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IFE
12/12/2022

IFE 5.630

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
12/12/2022

IFE nº 5.630

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.630

Regulação

Governo irá realizar leilão de transmissão com R$ 3,2 bi em investimentos

O governo realiza na sexta-feira, 16, o segundo leilão de instalações de transmissão de energia elétrica de 2022, com empreendimentos que somam R$ 3,27 bilhões em investimentos. O prazo das concessões é de 30 anos, em média. Ao todo, serão colocados à disposição seis lotes com 710 quilômetros de linhas de transmissão e 3.650 megavolts-ampere (MVA) de transformação, além da manutenção do serviço de 1.123 km de linhas de transmissão e de 2.200 MW em subestações conversoras. A realização do certame ainda está pendente de aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que deve avaliar inclusive a inclusão da Subestação Centro, da Isa Cteep, no lote 6 do certame. A empresa questiona a colocação do ativo, que ainda tem contrato de concessão vigente, e no qual a companhia trabalha em reforços e melhorias. (BroadCast Energia – 12.12.2022) 
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ONS eleva previsão de carga de energia em dezembro 

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) elevou suas previsões para carga de energia elétrica e nível dos principais reservatórios de hidrelétricas do país em dezembro, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (9). Para a carga, o órgão estimou alta de 1,2% no último mês de 2022 no comparativo anual, ante 0,6% previsto na semana passada. Já para os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste, o ONS estimou que cheguem ao final do ano com 51,9% da capacidade, contra 51,2% projetados anteriormente. O volume de chuvas que devem chegar às hidrelétricas da região no mês deve ser um pouco maior. A previsão do órgão é de chuvas em 92% da média histórica em dezembro, ante 88% previstos na semana anterior. Para os demais submercados, o ONS elevou a projeção de chuvas para o Norte (204% da média, ante 190% estimados na semana passada) e fez reduções para o Sul (83%, ante 88%) e Nordeste (86%, ante 89%). (Folha de São Paulo – 09.12.2022) 
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MME altera enquadramento de LTs ao Reidi no curto prazo

O Ministério de Minas e Energia publicou em edição extra do Diário Oficial da União, na última quinta-feira, 8 de dezembro, a Portaria Normativa nº 54/GM/MME, de 7 de dezembro de 2022, que exclui projetos de reforço ou melhoria nas instalações de concessão de transmissão sob responsabilidade das transmissoras de enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura. O prazo de execução dos projetos deve ser inferior a 12 meses, contado da publicação da resolução autorizativa ou despacho emitido pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A nova regulamentação altera a Portaria nº 318/GM/MME/2018, que estabelece as condições e procedimentos para enquadramento no Reidi dos projetos para implantação de infraestrutura de geração e transmissão de energia elétrica. (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Mercado de Curto Prazo do setor elétrico movimentou R$ 517 mi em outubro 

O Mercado de Curto Prazo (MCP) do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 517 milhões nas operações referentes a outubro de 2022, do total de R$ 1,65 bilhão contabilizado. No processamento, realizado mensalmente, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE registrou R$ 940 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre. Os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 191 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 337 mil. Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 87%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de 23,2%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 19,6% de seus créditos. (CCEE – 09.12.2022) 
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Aneel libera teste de 64,5 MW entre usinas fotovoltaicas e eólicas 

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 09 de dezembro, as unidades geradoras 1 a 9 da UFV Coromandel 1, com 29,7 MW; as UGs 3 e 4 da UFV Caldeirão Grande II, com 6,8 MW; as UG4 a UG6 e UG8 da EOL Ouro Branco 1, com 18MW; a UG9 da EOL Oitis 6, com 5,5 MW; e por fim, a UG15 da EOL Ventos de São Januário 18, com 4,5 MW. Juntos, os empreendimentos somam 64,5 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou 46,2 MW de capacidade instalada, sendo 36MW das UGs 1 a 8, da EOL Ventos de São Januário 17; 3,4 MW da EOL Jandaíra III, com a UG3, e por último, as UG21 a UG24, da UFV São Gonçalo 18, com 6,8 MW. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 09 de dezembro. (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Abinee: faturamento da indústria GTD cresceu 13% em 2022

O faturamento da indústria eletroeletrônica de Geração, Transmissão e Distribuição teve um crescimento de 13% em 2022 em relação ao ano anterior, ficando em R$ 24,9 bilhões. Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica mostram que, no geral, a indústria eletroeletrônica encerrou 2022 com faturamento de R$ 220,4 bilhões, um crescimento nominal de 4% na comparação com 2021. Ainda de acordo com a associação, as importações de GTD aumentaram em 78% na comparação com o ano passado, indo a US$ 6,2 bilhões e o módulo fotovoltaico é um dos produtos mais importados do setor, com US$ 5,3 bilhões, crescendo 127% este ano. Já as exportações de Produtos de GTD subiram 17%, indo a US$ 741 milhões. Motores e Geradores são os produtos mais exportados, tendo um aumento de 44% e chegando a US$ 795 milhões. Para 2023, os empresários do setor têm expectativas cautelosas. A mais recente sondagem realizada com os associados da Abinee indicou que 58% das empresas projetam crescimento nas vendas e encomendas no próximo ano; 33%, estabilidade e apenas 9%, queda. O setor eletroeletrônico espera um crescimento nominal de 5% no faturamento, que deve alcançar R$ 231 bilhões em 2023. Descontada a inflação, o setor espera registar estabilidade no indicador. A Abinee também projeta elevação de 1% na produção e aumento de 2% no nível de emprego, que deve passar de 270 mil para 275 mil trabalhadores. As exportações devem crescer 2% (US$ 6,8 bilhões) e as importações, 3% (US$ 47,3 bilhões). (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Transição Energética

Brasil: Economista afirma que país pode ser líder na economia verde

Para Jeremy Oppenheim, economista e cofundador da consultoria Systemiq, 2023 será o ano de virada nas discussões climáticas e o Brasil sai mais competitivo nessa corrida. Segundo Oppenheim, o comprometimento do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de conciliar a agenda econômica de crescimento e questões climáticas coloca o país em vantagem.O economista vê o maior comprometimento de muitos países para impulsionar a economia sustentável, que devem começar a investir bilhões nos próximos anos nesse sentido. “Vimos um cenário ruim nos últimos anos, com o forte impacto da pandemia, mas vejo que a gente pode mudar esse jogo.” . Oppenheim acredita que governos e setores privados podem caminhar juntos, em uma combinação de iniciativas. Para ele, contudo, os governos precisam ter em mente que as agendas de crescimento econômico do futuro passam pela sustentabilidade. (Valor Econômico - 12.12.2022) 
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Crescimento da geração solar tem efeitos positivos no meio ambiente e sociedade

É inquestionável o papel que a fonte solar desempenha no meio ambiente e na sustentabilidade do planeta. O Brasil representa 1% das emissões de gases de efeito estufa, e esse fato se dá pela matriz energética brasileira ser basicamente composta por fontes renováveis. A capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica apresentou crescimento de 52,2% entre janeiro e outubro de 2022, saltando de 13,8 GW para 21,1 GW, mostrou um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Abolar) A geração solar entregou nos últimos meses mais de 1GW de matriz elétrica, isso significa 1 usina de Itaipu a cada 1 ano e 6 meses, apontou Rodrigo Pedroso, Conselheiro Fiscal da Absolar, durante o Encontro Nacional da Absolar que aconteceu na última quinta-feira, 08 de dezembro. (CanalEnergia - 09.12.2022)  
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Gastos do governo global em transições de energia limpa sobem para US$ 1,2 tri desde o início da pandemia

Os gastos governamentais globais para apoiar a energia limpa aumentaram em mais de US$ 500 bilhões desde março, à medida que a crise global de energia estimula novas políticas destinadas a reduzir a dependência de combustíveis fósseis, mostra o rastreamento de medidas da AIE em todo o mundo. Este aumento eleva o valor total do apoio ao investimento que os governos destinaram à energia limpa desde o início da pandemia de Covid-19 para US$ 1.215 bilhões, de acordo com a última atualização do Rastreador de Gastos Governamentais com Energia da AIE, que abrange 1.600 medidas financeiras do governo . de 67 países passaram desde março de 2020. Esses gastos do governo devem mobilizar fluxos substanciais de investimento privado, que, com base nas configurações de políticas atuais, aumentariam o investimento global em energia limpa em mais 50%, para mais de US$ 2 trilhões anualmente em 2030. (EE Online – 12.12.2022) 
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Guerra da Ucrânia alerta para necessidade de transição energética 

O conflito desencadeado pela invasão da Ucrânia criou uma crise de energia na Europa e outros desdobramentos no mundo, configurando mais um alerta para a necessidade de transição para fontes limpas. O assunto é tema do mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). O documento pontua que a Rússia tem sido, de longe, o maior exportador mundial de combustíveis fósseis, mas seus cortes no fornecimento de gás natural para a Europa e as sanções europeias às importações de petróleo e carvão da Rússia estão obstruindo uma das principais artérias do comércio global de energia. Para compensar as deficiências no fornecimento de gás russo, a Europa deve importar 50 bilhões de metros cúbicos extras de gás natural liquefeito (GNL) em 2022 em comparação com o ano anterior. Isso foi facilitado pela menor demanda da China, onde o uso de gás foi contido por bloqueios e crescimento econômico moderado, mas a maior demanda europeia de GNL desviou o gás de outros importadores na Ásia. (Além da Energia – 09.12.2022) 
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AIE: crise global de energia vai acelerar renováveis

Novo relatório da Agência Internacional de Energia diz que a crise global de energia está provocando uma forte aceleração nas instalações de energia renovável, com o crescimento total da capacidade mundial, quase dobrando nos próximos cinco anos, ultrapassando o carvão como a maior fonte de geração e ajudando a manter a possibilidade de limitar aquecimento global para 1,5 °C, Segundo a agência, as preocupações com a segurança energética causadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia motivaram os países a recorrer cada vez mais a fontes renováveis, como a solar e a eólica, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados, cujos preços dispararam drasticamente. A expectativa agora que a capacidade global de energia renovável cresça 2.400 GW no período 2022-2027. Esse grande aumento esperado é 30% maior do que a quantidade de crescimento prevista há apenas um ano, destacando a rapidez com que os governos deram peso adicional às políticas renováveis. (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Artigo de Isabela Ojima e Isabella Pollari: “COP-27 discute importantes iniciativas, mas é necessário que setor empresarial também adote políticas práticas de ESG” 

Em artigo publicado pelo Estadão, Isabela Ojima e Isabella Pollari, advogadas assosciadas, abordam as iniciativas discutidas durante a COP 27. Segundo as autoras, “o principal resultado da COP-27 foi o consenso quanto à criação de um fundo de perdas e danos climáticos para ajudar os países em desenvolvimento que sofrem com os desastres gerados pelas chamadas mudanças climáticas. O fundo de torna necessário especialmente pelo fato de que os países em desenvolvimento, em especial os mais pobres, são os que menos contribuem para as emissões dos gases de efeito estufa e são os mais afetados por suas consequências. Defendeu-se ainda a importância de que os acordos já firmados se tornem efetivos e a necessidade de se considerar as peculiaridades de cada uma das regiões do país e nações quando se fala em financiamento climático”. (GESEL-IE-UFRJ – 12.12.2022)
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Empresas

Furnas vai realizar aumento de capital no caso de incorporação de ações

A Eletrobras divulgou que caso a incorporação de ações Furnas seja aprovada pelos acionistas na 185ª Assembleia Geral Extraordinária, o valor do aumento do capital social de Furnas e o número de ações ordinárias a serem emitidas pela em decorrência da incorporação de ações será de R$ 119 milhões, com a consequente emissão de 2 milhões de novas ações ordinárias. Vale lembrar que foi aprovado pelos acionistas de Furnas um aumento do capital social, por meio da capitalização do adiantamento para futuro aumento de capital social aportado pela companhia, no valor de R$ 8 bilhões com a emissão 21 bilhões de ações, sendo 16 bilhões de ações ordinárias e 4 bilhões ações preferenciais. Diante deste cenário, o prazo para exercício do direito de preferência dos acionistas minoritários de Furnas com relação ao aumento do capital social foi iniciado em 08 de novembro de 2022, encerrando-se em 07 de dezembro de 2022. De acordo com a Eletrobras, tendo em vista que tal direito de preferência ainda poderia ser exercido na data da assinatura da proposta da administração, o aumento do capital social da decorrente da incorporação de ações Furnas poderia variar entre R$ 119 milhões a R$ 157 milhões com a consequente emissão de 2 milhões a 3 milhões de novas ações ordinárias. Com isso, foi exercido o referido direito de preferência por dois acionistas minoritários de Furnas no âmbito do aumento do capital social, com a subscrição e integralização de um montante total de 270 ações, no valor total de R$ 658. (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Cemig investe R$ 3 bi na rede para o Verão

A Cemig apresentou as ações de enfrentamento ao período chuvoso, que integram a Operação Verão, desenvolvida pela empresa de forma a garantir o fornecimento de energia elétrica para os seus quase 9 milhões de clientes, mesmo em condições meteorológicas adversas. A empresa realizou aportes de R$ 2,5 bilhões de investimento em reforço e crescimento da rede de distribuição este ano e, adicionalmente, R$ 515 milhões em manutenção do sistema elétrico do estado. Para o diretor da Cemig Distribuição, a Operação Verão é a forma de mostrar como a distribuidora se prepara para o momento em que é mais demanda. segundo ele, nesta época do ano, as chuvas vêm com rajadas de ventos e raios, sem contar o excesso de água, que podem gerar diversas situações adversas para além da falta de energia, como deslizamentos de terra, interdição de estradas e rodovias e uma série de outros problemas. Durante o evento, a Cemig também apresentou informações sobre a previsão do tempo e segurança com a rede elétrica. Além disso, houve apresentação do CICCE de Minas Gerais. Somente neste ano, a companhia realizou inspeção em quase 194.190 km de redes de distribuição e transmissão, limpeza de faixa de 24.508 km de vegetação rural, 451.910 serviços de podas de árvores, mais de 3.300 análises de óleo em transformadores e o atendimento a 74 mil ordens de serviço de manutenção preventiva. Além disso, para automatizar a rede elétrica de Minas Gerais, a Cemig instalou 6.264 religadores e, também, inaugurou ou ampliou a capacidade de atendimento de 45 subestações e ainda está previsto reforço na ordem de 12.000 km de rede. De acordo com o superintendente de Engenharia da Distribuição da Cemig, Denis Mollica, o trabalho preventivo da Cemig permitiu uma melhora acentuada nos indicadores de qualidade da distribuidora. Além de todas as ações e investimentos diretamente relacionados ao sistema elétrico, a Cemig conta ainda com um serviço de meteorologia que prevê a ocorrência de tempestades. (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Thymos certifica Cepel por utilização de energia renovável

A Thymos Energia entregou a certificação de energia renovável ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel). Segundo a consultoria, a opção do Cepel de adquirir energia renovável contribuiu para evitar a emissão de 405,68 tCO2 equivalente durante todo o ano de 2021, o que representa o plantio de 676 árvores, ou a retirada de circulação de 113 carros movidos a gasolina, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). “Estamos trabalhando cada vez mais para que as ações do Cepel sejam consolidadas, e os resultados das iniciativas sustentáveis possam ser modelo para o setor. Para o próximo ano estamos desenvolvendo atualizações para o módulo do Sistema de Indicadores de Gestão da Sustentabilidade [Sistema IGS], criado pelo Cepel, e que hoje já é utilizado por todas as empresas do Sistema Eletrobras em mais de 180 unidades operacionais. Publicamos também, pelo segundo ano seguido, nosso Relatório Anual em padrão GRI, no qual divulgamos dados relevantes de nossa atuação, alinhados com nosso planejamento estratégico. A reformulação do Cepel é benéfica para o setor, é importante para o desenvolvimento da pesquisa no Brasil”, disse o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro. A certificação está em linha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua Agenda 2030, em especial os ODS 7 – Energia limpa e acessível e ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima. “Ficamos muito felizes em traduzir, em termos práticos, a opção pelo consumo de energia renovável feita pelo Cepel, órgão que sempre esteve à frente das inovações do setor elétrico brasileiro”, ressaltou o presidente da Thymos, João Carlos Mello. O executivo ainda afirmou que a certificação permite que a escolha sustentável seja reconhecida e valorizada. (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Grupo Siemens prevê dobrar de tamanho no Brasil até 2027

O grupo alemão Siemens passou por várias mudanças nos últimos anos, reorganizando suas áreas de negócios, como o de energia - que ganhou vida própria em 2020. O foco da empresa-mãe ficou em infraestrutura e indústria, tendo companhias satélites, caso de equipamentos de saúde. “A Siemens mantém-se um sólido conglomerado, com uma empresa única ladeada por vários ‘navios’”, destacou o presidente da subsidiária brasileira, o argentino Pablo Fava, com carreira de 26 anos na gigante alemã. Em entrevista ao Valor, o executivo apontou as mudanças globais em tecnologia, em eletrificação, mobilidade e energia sustentável, que exigiram mais foco para os negócios. Na Siemens Energy, por exemplo, a matriz é uma acionista minoritária; já na Healthineers é majoritária no capital. Por outro lado, continua com 100% da área de Mobilility. Na visão do executivo, isso se mostrou um grande acerto. “Nos últimos anos, a Siemens vem crescendo a uma média anual de 18%”, afirma Fava, que está na operação brasileira desde 2002, passando por vários cargos até assumir a presidência em 2020. O conglomerado alemão, baseado em Berlim e Munique, encerrou o ano fiscal de 2022 com receita de € 72 bilhões Após a cisão da área de energia em 2020, a Siemens Brasil passou por uma reorganização de suas operações. E elaborou um novo planejamento. “Nossa visão, depois de dois anos de forte crescimento, é duplicar os negócios tomando por base o resultado de 2022, que termina com uma carteira de pedidos de R$ 2,3 bilhões. Nosso objetivo é chegar a R$ 5 bilhões em 2027”, afirma Fava. O potencial de crescimento no Brasil é grande, destaca o executivo, e passa por fornecimento de equipamentos, serviços e “soluções” aos setores de infraestrutura, saneamento, energia (digitalização), portos, agronegócio (com destaque para o segmento de etanol), máquinas e outros. “Estamos bem otimistas, pois há muito a ser feito no Brasil”, diz Fava. Ele destaca que o Brasil é um país com mais de 200 milhões de habitantes, tendo um potencial enorme para expansão dos negócios da companhia. Fava cita ainda digitalização em geral, inteligência artificial (IA) e a introdução do 5G - áreas em que a companhia vem ganhando, globalmente, liderança. Com a utilização e intensificação de novas tecnologias, ele cita que vários setores industriais do país ganharam competitividade ímpar mundial e se tornaram de ponta - celulose, agronegócio, mineração, química, aeronáutica (com destaque para a fabricante de jatos Embraer), automotiva e combustíveis renováveis (caso do etanol de segunda geração), entre outros. (Valor Econômico - 12.12.2022) 
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Baker Hughes e Woodside assinam acordo para descarbonização das operações

A americana Baker Hughes firmou um memorando de entendimento para explorar iniciativas que possam ter o potencial de apoiar a estratégia climática e os caminhos de descarbonização da australiana Woodside. Sob o acordo, as partes identificaram oportunidades de colaboração em potencial, incluindo projetos na Austrália, Ásia e Estados Unidos. Especificamente, a Baker Hughes explora como suas soluções podem apoiar a estratégia climática da Woodside, incluindo: soluções de baixo teor de carbono, incluindo soluções de hidrogênio, amônia, híbridas e totalmente elétricas, bem como a tecnologia da NET Power; soluções de detecção, medição e redução de emissões; soluções de captura e armazenamento de carbono, incluindo compressão de CO2, tecnologia de linha de fluxo flexível offshore e produtos e soluções químicas, como inibidores de corrosão; e compressão, liquefação e transporte de hidrogênio. (Petronotícias - 11.12.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se R$ 55,70 por MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue em R$ 55,70 por Mwh em todo o País nesta segunda-feira. Segundo informações da CCEE, o PLD se mantém no valor regulatório mínimo desde 14 de setembro. Não há variação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD possui limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 12.12.2022) 
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ONS: Custo Marginal da Operação vai a R$ 0,01 na próxima semana

O Custo Marginal da Operação (CMO) foi fixado em R$ 0,01 por megawatt-hora em todos os submercados para a semana de 10 a 16 de dezembro, informou o ONS no boletim do Programa Mensal de Operação desta sexta-feira, 9. Na semana passada, o CMO tinha sido de R$ 0,03/MWh em todo o país. CMO é o custo da produção de 1 megawatt-hora (MWh) para atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com o CMO quase nulo, não há previsão para despacho pelas usinas termelétricas por ordem de mérito, mas o operador prevê geração de 4.586 MWmédios pelo quesito inflexibilidade das usinas, ou seja, o mínimo obrigatório de geração das usinas sem se sujeitar às regras de despacho do Operador. (BroadCast Energia – 09.12.2022) 
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ONS: Previsão de carga para dezembro sobe 1,2%, para 71.358 Mwmed

O ONS revisou para cima a projeção de carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) de dezembro, para 71.358 megawatts médios (MWmed), representando um aumento de 1,2% ante a projeção anterior. Segundo o boletim do Programa Mensal de Operação desta sexta-feira, para o principal centro, Sudeste/Centro-Oeste, o aumento estimado também é de 1,2%, chegando a 40.620 MWmed. No Sul, a elevação deve ser de 1,3% na comparação com a previsão anterior, com 12.790 MWmed. O Norte apresentou a maior estimativa de alta, de 9,6%, alcançando 6.594 MWmed. O Nordeste foi o único subsistema com previsão de redução de carga ante a estimada anteriormente: -2,8%, com um total de 11.354 Mwmed. (BroadCast Energia – 09.12.2022) 
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ONS eleva previsão e ENA do Sudeste/Centro-Oeste deve fechar dezembro em 92% da MLT

O ONS elevou a previsão da Energia Natural Afluente (ENA) para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Norte do país para dezembro. A projeção para o Sudeste/Centro-Oeste avançou 4 pontos percentuais (p.p), de 88% da Média de Longo Termo (MLT) na previsão da semana passada para 92%. Se a previsão for confirmada, os reservatórios das hidrelétricas da região devem fechar o mês com 51,9% de armazenamento. Já no Norte a ENA deve ser de 204% da MLT, um avanço de 14 p.p ante a projeção anterior. Para os reservatórios do subsistema, o nível de armazenamento deve chegar a 71,8% Para o Nordeste, o operador reduziu a projeção da ENA em 3 p.p, para 86% da MLT, com a energia armazenada nos reservatórios estimada em 65%. No Sul, o recuo deve ser maior, de 5 p.p., para 83% da MLT, e um armazenamento de 83,3% da capacidade. (BroadCast Energia – 09.12.2022) 
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IBGE: Energia elétrica tem alta de 0,56% no IPCA de novembro

A energia elétrica teve alta de 0,56% no mês de novembro, segundo o IBGE, influenciando na elevação de 0,51% do grupo habitação, e contribuindo com o aumento de 0,41% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mês. A maior alta desse componente aconteceu em Brasília, onde o preço da energia aumentou 19,85%, em média, após o reajuste de 24,54% para os consumidores residenciais de baixa tensão com validade a partir de novembro. Por outro lado, o gás de botijão caiu 0,37% no mês passado, e o preço do gás encanado teve queda de 0,70%. Essas variações são explicadas pela redução de 5,28% no preço do botijão de 13 quilos vendido nas refinarias, a partir de 17 de novembro. Já para o gás encanado houve diminuição de 2,47% na tarifa cobrada no Rio de Janeiro, válida a partir de 1º de novembro. (BroadCast Energia – 09.12.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Fernando de Noronha - PE: Projeto Noronha Carbono Zero recebe novos VEs

A Renault renova seu compromisso com o Projeto Noronha Carbono Zero com a entrega de mais 3 novos Kwid E-Tech elétricos. Em parceria com a administração da ilha, que proibirá a entrada de novos veículos a combustão no arquipélago a partir de 12 de agosto de 2023, a fabricante oferece o seu modelo puramente elétrico para test-drive e experimentação. A nova legislação da ilha ainda prevê, de 2030 em diante, a retirada de todos os veículos movidos a gasolina, álcool e diesel. Atualmente já são 49 veículos 100% elétricos da Renault circulando no arquipélago, que inclusive, possui oficina parceira para atendimento aos clientes locais. Os novos Renault Kwid E-Tech elétricos serão utilizados pela equipe da Neoenergia, administração da ilha, empreendedores locais e também por turistas. Além da Renault e da Neoenergia, o programa conta com a participação do Governo de Pernambuco, da administração distrital da Ilha de Fernando de Noronha e outros parceiros. (Inside EVs - 09.12.2022) 
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Suíça: Projeto sugere restrições aos VEs no inverno para poupar energia

A Suíça enfrenta o risco de desabastecimento de gás russo. Diante disso, o banimento dos carros elétricos está em pauta por lá. A restrição tem como objetivo atenuar a possível falta de energia elétrica durante o inverno no país, que costuma ser rigoroso. Mas a medida não é definitiva. A situação é reflexo da crise energética na Europa por causa dos impactos da Guerra na Ucrânia. A sanção aos carros elétricos aparece na "Portaria de Restrições e Proibições ao Uso de Energia Elétrica". Por ora, o plano está em fase de elaboração. A princípio, o documento prevê duas fases distintas. A primeira é a "emergencial", com três graus de restrições. A segunda, "crítica", é ainda mais restritiva. Nessa situação, nem mesmo os enfeites de Natal ficarão de fora e terão de ser apagados. Em relação ao uso de veículos elétricos, a restrição mais severa prevê que apenas "deslocamentos essenciais". Ou seja, idas ao trabalho e emergências médicas. Além disso, em um cenário de restrições mais leves o limite de velocidade nas rodovias do país pode diminuir. Assim, a máxima permitida vai baixar de 120 km/h para 100 km/h - andando mais devagar, os carros a baterias consomem menos energia e ganham autonomia. A ideia de restringir a utilização de carros elétricos para economia de energia é inédita no mundo. (O Estado de São Paulo – 11.12.2022) 
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Carro elétrico da Apple fica para 2026

A Apple ainda não concretizou o plano de entrar no mercado de veículos elétricos. Mais uma vez, a notícia é de que a gigante de tecnologia adiou o "Apple Car", também chamado de projeto Titan, para 2026. A data anterior era 2025. De acordo com informações de bastidores, a gigante da tecnologia vem, de fato, trabalhando em um veículo totalmente autônomo. Entretanto, por ora, fica inviável construir um veículo com as características sugeridas de início num espaço tão curto de tempo. Assim, o carro da Apple precisará ser mais tradicional. Ou seja, ao contrário do que queriam os líderes do projeto originalmente, precisará ter pedais e volante como os carros atuais. Entretanto, com uma unidade de comando superinteligente, com o codinome Denali - um processador que oferece desempenho equivalente a quatro chips Mac, da Apple. Como se sabe, o veículo promete oferecer direção totalmente autônoma em rodovias. Assim, terá capacidade de dirigir sozinho, como manda o nível 5 de autonomia em carros elétricos. Mas isso ficará para mais adiante. A Apple também pretende vender o veículo com câmeras e radares de última geração. A equipe que trabalha no modelo tem aproximadamente 1.000 funcionários e os custos já passam de US$ 1 bilhão por ano. (Jornal do Carro - 10.12.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Rota do hidrogênio entre Península Ibérica e França vai operar em 2030

Líderes da França, Espanha e Portugal anunciaram que o ambicioso gasoduto verde entre a Península Ibérica e a França estará operacional em 2030. Esses países são os promotores do projeto também conhecido como Rota do Hidrogênio.(O Estado de São Paulo – 10.12.2022) 
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Projetos de armazenamento de longa duração atraíram US$ 58 bi em investimentos

Análise da Wood Mackenzie mostra que projetos de armazenamento de energia de longa duração (LDES, sigla em inglês) em todo o mundo atraíram mais de US$ 58 bilhões em compromissos assumidos por governos e empresas desde 2019. Caso todos esses projetos fossem adiante, seriam levados a instalação de 57 GW de LDES – o equivalente a três vezes a capacidade global de armazenamento de energia implantada em 2022. A análise da Wood Mackenzie mostra disparidades geográficas claras no desenvolvimento do mercado LDES. Para a região da Ásia-Pacífico, a implantação de baterias de fluxo redox de vanádio e armazenamento de energia de ar comprimido acelerou rapidamente na China, o que foi amplamente impulsionado por um forte apoio político. Além disso, os EUA continuam a investir e construir sua indústria LDES, com empresas pressionando ativamente por inovação e promovendo projetos-piloto e de demonstração. Em contraste, não há grande entusiasmo na Europa. O Reino Unido tem sido uma exceção, pois explora o papel que as tecnologias LDES têm a oferecer e busca ativamente apoiar os participantes do setor. (CanalEnergia - 09.12.2022) 
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Americanos alcançam feito científico inédito na fusão nuclear, ao gerar mais energia do que a gasta no reator

O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou um "grande avanço científico", depois que o jornal Financial Times noticiou que um laboratório federal alcançou um marco na pesquisa de fusão nuclear. Segundo o jornal britânico, os cientistas do Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL) da Califórnia obtiveram um "ganho líquido de energia" por meio de um reator de fusão nuclear experimental. Seria a primeira vez que se obtém com sucesso mais energia em uma reação de fusão do que foi consumido no processo de produção, marcando um passo importante em direção à energia de carbono zero. Segundo estimativas, usinas de fusão nuclear em pleno funcionamento poderiam produzir até quatro milhões de vezes mais energia do que o carvão, o petróleo e o gás. Os cientistas apontam ainda que o processo produz menos lixo tóxico, gera menos emissões, traz menos riscos e pode usar materiais que são mais facilmente encontrados na natureza. Isso no momento em que o mundo discute uma transição para formas mais limpas de energia para tentar limitar os efeitos das mudanças climáticas. (O Globo – 12.12.2022) 
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Energias Renováveis

Aneel autoriza implantação de 950MW de usinas fotovoltaicas em MG e GO

A Aneel autorizou a implantação e a exploração de 17 usinas fotovoltaicas em Minas Gerais e Goiás que somam 950 MW de potência instalada. Em Verdelândia-MG, serão implantadas nove usinas, Solaris 144 a Solaris 152, de titularidade da Pacto Geração, totalizando 450 MW. Os oito empreendimentos goianos são da Suna Energy e serão instalados no município de Serranópolis. As usinas são as Alto São Francisco I, II, III, VI, XIII, XIV, XV e XVI, que somam 400 MW. As usinas produzirão energia sob o regime de produção independente, com prazo de outorga de 35 anos. Além disso, a Agência reguladora também autorizou a implantação e exploração da usina eólica União dos Ventos 20, de 40,5 MW de potência instalada, em Pedra Grande, no Rio Grande do Norte. O empreendimento, também sob regime de produção independente, é do Grupo Serveng.(BroadCast Energia – 12.12.2022)
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Gás e Termelétricas

EPE faz mapeamento para a construção de cinco novos gasodutos no Brasil que podem resultar em R$ 20 bi de investimentos

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou o Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG), que soma quase de mil quilômetros e representam investimentos superior a R$ 20 bilhões. A EPE mapeou a construção de cinco novos gasodutos, confirmando a importância geopolítica que esta forma de transporte de combustíveis ganhou nos últimos anos. A ideia é reforçar a malha já existente e interiorizar a infraestrutura do gás, atendendo às necessidades das futuras termelétricas previstas na lei de privatização da Eletrobrás. O projeto prevê a construção de cinco novos gasodutos aos outros 17 projetos indicados pela EPE nos planos anteriores, de 2019 e 2020, e que totalizavam 6.349 km de extensão e investimentos de R$ 61 bilhões. A EPE prevê a contratação compulsória de 8 GW de termelétricas a gás natural, preferencialmente em regiões não atendidas por infraestrutura de gás. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Aneel autoriza reembolso pela CDE a usinas do Complexo Jorge Lacerda por aumento de custos

A Aneel reconheceu aumento médio de 3,7% somado a 10,06% de inflação sobre o preço do carvão mineral para as usinas termelétricas Jorge Lacerda I e II, III e IV, com direito a reembolso pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), conforme despacho publicado no Diário Oficial da União. O aumento dos custos, que pode ser individualizado por contrato, se refere ao período de 5 de janeiro a 31 de dezembro de 2022. No despacho, a agência reguladora determinou que a Diamante Geração de Energia Ltda, proprietária das usinas, apresente em até 180 dias estudos para a substituição permanente do IPCA como índice de reajuste dos contratos por "fórmula paramétrica própria". Localizadas em Santa Catarina, as usinas a carvão possuem, juntas, 740 MW de potência outorgada. (BroadCast Energia – 12.12.2022) 
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UE: nosso fornecimento de energia está seguro para este inverno

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, assegurou nesta segunda-feira que o fornecimento de energia da União Europeia (UE) está seguro para este inverno. No entanto, ela ponderou que a preparação para o inverno seguinte deve começar agora, já que será ainda mais desafiador. "Podemos enfrentar uma falta de gás de até 30 bilhões de metros cúbicos em 2023. É possível que a Rússia corte ainda mais o fornecimento de gás", destacou, durante coletiva de imprensa. Segundo a líder, a UE está buscando diversificar para depender menos de energia russa. Neste contexto, para ela, o bloco deve impulsionar ainda mais o RePowerEU - plano anunciado em maio deste ano com o objetivo de implementar diretrizes para tornar a Europa independente dos combustíveis fósseis da Rússia. Ademais, ela afirmou que o interesse nas compras conjuntas de gás está aumentando "drasticamente". "Esperamos que países da UE concordem com regulamento para compra conjunta de gás nos próximos dias", disse. (BroadCast Energia – 12.12.2022)
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AIE: mercados de gás europeu e global não estão fora de risco

A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que os mercados de gás da Europa e inclusive o mercado global não estão fora de perigo, diante dos cortes russos na entrega do gás. Em relatório sobre o quadro na UE em 2023, a entidade diz que o bloco pode ainda sofrer com mais quedas nas entregas russas de gás. Segundo a AIE, as condições nesse mercado têm se mostrado "turbulentas", com preços "extremamente voláteis" e muitos setores com uso intenso de gás enfrentando dificuldades. No geral, a demanda da UE por gás deve recuar cerca de 10% em 2022, ou cerca de 50 bilhões de metros cúbicos. Cerca de um quinto disso é fruto de cortes na produção, não de ganhos de eficiência ou troca para outros combustíveis, aponta a entidade. Para 2023, a AIE diz que a oferta de gás da Rússia pode cair mais. As entregas do país à UE devem ser "consideravelmente menores" ou mesmo recuar a zero no próximo ano, no contexto da guerra na Ucrânia e das sanções consequentes contra Moscou. (BroadCast Energia – 12.12.2022) 
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AIE: crise energética será ainda pior no ano que vem

O diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, alertou nesta segunda-feira que a crise energética será ainda pior no ano que vem. "Estamos no meio da primeira crise global de energia. Pode ser que, no ano que vem, não tenhamos nenhum gás russo no nosso sistema", destacou. Além disso, o líder comentou que a quantidade de novo fornecimento de gás natural está no mais baixo nível de todos os tempos. (BroadCast Energia – 12.12.2022) 
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EDF e Fotum assinam acordo para desenvolvimento de usinas nucleares na Finlândia e na Suécia

O grupo francês EDF assinou um acordo de cooperação com a Fotum para desenvolver novos projetos de geração de energia nuclear na Finlândia e na Suécia. Segundo a EDF, a parceria será voltada para o desenvolvimento de pequenos reatores modulares, e para reatores convencionais, de maior porte. A Fotum já realizou estudo de viabilidade ao longo de dois anos para explorar os pré-requisitos para a construção de novas capacidades de geração nuclear nos dois países. (BroadCast Energia – 09.12.2022) 
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Biblioteca Virtual

OJIMA, Isabela; POLLARI, Isabella. “COP-27 discute importantes iniciativas, mas é necessário que setor empresarial também adote políticas práticas de ESG”. 

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