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IFE 5.610
Regulação
Aneel define repasse dos produtos mensais e plurianuais do Mecanismo de Venda de Excedentes
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (8/11) o aperfeiçoamento do repasse tarifário dos produtos mensais e plurianuais do Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE), com o aperfeiçoamento do Submódulo 4.3 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret). O tema foi debatido na Consulta Pública 72/2021, que recebeu contribuições de 1º de dezembro de 2021 a 31 de janeiro de 2022. Pela decisão, o repasse para produtos plurianuais (bienais, trienais, quadrienais e quinquenais) seguirá a mesma metodologia dos produtos anuais, definida na Resolução Normativa (REN) 955/2021. Para produtos mensais, deverá ser observada a metodologia estabelecida nessa mesma Resolução para produtos trimestrais e semestrais. (Aneel – 08.11.2022)
Link ExternoProjeto mantém subsídios para micro e minigeração que solicitar acesso à distribuidora até 2024
O Projeto de Lei 2703/22 estende até janeiro de 2024 o prazo para que micro e minigeradores de energia elétrica possam solicitar acesso à rede de distribuição sem perder os atuais subsídios relacionados a tarifas. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, altera o marco legal da microgeração e minigeração (Lei 14.300/22). A medida se refere aos consumidores que produzem energia elétrica a partir de fontes de renováveis, como a solar, e precisam pagar pelo uso dos sistemas distribuição, a chamada geração distribuída. Segundo a proposta, o consumidor-gerador que solicitar a conexão junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até janeiro de 2024 poderá manter, até 2045, os atuais benefícios do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). (Câmara Notícias – 09.11.2022)
Link ExternoAgência aprova Tarifa Atualizada de Referência e Preço Médio de Energia Hidráulica
A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (8/11) a Tarifa Atualizada de Referência (TAR) e o Preço Médio de Energia Hidráulica (PMEH) que entram em vigor no dia 1º de janeiro do próximo ano. Os valores atualizados são de R$ R$ 89,79/MWh (reais por megawatts-hora) para a TAR; e de R$ 220,80/MWh para o PMEH. A TAR é considerada no cálculo dos montantes que serão pagos pelas geradoras à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios como compensação financeira pelo aproveitamento de recursos hídricos em seus territórios para a geração de energia elétrica. A TAR foi estabelecida pelo Decreto n° 3.739, de 2001. Regulamentado pela Lei Complementar nº 158/2017, o Preço Médio da Energia Hidráulica (PMEH), é empregado pelas Fazendas estaduais no cálculo do valor da produção de energia hidrelétrica para repartição do produto da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre os municípios. (Aneel – 08.11.2022)
Link ExternoAbrace é contra projeto que susta resoluções da Aneel
A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) encaminhou uma análise do PDL 365, de autoria do deputado federal Danilo Forte (União-CE), no qual propõe sustar as diretrizes de tarifa de transmissão e do sinal locacional aprovadas pela Aneel em setembro deste ano. A entidade se posiciona contrária ao projeto que produzirá efeitos negativos no mercado de energia como instabilidade e insegurança jurídica. De acordo com o documento que a Agência CanalEnergia teve acesso, a avaliação da entidade é de que se aprovado o projeto na Câmara, prejudicará os consumidores de energia mais fragilizados, aqueles das regiões Norte e Nordeste. (CanalEnergia – 08.11.2022)
Link ExternoFrente Nacional dos Consumidores reforça contrariedade ao PDL 365
A Frente Nacional dos Consumidores de Energia, entidade formada por representantes dos grandes e pequenos consumidores de energia do país, foi mais uma a se manifestar contra o PDL 365, de autoria do deputado federal Danilo Forte (União-CE). A meta é de sustar os efeitos de duas resoluções da Aneel quando à tarifa de transmissão e a tarifa locacional. Correspondência da entidade solicita ao Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Artur Lira (Progressistas-AL), que não coloque em votação a matéria que consta da pauta do Plenário desta terça-feira, 8 de novembro. (CanalEnergia – 08.11.2022)
Link ExternoAneel regulamenta possibilidade da cobrança, via fatura de energia, de taxas de limpeza urbana
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião desta terça-feira, 08, emissão de uma resolução normativa com diretrizes para viabilizar a possibilidade da cobrança, por meio da fatura de energia elétrica, de taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. A medida foi regulamentada em virtude da previsão na Lei 14.026/2020, o novo marco do Saneamento Básico, de que a cobrança referente a estes serviços "poderá ser realizada na fatura de consumo de outros serviços públicos, com a anuência da prestadora do serviço" abrindo a possibilidade para inclusão na tarifa emitida pelas distribuidoras de energia. (BroadCast Energia – 08.11.2022)
Link ExternoTransição Energética
CAE adia votação sobre mercado de redução de emissões de gases
Em meio à 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-27), iniciada no último domingo (6) no Egito, e após longo debate na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira (8), o colegiado decidiu adiar a deliberação do projeto de lei que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) de gases que provocam o efeito estufa. O PL 412/2022, do ex-senador Chiquinho Feitosa (DEM-CE), foi relatado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que fez a leitura do seu texto alternativo durante a reunião da CAE. O relator apontou a prejudicialidade dos outros três projetos que foram analisados em conjunto — o PL 2.122/2021, o PL 3.606/2021 e o PL 4.028/2021 — e das emendas a eles apresentadas, pois considerou que tratavam do mesmo assunto. (Senado Notícias – 08.11.2022)
Link ExternoCOP27 debate o que seria uma transição justa
A COP27, a mais importante conferência global sobre mudanças climáticas, tem vários temas-chave — e um deles é a transição justa, objeto de uma mesa redonda durante o evento. De acordo com a organização da conferência, a transição justa significa “garantir que a ação climática global e local proteja o planeta, as pessoas e a economia”. Para os especialistas no tema, as respostas às mudanças climáticas devem ser integradas com ações sociais e desenvolvimento econômico. De acordo com esse ponto de vista, é preciso reconhecer as necessidades específicas dos países em desenvolvimento, que são particularmente vulneráveis aos efeitos adversos das mudanças climáticas. (Além da Energia – 09.11.2022)
Link ExternoNa COP-27, IRENA faz alerta sobre potencial inexplorado de energias renováveis no combate às mudanças climáticas
As energias renováveis são o pilar fundamental da transição energética e uma solução climática viável. Entretanto, dentre as 183 partes que compõem o Acordo de Paris que têm componentes energéticos renováveis em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), somente 143 quantificaram metas, a grande maioria com foco apenas no setor elétrico. Somente 12 países se comprometeram com metas no que concerne a participação de energias renováveis abrangendo todo o setor energético. O relatório Metas das Energias Renováveis em 2022: A guide to design, publicado pela RENA na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP27, avalia o nível de ambição das energias renováveis nos compromissos nacionais climáticos e estabelece os objetivos climáticos globais para limitar o aumento da temperatura em 1.5°C. O relatório mostra claramente que a ambição global para a transição para energias renováveis até agora não é suficiente, apesar de o Pacto Climático de Glasgow atualizar os objetivos dos compromissos nacionais até 2030. (Petronotícias - 08.11.2022)
Link ExternoDo Conselho à COP27: IRENA visa colocar agroalimentar, saúde e energias renováveis no topo da agenda global
Os sistemas alimentares usam quase 30% da energia do mundo, ilustrando o quão intimamente relacionado o sistema energético está com o sistema alimentar. A energia renovável pode desempenhar um papel crítico no atendimento das necessidades de alimentação dos sistemas agroalimentares em países desenvolvidos e em desenvolvimento. As energias renováveis também podem ajudar a reduzir o déficit de acesso à energia enfrentado pelas unidades de saúde. Mais de 1 bilhão de pessoas estão sendo atendidas por instituições de saúde que não têm eletricidade. (IRENA – 09.11.2022)
Link ExternoKerry apresenta na COP27 plano de crédito de carbono que já nasce sob críticas
O enviado especial para o clima dos EUA, John Kerry, anunciou na COP27 (conferência do clima da ONU), nesta quarta-feira (9), data classificada como o "dia das finanças", um plano —que tem sido criticado— de compensação de carbono. A iniciativa ligaria empresas privadas americanas a ações de transição energética em países em desenvolvimento. Kerry lançou, aos presentes no espaço americano na COP27, em Sharm el-Sheik, e ao resto da conferência, uma ideia, porém, sem muito detalhamento. Ele mesmo fez questão de deixar isso claro ao afirmar que há abertura para ouvir os diversos atores que podem ser afetados pelo projeto. A ideia é, basicamente, a seguinte. Imagine uma usina de produção energética à base de combustíveis fósseis. Ela terá um tanto quantificável de emissões em um determinado período. Mas, se essa usina deixar de existir e uma fonte de energia sustentável —como a solar, por exemplo— a substituir, tais emissões deixarão de ser feitas. Daí está criado o crédito de carbono. (Folha de São Paulo – 09.11.2022)
Link ExternoUE/COP27: Ursula von der Leyen defende parcerias com sul global para acelerar transição energética
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen defendeu que países do norte global, com alta capacidade de mobilização de capital, e do sul global, abundantes em recursos naturais, formem parcerias para acelerar a transição energética para fontes renováveis, durante discurso na COP27, que acontece em Sharm el-Sheikh, no Egito. Ela ainda instou os países que mais emitem carbono no mundo a elevarem suas "ambições climáticas", e pediu que outras nações do norte global aumentem o nível de financiamento aos países emergentes e em desenvolvimento. "A UE está entregando sua parcela justa da promessa de US$ 100 bilhões. Pelo segundo ano seguido excedemos [a quantia de] 23 bilhões de euros, apesar da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia", argumentou von der Leyen. (BroadCast Energia – 08.11.2022)
Link ExternoInvestimento em energia limpa na África não vê recuperação pós-pandemia
Enquanto os líderes se reúnem no Egito para a última rodada de negociações climáticas da ONU com a transição energética e o desenvolvimento econômico muito na agenda, uma nova pesquisa da BloombergNEF (BNEF) conclui que o investimento em energia renovável na África trilhas muito atrás do resto do mundo. Apesar dos excelentes recursos naturais da África, da demanda de eletricidade em rápido crescimento e da melhoria das estruturas de políticas, apenas US$ 2,6 bilhões de capital foram empregados para novos projetos de geração de energia eólica, solar, geotérmica ou outros projetos de geração de energia renovável em 2021, o menor em 11 anos. O continente respondeu por apenas 0,6% dos US$ 434 bilhões investidos em energias renováveis em todo o mundo. (BNEF – 09.11.2022)
Link ExternoEmpresas
EPE: Investimentos no setor somam R$ 740 bi de 2010 até 2020
O investimento no setor elétrico nacional entre 2010 e 2020 somou R$ 740 bilhões. Esse dado foi revelado por uma publicação da Empresa de Pesquisa Energética que traz as séries históricas de aportes em energia elétrica. A primeira versão aponta que na média anual os aportes ficaram em mais de R$ 65 bilhões. Nesse período o valor mais elevado foi registrado em 2020 com R$ 77,6 bilhões e o mais baixo em 2011 com R$ 58,7 bilhões. De acordo com a EPE, os valores são em termos reais e corrigidos pelo IPCA acumulado até dezembro de 2020. Os dados apurados mostram que cerca de metade dos investimentos totais no período foram feitos no segmento de geração centralizada, mas, ressalta a empresa, “observa-se que os investimentos nos demais segmentos tem ampliado sua relevância em relação aos valores totais observados no decorrer dos anos”. A publicação está disponível para download e compila os aportes também realizados em distribuição, mini e micro geração distribuída, pesquisa, desenvolvimento & inovação, eficiência energética e transmissão. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoConfirmada multa à Eletronorte em R$ 51,5 mi
A Agência Nacional de Energia Elétrica multou a Eletronorte, no valor equivalente à 10% do valor total do investimento calculado pela agência e utilizado como base para cálculo da RAP, constante no Contrato de Concessão nº 009/2014-Aneel, perfazendo o montante de R$ 51.561.324,16. Com o despacho a Aneel aprovou ainda a execução da respectiva Garantia de Fiel Cumprimento em valor suficiente para quitação da referida multa, caso a empresa não pague a penalidade. Caso seja confirmado o devido pagamento da multa especificada, a garantia deverá ser liberada. Esse processo refere-se a um leilão de 2013, quando a subsidiária da então estatal sagrou-se vencedora do Lote N, composto por linha de transmissão 230 kV de Feijó a Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre, bem como instalações de subestações e que deveriam entrar em operação em 36 meses da assinatura do contrato, ou seja, até 29 de janeiro de 2017. (CanalEnergia – 08.11.2022)
Link ExternoTaesa registra lucro líquido de R$ 302,5 mi no 3º trimestre
A Taesa registrou lucro líquido consolidado de R$ 302,5 milhões no terceiro trimestre, com recuou de 43,7% sobre igual período anterior. No ano, a empresa acumula lucro de R$ 1,426 bilhão, queda de 20,3% ante 2021. Segundo a empresa, o resultado foi afetado pelo menor IGP-M e IPCA entre os períodos comparados, que afetaram negativamente a receita de correção monetária, e a redução da margem de implementação de infraestrutura, principalmente em função da entrada em operação de Janaúba, ESTE e Aimorés e dos menores investimentos nos empreendimentos em construção Ivaí e Sant’Ana. O ebtida da empresa alcançou R$ 498,1 milhões no trimestre, com crescimento de 18,3%. Nos nove primeiros meses do ano, o ebtida ficou em R$ 1,417 bilhão, 32,6% a mais que nos mesmos meses anteriores. A receita líquida da Taesa ficou em R$ 463,8 milhões no trimestre, 50,8% menor que no mesmo trimestre anterior. No ano, a receita líquida caiu 23,5% para R$ 2,107 bilhões. A dívida líquida da transmissora fechou em R$ 6,925 bilhões, ou 16,7% que em setembro de 2021. A Taesa informou ainda que seu conselho de administração aprovou a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio no montante de R$ 365,377 milhões, sendo R$ 45,159 milhões a título de dividendos intercalares, R$ 113,399 milhões de dividendos intermediários e R$ 206,818 milhões de JCP. Os dividendos intercalares e o JCP foram levantados com base nas demonstrações financeiras de 30 de setembro e os dividendos intermediários são referentes à reserva especial de dividendos não distribuídos. Os pagamentos ocorreram em 5 de dezembro, com base na posição acionária do dia 14 de novembro. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoAlupar tem lucro líquido de R$ 115,7 mi no 3º trimestre
A Alupar registrou lucro líquido de R$ 115,7 milhões no terceiro trimestre do ano, com queda de 51,9% em comparação ao ano anterior, R$ 240,3 milhões. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido da empresa alcançou 726,7 milhões, com queda de 18,9% sobre 2021, de acordo com o padrão IFRS. O ebtida da companhia caiu 46% no 3º trimestre para R$ 487,2 milhões, ante R$ 902,8 milhões. De janeiro a setembro, o ebtida da Alupar ficou em R$ 2,491 bilhões, ou 20,7% menor que em igual período anterior. A receita líquida do trimestre caiu 44,1% para R$ 652,7 milhões, enquanto no acumulado do ano, a queda ficou em 24,5% para R$ 3,101 bilhões. A dívida líquida da companhia fechou setembro em R$ 8,454 bilhões, 8,6% acima de 2021. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoEngie Brasil: Lucro líquido cresce 14,9% no 3°tri22 e atinge os R$ 734 mi
A Engie Brasil Energia apresentou um lucro líquido de R$ 734 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), uma alta de 14,9% em relação ao apresentado no mesmo trimestre do ano anterior. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 710 milhões no 3T22, valor 17,2% acima do alcançado no 3T21. De acordo com a companhia, o desempenho foi positivo em decorrência do crescimento orgânico, pela adição da capacidade instalada do conjunto eólico Campo Largo 2 e dos conjuntos fotovoltaicos Paracatu e Floresta, com consequente aumento do volume de energia disponível para venda, além do maior preço médio e do impacto da desaceleração inflacionária sobre empréstimos, financiamentos, debêntures e concessões a pagar. O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,4 bilhão no trimestre, uma redução de 15,7% em comparação ao 3T21. Já a receita operacional líquida da companhia ficou nos R$ 2,7 bilhões no período, 18,9% abaixo do montante apurado no 3T21. A produção de energia elétrica nas usinas operadas pela Engie Brasil foi de 13.799 GWh no 3T22, resultado 28% superior à produção do 3T21. Por outro lado, a quantidade de energia vendida no 3T22, sem considerar as operações de trading, foi de 9.445 GWh , volume 9,3% superior ao comercializado no mesmo trimestre do ano anterior. A companhia também destacou em seu comunicado, que assinou um contrato de compra e venda da totalidade das ações da usina termelétrica Pampa Sul, de 345 MW de capacidade instalada, localizada no estado do Rio Grande do Sul. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoCiti: Engie apresenta desempenho em geração aquém do esperado no 3°tri22
A Engie Brasil Energia apresentou um desempenho em seu principal segmento de atividade, a geração, aquém do esperado no terceiro trimestre deste ano, o que levou ao registro de um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) abaixo do previsto, na avaliação da equipe de análise do Citi. Por outro lado, o lucro líquido de R$ 734 milhões, superou as estimativas da casa, por causa das despesas financeiras abaixo do projetado. O Ebitda ajustado da Engie - excluindo TAG, IFRS 15, reversão de impairment e custos relacionados à venda da termelétrica Pampa Sul - chegou a R$ 1,459 bilhão no terceiro trimestre, abaixo dos R$ 1,571 bilhão estimados pelo Citi. Os analistas atribuíram a diferença especialmente ao desempenho do segmento de geração, com Ebitda de R$ 1,377 bilhão ante os R$ 1,455 bilhão previstos, enquanto o segmento de transmissão apresentou performance em linha com o projetado (R$ 115 milhões). Os analistas também destacaram que os números da TAG foram melhores que o estimado, com equivalência patrimonial em R$ 202 milhões ante os R$ 141 milhões previsto. Os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso disseram que o desempenho terá pouco impacto nas projeções. "Continuamos a ver a companhia como uma empresa com uma sólida gestão e base de ativos, mas negociando em níveis razoáveis de valuation e com poucas oportunidades de alocação de capital", escreveram os profissionais, que classificam Engie como Neutro devido à ao valor atual dos papéis. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoEngie: Perspectiva dos investimentos
A perspectiva de investimentos da empresa em 2022 é de R$ 3,9 bilhões, um patamar semelhante ao projetado para 2023. Em 2024, até o momento, a companhia estima aportes de R$ 3,7 bilhões em expansão e manutenção. No ano passado os valores ficaram em R$ 3,4 bilhões. Em geração, a empresa possui atualmente 2,6 GW de projetos em desenvolvimento espalhados em sete empreendimentos. São 779 MW na fonte eólica e o restante em solar fotovoltaica. Esse é o foco dos investimentos da companhia que, segundo Satamini, busca mais equilíbrio entre as fontes chamadas de novas renováveis e a hídrica. Hoje em dia a EBE possui 6,4 GW em capacidade de geração em UHEs ante 1,7 GW divididos entre as fontes solar, eólica, biomassa e PCH. Outro segmento de destaque em energia é o de transmissão. A companhia não descarta participar do leilão de dezembro, mas ressalta que os lances que serão feitos obedecem a disciplina financeira estabelecida pela empresa. A previsão é de que em janeiro de 2023 coloque em operação o projeto Novo Estado, adquirido da Sterlite, e que se soma a Gralha Azul, em operação, mais Gavião Real, que é de menor porte e que tem sinergias com o primeiro ativo. Desses projetos em desenvolvimento, a EBE vem implantando Assuruá, na fonte eólica, com um contrato junto à Vestas. Esse, disse Satamini, é o maior parque da Engie em todo o mundo. Dos parques que ainda não começaram a ser implantados a questão do preço é crucial porque há uma pressão de custos de capex que vem aumentando. Inclusive, a Agência CanalEnergia apontou isso em reportagem com grandes produtores de aerogeradores. E o CEO da EBE lembrou que as empresas vêm reportando perdas que não são sustentáveis no longo prazo. “Entendemos que as empresas fabricantes de aerogeradores sofreram e parte delas com prejuízo por muito tempo, isso é insustentável terá que ter novo patamar de preços. Um outro ponto com a crise da energia na Europa há maior demanda por renováveis em substituição ao fóssil. Então, vemos uma pressão da oferta global de geração eólica e solar. É um novo patamar e representará níveis de preços mais altos e há ainda alta das demanda de ESG cada vez mais intensas com as discussões climáticas”, apontou. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoEngie Brasil: Diretoria aprova o crédito de dividendos
Vale destacar que o conselho de administração da companhia aprovou o crédito de dividendos intercalares complementares com base nas demonstrações financeiras levantadas em 30 de junho de 2022, no valor de R$ 472,8 milhões (R$ 0,5794807287 por ação), representando um payout de 45% do lucro líquido distribuível do primeiro semestre de 2022, atingindo payout de 100% no período. As ações da companhia serão negociadas ex-dividendos a partir de 22 de novembro de 2022. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoEngie Brasil: Renováveis e transmissão
Em setembro, a Engie anunciou a assinatura do contrato com a Vestas para o fornecimento de até 188 aerogeradores do modelo V150, com potência de 4,5 MW cada, para o conjunto eólico Serra do Assuruá, na Bahia, que terá capacidade instalada de 846 MW. Este é um dos marcos que permitiram o início da implantação do projeto, cuja previsão de investimentos é de cerca de R$ 6 bilhões e geração de aproximadamente 3 mil empregos diretos e indiretos na região. “O crescimento da Companhia em fontes renováveis segue ainda mais fortalecido e acelerado. Somando-se Serra do Assuruá ao conjunto eólico Santo Agostinho, com 434 MW em construção no Rio Grande do Norte, será possível adicionar 1,3 GW de energia renovável ao nosso parque gerador, substituindo com geração eólica a perda de capacidade instalada registrada nos últimos 12 meses em decorrência da nossa saída dos ativos a carvão no Brasil, que totalizavam 1,2 GW”, ressaltou Sattamini. “A estratégia de descarbonizar nossas atividades de geração começou em 2016 e, desde então, já foram mais de R$ 20 bilhões investidos no aumento de capacidade instalada em fontes renováveis e na ampliação de infraestrutura de transmissão”. Além do sistema de transmissão Gralha Azul, no Paraná, atualmente já em operação, e do projeto novo estado, que está em obras nos estados do Pará e Tocantins, também foi iniciada a implantação do projeto Gavião Real Transmissora de Energia, nova denominação do Lote 7, arrematado no leilão de transmissão da Aneel em junho. O contrato de concessão foi assinado em outubro e prevê a instalação de um quilômetro de linha de transmissão no estado do Pará e uma subestação complementar ao projeto novo estado. O prazo limite para o início da operação da linha de transmissão é 30 de março de 2026, mas a Engie visualiza antecipação desse prazo em ao menos 24 meses, além de projeção de Capex da ordem de R$ 77 milhões, 30% menor do que o previsto pela Aneel, que era de R$ 110 milhões. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoEngie vê condições para a incorporação da UHE Jirau
A ideia da transferência da UHE Jirau (RO, 3.750 MW) para a Engie Brasil Energia deverá ser retomada. Agora que a usina é um gerador de caixa e não demanda mais recursos dos sócios já está configurado o cenário que foi idealizado na época da licitação da usina no rio Madeira, mas que não foi realizada por conta das condições precedentes para que a companhia, que detém 40% do capital social da geradora iniciasse o processo. Segundo o CEO da EBE, Eduardo Satamini, contribuíram para a reversão do quadro a revisão da TUST da usina em decorrência do processo ordinário, e mais a aplicação de melhorias operacionais. “O projeto agora é gerador de caixa e não precisa mais de recursos dos investidores, e isso traz à tona a eventual transferência do ativo para a EBE como era previsto no início”, disse o executivo em teleconferência de resultados do terceiro trimestre. Contudo, Satamini informou que ainda esse processo não foi iniciado pela empresa. Mas ele reforçou que as condições foram alcançadas e o caminho até a incorporação deverá ser semelhante ao realizado para a internalização de dois projetos solares “que trouxeram retornos interessantes”, acrescentou. Na análise dele, a UHE é um ativo saudável para fazer parte do balanço da empresa. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Dcide: Com troca de produtos, índice trimestral de energia convencional supera os R$ 60 por MWh
O preço de referência para a energia convencional nos próximos três meses foi calculado em R$ 62,43 MWh, de acordo com levantamento da consultoria Dcide divulgado nesta quarta-feira. O valor representa alta de 6,03% na comparação com o levantamento anterior, quando o montante registrado foi de R$ 58,88 por MWh. O aumento se dá no registro da virada de mês pelo levantamento, o que resulta na alteração da composição do indicador, com a retirada dos produtos com entrega para o mês vigente (novembro) e introdução do produto com entrega três meses à frente (fevereiro de 2023). Expurgando o efeito sazonal de mudança na composição do índice, há queda de 1,23% na semana. Em um mês, o preço de referência apresenta retração de 4,44%, que chega a 13,28% quando eliminado o efeito sazonal de alteração do indicador. Em relação ao mesmo período do ano passado, o atual valor da energia convencional está 67,54% mais baixo. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoCCEE: PLD médio diário permanece em R$ 55,70 por MWh, valor mínimo regulatório
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) é de R$ 55,70 Mwh nesta quarta-feira, 09, para todos os submercados do País, segundo a CCEE. O indicador permanece neste mesmo patamar, que é o mínimo regulatório, desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoCogen: Cogeração de energia alcança 20,3 GW em capacidade instalada até outubro
A capacidade instalada de cogeração de energia no Brasil alcançou 20,3 GW em outubro, incremento de 763,4 MW nos dez primeiros meses deste ano, informou a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen). Até o final do ano, espera-se que a modalidade alcance 835 MW, enquanto para o período entre 2022 e 2025, há expectativa que sejam implantados 2,5GW. Somente no mês passado foram adicionados 135 MW de projetos de geração a partir de bagaço de cana e 2,86 MW em biogás. De acordo com a Cogen, no País a modalidade conta com 650 usinas, sendo 385 delas movida a bagaço de cana-de-açúcar. Essas geradoras têm capacidade instalada total de 12,2 GW, ou 60,1% da cogeração. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoCMSE: Níveis de armazenamento das hidrelétricas em abril/23 devem superar patamar de 2022
As hidrelétricas do País devem alcançar, ao final do atual período úmido, que vai até abril de 2023, níveis de armazenamento superiores aos verificados no último ano. É o que indicou o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em nota, após reunião ordinária realizada nesta quarta-feira. Segundo o órgão, estudos prospectivos realizados pelo ONS para os próximos meses indicam o pleno atendimento tanto em termos de energia quanto de potência em todo o período que vai até o final de abril. Na reunião do CMSE, o ONS destacou que no mês passado houve a continuidade das chuvas observadas no País, onde a Energia Natural Afluente (ENA) ficou acima da média histórica para o mês. Além da maior disponibilidade de recursos de geração hidráulica, favorecida pelas chuvas, o ONS também salientou a manutenção da alta disponibilidade das gerações eólica e solar, o que, aliado com a política operativa adotada pelo operador, possibilitou o uso menos intenso da água para a geração de energia elétrica no mês. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoNíveis caem 0,9 p.p e Nordeste opera a 60,6% da capacidade dos reservatórios
Os reservatórios nordestinos apresentaram alta de 0,9 ponto percentual e operavam com 60,6% da capacidade na última segunda-feira, 07 de novembro, na comparação ao dia anterior, aponta o boletim do ONS. A energia armazenada indica 31.304 MW mês e a energia natural afluente computa 3.262 MW med, correspondendo a 40% da MLT. Os níveis hidroelétricos no Sudeste/Centro-Oeste admitem 49,4%, após recuo de 0,1 p.p. A energia armazenada mostra 101.050 MW mês e a ENA é de 23.351 MW med, valor que corresponde a 86% da MLT. Na região Norte o volume útil cresceu em 0,1 p.p e aparece com 56,5%. A energia armazenada aparece com 8.642 MW mês e ENA é de 3.365 MW med, equivalente a 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Já na região Sul houve incremento de 0,1 p.p e o submercado trabalha com 91,7%. A energia armazenada marca 18.752 MW mês e ENA é de 9.476 MW med, equivalente a 101% da MLT. (CanalEnergia – 08.11.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Brasil supera a marca de 10 mil VEs em circulação
O Brasil já conta com uma frota ativa de 11.658 veículos 100% elétricos, contabilizados até outubro deste ano. Somente no acumulado de 2022, foram emplacadas 6.831 unidades – alta de 41,5% sobre o total de veículos BEV de toda a série histórica registrada pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), de 2012 a 2021 (4.827). Segundo o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, esse crescimento reflete a maior confiança dos compradores na diversidade de produtos oferecida pelo mercado e nos investimentos em infraestrutura de recarga pública e semipública. (Motor Show - 09.11.2022)
Link ExternoBYD confirma lançamento de marca premium de VEs em 2023
A BYD, um dos maiores fabricantes globais de carros elétricos, se prepara para dar um novo passo. Nesta terça-feira (8), segundo uma reportagem da Reuters, a gigante chinesa disse que lançará no primeiro trimestre de 2023 uma nova marca premium exclusiva de veículos elétricos. A montadora chinesa adiantou que a submarca será chamada de Yangwang. As informações ainda são preliminares, mas o preço dos futuros veículos elétricos de luxo ficará na faixa de 800.000 a 1.500.000 yuans, algo como R$ 568 mil a R$ 1.065.000 em uma conversão direta de moeda. (Inside EVs - 09.11.2022)
Link ExternoBosch e IBM unem forças em busca de minerais para VEs
A Bosch formou uma parceria com a IBM para usar computação quântica e tecnologia de simulação para encontrar alternativas às terras raras e metais necessários para VEs. Os minerais usados em ímãs de motores elétricos, membranas em células de combustível para tecnologia de hidrogênio, e para a indústria aeroespacial e militar são caros e muitas vezes extraídos de maneiras insustentáveis. A China fornece 98% da demanda da União Europeia por ímãs feitos de terras raras, e os minerais usados em baterias, como lítio, níquel e cobalto, também são quase inteiramente importados do exterior. A cooperação em pesquisa usará a computação quântica para explorar quais materiais diferentes podem substituir parcial ou totalmente os usados atualmente, disse o chefe de pesquisa e desenvolvimento corporativo da Bosch, Thomas Kropf. O objetivo é alcançar resultados em uma década. (Forbes - 09.11.2022)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Ceará e FFI ampliam acordo para o H2 Verde em Pecém
O estado do Ceará e a Fortescue Future Industries (FFI) assinaram uma Emenda ao Memorando de Entendimento (MoU) firmado em meados de 2021, que fará com que a FFI priorize o projeto Pecém e estudos de viabilidade para o desenvolvimento de um projeto de hidrogênio verde. Esse empreendimento poderia iniciar a produção em larga escala já em 2027. O documento estabelece diretrizes para promover o desenvolvimento de uma indústria local de hidrogênio verde no Ceará e estende o acordo por um período de 20 anos, prorrogável por mais 20 anos. E ainda, reforça o posicionamento do estado para incentivar investimentos de grande porte para o desenvolvimento de um polo para o insumo. E ainda, ajuda a proporcionar investimentos e segurança jurídica. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoCagece assina contrato para produção de água de reuso para abastecer Hub de Hidrogênio Verde
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informa que assinou juntamente com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e a Utilitas Pecém um contrato de parceria para início da produção de água de reúso com o objetivo de abastecer o Hub do Hidrogênio Verde do Ceará. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa explica que o Hidrogênio Verde será desenvolvido no Complexo Industrial Portuário do Pecém (CIPP), e por meio desta parceria, utilizará água proveniente do Reuso dos Efluentes Sanitários da Região Metropolitana de Fortaleza. O fornecimento de água bruta para fins de reúso será realizado mediante tarifação de uso dos recursos hídricos. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoStartup recebe R$ 80 mi para projeto de hidrogênio verde com geração agrosolar
A startup Phama Energias Renováveis recebeu um aporte de R$ 80 milhões para desenvolver um projeto para produção de amônia a partir do hidrogênio verde, cuja origem será energia elétrica gerada em um parque agrosolar. A contratante é a empresa alemã Sunfarming, que espera o início da produção para o segundo semestre de 2024. Uma planta de energia solar fotovoltaica de 5 MW necessária para o funcionamento de um eletrolisador de 2,5 MW será instalada na região do Vale Verde, no Rio Grande do Sul. A expectativa é que sejam produzidas 1,5 mil toneladas de amônia ao ano. Para além do desenvolvimento do hidrogênio verde, que atenderá a economia agrícola da região, haverá o aproveitamento da própria área da usina para plantação. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Cogeração alcança 20,3 GW em operação no Brasil
A capacidade instalada de cogeração em operação comercial no Brasil fechou o mês de outubro com um total de 20,3 GW. Esse volume equivale a 10,8% da matriz elétrica brasileira que soma 187,21 GW. Somente em 2022, o incremento da capacidade instalada da cogeração chega a 763,4 MW. Os dados foram levantados pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia, com base em informações da Aneel. Somente em outubro foram adicionados 135 MW de bagaço de cana, oriundos das usinas Entre Rios (GO), Boa Esperança (MG) e Vale do Pontal I (MG), bem como 2,86 MW de biogás da usina Asja Jaboatão (PE). Do total de 650 usinas, o bagaço de cana-de-açúcar conta com 385 dessas centrais com 12,2 GW instalados, ou 60,1% do total da cogeração. Em segundo lugar, no ranking está o licor negro, com 21 usinas, somando 3,4 GW instalados, ou 16,8%. Já a cogeração a gás natural tem 93 usinas, somando 3,2 GW, 15,7% do total, seguido pelo cavaco de madeira (880 MW) em 70 usinas. Constam ainda da categoria o biogás (371 MW) e outras fontes que somam 288 MW instalados. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoAtiaia Renováveis e Vivix anunciam investimento de R$ 200 mi em planta solar
A Atiaia Renováveis fechou um contrato no modelo de autoprodução de energia elétrica com a Vivix. Cerca de R$ 200 milhões serão investidos no projeto e a companhia vai construir a unidade geradora fotovoltaica (UFV) Maravilhas I, que terá 27,5 megawatts (MW) de potência instalada para atender a 100% do consumo da Vivix, que produz vidros planos. A operação comercial está prevista para iniciar em janeiro de 2024. De acordo com o presidente da Vivix, Henrique Lisboa, as duas empresas pertencem ao mesmo grupo, o Cornélio Brennand, e o projeto vem sendo desenhado há dois anos. Localizada no município de Goiana (PE), a planta solar será totalmente customizada para suprir as necessidades da Vivix. A Atiaia Renováveis também vai construir a UFV Maravilhas II, com potência instalada equivalente, que será viabilizada no mercado livre de energia. As plantas solares fazem parte do Complexo Maravilhas, que tem ao todo 227,3 MW de capacidade instalada e está sendo desenvolvido para atender aos clientes da Atiaia Renováveis no mercado livre. Lisboa também afirmou que para a Vivix é de extrema importância manter o compromisso com a proteção do meio ambiente, prezando pelo desenvolvimento sustentável e responsável em toda a indústria. A Vivix planeja a construção da sua segunda planta, que deverá ficar pronta em 2025 e que também será atendida por esse projeto. A autoprodução é voltada para as empresas que queiram produzir energia para consumo próprio, podendo comercializar eventual excedente de energia elétrica. Nesse modelo, a Atiaia Renováveis constrói, arrenda e pode, ainda, ficar como responsável pela manutenção e operação da usina geradora. O projeto está alinhado ao posicionamento da Atiaia Renováveis no mercado e com seu compromisso de estar próxima dos seus clientes. Para isso, a companhia amplia sua atuação no mercado livre de energia e investe nos modelos de autoprodução e de produção independente de energia. Segundo Assunção, os complexos de Maravilhas I e II vão ser construídos para atender às necessidades da Vivix, mas eles também têm projetos de novos parques hídricos para serem construídos. Para finalizar, Assunção destacou que as duas empresas têm compromissos com práticas ambientais e sustentáveis. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoGenyx e Smartben fazem parceria para criação de cooperativa de GD solar
A Genyx e a Smartben criaram WeGen, uma cooperativa de energia solar, na área de geração distribuída (GD) para atender consumidores que não podem instalar painéis fotovoltaicos no telhado de suas residências por razões técnicas. A projeção é que a economia para o consumidor final seja equivalente a até três contas de luz por ano, sem tarifas extras ou bandeiras vermelhas. A plataforma será lançada durante o 7º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD) e a Expo GD, que acontece esta semana em Belo Horizonte (MG). WeGen funcionará como uma cooperativa e utilizará a energia excedente gerada por sistemas de GD para disponibilizá-la a pequenos consumidores. A contratação é feita por meio dos integradores, que farão uma análise sobre capacidade e consumo do sistema como um todo, a fim de evitar desperdícios. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoEurofarma e Omega Energia firmam acordo para participação em geração eólica
A Eurofarma fechou um acordo com a Omega Energia que prevê a participação da fabricante de medicamentos em um parque eólico da geradora de energia renovável. Com início a partir de 2024, quando o parque eólico entra em operação comercial, a parceria envolve o parque eólico Assuruá 4, na Bahia. A modalidade firmada no acordo é de autoprodução, que garante às empresas vantagens econômicas, autonomia no fornecimento de energia e espaço para atendimento a metas ESG. O acordo garante que o consumo de energia da Eurofarma seja abastecido com energia renovável, além da descarbonização de 260 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera até 2038. O parque eólico Assuruá 4 tem 211,5 megawatts (MW) de capacidade instalada. De acordo com a Eurofarma, o fechamento da transação está sujeito a determinadas condições precedentes, entre elas, a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de instituições financeiras. (Valor Econômico - 09.11.2022)
Link ExternoSebrae-RN é reconhecido como polo de referência em renováveis
A unidade potiguar do Sebrae foi escolhida como polo de referência nacional na área de energias renováveis. O estado é o líder na geração de energia eólica e já tem GD solar fotovoltaico em todas as cidades. A escolha foi feita em agosto, dentro das comemorações de 50 anos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. De acordo com Lorena Roosevelt, gerente da unidade de desenvolvimento setorial, foi detectado que no estado havia um know-how testado e validado para as micro e pequenas empresas que deveria ser replicado para os demais estados. Segundo ela, desde 2017, o Sebrae-RN vem desenvolvendo um trabalho específico com os integradores de sistemas fotovoltaicos, adquirindo a experiência para atender esse público. Segundo a gerente do Sebrae-RN, estimular o segmento de Start Ups tecnológicas na área de energia é um dos desafios nacionais. Ela conta que a abertura do mercado trará oportunidades na área digital. Ela dá como exemplo a pequena empresa que fornece instalação e montagem poderia oferecer tecnologias de monitoramento, de melhoria no aproveitamento da radiação ou das condições das usinas. A demanda principal tem se dividido em dias vertentes: aquela pequena empresa que quer entender sobre energia porque quer um sistema de GD e fazer a gestão energética. O payback tem sido atrativo para esse público. A outra vertente são as demandas oriundas das empresas fornecedores da cadeia, para melhorar sua competitividade. A qualificação da mão de obra, um ponto de atenção para o setor de GD fotovoltaica, também está radar do Sebrae. Para Lorena, a atividade necessita de profissionais qualificados na instalação dos sistemas. No estado, o Instituto Senai de Inovação oferece cursos voltados para certificação de instaladores. As ações no âmbito nacional já começaram. Durante o Fórum de Energias Renováveis, acontece a primeira reunião da governança. (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoGás e Termelétricas
Primeira ação do novo governo na Petrobras será baixar preço do gás de cozinha
O primeiro esforço do novo governo eleito para a Petrobras a partir de 1º de janeiro será reduzir o preço do gás de cozinha, o gás liquefeito de petróleo (GLP). Amplamente consumido pela população, o insumo é vendido pela estatal cerca de 40% mais caro que o preço internacional, medido pelo preço de paridade de importação (PPI), calculam importadores e consultorias do setor. Trata-se, segundo as fontes, de uma das poucas certezas sobre o futuro mais imediato da Petrobras no momento em que integrantes do governo de transição chegam a Brasília e os grupos setoriais, como o dedicado à energia, começam a tomar forma. As diretrizes do terceiro governo do presidente eleito para a estatal são bem conhecidas: afastar os planos de privatização, modificar a política de preços e dar fim aos chamados "mega dividendos" para retomar investimentos de peso em áreas como refino e energias renováveis. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoGeração hidráulica aumenta e térmica recua em 2022, aponta MME
Dados do boletim mensal de energia do MME mostram que a oferta de energia hidráulica cresceu 13% em 2022 na comparação com o ano de 2021. Além disso, houve uma forte queda na geração térmica a carvão e a gás natural neste ano, de mais de 40% em cada. Segundo o MME, o forte aumento da geração hidráulica é decorrente da melhora dos índices pluviométricos este ano aliada às estratégias adotadas na gestão da crise hídrica de 2021. Isso resultou em maiores níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas. Por outro lado, houve também uma perspectiva de melhora na renovabilidade das matrizes energética e elétrica. Estima-se que 46,7% da matriz energética este ano será composta por fontes renováveis. Já na matriz elétrica, essa participação é de mais de 85% .Para finalizar o MME estima que para a matriz elétrica, a previsão é de um forte aumento na geração solar (mais de 70%) e de crescimento da eólica e hidráulica (mais de 13% cada). (CanalEnergia – 09.11.2022)
Link ExternoCompass: Controlada Commit conclui venda de 4 distribuidoras de gás natural a Termogás
A Compass divulgou que sua controlada Commit concluiu a venda de participação minoritária em quatro distribuidoras de gás natural não operacionais para a Termogás, recebendo o montante total de R$ 1,86 milhão. As alienações correspondem às fatias de 37,3% da distribuidora Gasap (AP), 37,3% da Gapisa (PI), 41,5% da Rongás (RO) e 30,5% da Goiasgás (GO). Em relação à Gapisa, o Estado do Piauí exerceu o direito de preferência em relação à venda da participação de 15,1% da Commit, cuja conclusão da transação está em andamento - e, posteriormente, o valor corresponde a essa fatia será quitado. A operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação de capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno ao acionista, diz a Compass em comunicado ao mercado. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoUE: em 8 meses, conseguimos substituir maioria do gás cortado pela Rússia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, destacou ao Parlamento Europeu que, em oito meses de guerra na Ucrânia, a União Europeia conseguiu substituir a maioria do gás cortado pela Rússia. "Os preços de energia chamam por um sentimento de emergência e para forças estratégicas. Nas últimas semanas, trabalhamos em medidas para baixar os preços, um mecanismo para limitar valores excessivos no nosso mercado de gás e apoiar famílias e empresas vulneráveis", destacou, indicando que, desde agosto, os preços do gás caíram cerca de dois terços. A presidente ainda defendeu o crescimento do programa REPowerEU para garantir que todos os Estados-membros tenham a possibilidade de realizar esses investimentos críticos em energias renováveis. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
Link ExternoEstudo identifica locais potenciais da Rolls-Royce SMR
Uma revisão de avaliação de localização identificou uma série de locais de usinas nucleares existentes no Reino Unido que poderiam hospedar pequenos reatores modulares Rolls-Royce (SMRs), com quatro locais de propriedade da Autoridade de Desativação Nuclear (NDA) priorizados. A Rolls-Royce SMR disse que o estudo é a primeira fase de um programa de trabalho que está considerando localização, oportunidades de colaboração e os benefícios socioeconômicos da implantação de unidades Rolls-Royce SMR em terra dentro da propriedade NDA - com outros locais no Reino Unido também sendo avaliado. A Rolls-Royce SMR comparou os locais com um conjunto de critérios de avaliação que permitirão que as plantas estejam operacionais até o início da década de 2030. O estudo identificou quatro parcelas de terra potenciais onde vários SMRs poderiam ser localizados, equivalentes a até 15 GW de capacidade. O estudo também identificou locais potenciais, onde um total de até 5,5 GW de capacidade de SMR poderia ser implantado, que estão fora da propriedade da NDA. O Rolls-Royce SMR é um projeto de 470 MWe baseado em um pequeno reator de água pressurizada. Ele fornecerá geração de carga de base consistente por pelo menos 60 anos. O projeto foi aceito para revisão de Avaliação de Projeto Genérico em março deste ano, com o BEIS solicitando ao Escritório de Regulação Nuclear do Reino Unido, juntamente com os reguladores ambientais da Inglaterra e do País de Gales, que iniciassem o processo. (World Nuclear News – 09.11.2022)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Encontro Anual do Mercado Livre tem novo formato e foca na expansão do ACL
Encontro Anual do Mercado Livre tem novo formato e foca na expansão do ACL A edição 2022 do Encontro Anual do Mercado Livre, que acontece de 22 a 25 de novembro, na Bahia, terá um novo formato. Na noite do primeiro dia, terá uma recepção especial aos convidados e patrocinadores, com um encontro formatado exclusivamente para os CEOs presentes e um welcome drink, com uma palestra especial para todos os participantes. No segundo dia acontece a abertura oficial do evento, com a palestra “The rise of the “omnisumer”, de Diego Mac Cord, ex-menbro da equipe econômica do governo. Após serão apresentados 2 painéis sobre o setor, com foco no ACL, terminando o dia com o workshop ‘Expectativas para o cenário hidrometeorológico do primeiro semestre de 2023’. O dia 23 contará com outros 4 painéis de apresentações e durante a tarde haverá a transmissão do jogo entre Brasil e Sérvia pela Copa do Mundo. No último dia do EAML, foi reservado para os participantes uma palestra com o economista e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega sobre as Perspectivas da economia brasileira. (CanalEnergia – 08.11.2022)
Link ExternoCom preços mais baixos do MWh, BBCE registra queda de 33,9% no giro financeiro em outubro
A BBCE registrou em outubro um volume financeiro de R$ 2,98 bilhões transacionados em operações de compra e venda de energia. O montante é 33,9% menor que os R$ 4,51 bilhões movimentados no mesmo mês do ano passado. Na comparação com setembro, a queda foi de 9,4%. O principal motivo para a redução é o baixo preço da energia. O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que serve de base para os preços de curto prazo, permaneceu no piso regulatório de R$ 55,70 por MWh durante todo o mês passado. O diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Felipe Nasciben, comentou que os preços de tela tiveram leve oscilação negativa e fecharam mês com baixa volatilidade. Com isso, a empresa observou uma elevada procura por ativos com prazos mais longos. (BroadCast Energia – 09.11.2022)
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