauguração esperada para o primeiro semestre de 2023, contará com 202 painéis capazes de gerar valores mensais médios de 11.350 KWh ou 65% da energia necessária estimada para a operação. (Inside EVs - 17.01.2023) 
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BYD negocia instalação de fábrica de motores elétricos no Paraná

A BYD anunciou recentemente que fará grandes investimentos no Brasil. Nesse cenário, começam a surgir boas possibilidades, como a instalação de uma futura unidade da empresa chinesa no estado do Paraná. A agência de notícias do estado divulgou uma nota onde relata uma reunião entre o vice-governador Darci Piana e o presidente da BYD, Tyler Li, e demais autoridades. O encontro aconteceu em Curitiba, no Palácio Iguaçu. No caso em questão, a discussão é sobre o estado da região Sul sediar uma unidade de produção de controladores e motores para os veículos elétricos e híbridos plug-in da montadora. Piana destacou que o estado é um importante centro logístico e conta com bons diferenciais para a instalação de indústrias como a BYD. Em outra frente, a montadora chinesa negocia com o governo da Bahia a instalação de um polo industrial em Camaçari (BA), na antiga fábrica da Ford, para a produção de veículos elétricos, ônibus e caminhões, além de baterias. (Inside EVs - 16.01.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Custo de produção do H2V deve cair nos próximos anos

Embora o custo de produção do hidrogênio verde (H2V) seja considerado hoje o maior entrave à adoção em larga escala como combustível, a consultoria PwC estima que nos próximos sete anos haja uma redução no preço final do produto, permitindo seu uso apresente um crescimento constante até 2030. Para Adriano Correia, líder em energia da PwC, o Brasil tem totais condições de ser um dos principais produtores do H2V, uma vez que tem uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo e grande potencial para novos projetos de geração. Ele, contudo, lembrou que nos Estados Unidos e na Europa já existem iniciativas de concessão de benefícios fiscais e subsídios para acelerar essa indústria, e que em algum momento isso precisará ser avaliado também no Brasil, para que o hidrogênio nacional seja competitivo no mercado global, especialmente para exportação à Europa (BroadCast Energia – 13.01.2023).
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Energias Renováveis

Editorial: É avanço aumento da fatia de energia renovável nos EUA

Em editorial, o jornal O Globo trata do aumento da produção de energia renovável nos EUA. Segundo o editorial, “pela primeira vez em 60 anos, fontes limpas e renováveis de energia — solar, eólica e gerada por meio de hidrelétricas — produziram 22% da eletricidade consumida no país”. O texto conclui que “como os Estados Unidos são os maiores responsáveis pela elevação da temperatura média do planeta, a ação desperta o interesse planetário em combater o aquecimento global”.
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Energia eólica vai ganhar força com produção offshore

Devido a rápida popularização das placas fotovoltaicas, a energia solar superou a eólica em capacidade instalada no fim do ano passado e se tornou a segunda principal fonte da matriz elétrica brasileira, atrás das hidrelétricas. Mas os ventos seguem entre as principais apostas das empresas para aumentar a geração de energia limpa no Brasil. A construção de usinas eólicas acelera e o setor se prepara para explorar uma nova fronteira: a instalação de aerogeradores no mar em busca de melhor aproveitamento dos ventos. A energia eólica representa hoje 12,4% da matriz elétrica brasileira. A EPE estima que essa participação possa chegar a até 42% em 2050. A fatia das hidrelétricas, que hoje supera 50%, tende a cair para 22%. A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) estima em 500 GW o potencial das eólicas em terra — cerca de 20 vezes a produção atual. A EPE estima potencial de 697 GW para a geração eólica offshore em áreas marítimas com profundidades de até 50 metros (O Globo – 13.01.2023).
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Portal solar: corrida p/fugir de cobrança da lei traz mais de 124 mil novos sistemas em 60 dias

A corrida dos consumidores para garantir a isenção de cobranças pelo uso da rede elétrica previstas no marco legal da geração própria de energia renovável (Lei 14300/2022) levou o Brasil a registrar a instalação de mais de 124 mil novos sistemas de energia solar em telhados nos últimos 60 dias. O levantamento foi feito com base em dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e mostra que, do total, cerca de 80% são instalações em residências. De acordo com o mapeamento do Portal Solar, o volume de projetos fotovoltaicos que entraram em operação nos telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências e empresas superou a marca de 1,1 GW entre novembro e dezembro de 2022 (BroadCast Energia – 13.01.2023).
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Meta é instalar de 3 a 4 turbinas eólicas por dia, diz chanceler da Alemanha

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse que, se o país quiser atingir suas metas de transição energética, precisa aumentar seu ritmo de expansão de energia renovável. "O objetivo precisa ser instalar de três a quatro grandes turbinas eólicas na Alemanha todos os dias", afirmou, em entrevista. Para a transição de longo prazo de fontes como carvão, petróleo e gás natural, o país precisa aumentar a geração em um terço até 2030 e depois dobrar na década seguinte, completou (BroadCast Energia – 13.01.2023).
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Crédito do BRDE para renováveis atinge R$ 205 mi em 2022

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) registrou aumento de mais de 100% da média dos financiamentos registrados nos três anos anteriores. Ao todo foram R$ 205 milhões em financiamentos apenas no Rio Grande Sul para obras de pequenas hidrelétricas, plantas fotovoltaicas e novos sistemas de iluminação pública em cidades gaúchas. No acumulado entre 2019 ao ano passado, o banco soma R$ 504 milhões no estado. Especificamente para geração foram R$ 390,8 milhões no quadriênio (R$ 156,6 milhões somente em 2022). Segundo a instituição, parcerias com representações financeiras internacionais têm permitido ao banco ampliar sua atuação na área. A agenda climática é uma exigência ambiental e de negócios e atualmente 78,4% das operações que o BRDE realiza estão vinculadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (CanalEnergia - 13.01.2023).
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Itaipu abrirá vertedouro após 15 meses

As comportas da UHE Itaipu (Brasil/Paraguai, 14.000 MW) serão reabertas depois de 15 meses. O objetivo é o controle do nível do reservatório e segurança da barragem. A última abertura ocorreu em 23 de outubro de 2021, para controle do nível do Rio Paraná. A companhia lembra que após o fim da crise hídrica iniciada em 2021, houve uma recuperação significativa dos níveis dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), superando entre 2022 e 2023 o patamar de 60% de armazenamento. E que ao longo de janeiro, chuvas acima da média vêm fazendo com que os níveis se elevem rapidamente, com os planos de controle de cheias em diversas bacias já sendo acionados (CanalEnergia - 13.01.2023).
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Hidrogênio verde é promissor no Brasil

O Brasil tem muitas chances de se tornar uma referência mundial em hidrogênio verde. O protagonismo em energias renováveis, dizem os especialistas, pode levar o Brasil a atrair investimentos internos e externos no combustível. O país se prepara também para receber sua primeira usina de hidrogênio verde, em Camaçari, na Bahia. Diante das crises energéticas internacionais e da crescente preocupação em diminuir a emissão de combustíveis fósseis, o hidrogênio verde tornou-se uma alternativa promissora. Diferente das outras formas de produção de hidrogênio, a verde é obtida sem emissão de CO2. Ou seja, atende a uma das maiores metas abordadas na COP-27, de redução de carbono. A sua produção é feita com eletricidade oriunda de fontes de energia limpas e renováveis. “O hidrogênio verde representa um movimento que vai nos colocar na liderança da descarbonização do Brasil”, disse Roberto Noronha, presidente da Unigel (Além da Energia – 16.01.2023).
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Gás e Termelétricas

Karpowership tem nova unidade geradora de termelétrica liberada para operação em teste

A Aneel liberou para operação em teste a unidade geradora (UG) 5, de 6 MW, da usina termelétrica Porsud II, da empresa Karpowership Brasil Energia. O despacho sobre o empreendimento que fica em Itaguaí, no Rio de Janeiro, foi publicado em edição desta segunda-feira, 16, no Diário Oficial da União (DOU). O empreendimento é um dos quatro da companhia que venceram o leilão emergencial, chamado formalmente de Procedimento de Contratação Simplificado (PCS), realizado pelo governo no fim de 2021 por conta da crise hídrica, mas que não cumpriu os prazos previstos no edital do certame. Por conta do atraso para início da operação comercial, a usina foi multada em R$ 17,82 milhões pela Aneel. As penalidades aplicadas aos quatro empreendimentos da empresa somam cerca de R$ 265 milhões. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Coreia do Sul: presidente apoia retorno à energia nuclear em cúpula nos Emirados Árabes Unidos

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, disse que os esforços de sua nação para a neutralidade do carbono até 2050 dependerão em parte do retorno à energia nuclear, embora seu antecessor tenha tentado se afastar desse tipo de energia. Os comentários de Yoon em uma cúpula nos Emirados Árabes Unidos, feitos na frente do líder do país, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, serviram para enfatizar o compromisso de Seul com a energia nuclear, enquanto trabalha para concluir a primeira usina atômica da Península Arábica. Isso pode colocar a Coreia do Sul na fila para contratos de manutenção lucrativos e projetos futuros nos Emirados Árabes Unidos. “Se nossos dois países unirem esforços no desenvolvimento de energia limpa, não apenas aumentará a segurança energética de nossos dois países, mas também contribuirá para a estabilidade do mercado global de energia”, acrescentou Yoon. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Rússia: Putin reafirma compromisso de criar hub de gás natural na Turquia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversou hoje com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em que reafirmou seu compromisso de criar um hub regional de gás na Turquia. O acordo já havia sido anunciado por Erdogan em outubro de 2022. Na época, o presidente destacou que a Europa poderia comprar a commodity direto da Turquia. Na conversa, por telefone, Putin também destacou que o fornecimento de gás russo ao país está entre suas prioridades, indicou o site oficial do Kremlin. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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