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IFE
24/11/2022

IFE 5.618

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
24/11/2022

IFE nº 5.618

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.618

Regulação

Equipe de Lula quer reverter contratação de térmicas ‘jabutis’ da Eletrobras e ‘Centrãoduto’ 

A equipe de transição que atua na área de minas e energia do governo Lula pretende dar fim à emenda “jabuti” que foi incluída na lei de privatização da Eletrobras e que pretende forçar a contratação de dezenas de usinas térmicas a gás no País, somando 8 mil megawatts de energia em regiões onde não existe gás. Essas térmicas têm custo estimado em R$ 52 bilhões até 2036, apenas no que diz respeito à operação, e podem representar 10% de aumento na tarifa de energia. A equipe do novo governo também quer o cancelamento de um projeto que prevê a construção de milhares de quilômetros de gasodutos país afora, que seriam necessários para acessar essas usinas térmicas, em um custo estimado em cerca de R$ 100 bilhões. A Câmara voltou a discutir esse plano nos bastidores e quer vê-lo aprovado ainda neste ano. (O Estado de São Paulo – 23.11.2022) 
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Governo de Transição condena manutenção da mistura de biodiesel no diesel em 10%

O grupo técnico de Agricultura do gabinete de transição do governo eleito condenou a decisão do CNPE de manter a mistura do biodiesel no diesel vendido no país em 10% até o fim de março de 2023 e incluir produtos coprocessados no mandato do biocombustível, como o chamado diesel renovável da Petrobras. O grupo disse que é imprescindível que o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e o presidente Jair Bolsonaro não publiquem a resolução aprovada pelo CNPE. (Valor Econômico - 23.11.2022) 
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Câmara aprova urgência de projeto de energia solar que encarece conta de luz a demais consumidores 

Sem alarde, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira, 22, a urgência de um projeto de lei que favorece a geração distribuída de energia solar, mas pune todos os demais consumidores que não possuem esses sistemas ou não têm condições financeiras de instalar suas tecnologias. O chamado PL 2703/2022, de autoria do deputado Celso Russomanno (Republicanos/SP), prevê que consumidores de energia que instalam placas de painel solar e passam a gerar a própria energia deixem de pagar contas de transmissão e distribuição, porque, teoricamente, não usariam mais essas estruturas externas. Pela lei atual, nº 14.300, cada consumidor que instalar um sistema próprio de microgeração pode pedir a isenção das cobranças até janeiro de 2023, mantendo esse benefício até 2045. O que o novo projeto faz é dobrar esse prazo de adesão, para 6 janeiro de 2024. (O Estado de São Paulo – 22.11.2022) 
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Projeto aprovado na Câmara pode aumentar conta de luz em 2,4% no Norte e Nordeste 

Consumidores do Norte e Nordeste, áreas que atualmente são grandes produtoras e exportadoras de energia elétrica para o resto do País, podem ter de pagar uma conta de luz até 2,4% mais cara do que no resto do País por causa de um projeto de lei aprovado na Câmara e que, agora, aguarda análise do Senado. O alerta e as críticas sobre o impacto da proposta na conta de luz partiram das principais instituições que representam os consumidores de energia, além do próprio Ministério de Minas e Energia. Em 9 de novembro, em uma votação que durou cerca de um minuto, o plenário da Câmara aprovou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) do deputado Danilo Forte (União-CE). A proposta suspendia duas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre tarifas aplicadas pelo uso dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia. (O Estado de São Paulo – 21.11.2022) 
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Tarifa de energia deve subir, em média, 5,6% em 2023, estima Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica vai subir 5,6%, em média, em 2023. O dado foi informado pela agência nesta quarta-feira (23) ao grupo de Minas e Energia do governo de transição. Foi a primeira reunião entre os diretores da Aneel e a equipe de transição do governo eleito. O impacto, no entanto, vai variar conforme cada distribuidora de energia. Segundo as estimativas da Aneel: 7 distribuidoras devem ter reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras com reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras devem ter reajuste entre 0% e 5%; 13 distribuidoras devem ter reajuste inferior a 0%. A diferença de percentuais se dá devido aos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, que variam conforme cada distribuidora, além de eventual crédito tributário que a empresa possa ter direito. Os créditos tributários estão sendo revertidos em favor do consumidor, atenuando os reajustes. (G1 – 24.11.2022) 
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Aneel aprova regulamentação de subvenção econômica para distribuidoras de pequeno porte 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 22, a regulamentação para subvenção econômica às distribuidoras de energia elétrica de pequeno porte. A medida, restrita às concessionárias com mercado próprio anual inferior a 350 gigawatts-hora (GWh), está prevista em legislação sancionada em janeiro deste ano. De acordo com a norma, as tarifas aplicadas às empresas não podem ser superiores às tarifas da concessionária adjacente (distribuidoras grandes que atuam em áreas próximas). Por este motivo, a lei define um teto tarifário a ser considerado na publicação das tarifas das pequenas distribuidoras. Em fevereiro, a agência reguladora decidiu pela aplicação imediata da medida para os consumidores atendidos em baixa tensão, grupo que inclui os residenciais. A decisão, no entanto, apontava a necessidade de instrução para aplicação para os consumidores atendidos em alta tensão, assim como análise dos impactos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Subsídio para energia solar vai custar R$ 34 mi por ano aos cofres públicos de São Paulo

Cerca de R$ 34 milhões por ano em renúncia fiscal deixarão de ser arrecadados pelos cofres públicos do Estado de São Paulo com o novo subsídio dado pelo governador Rodrigo Garcia ao setor de energia solar. O decreto isenta do ICMS microgeradores e minigeradores de energia elétrica, a outras modalidades de geração distribuída , bem como a centrais geradoras de energia elétrica solar fotovoltaica com potência instalada de até 5 MW, a chamada geração distribuída ou geração própria. O secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Felipe Salto, diz que o incentivo fiscal pretende estimular o setor e já estava previsto no orçamento de 2023, tornando desnecessário discutir isso com a futura gestão. (Valor Econômico - 23.11.2022) 
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Governo de SP amplia benefício de ICMS para biogás e biometano

 O governo de São Paulo publicou nesta terça-feira (22) decreto que altera o regulamento de ICMS para atividades com biogás e biometano, visando fomentar o uso de combustíveis renováveis e aumentar a competitividade no mercado paulista. O decreto paulista prevê o diferimento do ICMS para operações internas com biogás e biometano quando o gás for consumido em processo de industrialização em usina geradora de energia elétrica. Neste caso, o lançamento do imposto é realizado apenas no momento em que ocorre a saída da energia do estabelecimento industrializador, permitindo maior fôlego financeiro para as empresas produtoras, afirmou o governo paulista. Com a mudança, a perspectiva é de que plantas de geração distribuída de energia movidas a biogás e biometano sejam beneficiadas, disse o presidente da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), Guilherme Chrispim. (Folha de São Paulo – 22.11.2022) 
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ABGD: Mudança em regras de ICMS para GD em SP permitirá aproveitar todo o potencial do setor

O Estado de São Paulo equiparou as regras para diferimento e isenção do ICMS para sistemas de geração própria de energia com até 5 MW de potência instalada. Segundo o diretor-presidente da ABGD, Guilherme Chrispim, a alteração nas regras de ICMS torna mais atrativa a instalação de usinas de geração compartilhada com 3 MW no Estado, uma vez que elas estarão amparadas pelos benefícios fiscais. Até então, a potência máxima para empreendimentos de geração compartilhada acessarem a isenção era de 1 MW. (BroadCast Energia – 23.11.2022) 
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Lei permite que consumidor escolha data de vencimento da conta de energia em Rondônia

Uma lei sancionada em Rondônia passou a permitir que os consumidores de energia elétrica podem, a partir de agora, escolher a melhor data para o vencimento da fatura mensal. Segundo o governo do estado, essa iniciativa tem o intuito de apoiar o equilíbrio orçamentário das famílias. A norma, que entrou em vigor no dia 16 de novembro, complementa uma lei anterior que dava o direito do cliente escolher entre seis datas específicas do mês, com base no interesse da concessionária. Com a nova lei, o contratante tem total liberdade para escolher a data de vencimento da fatura de acordo com a própria realidade e interesse. Na prática, a data de vencimento de sua conta de energia deve ser a que for mais conveniente. Além disso, de acordo com Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon), a data de vencimento não pode ser alterada pelo fornecedor de energia sem o aviso prévio. (G1 – 23.11.2022) 
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Diretor do Inmet vai propor criação da Secretaria de Energias Renováveis (SER) em seminário da FPBio 

O atual diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e ex-diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Miguel Ivan Lacerda, deseja propor a criação da Secretaria de Energias Renováveis (SER), vinculada ao MME. Ivan Lacerda deve anunciar a proposta no seminário “As Externalidades da Política Nacional de Biodiesel - desafios e expectativas do setor”, promovido pela Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio). Segundo uma nota com informações do anúncio, a proposta considera a estrutura do MME vigente (Decreto nº 9.675/2019) e demandaria o remanejamento de 20 cargos de unidades que já lidam com essas temáticas, sendo 15 da Secretaria de Planejamento Energético (SPE) e cinco da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG). A cúpula do gabinete exigiria dois cargos do estoque próprio do MME ou do estoque do órgão central, o Ministério da Economia. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Transição Energética

Lançamento da Nota Técnica “Descarbonização do Setor de Transporte Rodoviário - Intensidade de carbono das fontes de energia”.

 O foco deste estudo circunscreve-se aos avanços da intensidade de carbono dos combustíveis que compõem as projeções de demanda elaboradas pela EPE para o PDE 2031, considerando a Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio. O período de análise considera o horizonte até 2032, para os energéticos que podem ser utilizados no setor de transporte rodoviário, que são gasolina C (gasolina A e etanol anidro), etanol hidratado, diesel B (óleo diesel e biodiesel), gás natural veicular, biometano e eletricidade. Os resultados serão apresentados para os anos 2019, 2020, 2027 e 2032. Esses dois últimos anos foram selecionados por serem marcos do Programa Rota 2030. Uma análise similar foi conduzida para a gasolina e o diesel de referência. (EPE – 23.11.2022) 
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Usinas da Oncorp são as primeiras do sistema isolado do Brasil com selo verde

A Xavantes, empresa controlada pelo Grupo OnCorp, recebeu o Título de Transição pela construção das primeiras usinas híbridas para sistemas isolados do Brasil, em Roraima. As plantas ficam nos municípios de Amajari, Uiramutã e Pacaraima e têm capacidade instalada de 10 MW para atender mais de 41 mil habitantes. A solução consorcia a geração de energia das fontes térmica a diesel e solar fotovoltaica com sistema armazenamento de energia do grupo Moura. A previsão é que as três plantas entrem em operação comercial em abril de 2023. As usinas são para atender a demanda do leilão do sistema isolado, que aconteceu em 2021. Dos cinco lotes que estavam disponíveis, a OnCorp arrematou dois (2 e 5, Amazonas e Roraima, respectivamente). (Valor Econômico - 23.11.2022) 
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COP27 terminou sem muitos motivos para comemoração 

A 27° Conferência das Partes, a COP27, que prometeu ser a da definição da implementação dos acordos anteriores, carregando o "together for implementation" (juntos para implementação) em seu lema, corre o risco de não entregar na íntegra parte de suas promessas. Após as últimas quatro edições serem realizadas em países do Norte Global, esperava-se que o conhecimento da gravidade da crise climática combinada a uma possível pressão que os países do Sul Global pudessem exercer estando em solo africano refletissem um tom de urgência dentro das resoluções. O financiamento para ação climática, grande ponto de discussão, é um dos temas incômodos que tem comprometido a geração de consenso na reta final de negociações. É válido lembrar que esse não é um tema novo, pelo contrário, foi prometido pelos países ricos aos países em desenvolvimento em 2009, na COP15, na Dinamarca. Outra temática importante é o de perdas e danos que, apesar de ter tido pela primeira vez espaço nas mesas de discussão, também segue indefinido em torno dos mecanismos de compensação a serem adotados. (Folha de São Paulo – 22.11.2022) 
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Chefe do clima da ONU planeja reformulação das negociações anuais da COP após críticas 

O recém-nomeado chefe do clima da ONU está planejando uma reformulação da cúpula internacional anual para garantir que seja transparente e produza resultados após uma polêmica conclusão da COP27 deste ano no Egito. Falando horas após o encerramento da conferência do clima na cidade turística egípcia de Sharm el-Sheikh, Simon Stiell, chefe da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), disse que pretendia revisar o processo da COP para torná-la "o mais eficaz possível". O evento deste ano terminou com alguns participantes importantes expressando insatisfação com o tratamento e as negociações no resort no mar Vermelho, que atraiu mais de 45 mil participantes. Enquanto muitos países vulneráveis e em desenvolvimento elogiaram o acordo de um fundo para ajudar os países pobres a enfrentar as consequências das mudanças climáticas, outros criticaram o manejo da quinzena de negociações e disputas noite adentro que terminaram sem nenhum progresso nas metas de aquecimento global. (Folha de São Paulo – 22.11.2022) 
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Participantes na COP 27 pedem reformas nos organismos de financiamento multilaterais 

Pela primeira vez, um projeto de decisão política publicado nas negociações climáticas da COP pede que os bancos multilaterais de desenvolvimento (MDBs) e as instituições financeiras internacionais (IFIs) sejam reformados e alinhem seus gastos com as metas climáticas. Essas reformas são discutidas há anos. No entanto, existem dois grandes desenvolvimentos que forçam em direção a uma mudança. Os países em desenvolvimento estão sob estresse, devido ao aumento da inflação, crescentes encargos da dívida e desvalorização de suas moedas em relação ao dólar. Ao mesmo tempo, os países desenvolvidos não estão cumprindo suas promessas de contribuições de financiamento climático aos países em desenvolvimento. (Valor Econômico - 18.11.2022) 
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UE concorda com o compromisso da COP27 para manter o Acordo de Paris 

Em comunicado divulgado hoje, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), afirma que "mostrou ambição e flexibilidade para manter o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 graus ao seu alcance". "Após uma semana difícil de negociações, um esforço europeu forte e unido ajudou a garantir um acordo árduo para manter vivas as metas do Acordo de Paris", diz o texto. Além disso, eles reiteraram o apelo do Pacto Climático de Glasgow para que as Contribuições Determinadas Nacionalmente (NDCs) sejam atualizadas conforme necessário para se alinhar com a meta de temperatura do Acordo de Paris, até o final de 2023. "Os resultados finais da COP27 complementam os muitos acordos bilaterais e multilaterais firmados pela Comissão nas últimas duas semanas", destaca. (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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UE: 380 mi de euros para 168 novos projetos verdes em toda a Europa 

No dia 23 de novembro, a Comissão Europeira aprovou mais de 380 milhões em financiamento para 168 novos projetos em toda a Europa no âmbito do Programa LIFE para o meio ambiente e ação climática. No cerne do Pacto Ecológico Europeu, os projetos LIFE podem ajudar a UE a tornar -se neutra em termos climáticos até 2050 e atingir os objetivos climáticos, energéticos e ambientais. Eles apoiam a biodiversidade, a restauração da natureza e uma economia circular, ao mesmo tempo em que contribuem para a transição de energia limpa em todo o continente. O financiamento representa um aumento de 27% face ao financiamento do ano passado, e vai mobilizar um investimento total superior a 562 milhões. Projetos de quase todos os países da UE beneficiarão deste financiamento da UE em quatro temas (subprogramas): natureza e biodiversidade, economia circular e qualidade de vida, mitigação e adaptação às alterações climáticas e transição para energias limpas. (EE Online – 24.11.2022) 
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Um desafio para o clima: China queima mais carvão 

A China está pronta para tirar partido da urgência global no combate às mudanças climáticas: é a maior fabricante e usuária global de painéis solares e turbinas eólicas, lidera o mundo na produção de energia a partir de barragens hidrelétricas e está construindo mais usinas nucleares do que qualquer outro país. Mas também queima mais carvão do que o resto do mundo em conjunto e acelerou a mineração e a construção de usinas a carvão, elevando as emissões de gases de efeito estufa relacionados à energia do país em quase 6% no ano passado, o ritmo mais rápido em uma década. E é provável que o vício da China em carvão dure anos, ou mesmo décadas. A China precisa equilibrar a limitação das emissões de gases de efeito estufa com suas preocupações em garantir a própria energia. O país há muito tempo vê o carvão, abundante em seu território, como a melhor maneira de evitar se tornar excessivamente dependente da energia de outros países e permanecer suscetível a condições climáticas imprevisíveis, como as secas, que reduzem a produção das hidrelétricas. (Folha de São Paulo – 24.11.2022) 
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Artigo de Giuseppe Signoriello: “COP27: Amazônia é tema de destaque brasileiro no evento”

Em artigo publicado por Além da Energia, Giuseppe Signoriello (consultor de Transição Energética da ENGIE) aborda o destaque que a Amazônia teve durante a COP27 que ocorreu entre os dias 6 e 18 de novembro de 2022 no Egito. Segundo o autor, “a importância da “floresta em pé” foi um dos grandes temas do Brasil durante a COP27. Inclusive, um painel mediado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), com a participação de governadores de estados da região amazônica, discutiu justamente as estratégias para o financiamento internacional no combate às mudanças climáticas na floresta. O aumento exponencial do desmatamento representa uma grave ameaça para as florestas da bacia amazônica e também para o cumprimento dos compromissos assumidos internacionalmente pelo Brasil no combate às mudanças climáticas, afetando a economia e o planeta. Exemplo disso foi a popularidade do Hub Amazônia Legal – espaço que os nove estados da região dividem pela primeira vez na zona diplomática da COP”. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2022)
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Artigo de Winston Fritsch e Amanda Schutze: "O setor elétrico na transição para o baixo carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Winston Fritsch, PhD em Economia pela Universidade de Cambridge, ex- Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (governo Fernando Henrique Cardoso) e Senior Advisor do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio), e Amanda Schutze, doutora em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Coordenadora de Políticas Públicas da área de Energia do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio), tratam dos desafios da transição ao baixo carbono. Segundo os autores, "o SEB deve passar por grande transformação na próxima década. Isso deverá ocorrer pela simples operação das forças de mercado que já impulsionam a descarbonização em escala global, provocando a expansão da capacidade de geração de energia renovável de forma cada vez mais barata e o crescimento da produção associada de hidrogênio verde". (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2022) 
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Artigo de Martin Wolf: "Mercado pode fazer a transição verde"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Martin Wolf, editor e principal analista de economia do Financial Times, trata do papel do mercado na transição energética. Segundo Wolf, "apesar do ceticismo sobre empresas que, em busca de lucro, tentem alcançar objetivos morais, as mudanças desejadas estão pelo menos alinhadas ao que os mercados estão dizendo: pode-se colher bons resultados financeiros com ações pautadas pela ética". (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2022)
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Empresas

Petrobras conclui primeiro teste do diesel renovável R5

A Petrobras concluiu o primeiro teste do chamado ‘diesel R’, que faz parte do programa de biorrefino da estatal, feito a partir da mistura de óleo diesel com adição de 5% de combustível renovável, de origem vegetal. O diesel R5 é resultado de coprocessamento de matérias-primas renováveis com o óleo diesel mineral, com diferenças em relação ao biodiesel tradicionalmente adotado. Os testes tiveram duração de seis meses, em que quatro ônibus da Autoviação Redentor circularam com o Diesel R5 na cidade de Curitiba (PR). Segundo a petroleira, não foram observados problemas como entupimento de filtros, depósitos no sistema de injeção ou perda de potência dos motores. Em relação ao consumo, o novo combustível não apresentou diferenças quando comparado com o óleo diesel mineral. O diesel renovável será produzido na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), que recebeu investimentos para recebimento e transferência da matéria-prima. (Valor Econômico - 23.11.2022) 
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Analistas veem como possível a privatização da Copel em 2023

A perspectiva de privatização da Copel animou analistas e investidores que participaram hoje do Copel Day, encontro promovido pela empresa para apresentar os planos da companhia para os próximos anos. Ao todo, quase 550 pessoas acompanharam o evento, entre participações online e presencial, superando as estimativas iniciais da própria empresa. De acordo com pessoas que participaram do evento e que aceitaram conversar com o Broadcast Energia sem ter o nome revelado, há grande expectativa de que o processo avance e seja concluído no próximo ano. Na avaliação deles, a reeleição contundente de Ratinho Jr. com quase 70% dos votos no primeiro turno, e o bom trânsito do governador com o Legislativo, podem ajudar a acelerar a aprovação necessária para que o governo se desfaça do controle da companhia. "A base de apoio do governador é bem sólida, e acreditamos numa aprovação rápida lá, ao menos nesse primeiro momento", disse o analista de um grande banco de investimentos. Outro analista destacou que, caso a privatização avance, vai trazer valor à companhia e reduzir o risco político que pesa sobre as estatais. Esse mesmo analista disse que num cenário de capitalização da elétrica paranaense, seria importante a manutenção da atual diretoria, uma vez que ela já vem imprimindo uma gestão próxima a de empresa privada à Copel. A depender das sinalizações dos executivos da Copel no evento, a operação deve mesmo ser realizada em meados de 2023, após avaliação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Assembleia Legislativa. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Copel/Slaviero: Geração Distribuída é nossa estratégia de defesa

O diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, disse que a atuação da empresa no segmento de geração distribuída (GD) é uma maneira de defesa da companhia, e que esse é um segmento em que a empresa pretende crescer. “GD para nós é uma estratégia de defesa, é a transição do pequeno cliente para o mercado livre”, disse o executivo durante evento com analistas e investidores realizado nesta manhã em São Paulo. Ele afirmou também que, em algum momento esse setor vai se consolidar, e que neste momento a empresa estará pronta para se consolidar. Já o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Cassio Santana, destacou que a empresa montou um plano bem estruturado para atuar no segmento de GD, que inclui a captação dos projetos, dos terrenos até gestão da carteira de clientes no Paraná. “Estamos fazendo isso com recursos próprios tanto financeiros, quanto humanos e estamos olhando para oportunidades de consolidação do mercado”. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Copel vai analisar aquisição de distribuidora do grupo Enel no Ceará

Pouco depois de a Enel colocar à venda sua distribuidora no Ceará (antiga Coelce), como parte de um plano de reposicionamento global com desinvestimentos na ordem de 21 bilhões de euros, a Copel já despontou como potencial compradora do ativo. Ao Broadcast Energia o diretor-presidente da companhia paranaense, Daniel Slaviero, disse que a empresa “pretende olhar, sim” o ativo, e que um dos objetivos no plano estratégico apresentado hoje a analistas e investidores é tentar a aquisição de uma distribuidora fora da área geográfica do Paraná. “Se surgirem oportunidades nesse segmento vamos olhar mais ativamente”, disse o executivo durante o Copel Day 2022, realizado nesta terça-feira, 22, em São Paulo. Mais cedo, ele havia dito a investidores que pretende crescer nesse segmento, mas não havia citado nenhum ativo especificamente. Hoje a Copel já atua no Nordeste, mas em geração. Começou a operar recentemente o complexo eólico Jandaíra, no Rio Grande do Norte. E, embora no primeiro momento não exista uma sinergia direta entre os ativos de geração no Nordeste e a potencial aquisição em distribuição, a empresa considera que no futuro pode criar um hub para mais investimentos em parques eólicos. “[Pode-se] criar um outro grande cluster lá para expandir eólico e solar”, disse. Em relação à Amazonas Energia, distribuidora amazonense que também está à venda, Slaviero negou interesse: “Não, é muito fora”. O diretor-presidente da Copel disse que não tem previsão de participação no leilão de transmissão que será realizado no próximo mês, embora a empresa tenha interesse em crescer nesse segmento. Ao longo do evento, a equipe da Copel sinalizou o interesse de obter mais dois mil quilômetros de linhas de transmissão nos próximos anos, mas desde que os projetos tenham rentabilidade. Todos os investimentos mais recentes da companhia visam taxa de retorno de dois dígitos. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Enel quer vender distribuidora no Ceará e Copel desponta como possível compradora

Quase ao mesmo tempo em que o grupo italiano Enel anunciava seu plano de vender sua concessionária de distribuição no Ceará (antiga Coelce), a Copel anunciava a investidores e analistas de mercado que tem a intenção de aumentar sua participação nesse mercado adquirindo um ativo fora do Estado do Paraná. Ao Broadcast Energia, o diretor-presidente da companhia paranaense, Daniel Slaviero, disse que a empresa "pretende olhar, sim" o ativo, e que um dos objetivos no plano estratégico apresentado a analistas e investidores é tentar a aquisição de uma distribuidora fora da área geográfica do Paraná. (BroadCast Energia – 23.11.2022) 
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Enel/Starace: Vamos continuar investindo em redes e renováveis no Brasil

O anunciado plano de venda do controle da distribuidora Enel Ceará (ex-Coelce) pelo grupo italiano Enel não significa uma redução do interesse no País ou menor investimento da companhia no segmento de distribuição brasileiro. Em seu plano de reposicionamento de negócios e geografias, divulgado hoje, a Enel SpA colocou o Brasil na lista de seis 'países centrais' na estratégia futura, ao lado de Itália, Espanha, Estados Unidos, Chile e Colômbia. "Os investimentos no Brasil estão focados em ativos da cadeia de valor tanto em renováveis quanto em redes, então vamos continuar investindo em redes", disse o CEO da Enel, Francesco Starace, a jornalistas. Ele não revelou, porém, o montante de investimentos previstos para o País. Globalmente, a Enel informou hoje que pretende investir cerca de 37 bilhões de euros entre 2023 e 2025. Segundo Starace, os investimentos serão direcionados "onde estão os melhores retornos". O executivo explicou que o foco no País em distribuição será onde a companhia já possui "conteúdos digitais e capacidades", ou seja, as concessionárias Enel Rio (ex-Ampla) e Enel São Paulo (ex-Eletropaulo), que também correspondem à duas das maiores regiões metropolitanas do País. Embora a Ampla não atue na cidade do Rio de Janeiro, atende parte das cidades da região metropolitana, com Niterói, São Gonçalo e Duque de Caixas, entre outros 63 municípios. "Vamos manter intensificando investimentos em São Paulo e Rio, porque é onde está muito da eletrificação e da criação de valor que somos capazes de prover para o setor e para os cidadãos", disse. Ele lembrou que o foco nessas "megacidades" é a razão pela qual a companhia vendeu a Enel Goiás (ex-Celg) para a Equatorial, em operação anunciada em setembro e ainda sujeita a condições precedentes, e também o motivo pelo qual está planejando agora sair do Ceará. Já no segmento de geração, Starace afirmou que a companhia possui grande carteira de projetos no País e vai manter investimentos. "O Brasil precisa de geração adicional, sem ser hidrelétrica, para balancear o portfólio de geração e ser mais seguro, dependendo menos de condições hidrológicas, e diversificar mais em solar e eólica, e é isso que vamos fazer nos próximos anos", disse. No Brasil, o Grupo Enel possui uma capacidade total instalada renovável de mais de 4,9 GW, dos quais mais de 2,4 GW são de fonte eólica, cerca de 1,2 GW são de fonte solar e cerca de 1,3 GW de hídrica. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Neoenergia Cosern constrói 29,5 km de linhas de alta tensão

Entre os meses de janeiro à setembro de 2022, a Neoenergia Cosern construiu 29,5 novos quilômetros de linhas de alta tensão. Entre os destaques, seis quilômetros ligando as Subestações Elétricas Extremoz e Pajuçara, essa última inaugurada em maio para ampliar o fornecimento de energia elétrica para 360 mil consumidores na Zona Norte de Natal. Segundo a companhia, outro trecho construído este ano foi entre as Subestações de Zabelê e Boa Cica, em Touros, que também atende os municípios de Pureza, Rio do Fogo e São Miguel do Gostoso, destinos turísticos importantes do estado que recebem fluxo considerável de visitantes durante o verão. Entre janeiro e setembro, a Neoenergia Cosern também construiu 723 novos quilômetros de redes de média e baixa tensão e instalou 287 equipamentos telecomandados na rede elétrica em todo o Rio Grande do Norte, totalizando 1.880 equipamentos desse tipo. Desse total, 773 operam com uma tecnologia chamada de “Self-Healing” (autorreconfiguração, em inglês), que permite o restabelecimento automático do fornecimento de energia após um defeito. (CanalEnergia - 23.11.2022) 
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CPFL Energia seleciona projetos de eficiência energética

As distribuidoras do grupo CPFL Energia selecionaram os projetos de eficiência energética da chamada pública de 2023. A companhia irá investir R$ 25,37 milhões para executar 47 projetos em São Paulo e no Rio Grande do Sul. A iniciativa é financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel. As ideias foram apresentadas entre maio e julho deste ano por prefeituras, hospitais, empresas, departamentos e serviços de água e esgoto e outras instituições. Entre as propostas apresentadas por clientes da CPFL Paulista, 19 foram aprovadas e terão aporte de R$ 12,1 milhões. Na RGE, outros 17 projetos foram aprovados e o investimento será de R$ 8,8 milhões. Já na CPFL Piratininga, 10 propostas tiveram aprovação e receberão aporte de R$ 4,1 milhões, enquanto na CPFL Santa Cruz um projeto será executado com investimento de R$ 249 mil. Segundo a companhia, o pré-requisito mais importante das propostas é que elas se dirijam a ações de eficiência energética. Entre as aprovadas, estão, por exemplo, melhorias em pontos de iluminação pública de Guapiaçu e Ituverava, em São Paulo, e de Júlio de Castilhos e Garibaldi, no Rio Grande do Sul. Além disso, serviços de água e esgoto também receberão obras de eficiência. É o caso de Vinhedo, Amparo, Lençóis Paulista e Santa Bárbara d’Oeste. Entidades sociais, como a APAE de Campinas, e hospitais filantrópicos, como o São Vicente, de São José do Rio Pardo, também estão entre os selecionados. A lista de todos os projetos selecionados pode ser encontrada no site da CPFL. (CanalEnergia - 23.11.2022)
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Itália prevê aumentar imposto sobre lucro extraordinário de empresas de energia

O novo governo da Itália planeja aumentar o imposto sobre os lucros extraordinários das empresas de energia com o objetivo de financiar um apoio a famílias e pequenas empresas diante dos altos preços da energia. A medida é parte do orçamento de 36 bilhões de euros acordado esta semana pelo governo da ultradireitista Giorgia Meloni. De acordo com a proposta, os impostos sobre os lucros extraordinários das empresas de energia – que foram criados pelo governo de Draghi na primavera – serão aumentados de 25% para 35%. Com isso, o governo pretende disponibilizar cerca de 21 bilhões de euros para ajudar famílias e pequenas empresas a pagarem pelos altos custos de energia. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Irlanda pode arrecadar até 1,9 bi de euros com impostos sobre lucros de empresas de energia

A Irlanda vai criar um imposto sobre lucros extraordinários de empresas de energia como forma de blindar a população dos altos custos de energia provocados pela guerra na Ucrânia e o corte do fornecimento de gás da Rússia para a Europa. A medida foi anunciada nesta terça-feira pelo governo da Irlanda em coletiva em que disseram esperar por uma arrecadação extra entre 300 milhões de euros e 1,9 bilhão de euros. A ideia do imposto sobre lucros extraordinários está sendo adotada por diversos países da Europa como de utilizar os lucros extras que as empresas de energia estão tendo com a alta dos preços para proteger a população da alta nas contas de eletricidade. O governo da Irlanda anunciou que o novo imposto estará em vigor entre dezembro e junho de 2023, mas que o montante arrecadado poderá ser usado até 2024. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Leilões

Projeto da Neoenergia, que corresponde a lote 11 de leilão de transmissão, entra no Reidi

O MME publicou nesta quarta-feira portaria enquadrando o projeto de transmissão da Neonergia, que corresponde ao lote 11 do leilão realizado no fim de junho, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). O projeto fica no Mato Grosso do Sul e tem a finalidade de integrar as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Fundãozinho, Areado e Bandeirante, além de fazer a conexão da Energisa Mato Grosso do Sul, antiga Enersul, na região de Paraíso. Ele é composto por 291 KM em linhas de transmissão e potência de 300 MVA de transformação. O prazo para a conclusão das obras é de 48 meses. Com o enquadramento, haverá a suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as compras de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação no empreendimento. (BroadCast Energia – 23.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

DCIDE: Preço da energia convencional para três meses tem leva queda na comparação semanal

Os preços de referência para a energia nos próximos três tiveram mais uma leve queda do índice trimestral para energia convencional, segundo o mais recente levantamento da consultoria Dcide, divulgado nesta quarta-feira. O indicador registrou redução de 0,32% para R$ 61,66 por MWh ante os R$ 61,86 por MWh anotados na semana passada. Apesar da queda, o preço atual acumula alta na comparação mensal, de 3,72%. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando o País enfrentava uma severa crise hídrica com impactos sobre o SIN, há queda de 64,04%. No caso da energia incentivada, o preço de referência para o período de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023 para o MWh com desconto de 50% no fio baixou 0,28% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 90,25 por MWh para R$ 90,00 por MWh. Em um mês, há alta de 1,76%. Em 12 meses, o indicador caiu 60,15%. (BroadCast Energia – 23.11.2022) 
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CCEE: PLD médio diário continua no patamar mínimo regulatório, de R$ 55,70 por MWh

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta quarta-feira é de R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo a CCEE. O indicador permanece neste patamar, o mínimo regulatório, desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 23.11.2022) 
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Região Sul tem recuo de 0,8 p.p e opera com 84,5% da capacidade dos reservatórios

Os reservatórios do Sul tiveram recuo de 0,8 ponto percentual na última segunda-feira, 21 de novembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 84,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.298 MW mês e ENA é de 5.282 MW med, equivalente a 82% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste sofreu queda de 0,1 p.p e está operando com 59,7% de sua capacidade. A energia retida é de 30.869 MW mês e ENA aponta 4.778 MW med, valor que corresponde a 56% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,2 p.p e operava com 47,8% do armazenamento. A energia armazenada mostra 97.725 MW mês e a ENA aparece com 22.696 MW med, o mesmo que 76% da MLT. A Região Norte teve redução de 0,4 p.p e trabalha com 53,7%. A energia armazenada indica 8.214 MW mês e a energia natural afluente computa 3.411 MW med, correspondendo a 84% da MLT. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Atuação da Aneel e o equilíbrio tarifário garantem mais de 15,03 GW de potência instalada

O Brasil atingiu a marca de 15,03 GW de potência instalada em Geração Distribuída (GD). Trata-se de um quantitativo suficiente para abastecer aproximadamente 9,5 milhões de unidades residenciais brasileiras. São marcas e números expressivos, ainda mais quando em 2019 se comemorava a marca de 1 GW de potência instalada. Os incentivos aprovados pela Aneel na Resolução Normativa 482, de 2012, vigentes até hoje, foram fundamentais para esse grande sucesso. Os incentivos, na forma de subsídios, aplicados até agora foram essenciais para garantir a expansão da GD. Atentos a necessidade do equilíbrio tarifário entre agentes setoriais e pela sustentabilidade econômica da tarifa de energia a longo prazo, o Congresso Nacional e o Presidente da República aprovaram a Lei nº 14.300/2022, assegurando a gratuidade da cobrança da tarifa na parcela da energia compensada até 2045 a todos os projetos que pedirem conexão à rede elétrica até 12 meses após a sanção da lei, prazo que termina no dia 6 de janeiro de 2023. (Aneel - 21.11.2022)  
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Liberações de unidades geradoras somam 80,7 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 22 de novembro, 58,7 MW de capacidade instalada, sendo liberadas as UG2 a UG4, da EOL Tucano X, com 18,6 MW; a UG2 da EOL Ventos de São Roque 04, com 5,5 MW, as UG5 e UG6, da EOL Oitis 6, com 11 MW. Ainda no âmbito da geração eólica, foram liberadas a UG6, da EOL Oitis 21, com 5,5 MW e a UG16, da EOL Ventos de São Januário 15, com 4,5 MW. Já na geração solar, foram autorizadas as UG1, UG2, UG8 e UG9, da UFV Caldeirão Grande I, com 13,6 MW. As usinas estão localizadas nos estados do Piauí e Bahia. Para operação comercial, a agência reguladora liberou as UG5 a UG8 da EOL Ventos de São Roque 04, com 22 MW, localizada em no Piauí. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 22 de novembro. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Preços nos próximos meses preocupam geradores descontratados

Ao mesmo tempo em que os baixos preços de energia projetados para o próximo ano trazem benefícios ao consumidor, também representam um desafio de remuneração para os geradores descontratados. A avalição é do diretor-presidente da Electra Energy, Claudio Alves. Segundo Alves, as projeções mostram uma tendência de preços em queda para 2023 e 2024. A estimativa de simulações prospectivas mais conservadoras é que, na média do próximo ano, o preço possa atingir algo em torno de R$ 102 por MWh. Esse movimento é justificado pela condição hidrológica favorável, alto nível de armazenamento dos reservatórios e a grande expansão da geração distribuída. “É um fator bom para o consumidor, mas é um complicador do ponto de vista do gerador. Isso porque o preço baixo não remunera adequadamente a operação da energia”, resume o executivo. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Mobilidade elétrica avança na Região Sul do País

No dia 8 de novembro, foram inaugurados os primeiros cinco eletropostos dos dez previstos na chamada Rota Sul, uma rede privada que inclui pontos de carregamento instalados em algumas rodovias destes Estados. Nessa primeira fase, já estão em operação quatro postos rápidos, com 60 kW e conectores Chademo e CCS, nas cidades de São Sebastião do Caí, Gravataí, Caxias do Sul e Três Cachoeiras (todas no Rio Grande do Sul), e um semirrápido, com 22 kW do tipo 2, em Laguna (SC). Em breve, devem ser inaugurados mais cinco pontos de recarga: um rápido, em Gramado, e quatro semirrápidos, em Bento Gonçalves e Camaquã (todos no RS) e em Itajaí e Araquari (em SC). “A inauguração da Rota Sul é mais um importante passo do plano de eletrificação da Nissan no Brasil, que tem o compromisso com o ciclo completo do veículo elétrico no País”, diz Ayrton Cousseau, presidente da Nissan Mercosul e diretor-geral da Nissan do Brasil. “Com esse projeto, estamos contribuindo com a infraestrutura de recarga, o que é fundamental para dar maior tranquilidade aos consumidores.” A Rota Sul é resultado de uma parceria envolvendo Nissan, Zletric, Movida e Rede SIM, que, juntas, investiram R$ 2,5 milhões no projeto. Todos os pontos de recarga estão localizados a uma distância de até 200 quilômetros, no máximo, entre eles. Para acessar os pontos e efetuar a recarga, o motorista deve baixar o aplicativo da Zletric que permite localizar os eletropostos, habilitar um carregador utilizando o QR Code e ver o histórico de cargas. “Nosso desejo é permitir ao usuário se deslocar com segurança, como sempre fez com seu veículo a combustão, já que ele poderá usufruir de uma rede interligada, disponível e próxima para carregar seu carro”, afirma Pedro Schaan, CEO da Zletric. (O Estado de São Paulo - 23.11.2022) 
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Volkswagen/Pablo Di Si: Plano americano para VEs pode inspirar estratégia no Brasil

O presidente da Volks na América Latina, Pablo Di Si, está otimista com as perspectivas da Volks no mercado americano, onde estão previstos 25 novos modelos elétricos do grupo até 2030. E apoia a Lei de redução da inflação daquele país, que prevê US$ 369 bilhões em recursos públicos para políticas climáticas e energéticas. Para o Brasil, entretanto, onde trabalhou nos últimos cinco anos como presidente da Volks na América Latina, Di Si continua a defender o automóvel híbrido a etanol. Para ele, o Brasil não precisa, ainda, embarcar na onda do carro 100% elétrico porque tem o derivado da cana como aliado na descarbonização. Para o executivo, a nova lei americana de incentivo à produção local poderá, destaca, servir de referência a países interessados em desenvolver políticas industriais. “Concordo plenamente com uma estratégia como essa, que define regras claramente e permite que uma indústria com novas características fique na região por 30, 40 anos ou mais”, destaca. Segundo o executivo, os EUA recebem hoje mega investimentos tanto para desenvolver baterias, como aprimorá-las para aumentar sua autonomia e diminuir a quantidade de materiais utilizados. Segundo Di Si, o entendimento é que cada parte do planeta tem que aproveitar seu potencial e valorizar seu legado. Por força de uma rígida legislação de descarbonização, a Europa já optou pelos carros 100% elétricos. Os EUA estimulam os investimentos que chegam à região que tem um dos maiores mercados do mundo. “O Brasil tem uma das engenharias mais bem preparadas do mundo, com competência para fazer design desde o parafuso. Não é que o país não tenha o conhecimento do carro elétrico. É que as tecnologias têm de ser complementares, com cada um usando o que tem de melhor”, destaca. Para ele, o etanol já mostrou que pode ser usado tanto num carro flex (cujo tanque também aceita gasolina) como num híbrido, que funciona com dois motores - um a combustão alimenta um elétrico - e também já revelou grande potencial no futuro uso do hidrogênio em veículos. No caso, uma célula a combustível poderá ser alimentada pelo hidrogênio contido no etanol. (Valor Econômico - 24.11.2022) 
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Coca-Cola FEMSA Brasil opera com caminhões elétricos Volkswagen em São Paulo

A Coca-Cola FEMSA Brasil está operando com sua frota de caminhões elétricos Volkswagen para a distribuição de bebidas na região metropolitana de São Paulo. São 31 veículos e-Delivery direcionados a atender os centros de distribuição de Jurubatuba, Osasco e Ipiranga. Além do baixo impacto ambiental, com emissão zero de poluentes, outros benefícios esperados são a redução de ruídos na cidade, a diminuição de geração de outros resíduos – não é necessário trocar água e óleo, por exemplo –, a economia por quilômetro rodado e o baixo custo de manutenção. A operação com os novos modelos é também um importante avanço na agenda ESG da companhia. "Sempre buscamos soluções inovadoras para corresponder às expectativas da sociedade em relação às questões ambientais. Temos a inovação em nosso DNA e essa característica nos motivou a ter uma frota elétrica operando na Grande São Paulo, resultado do investimento contínuo em operações sustentáveis e em soluções que contribuem para a redução da emissão de poluentes em toda a cadeia", afirma, Ian Craig, CEO da Coca-Cola FEMSA Brasil. (Revista Caminhoneiro - 23.11.2022) 
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ESG: Domino’s atualiza frota com VEs

A Domino’s se prepara para integrar mais de 800 veículos elétricos na sua frota, 100 deles começam a rodar este mês nos EUA. O modelo escolhido foi o novo Bolt EV da GM. Ao todo, a nova frota terá 855 unidades personalizadas com a identidade visual da empresa. Segundo a Domino’s, “franquias selecionadas e lojas corporativas” serão atendidas pela novidade. “A Domino’s sempre esteve na vanguarda da entrega de pizza e os carros elétricos de entrega fazem sentido à medida que a tecnologia dos veículos continua a evoluir. Assumimos o compromisso de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, e esta é uma maneira de começarmos a reduzir nosso impacto ambiental”, disse Russel Weiner, CEO da empresa. (Olhar Digital - 23.11.2022) 
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Vale fornecerá níquel para baterias de VEs da General Motors

A brasileira Vale anuncia o fechamento de contrato de longo prazo com a General Motors para fornecimento de matéria-prima para produção de baterias. Dentro da estratégia de eletrificação da gigante norte-americana, a mineradora será responsável por fornecer sulfato de níquel por meio da subsidiária Vale Canada Limited. O contrato envolve o equivalente a 25 mil toneladas por ano.As entregas estão previstas para começar no segundo semestre de 2026 e, dada a quantidade estimada, será possível produzir até 350 mil veículos anualmente. O contrato prevê ainda que, além do fornecimento de níquel, as duas companhias possam trabalhar conjuntamente no desenvolvimento de tecnologias e comercialização de metais reciclados. “O projeto de sulfato de níquel proposto utilizará níquel de alta pureza e baixo teor de carbono de nossas refinarias canadenses e é uma extensão natural para nossos negócios, oferecendo vendas diversificadas com entrada rápida e ponto de ancoragem no mercado americano de veículos elétricos”, disse Deshnee Naidoo, vice-presidente executiva de metais básicos da Vale. (Inside EVs - 23.11.2022) 
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Energias Renováveis

EOL Tucano X inicia teste de 6,2 MW

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 23 de novembro, de 6,2 MW de capacidade instalada da UG1, da EOL Tucano X , localizada no município de Tucano, no estado da Bahia e de titularidade da Tucano F1 Geração de Energias SPE S.A. (CanalEnergia - 23.11.2022) 
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Espanha: Tempestade de vento leva energias renováveis ​​a recordes históricos

Ontem, 22 de novembro, as renováveis ​​marcaram uma máxima até agora neste ano: geraram 62,8% da eletricidade do país, ou seja, 516 GWh. As fortes rajadas de vento que atingiram a Península Ibérica nos últimos dias estão a fazer com que a produção de eletricidade seja, nos últimos cinco dias, maioritariamente renovável: 61,4% - 54,1% - 62,6% - 62,8% - 58,9%, respetivamente. A evolução das renováveis ​​e o balanço elétrico GWh dos últimos cinco dias foi de 2.302 GWh no total, contra 1.524 GWh das não renováveis ​​(nuclear, ciclo combinado, carvão, etc.).(Energías Renovables - 23.11.2022) 
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Espanha: Setor das energias renováveis ​​ultrapassa a marca de 100 mil postos de trabalho

Mais de 111.000 empregos (diretos e indiretos) foram mantidos pelo setor de energia renovável na Espanha em 2021, segundo a Associação de Empresas de Energias Renováveis ​​(APPA). O setor aumentou o seu peso no PIB nacional em 2021 em mais de 50%: de 11.806 milhões de euros no ano anterior para 19.011 milhões de euros no ano passado. O emprego tem sido, sem dúvida, um dos itens mais positivos dos muitos que o setor de energia renovável pode ostentar agora na Espanha. Porque as fontes de energia renováveis ​​produzem cada vez mais eletricidade, mas também geram cada vez mais empregos. (Energías Renovables - 24.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

TCU adia novamente analise das termelétricas contratadas em leilão emergencial de 2021

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou novamente a análise do processo que trata da contratação de usinas térmicas no leilão emergencial do Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), realizado em outubro do ano passado, devido à crise hídrica. O adiamento foi pedido pelo ministro Benjamin Zymler, relator do processo, atendendo a uma solicitação do ministro Aroldo Cedraz. Com isso, a matéria deve ser avaliada na próxima semana. A questão está sob avaliação da corte de contas desde agosto, e o relator do caso já sinalizou que pretende determinar que o Ministério de Minas e Energia (MME) faça uma análise individual dos contratos das usinas. (BroadCast Energia – 23.11.2022) 
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Ex-diretor da ANP diz que Brasil tem última chance com óleo e gás

O Brasil precisa aproveitar a oportunidade aberta para explorar intensamente as reservas de petróleo e gás natural do país, diante do fato de que a segurança energética ganhou maior relevância ao lado da descarbonização, avalia o presidente da Enauta, Décio Oddone, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Segundo ele, o Brasil possui um papel relevante na transição energética global, mas precisa explorar assertivamente suas reservas, inclusive destinando parte da produção à exportação, para levantar recursos que seriam direcionados para reduzir a pobreza e ajudar no financiamento de projetos de descarbonização. Oddone destacou que a segurança energética ganhou relevância nos debates sobre energia com o retorno das atividades econômicas e o conflito entre Rússia e Ucrânia, alinhando o tema ao lado da transição energética, principal pauta do segmento no mundo. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Rússia ameaça reduzir ainda mais exportações de gás da Gazprom para Europa

A gigante russa de gás natural Gazprom ameaçou limitar ainda mais as exportações para a Europa via Ucrânia a partir da próxima semana, colocando em questão uma das últimas rotas restantes para o gás russo chegar à Europa. A Gazprom disse que a Ucrânia estava retendo o gás russo destinado à vizinha Moldávia. O exportador controlado pelo Kremlin disse que reduziria alguns dos fluxos para a Ucrânia a partir de segunda-feira se o problema não fosse resolvido. O volume de gás fornecido pela Gazprom “para trânsito para a Moldávia através do território da Ucrânia excede o volume físico transmitido na fronteira da Ucrânia com a Moldávia”, informou a empresa em comunicado. A Gazprom não detalhou quanto gás poderia cortar na segunda-feira e não ficou claro como os clientes europeus seriam afetados. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Estatal russa acusa países europeus de desestabilizarem o mercado global de gás natural

A tensão entre Rússia e países da Europa Ocidental segue acirrada. A estatal russa Gazprom acusa os países europeus de desestabilizarem o mercado global de gás natural liquefeito (GNL) e reduzirem a segurança energética no mundo. Segundo a Gazprom, a indústria global de GNL tem sofrido mudanças significativas como resultado da crescente demanda na Europa, o que tem acarretado uma desestabilização do mercado e aumento dos preços do gás. Como resultado de tais ações, a Gazprom diz que as autoridades da Índia foram forçadas a introduzir racionamento de gás para fabricantes de fertilizantes e outros consumidores industriais. De acordo com ela, em uma perspectiva de longo prazo, a Ásia-Pacífico será responsável pela maior parte do crescimento da demanda por GNL. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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UE propõe teto para preço do gás no bloco

A União Europeia (UE) detalhou nesta terça-feira (22) um plano para limitar os preços do gás a mais do que o dobro dos níveis atuais e impor reduções no uso. A proposta da Comissão Europeia (CE), que foi criticada por colocar em risco a estabilidade financeira do bloco, estabelece um teto para os preços do gás em 275 euros por MWh. Assim que o limite estiver em vigor, Bruxelas disse que exigirá que as capitais da UE notifiquem a CE de seus esforços para evitar aumentos no consumo de energia, de acordo com reportagem do “Financial Times”. “Esta não é uma bala de prata que reduzirá os preços do gás, mas fornece uma ferramenta poderosa que podemos usar quando precisamos, complementando nossos esforços mais estruturais para controlar os preços”, disse a comissária de energia da UE, Kadri Simson. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Alemanha vai subsidiar energia e gás para consumidores a partir de janeiro

O governo alemão vai antecipar o início do pagamento de subsídios para consumidores e empresas para amenizar o alto preço da eletricidade e do gás. A ajuda começará em janeiro, segundo anúncio foi feito por autoridades nesta terça-feira (22). A medida faz parte de um pacote maior de quase 300 bilhões de euros em subsídios que o governo alemão está preparando para enfrentar a crise energética resultado da guerra da Rússia na Ucrânia. O Ministério da Economia justificou que adiar a medida em dois meses custaria ao erário público cerca de 4,5 bilhões de euros. Os críticos alertaram que iniciar o subsídio em março poderia causar dificuldades para muitos durante os meses de inverno. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Plano de limite de gás da Comissão da UE não está certo, diz Espanha

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse nesta quarta-feira, 23, que a proposta da Comissão Europeia de limitar os preços do gás natural não é a melhor opção e pode, na verdade, levar a um aumento do preço. "A Espanha considera que esta proposta pode ter efeitos perversos, não apenas nas reduções no preço do gás, mas até mesmo aumentos de preços", disse Sánchez, em coletiva de imprensa hoje, reforçando de que a proposta "claramente não é o suficiente" para a nação espanhola. Outros países da União Europeia (UE) também criticaram a proposta. (BroadCast Energia – 23.11.2022)  
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Ministro da Itália chama proposta de preço de gás da UE de "insuficiente"

O ministro da Energia e Meio Ambiente da Itália, Gilberto Pichetto Fratin, chamou a proposta da Comissão Europeia para limitar os preços do gás natural em 275 euros de “insuficiente” e muito alta. Pichetto acredita que a proposta do grupo arrisca alimentar a especulação ao invés de contê-la. Os outros ministros de Energia da UE devem discutir a proposta em maiores detalhes no dia 24. (BroadCast Energia – 23.11.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Cedae quer contratar eletricidade no mercado livre para reduzir gastos

A Cedae, estatal fluminense de saneamento, que segue responsável pela captação e pelo tratamento de água após a concessão dos serviços no Rio, deverá lançar, ainda este ano, licitação para comprar energia elétrica no mercado livre, afirmou nesta terça-feira, 22, o presidente da empresa, Leonardo Soares. O executivo acha possível que, já em 2023, o mercado livre responda por cerca de 70% do consumo da empresa. Dependendo dos preços obtidos na licitação, a medida poderia resultar numa redução de 30% nos gastos com eletricidade. A energia elétrica é um dos principais insumos da Cedae. Em 2021, a conta de luz ficou em torno de R$ 1 bilhão ao ano. Economizar com esse item é, portanto, fundamental para a estatal se adequar a uma nova realidade, trazida pelo processo de desestatização dos serviços de saneamento no Estado do Rio. Além da contratação de energia no mercado livre, a Cedae pretende publicar, no primeiro trimestre do próximo ano, o edital para selecionar o operador de uma parceria público-privada (PPP) para implementar um plano de eficiência energética. O plano inclui, além de medidas para redução do consumo de eletricidade, a construção de uma usina de energia fotovoltaica, que ficará ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e também fornecerá para a Cedae. Somadas, as ações para cortar os gastos com eletricidade poderão levar a economia a 40%, como já havia mostrado o Estadão em fevereiro. (O Estado de São Paulo – 22.11.2022) 
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Biblioteca Virtual

SIGNORIELLO, Giuseppe. “COP27: Amazônia é tema de destaque brasileiro no evento”.

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FRITSCH, Winston; SCHUTZE, Amanda. "O setor elétrico na transição para o baixo carbono".

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WOLF, Martin. "Mercado pode fazer a transição verde".

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