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IFE
09/12/2022

IFE 5.629

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
09/12/2022

IFE nº 5.629

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.629

Regulação

Transição diz que governo Bolsonaro deixa conta de R$ 500 bi a ser paga por consumidor de energia elétrica 

O coordenador executivo do grupo de Minas e Energia da equipe de transição de governo, Mauricio Tolmasquim, afirmou nesta quinta-feira (8) que o atual governo deixou uma conta de R$ 500 bilhões para ser paga pelo consumidor de energia elétrica nos próximos anos. Segundo Tolmasquim, a conta será pega durante este e os próximos governos e terá reflexo na tarifa paga pelos consumidores. Ele não chegou a citar qual seria esse impacto. Segundo Nelson Hubner, coordenador do subgrupo de energia do governo de transição, umas das propostas para tentar reduzir essa conta a ser pago pelo consumidor será a rescisão dos contratos das usinas termelétricas contratadas no leilão emergencial realizado no ano passado. Esses contratos somam R$ 39 bilhões. (G1 – 08.12.2022) 
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Transição quer barrar no Senado PL que prorroga subsídios para quem gera própria energia 

O coordenador executivo do grupo técnico de Minas e Energia do governo de transição, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a equipe irá tentar barrar a votação do projeto de lei que prorroga o prazo para concessão de subsídios para consumidores que geram a própria energia, a chamada geração distribuída, no Senado. O custo pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição que não é pago por quem tem os sistemas de geração distribuída é rateado entre os demais consumidores de energia elétrica. Segundo cálculos da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), o PL aprovado teria um impacto de R$ 138 bilhões na tarifa até 2045. O texto aprovado pela Câmara adia por seis meses o prazo para que novos projetos de GD tenham direito aos descontos. A proposta altera o marco legal da microgeração e minigeração, sancionado em janeiro deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro após uma longa discussão. (BroadCast Energia – 08.12.2022) 
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MME abre consulta sobre exportação de energia térmica para Argentina e Uruguai

O MME abriu nesta quinta-feira, 08 de dezembro, consulta pública para o recebimento de contribuições para a proposta de exportação de energia interruptível de termelétricas brasileiras para a Argentina e o Uruguai. A portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta traz a minuta proposta pelo ministério, com as diretrizes para a exportação por parte de usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Entre as diretrizes estão a possibilidade de exportação durante todo o ano, os requisitos para participação do processo, como adimplência quanto às obrigações setoriais, e a dispensa da necessidade de lastro contratual. A portaria em consulta estabelece, ainda, a CCEE deverá estabelecer estimativa de coeficiente de perdas associado ao despacho para exportação, que será considerado na operação pelo ONS. A consulta pública ficará aberta por dez dias. (BroadCast Energia – 08.12.2022) 
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Senado analisa maior prazo de isenções para microgeração de energia própria 

O Senado vai começar a analisar o projeto de lei que aumenta em seis meses o prazo final para a instalação de microgeradores e minigeradores de energia fotovoltaica com isenção de tarifas — até 2045 — pelo uso da rede de distribuição para jogar a energia elétrica na rede (PL 2.703/2022). A matéria, de iniciativa do deputado federal Celso Russomano (Republicanos-SP), foi aprovada na forma de substitutivo na Câmara dos Deputados na última terça-feira (6). O projeto altera a Lei 14.300, de 2022, a fim de aumentar o prazo para o protocolo de solicitação de acesso na distribuidora, sem aplicação de novas regras tarifárias menos vantajosas às unidades de microgeração e minigeração distribuída de energia elétrica. O prazo atual termina no dia 7 de janeiro. O texto também muda a Lei 14.182, de 2021, para permitir a contratação de parcela da potência destinada à região Centro-Oeste a partir de novas centrais hidrelétricas de até 50 MW. (Senado Notícias – 08.12.2022) 
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CCEE lança primeira certificação brasileira de hidrogênio renovável 

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE lançou a primeira Certificação de Hidrogênio do mercado brasileiro, versão inicial de um documento que atestará a origem de produção do insumo a partir de fontes de baixa emissão de carbono. O objetivo é atender a demanda de projetos piloto para fabricação do produto no Brasil. Em cerimônia para apresentar a novidade, nesta no dia 7 de dezembro, Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, e o economista Dolf Gelen, líder do programa Hidrogênio para o Desenvolvimento do Banco Mundial, celebraram este primeiro passo na construção de um mercado global que deve ter o Brasil como protagonista. (CCEE – 08.12.2022) 
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Regulamentação da Geração Distribuída é debatida com a sociedade

A Aneel promoveu no dia 08 de dezembro a sessão presencial da Audiência Pública (AP) Nº 15/2022, cujo objetivo é discutir a regulamentação da Lei Nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, considerada o novo marco legal da Geração Distribuída (GD). Ao todo, compareceram no Auditório da Aneel, em Brasília, 16 expositores e cerca de 50 participantes. O relator do processo, Diretor Hélvio Guerra, destacou que, diante da relevância do tema, optou-se por fazer uma sessão presencial entre o início e o final da Audiência. Ele lembrou que a AP está vinculada à Consulta Pública Nº 51/2022, que recebe contribuições pelo e-mail: cp051_2022@aneel.gov.br até o dia 19/12/2022. (Aneel - 08.12.2022)
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Serviços ancilares e exportação de energia entram em consulta pública 

O Ministério de Minas e Energia abriu nesta quinta-feira, 08 de dezembro, consulta pública, por dez dias, para receber contribuições para a portaria normativa, que estabelece as diretrizes para exportação de energia elétrica interruptível sem devolução, destinada à Argentina e ao Uruguai, proveniente de térmicas despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, disponível e não utilizadas no atendimento ao Sistema Interligado Nacional. O MME também está recebendo contribuições em consulta pública sobre a Nota Técnica 33/2022, que contextualiza discussões de temas relacionados à prestação de serviços ancilares no SIN e apresenta diretrizes a serem observadas nas iniciativas setoriais em curso. As contribuições poderão ser enviadas pelo prazo de 60 dias. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Setor elétrico mais uma vez dividido na discussão da GD 

O setor elétrico entrou dividido mais uma vez na discussão sobre os efeitos do PL 2703, que prorroga por seis meses o acesso aos subsídios da micro e minigeração distribuída. A versão do projeto que foi aprovada durante a semana na Câmara dos Deputados estende os benefícios a pequenas centrais hidrelétricas até 30 MW, além de destinar a usinas até 50 MW parte da energia que seria contratada de térmicas da Lei da Eletrobras. Para a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa, os cálculos feitos por outras associações do setor em relação ao impacto para o consumidor das emendas das PCHs “não guardam paridade com a lógica e a matemática.“ Enquanto a Abradee, que representa as distribuidoras, fala em custo adicional de R$ 79 bilhões, a Abragel afirma que a troca de energia das térmicas por geração hidrelétrica, além de estar alinhada com os princípios de sustentabilidade vai trazer uma economia superior a R$ 13 bilhões, comparando o preço das duas fontes. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Aneel: Eólicas na Bahia já podem iniciar testes

A Aneel autorizou nesta quinta-feira, 8 de dezembro, o início da operação em teste de unidades geradoras do complexo Ventos de São Januário, nas cidades de Morro do Chapéu e Várzea Nova, na Bahia. Na EOL Ventos de São Januário 15, o aval foi para as unidades UG12 e UG13, de 4,5 MW cada. Na EOL Ventos de São Januário 16, as turbinas UG14 e UG15, também de 4,5 MW cada foram as contempladas enquanto na EOL Ventos de São Januário 18 a unidade UG 18, de 4,5 MW. A Aneel também autorizou que Furnas coloque para testes uma unidade na UTE Santa Cruz (RJ), de 150 MW. No Paraná, a PCH Cavernoso IV já pode testar as turbinas UG1 e UG2, de 3 MW cada. Em Caldeirão Grande do Piauí, a UFV Caldeirão Grande II pode testar as unidades UG5 e UG6, de 3,43 MW cada. Em Minas Gerais, a UFV Coromandel 2 recebeu autorização para testar as unidades UG1 a UG9, de 3,33 MW cada. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Mudanças no setor elétrico são esperadas para 2023 

2023 será um ano de grandes mudanças no setor elétrico brasileiro, com a retomada da economia pós-pandemia, novos governos estaduais e federal, modernização do setor elétrico e o marco legal da geração distribuída. “Será um ano de grandes mudanças no setor solar fotovoltaico e os leilões marcados para o próximo ano devem impactar o segmento”, disse a vice-presidente de financiamento da Absolar, Camila Ramos. A executiva ainda destacou durante o encontro nacional da Absolar, que novas tecnologias como o hidrogênio verde estão surgindo no mercado. “A associação alterou o estatuto social para mostrar a importância dessa tecnologia”, ressaltou. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Transição Energética

iCS: Participação do setor privado brasileiro na COP é positiva

Na 27ª edição da COP, realizada entre 5 e 18 de novembro, em Sharm El Sheik, no Egito, o setor privado brasileiro teve participação positiva, na análise de especialistas em ESG (pauta que trata de temas ambientais, sociais e de governança) ouvidos pelo Estadão. Contudo, apontam, ainda há muito o que avançar. Além das apresentações, diversos debates entre os países podem afetar as companhias, como o fundo para perdas e danos (mecanismo pelo qual os países ricos devem ajudar os mais pobres, que são os mais afetados por tragédias climáticas), a discussão sobre um pacto entre Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo por proteção às florestas e um fundo anunciado pelos Estados Unidos para financiar a transição para mobilidade de baixo carbono em países em desenvolvimento. A transição econômica traz riscos para as empresas, com as cobranças para que se tornem mais ambientalmente responsáveis e ajam de forma correta em relação aos impactos sociais, mas também traz oportunidades para quem se posicionar para aproveitar as mudanças. Apesar de as COPs serem normalmente mais focadas nas negociações entre governos, a participação das grandes empresas ajuda a enviar uma sinalização ao mercado de que elas estão levando o tema a sério e procurando se descarbonizar. Dentro desse cenário, as empresas brasileiras tiveram uma participação importante, de acordo com Gustavo Pinheiro, coordenador do Portfólio de Economia de Baixo Carbono do Instituto Clima e Sociedade (iCS). “Os investimentos começam a entrar na casa de centenas de milhões e bilhões. O grande destaque é que as empresas brasileiras se posicionaram bem, mais até do que empresas de outras regiões ou economias avançadas, que não tiveram protagonismo em demonstrar investimentos”, afirma. Entre as iniciativas elogiadas por Pinheiro, estão as de conservação e regeneração de áreas florestais por uma joint venture chamada Biomas, projeto conjunto de seis empresas, e pela MyCarbon, da Minerva Foods. (O Estado de São Paulo – 08.12.2022)
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RenovaBio: CNPE reduz meta de Descarbonização de 2023 para 37,47 mi de CBIOs 

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta quinta-feira, resolução que reduz as metas compulsórias anuais de diminuição de emissões de gases causadores do efeito estufa a partir de 2023 no âmbito do programa RenovaBio, seguindo a margem antecipada hoje pelo Broadcast Agro. A meta global para 2023 foi definida em 37,47 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs) a serem adquiridos pelas distribuidoras, volume mais de 10% abaixo das 42,35 milhões de toneladas que tinham sido previstas anteriormente. Segundo comunicado do CNPE, a proposta resultou da consulta pública realizada entre outubro e novembro deste ano pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A pasta recebeu contribuições de 16 instituições e as metas aprovadas serão aplicadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) aos distribuidores considerando a participação de cada um no mercado de combustíveis fósseis. Para o período de 2024 a 2031, não houve alteração dos intervalos de tolerância estabelecidos anteriormente pelo CNPE. (BroadCast Energia – 08.12.2022) 
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Direcionamento dos fluxos de capital será decisivo na questão climática, diz CEO do Santander Brasil 

Saber direcionar o fluxo de capitais será decisivo para o sucesso da humanidade na questão climática, afirmou Mario Leão, CEO do Santander Brasil, na abertura da quinta edição do Cidadão Global. O evento, promovido pelo Valor e pelo Santander, com realização da Editora Globo, destaca este ano o tema “ESG - do discurso à prática”. "No sistema financeiro, temos todo um papel fundamental", disse. Leão ressaltou "o momento único" que o mundo vive pela relevância dada às questões climáticas, o que, segundo ele, reflete também o maior engajamento da sociedade civil. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Brasil tem condições de liderar economia verde no mundo, diz Jeremy Oppenheim, da Systemiq 

Para o economista, que veio a São Paulo participar do evento Cidadão Global 2022, o Brasil sai mais competitivo na corrida pelas mudanças relacionadas às questões climáticasO Brasil tem todas as condições de liderar a economia verde no mundo. Para Jeremy Oppenheim, economista e cofundador da Systemiq, 2023 será o ano de virada nas questões climáticas e o Brasil sai mais competitivo nessa corrida. Para Oppenheim, o comprometimento do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de conciliar a agenda econômica de crescimento e questões climáticas coloca o país em vantagem. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Alemanha quer atrair Brasil para ‘grande aliança’ verde 

A Alemanha, diante da crise energética provocada pela guerra na Ucrânia, busca novos parceiros e modelos de cooperação que ajudem, de forma mútua, no processo de descarbonização. A América Latina é uma das frentes potenciais e o Brasil, em especial, com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Os setores de maior interesse da maior economia da zona do euro são energias renováveis, hidrogênio verde, agricultura sustentável e eficiência energética. A intenção de Berlim foi concretizada nos últimos dias, com a visita de uma delegação que envolveu representantes dos ministérios da Economia e Clima, Relações Exteriores, Meio Ambiente e Cooperação Internacional e Desenvolvimento, chefiada por Jennifer Morgan, secretária de Estado e enviada especial de Política Climática Internacional do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Departamento de Energia dos EUA seleciona parceiros para engajar comunidades em energia nuclear

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) concedeu hoje (8 de dezembro) à Energy Communities Alliance, Inc. energia. A ECA e a ANS enfatizarão a justiça energética e priorizarão seu trabalho em localidades impactadas ou interessadas em implantar reatores avançados. A energia nuclear fornece atualmente 50% da eletricidade livre de carbono do país. Ele suporta cerca de 475.000 empregos nos EUA e é vital para a meta do governo Biden-Harris de atingir emissões líquidas zero até 2050. Por meio do prêmio de hoje, o Escritório de Energia Nuclear do DOE colaborará com a ECA e a ANS para trabalhar com comunidades de energia, entidades educacionais e outros constituintes para promover sua missão compartilhada de promover o papel da energia nuclear no atendimento às necessidades energéticas, ambientais e econômicas. Essas parcerias de energia ajudarão a fornecer perspectivas únicas e ideias inovadoras sobre tópicos relacionados ao gerenciamento de combustível nuclear usado, igualdade de energia limpa e educação STEM. (EE Online – 08.12.2022) 
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BERD promete novos fundos para promover o investimento verde na República do Quirguistão 

Centenas de empresas e famílias na República do Quirguistão poderão modernizar a produção, aumentar a eficiência e/ou melhorar sua resiliência climática graças a um novo mecanismo de financiamento aprovado pelo Conselho de Administração do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD). O Banco canalizará fundos de até US$ 50 milhões para bancos e instituições financeiras parceiras no âmbito do Mecanismo de Financiamento da Economia Verde da República do Quirguistão III (KyrSEFF III) para repasses a pequenas e médias empresas e famílias em todo o país. A facilidade também pode oferecer financiamento a fornecedores e produtores de materiais e equipamentos elegíveis cobertos pelo Seletor de Tecnologia on-line, um banco de dados de tecnologias de economia de energia, disponível no site da KyrSEFF. (EE Online – 09.12.2022) 
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Após o fracasso da eliminação de fósseis da COP, o argumento para a introdução gradual de biocombustíveis 

Após 27 rodadas de negociações globais sobre o clima, o mundo ainda não consegue se livrar de seu vício em combustíveis fósseis. Encontrar um consenso sobre a linguagem para “eliminar gradualmente” o petróleo e o gás entre quase 200 partidos com interesses políticos e econômicos muito diferentes sempre seria uma tarefa difícil. Mas a COP27 trouxe esperança. O mundo havia concordado com uma linguagem semelhante de “eliminação gradual” em torno do carvão apenas um ano antes. Com os altos preços do petróleo alimentando as chamas da inflação global e da guerra ao longo de 2022, muitos esperavam que os combustíveis fósseis fossem os próximos. (Renewable Energy World – 08.12.2022) 
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Empresas

Aloizio Mercadante critica privatização da Eletrobras

Coordenador técnico da transição, Aloizio Mercadante criticou a privatização da Eletrobras. Não quis, no entanto, responder se considera ruim ou bom o processo de venda de controle da companhia. "Depende", disse e ironizou que a transação pode ter sido boa para o presidente da empresa, que propôs um reajuste de salário de 3.500%. O coordenador executivo do grupo técnico de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, afirmou que uma eventual decisão de reestatizar a empresa não cabe ao integrantes da transição, mas sim ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e ao futuro ministro de Minas e Energia. “No relatório, estamos apontando todas as consequências da privatização da Eletrobras. Cabe ao novo ministro e ao presidente da República decidirem, isso não cabe ao grupo técnico”, disse o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Valor Econômico - 08.12.2022)
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Jean Paul Prates: "Petrobras diminuiu de tamanho"

Em entrevista coletiva do grupo técnico de Minas e Energia da transição, o senador Jean Paul Prates afirmou que a Petrobras encolheu nos últimos anos. Cotado para presidir a estatal, o parlamentar disse que o futuro da empresa é nebuloso. "Petrobras diminuiu de tamanho. Ela chegou a movimentar 13% do PIB em 2014, mas isso caiu para menos de 4%. Pedimos reanálise do processo de desinvestimento (venda de ativos)", afirmou Prates. Segundo o coordenador técnico da transição, Aloizio Mercadante, o futuro governo buscará "abrasileirar" o preço dos combustíveis, repetindo a fala do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. "O preço deve deixar de depender da taxa de câmbio e do combustível importável", afirmou o ex-ministro. O senador Jean Paul Prates ainda destacou que o futuro governo tem como objetivo transformar a Petrobras em uma empresa de energia limpa e garantiu que isso não ficará apenas no discurso. (Valor Econômico - 08.12.2022)
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Copel vai investir R$ 2,182 bi em 2023

A Copel pretender investir R$ 2,182 bilhões no ano que vem, segundo o programa aprovado pelo conselho de administração em reunião na última quarta-feira, 08 de dezembro. A área de distribuição ficará com a maior parte dos aportes R$ 1,878 bilhão. Segundo a empresa, isso se deve ao foco na eficiência operacional e redução de custos, através de programas como Paraná Trif[asico, Rede Elétrica Inteligente e Confiabilidade Total. Esses projetos, iniciados ano passado, visam a renovação das redes de distribuição rurais, com implantação de rede trifásica e criação de redundância nos principais ramais rurais, a melhoria da qualidade e agilidade no atendimento, a integração com cidades inteligentes e a melhoria nas informações via sensoriamento das redes. A Copel GeT irá aplicar R$ 274,9 milhões. A área de geração receberá R$ 117,2 milhões e transmissão, R$ 103,7 milhões. A rubrica demais projetos GeT tem R$ 54 milhões. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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EDP conclui venda da UHE Mascarenhas

A EDP Brasil divulgou na noite da última quarta-feira, 08 de dezembro, que concluiu a venda de 100% da Energest, controladora UHE Mascarenhas (ES-198 MW), para a VH GSEO UK Holdings Limited, subsidiária da Victory Hill Global Sustainable Energy Opportunities. Segundo a EDP, a transição foi concluída em linha com os termos e condições previamente divulgados no valor total de R$ 1,225 bilhões. A empresa recebeu ontem o valor de R$ 800 milhões deduzidos dos dividendos antecipados e ajustes de caixa resultando no valor líquido de R$ 708 milhões. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Auren e União fazem acordo para indenização por UHE Três Irmãos

A Auren Energia informou que chegou a um acordo extrajudicial com a União para pagamento de indenização da Cesp pela reversão de bens não amortizados ou não depreciados em relação à hidrelétrica Três Irmãos. O valor histórico, fixado em 2014, é de R$ 1,717 bilhão. A União iniciará o pagamento firmado, em 84 parcelas mensais e consecutivas, a partir de 15 de outubro de 2023. O montante será atualizado pela Selic. O acordo implica na renúncia expressa por parte da Cesp de todos os demais pedidos judiciais contidos na ação movida pela empresa. (CanalEnergia - 08.12.2022)   
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CEOs no Brasil estão mais otimistas que no exterior

A ampla maioria (94%) dos presidentes de empresas no Brasil se diz confiante ou muito confiante quanto ao crescimento das organizações que lideram nos próximos três anos. O otimismo é maior que em 2021, quando alcançou 88%, e supera a média global deste ano, de 85%. Os dados fazem parte do estudo “CEO Outlook 2022”, realizado pela consultoria KPMG. O estudo foi realizado entre julho e agosto deste ano com 50 CEOs brasileiros, 255 da América do Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Venezuela) e 1.325 de 11 mercados mundiais - antes, portanto, da eleição presidencial brasileira em outubro. No Brasil foram analisados 11 setores da economia - consumo e varejo, manufatura, telecomunicações, infraestrutura, seguros, tecnologia, gestão de ativos, automotivo, energia, bancário e ciências da vida. As empresas participantes têm receitas superiores a US$ 10 bilhões, sendo 70% delas de capital aberto. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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AES/Sadock: Em M&A, vamos olhar projetos de renováveis com capacidade entre 200 MW e 300 MW

A diretora-presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock, disse há pouco que a empresa enxerga possibilidade de crescimento no mercado por meio de fusões e aquisições de projetos de geração de energia renovável com capacidade instalada entre 200 megawatts (MW) e 300 MW, e que tragam oportunidades de alcançar maior rentabilidade do ativo. Sadock também comentou que a empresa mira ativos com estresse operacional ou financeiro e que demande um trabalho de recuperação por parte do comprador. "Isso tira outros investidores que não têm expertise em turnaround". (BroadCast Energia – 08.12.2022)
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Eaton tem novo diretor geral

Gustavo Orrú será diretor geral da unidade de negócios de aftermarket na América do Sul da empresa de gerenciamento de energia Eaton. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Preço de referência para os próximos três meses aumenta 4,79% a R$ 64,59/MWh

Os preços de referência para a energia nos próximos três tiveram alta de 4,79% na última semana, para R$ 64,59 por MWh, segundo o mais recente levantamento da consultoria Dcide. No mês o indicador acumula alta de 9,70%, enquanto em relação ao mesmo período do ano passado, quando o País enfrentava uma severa crise hídrica com impactos sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN), há queda de 58,22%. Para a energia incentivada, o preço de referência para o período de janeiro a março de 2023 para o MWh com desconto de 50% no fio aumentou 3,49% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 89,91 por MWh para R$ 93,05 por MWh. Em um mês, há alta de 7,13%. Em 12 meses, o indicador caiu 55,54%. (BroadCast Energia – 08.12.2022) 
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CMSE: expansão no ano soma 7,1 GW

Na última reunião ordinária do ano, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico avaliou as condições de suprimento eletroenergético ao Sistema Interligado Nacional. A expansão verificada em novembro de 2022 foi de aproximadamente 1.030 MW, de 1.223 km de linhas de transmissão e 750 MVA de capacidade de transformação. No ano, a expansão somou 7.107 MW de capacidade instalada de geração centralizada, 7.929 km de linhas de transmissão e 20.071 MVA de capacidade de transformação. Na geração distribuída, a expansão verificada em 2022 chegou a 7.026 MW, atingindo o total de aproximadamente 15,6 GW instalados no país. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, em novembro de 2022, as chuvas observadas continuaram, o que era esperado para o período úmido, com a verificação de valores de afluências às UHEs inferiores à média histórica em todos os subsistemas do Sistema. Em termos de armazenamento, os valores ficaram acima dos verificados em 2021, com destaque para o Sudeste/Centro-Oeste, que finalizou o mês com 46,5%, o que contribuirá para a garantia e segurança do atendimento nos próximos meses. Os estudos indicam que a previsão para final de dezembro no SE/CO, varia entre 46,3% e 48,6% da EARmáx. Para o SIN, a previsão varia entre 46,8% e 51,4% da EARmáx. O ONS registrou ainda a indicação de pleno atendimento tanto em termos de energia quanto de potência em todo o período, com perspectivas de níveis de armazenamento superiores aos verificados no último ano. Ainda na operação, foi registrada a continuidade da exportação de energia termelétrica para a Argentina em modalidade comercial. Diante do panorama verificado, não é mais necessária a aprovação de ofertas de recursos adicionais recebidas no âmbito do programa de Resposta da Demanda. (CanalEnergia - 08.12.2022)  
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Submercados continuam com alta armazenamento

Todos os reservatórios do país contaram com crescimento de 0,2 ponto percentual na última quarta-feira, 07 de dezembro, em relação ao dia anterior, afirma o boletim do ONS. O Sudeste/Centro-Oeste opera com 47% de sua capacidade. A energia armazenada mostra 96.231 MW mês e a ENA aparece com 37.940 MW med, o mesmo que 63% da MLT. Já o Sul conta com 78,9% do volume útil. A energia armazenada marca 16.141 MW mês e ENA é de 10.364 MW med, equivalente a 102% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Nordeste os níveis aparecem em 59%. A energia retida é de 30.478 MW mês e ENA aponta 6.715 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 64,59%. A região Norte trabalha com 55,2%. A energia armazenada indica 8.446 MW mês e a energia natural afluente computa 10.564 MW med, correspondendo a 93% da MLT. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Moura entra no mercado de recarga de VEs

A Moura se prepara para entrar no crescente mercado de recarga de veículos elétricos com uma solução ainda pouco explorada no País: o BESS, Battery Energy Storage System, um sistema de reserva e geração de energia equipado com centenas de baterias de chumbo-ácido de 2 volts cada, bem mais baratas e recicláveis do que as baterias de lítio. A empresa já projeta e produz módulos BESS sob demanda em suas fábricas de Belo Jardim, PE, onde também fabrica baterias automotivas. Segundo Antônio Júnior, diretor geral de baterias da Moura, já foram vendidas vinte unidades para empresas de distribuição de energia e telefonia, e para entrega em 2023 já foram encomendados dois BESS para eletropostos de recarga de veículos elétricos. O BESS pode ser alimentado e recarregado por diversas fontes de energia, como pela rede elétrica convencional, geradores a combustão ou com placas solares fotovoltaicas e geradores eólicos, que podem ser instalados junto ao contêiner onde as baterias são instaladas, o que torna a solução apropriada para pontos isolados. (Auto Data - 08.12.2022) 
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BYD quer lançar VEs baratos com bateria de sódio

A BYD propôs, para 2023, o lançamento de um utilitário elétrico que custará apenas cerca de 8 mil euros, o BYD Seagull. O veículo seria equipado com uma bateria de sódio. Com o uso deste tipo de tecnologia, a empresa pretende produzir, além do modelo citado acima, outros carros elétricos mais acessíveis ao bolso do consumidor. É preciso esperar até o próximo ano para saber até que ponto os planos da BYD serão cumpridos. Mas, de todo modo, o BYD Seagull parece estar em um estágio muito avançado de desenvolvimento, segundo a montadora. (Vrum - 08.12.2022) 
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Volkswagen busca expandir sua capacidade de produção de baterias

A Volkswagen está entre os principais fabricantes europeus que estão tentando expandir a capacidade de suas baterias e reduzir sua dependência quanto a fornecedores externos. A montadora quer construir cinco fábricas na Europa, bem como uma na América do Norte. Mas nesse meio tempo, tem um acordo de fornecimento com a CATL, da China, a maior fabricante de baterias do mundo. (Folha de São Paulo – 08.12.2022) 
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Baterias chinesas estão a caminho de dominar a indústria de carros europeia

A Europa há décadas vem sendo um dos grandes polos mundiais de produção de motores de combustão interna, mas, à medida que o setor faz sua transição para os veículos elétricos, a China está se transformando na usina mundial de baterias. Em 2031, a projeção é de que sua capacidade de produção será maior que a da Europa, o segundo maior mercado para os veículos elétricos, de acordo com uma análise de anúncios públicos conduzida pela Benchmark Minerals, uma empresa de dados. Os executivos do setor e autoridades nacionais estão preocupados. Embora a China tenha começado relativamente tarde a desenvolver uma indústria automobilística capaz de competir com a da Europa e Estados Unidos na tecnologia de motores, a mudança para a propulsão elétrica lhe oferece a chance de ultrapassar as regiões tradicionais de produção automotiva. Além disso, cerca de 40% do valor de um veículo elétrico está em sua bateria, e assim o país que fornece a bateria ganha uma enorme fatia do mercado. De acordo com a Benchmark Minerals, a China terá 322 gigawatts/hora de capacidade de produção na Europa até 2031, à frente da Coreia do Sul, com 192 GWh, e da França e Suécia. Além da produção de baterias já anunciada, uma série de marcas chinesas, da BYD à Great Wall e Nio, planeja expandir significativamente suas vendas na Europa. Isto significará, com o tempo, que mais fábricas de baterias e mais linhas de montagem de veículos utilizarão a tecnologia chinesa. A crescente presença da China na indústria automobilística da Europa é resultado de acordos de abastecimento com as montadoras de automóveis da região, onde a eletrificação está sendo impulsionada por ambiciosos planos de redução das emissões de poluentes cujo objetivo é acabar com a venda de veículos com motores de combustão interna até 2035. (Folha de São Paulo – 08.12.2022) 
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CIC Energigune: Investimento chinês em fábricas de baterias na Europa traz desafios

A Diretora-geral do CIC Energigune, Nuria Gisbert Trejo, um instituto espanhol de pesquisa sobre armazenagem de energia, considera o investimento chinês em fábricas de baterias na Europa como um problema, pois reduz a independência e a autonomia da Europa em um setor chave para o futuro. "Embora em termos de impacto econômico e empregos esses investimentos representem uma oportunidade para a Europa, eles são basicamente um problema, uma vez que implicam em dependência", ela disse. Em um evento do FT este ano, o presidente-executivo da Stellantis, Carlos Tavares, alertou que "haverá uma dependência significativa do mundo ocidental com relação à Ásia". (Folha de São Paulo – 08.12.2022) 
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Hungria atrai investimentos de fabricantes chinesas da baterias

Um vencedor inesperado na corrida para atrair produção foi a Hungria, que tomou medidas de apoio à sua indústria automotiva crescente e se inscreveu na Iniciativa Cinturão e Estrada da China, atraindo investimentos da CATL e EVE, outra fabricante de baterias chinesa. Embora os incentivos à produção possam ser significativos, no caso de um novo investidor, eles não são o fator mais importante. "O custo de mão de obra e os incentivos são bons, mas, quando se trata de custos operacionais, tudo se resume à energia", disse Schmall. Embora a Volkswagen considere mais de 200 indicadores ao tomar uma decisão sobre onde construir uma fábrica, os custos de energia vêm "em primeiro, segundo e terceiro lugar", disse Schmall. (Folha de São Paulo – 08.12.2022) 
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Alta no preço das baterias ameaça mercado de VEs

A queda nos preços das baterias foi essencial para a ascensão dos carros elétricos na última década. Os custos despencaram de aproximadamente US$ 1.000 por kWh em 2010 para US$ 141 por kWh no ano passado. Só que essa trajetória de queda foi interrompida. Isso porque o preço da bateria de íon-lítio teve alta pela primeira vez desde 2010. Segundo informações da BloombergNEF, que acompanha esse mercado há mais de uma década, o preço subiu para US$ 151/kWh em 2022, um aumento de 7% em relação ao ano passado. Tal elevação acontece no momento em que a demanda por carros elétricos passa por expansão global, algo que pode atrapalhar a expansão desse mercado. Vários fatores justificam a valorização, mas o mais importante deles está nos custos de materiais como cobalto, níquel e lítio. Embora os preços de níquel e cobalto tenham caído nos últimos meses, e o lítio parece seguir pelo mesmo caminho, o custo de cada material continua mais alto do que nos anos anteriores. Esse fenômeno acontece por causa da crescente demanda por baterias e pela incerteza em relação à obtenção de matérias-primas. (Automotive Business - 08.12.2022) 
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Inovação e Tecnologia

White Martins produz H2 verde certificado no Brasil

A TÜV Rheinland avaliou e certificou a produção de hidrogênio verde e neutro em carbono dentro da cadeia de fornecimento de hidrogênio da White Martins de acordo com a Norma TÜV Rheinland H2.21. De acordo com a White Martins, é o primeiro hidrogênio verde produzido na América Sul, em Pernambuco. O processo de elaboração e implementação do sistema de gestão de hidrogênio verde e sua respectiva certificação levou cerca de 3 meses. Ao todo, 156 toneladas de H2V serão produzidas por ano em escala industrial. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Unigel quer quadruplicar produção de hidrogênio verde

Dona da primeira unidade de energia limpa do Brasil, a Unigel vai começar a fabricar hidrogênio verde no ano que vem em Camaçari, na Bahia, e já prevê quadruplicar a produção até 2025. O volume inicial previsto é de 10 mil toneladas de hidrogênio por ano, que serão convertidas em 60 mil toneladas de amônia verde. A empresa do setor químico e de fertilizantes aposta na transformação de hidrogênio verde em amônia para transportar o gás, um dos maiores desafios logísticos do combustível. Cerca de US$ 120 milhões estão sendo investidos no empreendimento, cuja construção foi anunciada em julho. Os equipamentos e a tecnologia serão fornecidos pela alemã Thyssenkrupp Nucera. (Valor Econômico - 09.12.2022) 
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AES anuncia projeto de hidrogênio verde de US$ 4 bi nos EUA e avalia opções no Brasil

A AES Corporation anunciou nesta quinta-feira investimentos de US$ 4 bilhões no desenvolvimento de um projeto comercial de hidrogênio verde no Texas, Estados Unidos, em parceria com a fabricante de gases industriais Air Products, no que a empresa afirma ser o maior projeto dessa tecnologia dos Estados Unidos. A companhia segue avaliando outras oportunidades para desenvolver o hidrogênio verde e considera o Brasil um dos principais mercados potenciais, ao lado de EUA e Chile. O projeto norte-americano envolverá a construção de uma usina de energia solar e eólica pela AES com 1,4 GW de capacidade, associada a uma planta de produção de hidrogênio por eletrólise com capacidade para 200 toneladas diárias de hidrogênio verde. (BroadCast Energia – 08.12.2022)
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Artigo de Dagoberto Alves de Almeida: “Ainda é possível a reativação de um dos maiores centros de PDI para o setor elétrico no Brasil?”

Em artigo publicado pela Agência Canal Energia, Dagoberto Alves de Almeida, Ex-Reitor da Unifei, aborda se ainda é possível a reativação do Instituto Senai de Inovação em Sistemas Elétricos (ISE-SE). Segundo o autor, “em 2018 foi lançado aquele que seria o maior complexo de pesquisa e desenvolvimento para o setor elétrico da América Latina e um dos maiores do mundo, o Instituto Senai de Inovação em Sistemas Elétricos (ISE-SE). Lamentavelmente, poucos meses depois as obras de infraestrutura em terreno doado pela Prefeitura de Itajubá foram interrompidas, já tendo sido então investidos mais de 41 milhões de reais. Apesar do terreno terraplanado de 207 mil m2 com acesso e subestação da Cemig concluídas, as obras ainda se encontram paralisadas.” Ele conclui que “vale aplausos a possibilidade de um desenho que considere a formação de um consórcio entre empresas privadas do setor elétrico, nacionais e internacionais, com a participação da Cemig. Nada disso, obviamente, tem possibilidade de prosperar sem o aval da Aneel e do apoio do Governo de Minas por intermédio da Fiemg.”.(GESEL-IE-UFRJ – 09.12.2022)
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Energias Renováveis

Executivos acreditam que energia solar fotovoltaica tem um futuro promissor

Modelos de usinas, integração das fontes renováveis e a transmissão de energia em submercados são os caminhos para o futuro da energia solar fotovoltaica no Brasil. Segundo o presidente da Absolar, Ronaldo Koloszuk, a energia solar no Brasil e no mundo ainda está engatinhando. O executivo acredita que esse segmento tem um futuro promissor. “A questão da eletrificação da mobilidade vai acelerar de forma exponencial. Além disso, outro ponto que merece destaque é o armazenamento de energia. A questão da Rússia foi um acelerador para o mercado de solar”, ressaltou Koloszuk, durante o encontro nacional da Absolar. Já para o CEO da Comerc Renew, Pedro Fiuza, a solar é muito mais confiável que a eólica.Na visão dos integradores, o CEO da Aldo Solar, Juliano Ohta, destacou que o setor de energia solar promove a inclusão social. Além disso, ainda afirmou que é baixa penetração da GD solar na matriz energética. Para finalizar, o diretor presidente da Blue Sol, Nelson Colaferro, declarou é o momento que estamos caminhando por uma sofisticação maior nesse segmento. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Linhas de financiamento podem contribuir para desenvolvimento de projetos solares

Com o crescimento exponencial da geração solar, as linhas de financiamento competitivas, capazes de abranger os diversos setores da economia e os diferentes perfis de consumidores tornam-se cada vez mais relevantes. O Brasil tem um dos melhores recursos solares, por isso, a perspectiva de crescimento é cada vez maior. O Encontro Nacional da Absolar abordou como o financiamento da fonte solar é capaz de impactar e aumentar a relevância da geração distribuída, seja no âmbito residencial, comercial ou industrial. Segundo Raphael Roque, Coordenador do Grupo de Trabalho de Financiamento da Absolar, uma pesquisa feita pela Associação apontou que 92% dos brasileiros querem gerar sua própria energia, 72% querem ter acesso ao financiamento competitivo, 85% dos brasileiros apoiam mais investimentos públicos em energia renovável. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Renova fecha acordo com a Pacífico para finalizar usina solar na Bahia

Depois de ficar parada por cinco anos, a Renova Energia anunciou que firmou um Memorando de Entendimentos com a Pacífico Empreendimentos e Participações para retomar e finalizar a implantação do Projeto Solar Caetité, com capacidade instalada de 4,8 MW, localizado no sudoeste da Bahia. A estimativa de investimento para a conclusão da usina é de R$ 9 milhões e a planta deve ficar pronta no início do segundo trimestre de 2022. Depois de concluído, o empreendimento marca a entrada da Renova no segmento de geração distribuída (geração própria) com foco em atender pequenos consumidores locais. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Equinor terá projeto solar de US$ 430 mi no Brasil

A Equinor anunciou a decisão final de investir em Mendubim, projeto de energia solar de 531 MW. O investimento total está estimado em US$ 430 milhões e contará com uma combinação de financiamento de longo prazo e contribuição de capital dos parceiros. O projeto sustenta a ambição da companhia de acelerar o crescimento em renováveis e se desenvolver como produtor de energia com foco em áreas selecionadas. Mendubim é o segundo projeto de larga escala de energia solar da Equinor no Brasil, que iniciou as atividades em renováveis com a planta solar de 162 MW de Apodi, em operação desde 2018, em parceria com a Scatec. O projeto solar é uma joint venture entre Scatec, Hydro Rein e Equinor, e está localizado no estado do Rio Grande do Norte. Os três parceiros têm participações econômicas iguais de 33,3% no projeto e irão, em conjunto, realizar os serviços de EPC. Os serviços de operação e manutenção, além do gerenciamento do ativo, serão fornecidos em conjunto com a norueguesa e a Scatec. De 2024 em diante, Mendubim produzirá, anualmente, cerca de 1,2 TWh de energia, o que é equivalente ao consumo de energia de 620 mil residências brasileiras e a fase de construção vai gerar mais de mil postos de trabalho diretos e indiretos. Mendubim entregará retornos reais dentro da faixa estimada pela companhia para projetos renováveis globalmente, de 4 a 8%. Cerca de 60% da energia produzida será comercializada por meio de um Contrato de Compra e Venda de Energia, em dólar, de duração de 20 anos com a Alunorte, empresa líder mundial no fornecimento de alumina para a indústria de alumínio. Os 40% restantes da produção serão comercializados no mercado de energia brasileiro. Os serviços de comercialização de energia devem ser realizados pela Hydro Energia e pela Danske Commodities, empresa de comercialização de energia da Equinor. (CanalEnergia - 08.12.2022) 
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Renova firma memorando com Pacífico para finalizar implantação do Projeto Solar Caetité

A Renova informou há pouco que firmou um memorando de entendimentos junto ao Pacífico com o objetivo de retomar e finalizar a implantação do Projeto Solar Caetité (Gd Caetité), com capacidade instalada de 4,8MW e localizado no sudoeste da Bahia. Segundo comunicado ao mercado, a companhia e o Pacífico irão explorar a comercialização da energia na modalidade de geração distribuída, atendendo consumidores locais. (BroadCast Energia – 08.12.2022)
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Com foco em eólicas, AES Brasil vai manter plano de diversificação da matriz

A AES Brasil apresentou durante o evento AES Brasil Day, os resultados da diversificação do portfólio da companhia nos últimos anos, com foco na redução da dependência de fontes hídricas e incremento de energia solar e eólica. Nos últimos seis anos, a companhia saiu de uma matriz totalmente hídrica para um portfólio composto por 51% de hidrelétricas, 43% de eólicas e 6% de usinas solares. Neste período, a empresa praticamente dobrou a capacidade instalada, incrementando 2,5 GW de potência no mesmo período. A fonte solar se mantém no radar; entretanto, ainda aguarda um momento melhor para que os projetos entrem com mais força no pipeline. A busca pela diversificação tem sido uma estratégia dos grandes geradores de energia que buscam minimizar a exposição em momentos como o da crise hídrica, em que as empresas não conseguiram gerar a energia contratada e tiveram que recorrer ao mercado de curto prazo para honrar com os contratos. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Helexia faz acordo com TIM, Vibra e Raia Drogasil para fornecimento de energia

A Helexia Brasil, empresa subsidiária do grupo francês Voltalia, fechou contratos de longo prazo com a TIM, Vibra e Raia Drogasil para fornecimento de energia proveniente de fonte solar. Serão aproximadamente mil pontos de consumo dessas empresas instalados nos Estados de Rondônia, Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ao todo, serão 14,7 MWp de potência instalada, divididos entre oito usinas fotovoltaicas, na modalidade de geração distribuída (GD) pelo período de dez a 15 anos. A empresa já tem o parecer de acesso e as obras das unidades solares estão previstas para começar no próximo trimestre e devem ser finalizadas até o fim de 2023. (Valor Econômico - 09.12.2022) 
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Gás e Termelétricas

MME propõe à equipe de transição simplificação tributária do gás e mudança no pré-sal

O MME apresentou nesta quinta-feira, 08 de dezembro, algumas propostas para o setor de óleo e gás que serão encaminhadas para a equipe de transição do novo governo, entre elas a simplificação tributária do ICMS do gás natural e a mudança do regime de exploração no pré-sal. As propostas fazem parte da Iniciativa Mercado Minas e Energia (IMME), um conjunto de políticas públicas apresentado pelo ministério em Brasília. O ministério elaborou uma minuta para um projeto de lei complementar que simplifica a forma de tributação do imposto estadual sobre o gás natural, de forma que a sua incidência seja ad valorem (um percentual sobre o preço) e apenas ao final da cadeia. A ideia é a mesma da aplicada este ano aos combustíveis líquidos. Outra proposta é a mudança no regime de concessão para exploração e produção de óleo e gás no pré-sal, o que poderia ser feito por meio de lei ordinária. A ideia é substituir o atual modelo de partilha para o de concessão. (BroadCast Energia – 08.12.2022) 
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Tolmasquim: vamos tentar reverter irracionalidade energética de usinas longe do gás

O coordenador executivo do grupo técnico de Minas e Energia do governo de transição, Mauricio Tolmasquim, afirmou que o novo governo deve tentar reverter a “irracionalidade energética” de contratação de usinas em locais onde não há infraestrutura ou reservas de gás natural. A construção desses empreendimentos está prevista na lei que permitiu a privatização da Eletrobras. Segundo cálculos da equipe de transição, a contratação de usinas térmicas a gás deverá ter um custo de R$ 368 bilhões nos próximos anos. Considerando outras medidas recentes aprovadas pelo Congresso Nacional, o rombo a ser pago pelos consumidores poderá ultrapassar os R$ 500 bilhões, apontou o coordenador do subgrupo de Energia Elétrica do GT de Energia do governo de transição, Nelson Hubner. No radar também estão medidas relacionadas à contratação emergencial de térmicas em outubro do ano passado, devido à grave crise hídrica que o País enfrentou. A maior parte dos empreendimentos não cumpriu o cronograma. (BroadCast Energia – 08.12.2022) 
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Petrobrás reduziu o preço do gás de cozinha em 9,7%

Depois de anunciar a redução nos preços do diesel e da gasolina, a Petrobrás comunicou o reajuste para baixo o valor do gás de cozinha (GLP). A partir do dia 08 o preço do quilo do produto passou de R$ 3,5837 para R$ 3,2337, equivalente a R$42,04 por 13 kg. Assim, a redução no preço do GLP foi de 9,7% (média de R$ 4,55 por 13 kg). “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobrás, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, disse a estatal, em comunicado. O último reajuste aconteceu em meados de novembro, quando o o preço do GLP também foi reduzido de R$ 49,19 para R$ 46,59 (13 kg). (Petronotícias- 07.12.2022) 
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Eneva vê potencial em projetos de energia para ligar Amazônia ao Sistema Interligado Nacional

O diretor de Relações Externas na Eneva, Damian Popolo, condenou nesta quarta-feira, 07 de dezembro, a contradição vivida pela Amazônia, que ao mesmo tempo exporta energia, mas vive em “situação energética deplorável”. A empresa, que é a maior operadora privada de gás natural no país, vê potencial em negócios que possam garantir a integração da Amazônia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que concentra o sistema de produção e transmissão de energia elétrica no país, segundo o executivo. “Um dos grandes projetos que podemos vislumbrar do ponto de vista privado e industrial é poder substituir o diesel nos sistemas isolados da Amazônia por gás natural na sua forma liquefeita, utilizando a grande infraestrutura natural que a região oferece, que são as hidrovias”, afirmou. (Valor Econômico - 07.12.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Celesc lança portal para venda de energia no mercado livre e geração distribuída

Visando a ampliar sua atuação no mercado de energia, a Celesc lançou um portal para atender clientes interessados em contatar eletricidade no mercado livre, ou proveniente de usinas de geração distribuída (GD). Por meio da página, os consumidores poderão obter informações sobre as modalidades de serviços oferecidas pela Celesc antes de fazerem a contratação. (BroadCast Energia – 08.12.2022)
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Biblioteca Virtual

ALMEIDA, Dagoberto Alves de. “Ainda é possível a reativação de um dos maiores centros de PDI para o setor elétrico no Brasil?”.

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