ESCONDER ÍNDICE
IFE
16/11/2022

IFE Tec. Exponencial 109

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

IFE
16/11/2022

IFE nº 109

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Ana Eduarda Rodrigues, Cristina Rosa, Felipe Diniz e Maria Luísa Lunardi
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

Ver índice

IFE Tec. Exponencial 109

Transição Energética

COP27 começa com alerta para “inferno climático” e pedidos de financiamento

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, esteve na abertura da Cúpula de Implementação Climática para a primeira plenária oficial da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP27). Durante a abertura, Guterres pediu que fosse feito um pacto histórico entre países ricos e em desenvolvimento para combinar capacidade e orientar o mundo na redução das emissões de carbono, transformar sistemas energéticos e evitar uma catástrofe climática. O chefe da ONU também fez um apelo ao progresso na adaptação e na construção de resiliência às futuras perturbações climáticas, observando que três bilhões e meio de pessoas vivem em países altamente vulneráveis aos impactos climáticos. Isso significaria que os países cumpririam a promessa feita na COP26, de investir US$ 40 bilhões em apoio à adaptação até 2025. (Nações Unidas - 07.11.2022)
Link Externo

Na COP27, Macron diz que Guerra da Ucrânia não vai sacrificar metas climáticas

"Não vamos sacrificar nossas metas climáticas diante da guerra", afirmou o presidente da França, Emmanuel Macron, em discurso na cerimônia de abertura da COP27, Conferência do Clima da ONU, em Sharm el-Sheikh, no Egito. Na fala, Macron reafirmou o compromisso de reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa até 2030, por meio de investimento em energia limpa. No contexto da Guerra da Ucrânia, os europeus são criticados por investir em novas produções de combustíveis fósseis que devem operar nos próximos anos. Alegam, entretanto, que estão acelerando a transição energética para renováveis e que os novos investimentos em fósseis devem antecipar o pico de emissões do bloco. A preocupação com esse cenário ficou explícita no discurso do secretário-geral da ONU, António Guterres. "Estamos em uma estrada para o inferno climático com o pé ainda no acelerador", afirmou. (Folha de São Paulo – 07.11.2022)  
Link Externo

COP27 debate o que seria uma transição justa

A COP27, a mais importante conferência global sobre mudanças climáticas, tem vários temas-chave e um deles é a transição justa, tema que foi objeto de debate em uma mesa redonda durante o evento. De acordo com a organização da conferência, a transição justa significa “garantir que a ação climática global e local proteja o planeta, as pessoas e a economia”. Para os especialistas no tema, as respostas às mudanças climáticas devem ser integradas com ações sociais e desenvolvimento econômico. De acordo com esse ponto de vista, é preciso reconhecer as necessidades específicas dos países em desenvolvimento, que são particularmente vulneráveis aos efeitos adversos das mudanças climáticas. A discussão sobre transição justa teve como resultado alguns objetivos, como o de integrar princípios de transição justa em todos os planos de transição setoriais (alimentos e água, segurança, acesso à energia, habitação, transporte, saúde, entre outros). (Além da Energia – 09.11.2022)  
Link Externo

Presidente da Comissão Europeia defende parcerias com sul global para acelerar transição energética na COP27

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen defendeu que países do norte global, com alta capacidade de mobilização de capital, e do sul global, abundantes em recursos naturais, formem parcerias para acelerar a transição energética, durante discurso na COP27. Ela ainda pediu aos países que mais emitem carbono no mundo a elevarem suas "ambições climáticas", e pediu que outras nações do norte global aumentem o nível de financiamento aos países emergentes e em desenvolvimento. "A União Europeia está entregando sua parcela justa da promessa de US$ 100 bilhões. Pelo segundo ano seguido excedemos [a quantia de] 23 bilhões de euros, apesar da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia", argumentou von der Leyen. (BroadCast Energia – 08.11.2022)   
Link Externo

Proposta da CNI para COP 27 destaca avanços na pauta climática

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu uma série de propostas que o setor produtivo considera relevantes nas discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). O documento “Visão da Indústria para a COP27” destaca o avanço na criação do mercado global de carbono, na destinação de recursos para financiamento climático e na agenda de adaptação à mudança do clima. O trabalho destaca como urgente a definição de uma estratégia por parte do Brasil para o melhor aproveitamento do novo mecanismo do mercado global de carbono. Também considera crucial a capacidade do país de se organizar internamente para implementar a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), que é o compromisso de redução das emissões assumido pelo governo brasileiro para, em conjunto com os demais países, limitar o aquecimento global a 1,5 °C. A meta brasileira passou de 43% para 50% até 2030. (CanalEnergia – 07.11.2022)  
Link Externo

COP27: Como o financiamento e a adaptação climática podem apoiar países vulneráveis

Os esforços para se adaptar às mudanças climáticas receberam pouca atenção em comparação com os esforços para evitar as mudanças climáticas por meio do cort0e de emissões. Adaptação climática refere -se a ajustes a um sistema ecológico, social ou econômico em resposta aos impactos reais ou esperados das mudanças climáticas. Na prática, isto significa que países, empresas e comunidades investem em medidas para responder aos impactos das mudanças climáticas agora, bem como se preparar para impactos futuros. A adaptação às alterações climáticas exige uma resposta global harmonizada. Isso inclui alavancar formas inovadoras de financiamento misto, forjar novas parcerias multissetoriais e incubar soluções inovadoras para se adaptar aos impactos climáticos. Governos, empresas, investidores e inovadores podem fazer parcerias com comunidades na linha de frente dos impactos climáticos, para garantir que eles não apenas sobrevivam, mas prosperem em um mundo impactado pelo clima. (WE Forum - 07.11.2022)
Link Externo

Novo relatório alerta o mundo sobre o enorme potencial inexplorado de energia renovável

As energias renováveis são o pilar fundamental da transição energética e uma solução climática viável. No entanto, das 183 partes que compõem o Acordo de Paris que têm componentes energéticos renováveis em seus Compromissos Nacionalmente Determinados (NDCs), apenas 143 têm metas quantificadas, onde somente 12 países se comprometeram com metas no que concerne a participação de energias renováveis abrangendo todo o setor energético. O relatório “Metas de energia renovável em 2022: um guia para projetar”, publicado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) na COP27, avalia o nível de ambição de energias renováveis nas promessas climáticas nacionais e metas de referência em relação à meta climática global de limitar o aumento da temperatura para 1,5°C. O relatório mostra que o nível coletivo da ambição de transição energética até o momento não é suficiente, apesar do Pacto Climático de Glasgow atualizar os objetivos dos compromissos nacionais até 2030. (Petronotícias – 07.11.2022)  
Link Externo

Canadá: Hydro-Québec espera que demanda de energia cresça 14% na próxima década

Impulsionada por novas tecnologias e veículos elétricos, a Hydro-Quebec, empresa de energia, disse em suas perspectivas para a demanda de eletricidade que precisará de 25 terawatts-hora (TWh) adicionais ou 14% a mais de energia para atender à demanda de eletricidade no período 2022-2032. O aumento deve-se a vários fatores, muitos dos quais relacionados com a transição energética. A empresa disse que já começou a implementar algumas medidas para atender ao aumento da demanda, incluindo eficiência energética e resposta à demanda; construir capacidade adicional de energia renovável e aumentar a capacidade das usinas hidrelétricas existentes. (Power Grid - 08.11.2022)
Link Externo

Geração Distribuída

Brasil abre regras de geração distribuída para discussão

O marco legal da geração distribuída (GD) foi aprovado no início de 2022, com a atribuição da ANEEL de expedir normas específicas para o setor. O período de comentários busca informações sobre uma ampla gama de questões, incluindo a transição para novos projetos de geração distribuída para pagar progressivamente mais tarifas de transmissão e distribuição, a regra para as unidades existentes não pagarem essas tarifas até 2045 e o pagamento pela energia fornecida à rede através do fundo de desenvolvimento energético do governo (CDE). A ANEEL também regulará a conexão da GD aos sistemas de armazenamento, os requisitos de pagamento caso a unidade não entre em operação para usinas acima de 500kW, a compensação do consumidor pelo excedente gerado e o faturamento quando a compensação das usinas geradoras não atender às condições previstas em lei. (Argus - 04.11.2022)
Link Externo

Setor de GD defende adiamento em um ano do início da transição prevista em marco regulatório

O setor de geração distribuída (GD) defende o adiamento, em um ano, do início da vigência do período de transição previsto na Lei 14.300/2022, que ficou conhecida como o marco regulatório da GD. Na prática, a intenção é que o prazo adicional de 12 meses seja concedido para que consumidores que querem instalar sistemas de geração própria possam solicitar o acesso junto às distribuidoras, sem entrar na regra de transição, na qual passam a vigorar novas regras tarifárias. Originalmente, o prazo termina em 7 de janeiro de 2023. “Tornou-se imprescindível a adequação da Lei nº 14.300/2022, em defesa da justiça, do equilíbrio e da coerência, de modo a proporcionar a necessária previsibilidade, estabilidade, segurança jurídica e segurança regulatória da geração distribuída renovável no Brasil", escreveram a ABSOLAR, ABGD, Movimento Solar Livre, Sebrae, Abrapa, Abramilho e FBHA, em carta aberta na qual declaram apoio integral ao Projeto de Lei 2703/2022 de autoria do Deputado Federal Celso Russomanno. (BroadCast Energia – 07.11.2022)
Link Externo

Modernização do setor elétrico brasileiro será um desafio para o novo governo

A posição privilegiada do Brasil, com as fontes renováveis representando quase 83% de sua capacidade de geração de energia, será fundamental para o governo Lula, já que a discussão sobre o clima deve ser uma parte central de seus assuntos internacionais. A liberalização do mercado, a ascensão da GD e a necessidade de fornecer segurança energética estão entre os principais tópicos que precisam ser abordados. O modelo do setor elétrico brasileiro precisa ser revisto com urgência, de acordo com o grupo de mercado de eletricidade do laboratório de redes elétricas avançadas (LGrid) da Universidade de São Paulo. Os governos anteriores de Dilma Rousseff e do próprio Lula mostraram aversão ao risco, optando por priorizar a capacidade no planejamento da rede. Conciliar este papel ativo com a iminente liberalização do mercado e a ascensão da GD será um desafio. (Argus - 09.11.2022)
Link Externo

Mercado de geração distribuída no Brasil está em expansão

O Brasil atingiu a marca de 15 GW de capacidade de geração distribuída (GD), segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). O número, impulsionado pela energia solar, inclui também fontes como biogás, biomassa, eólica, hídrica e cogeração a gás natural. Até o final do ano, espera-se que a capacidade de GD solar cresça mais 1,5 GW, colocando-a em segundo lugar na matriz. Os projetos de GD a partir de biogás ou biomassa também estão crescendo e são vistos como tendo muito potencial – especialmente no interior do Brasil. Entre os mais de 1,8 milhão de consumidores beneficiados, 47,9% são residenciais, seguidos pelos comerciais (29,6%), rurais (14,2%) e industriais (7%). Segundo a ABGD, com os atuais 15 GW de potência instalada, a GD tem capacidade suficiente para abastecer aproximadamente 7,5 milhões de residências, ou 30 milhões de pessoas. (BNAmericas - 08.11.2022)
Link Externo

Armazenamento de Energia

Primeiro projeto de armazenamento de bateria em grande escala obtém aprovação na Nova Zelândia

Aprovações de desenvolvimento foram concedidas para o maior sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS), até o momento, planejado na Nova Zelândia. O projeto de armazenamento de bateria de 100 MW está em desenvolvimento pelo gerador de eletricidade e varejista Meridian Energy em Ruākākā na Ilha Norte do país. A Meridian pretende ter o BESS comissionado em 2024. A chefe de desenvolvimento renovável da empresa, Helen Knott, disse que o projeto reduzirá a volatilidade da oferta e da demanda e, portanto, contribuirá para reduzir os preços da eletricidade. Ao ajudar a aumentar a utilização de energia renovável, a instalação também pode permitir a retirada de recursos de combustíveis fósseis na Ilha do Norte. (Energy Storage - 07.11.2022)
Link Externo

Itália: Enel e Brenmiller Energy testam novo sistema de armazenamento

O Grupo Enel e o desenvolvedor de soluções de armazenamento Brenmiller Energy, empresa de energia, inauguraram um sistema de armazenamento de energia térmica na Toscana, Itália. O sistema foi desenvolvido pela Brenmiller Energy em Israel e integrado à usina de Santa Bárbara do Grupo Enel para validar seu desempenho em um ambiente real. O sistema pode ser usado para armazenar o excesso de energia produzida a partir de fontes renováveis na forma de calor, oferecer serviços de descarbonização a clientes industriais e integrar soluções de armazenamento de longo prazo com plantas renováveis. A tecnologia de armazenamento utiliza um processo de carga e descarga de dois estágios para fornecer energia térmica. Este sistema de armazenamento pode armazenar até 24 MWh de energia térmica a uma temperatura de cerca de 550°C por cinco horas, proporcionando resiliência crítica à usina. (Power Engineering - 08.11.2022)
Link Externo

Desenvolvimento de baterias deve desacelerar por 3 anos

O armazenamento de energia será um grande beneficiário da Lei Federal de Redução da Inflação, mas a escassez de materiais usados para fabricar baterias pode prejudicar a a fabricação de baterias por vários anos, disse um analista. A lei assinada pelo presidente Joe Biden em agosto visa financiamento federal de US$ 369 bilhões, principalmente como créditos fiscais para projetos de energia limpa e deve atrair capital privado e impulsionar a fabricação nacional. A escassez deve ser esperada para os próximos três anos, dificultando o pedido de baterias para entrega no final deste ano ou em 2023. (Utility Dive - 08.11.2022)
Link Externo

Por que o mercado BESS de segunda vida da Europa está à frente do mercado da América do Norte

Embora o crescimento do armazenamento de baterias nos EUA continue superando amplamente o da Europa, o reaproveitamento de baterias de veículos elétricos (VE) usadas em sistemas de armazenamento estacionários de segunda vida tem se desenvolvido mais neste último. A Europa tem diversas empresas especializadas na implantação de baterias de VE usadas em sistemas de armazenamento de energia de bateria estacionária (BESS), a América do Norte tem apenas uma – a Moment Energy, com sede no Canadá. Isso se deve em parte, porque nos EUA, os requisitos são mais rigorosos e ao fato que ao final da vida útil da bateria automotiva, o consumidor que é responsável por reciclar, reaproveitar ou reutilizar. Mas a outra razão, talvez definitiva, é que para um BESS de segunda vida ser implantado nos EUA, ele precisa ser construído em uma instalação certificada com UL 1974, um padrão específico para sistemas de armazenamento de segunda vida do organismo de certificação. (Energy Storage - 10.11.2022)
Link Externo

Rolls-Royce implanta o maior BESS na Holanda

A Rolls-Royce está implantando um sistema de armazenamento de energia de bateria de 30MW/63MWh (BESS) na Holanda, que quando concluído será o maior do país, bem como um sistema de 10MWh no sul da Alemanha. A empresa aeroespacial e de defesa Rolls-Royce está fornecendo o BESS sob um contrato de engenharia, aquisição e construção (EPC). O sistema apoiará a integração de novos recursos de energia renovável na rede holandesa. Embora não tenha sido especificado, isso poderia ser feito aliviando a intermitência da energia eólica e solar, bem como fornecendo serviços de resposta em frequência. (Energy Storage - 10.11.2022)
Link Externo

Veículos Elétricos

Segundo ABVE vendas de VEs já superam total de 2021

As vendas de veículos leves eletrificados no Brasil, nos dez primeiros meses de 2022, alcançaram um total de 38,6 mil veículos, superando em 10,5% os quase 35 mil de todo o ano passado. Em outubro, as vendas tiveram o terceiro melhor mês da série histórica elaborada pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), com 4.460 unidades emplacadas. Com o resultado, a associação projeta que o mercado brasileiro de eletrificados deverá fechar o ano com vendas totais entre 44 mil e 46 mil, o que representa crescimento em torno de 25% a 31% em relação a 2021. Outro destaque foram as vendas dos veículos 100% elétricos a bateria (BEV). O segmento chegou a 6.831 unidades emplacadas de janeiro a outubro de 2022, um aumento de 41,5% sobre o total de veículos BEV de toda a série histórica, de 2012 a 2021 (4.827). No total, o Brasil já tem uma frota de veículos leves 100% elétricos a bateria de cerca de 12 mil unidades até outubro. (CNN Brasil - 07.11.2022) 
Link Externo

Aeroporto de Belo Horizonte ganha ponto de recarga para VEs

O Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves, também conhecido como Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, recebeu uma estação de recarga para carros elétricos e híbridos plug-in. A novidade pode carregar até dois automóveis de uma vez e é gratuita para os clientes do estacionamento do aeródromo. O projeto é um piloto e vai avaliar as possibilidades de expansão do sistema para os demais pátios de estacionamento do aeroporto. A iniciativa é uma ação a favor do meio ambiente e reforça o compromisso do aeroporto com a causa. O Aeroporto de Belo Horizonte é reconhecido pelo programa do Airport Council International (ACI) como um Aeroporto Verde e recebeu a renovação da acreditação de redução de emissões de carbono no nível 2. Desde que o aeroporto iniciou no programa ACI as reduções das fontes de emissão de gases de efeito estufa saíram de 2.480 toneladas no primeiro ano de participação, em 2017, para 584,6 toneladas em 2021. (Auto Papo - 07.11.2022) 
Link Externo

Raízen lança serviço de assinatura de carregamento elétrico para frotistas

A empresa de energia Raízen anunciou o lançamento de um serviço de carregamento elétrico por assinatura destinado a concessionárias e frotistas que possuem uma grande quantidade de veículos e precisam de maior velocidade no carregamento. Segundo a empresa, o modelo terá comercialização nacional e a tecnologia será inédita no mercado brasileiro. Denominada charging as a service, o mecanismo conta com estações de carregamento rápido com potências elevadas para os veículos elétricos, com capacidade para abastecer carros, vans e caminhões leves em até duas horas. Com a redução dos investimentos para a instalação de pontos de recarga, a companhia visa amenizar uma das principais dificuldades para a implementação de veículos elétricos. A empresa investiu em aparelhos de fácil instalação, com uma plataforma digital de gestão para apoiar os consumidores no processo de transição energética. (epbr - 08.11.2022) 
Link Externo

Indonésia: PLN acelera o ecossistema de veículos elétricos do país

A concessionária de energia elétrica estatal da Indonésia PT PLN (Persero), delineou seu foco em fornecer infraestrutura para acelerar o ecossistema de veículos elétricos da Indonésia, com o objetivo de reduzir a emissão de carbono no transporte. O ministro das Empresas Estatais, Erick Thohir, disse que o governo está totalmente comprometido com o desenvolvimento do ecossistema de veículos elétricos depois que o presidente Joko Widodo lançou o Regulamento Presidencial sobre a Aceleração do Programa de Veículos Elétricos a Bateria para Transporte Rodoviário. O ministro explicou que a transição dos veículos elétricos traz muitos benefícios, tanto para a economia quanto para o meio ambiente. Isso está em linha com o objetivo nacional de continuar a incentivar o desenvolvimento econômico sustentável. Atualmente, a PLN desenvolveu 150 unidades de estações públicas de carregamento de veículos vlétricos espalhadas por 120 locais. Além disso,a PLN planeja expandir mais 110 unidades em 2022. (Electric Energy Online - 08.11.2022)
Link Externo

Gestão e Resposta da Demanda

EUA: Concessionárias pedem mais eficiência e resposta da demanda para evitar interrupções em meio a uma possível crise de combustível

Avangrid, Eversource Energy, National Grid e outras concessionárias estão pedindo programas de eficiência energética e resposta à demanda expandidos como um passo de curto prazo para ajudar a manter o fornecimento de energia durante os períodos de frio do inverno, em que há baixo fornecimento de gás natural. Os comentários foram em resposta a uma conferência da Federal Energy Regulatory Commission (FERC) realizada para discutir a capacidade da região de New England de passar pelo inverno. De acordo com as concessionárias, os recursos do lado da demanda podem ajudar a atender às necessidades de curto prazo. Outras medidas incluem garantir que o terminal de gás natural liquefeito (GNL) de Everett perto de Boston permaneça aberto, aumentar a capacidade do gasoduto interestadual e adicionar armazenamento de GNL. (Utility Dive - 08.11.2022)
Link Externo

Serviço de flexibilidade paga casas com medidores inteligentes no Reino Unido para reduzir o uso de energia

O National Grid ESO está executando um serviço de flexibilidade da demanda neste inverno, onde os consumidores de energia do Reino Unido com medidores inteligentes serão pagos para reduzir seu consumo. A Ofgem, o regulador de energia da Grã-Bretanha, concedeu aprovação para o serviço, o que significa que os fornecedores e agregadores de eletricidade podem agora aderir formalmente ao serviço, assinando contratos comerciais e podem trabalhar com seus clientes para garantir o engajamento e a participação. O serviço, disponível para consumidores britânicos com medidores inteligentes, fará com que os participantes recebam e-mails ou textos com horários em que poderiam ser pagos com dinheiro de suas contas para reduzir o uso de eletricidade. (Smart Energy International - 07.11.2022)
Link Externo

EUA: CPower transformará a maior frota de ônibus escolares elétricos do país em recursos para a rede

A CPower Energy, fornecedor de soluções energéticas, anunciou uma nova parceria com a Highland Electric Fleets, para utilizar a maior frota de ônibus escolares elétricos do país para fornecer serviços de rede e aumentar a confiabilidade para a PJM, o maior operador de rede nos EUA. A CPower trabalhará com a Highland para permitir soluções de resposta à demanda, permitindo que a Highland reduza as cargas elétricas usando os ônibus escolares elétricos das Escolas Públicas do Condado de Montgomery (MCPS) de Maryland para manter a rede em equilíbrio. Como os ônibus escolares funcionam em uma programação diária consistente, os ônibus elétricos, como os do MCPS, são recursos ideais para fornecer serviços de resiliência da rede. A CPower gerenciará o fluxo de eletricidade para as estações de carregamento dos ônibus elétricos para reduzir a demanda na rede quando necessário. (Electric Energy Online - 03.11.2022)
Link Externo

EUA: Texas avança com piloto de REDs para melhorar a confiabilidade da rede

Reguladores do Texas no dia 3 de novembro final aprovaram um piloto de agregação de recursos energéticos distribuídos (ADER), projetado para aproveitar 80 MW de recursos flexíveis na rede do Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT), orgão que supervisiona o fornecimento de energia do estado. A Comissão de Serviços Públicos do Texas adotou os documentos que regem o programa e um formulário de inscrição para os participantes. Várias concessionárias do estado já indicaram que participarão do piloto, que deve durar pelo menos três anos e visa melhorar a confiabilidade da rede e reduzir os custos de energia. Os reguladores dizem esperar que os recursos agregados desempenhem um papel crescente na gestão do sistema de energia da ERCOT. (Utility Dive - 04.11.2022)
Link Externo

Eficiência Energética

Startup ajuda a diminuir os gastos da conta de luz com soluções sustentáveis

Dados da Abrace mostram que o Brasil é o segundo país com a conta de luz mais alta do mundo, sendo algumas das razões o aumento em 47% no custeamento da energia nos últimos cinco anos. Dentre as problemáticas envolvidas no setor, está a falta de clareza relacionada às informações contidas no documento e, com o intuito de promover um conteúdo autoexplicativo e fornecer soluções para a redução de gastos, surgiu a Lead Energy, startup que visa apresentar alternativas ao consumidor. A Lead Energy tem o objetivo de reduzir os gastos com contas de energia no Brasil em pelo menos R$ 1 bilhão até 2027, através do uso consciente e eficiente de energia. A plataforma online da startup oferece ao cliente um sistema que decifra a conta de energia e apresenta, como resultado, a quantidade que poderia ser poupada por ano através de estratégias individuais personalizadas para cada situação. (CanalEnergia – 04.11.2022)  
Link Externo

Microrredes e VPP

Lei de Redução da Inflação dos EUA estimula tribos a buscar microrredes

As tribos estão ansiosas para fazer parceria com desenvolvedores de microrredes e energia solar agora que a Lei de Redução da Inflação (IRA) permite que eles recebam pagamentos diretos pelos créditos fiscais fornecidos sob a lei, disseram representantes tribais na Oregon Solar and Storage Conference, conferência de energia solar e armazenamento realizada em Portland, Oregon. Eles falaram durante um painel de discussão sobre como o IRA abriu oportunidades para desenvolvedores fazerem parceria com tribos. Representantes tribais enfatizaram que, quando fazem parceria com desenvolvedores, estão interessados em possuir ações em projetos e querem que os desenvolvedores sejam sensíveis a questões culturais e ambientais importantes para suas comunidades. Além dos pagamentos dos créditos fiscais, as microrredes são almejadas como forma de resolver diversos desafios em relação a interrupções e altos preços de energia enfrentados pelas tribos abrigadas em áreas remotas. (Microgridknowledge - 06.11.2022) 
Link Externo

Usina virtual para comercializar serviços de estabilidade de rede na Nova Zelândia

A SolarZero, fornecedora de armazenamento solar e de bateria na Nova Zelândia, começou a oferecer serviços de estabilidade de rede no mercado de reservas de eletricidade do país por meio de sua usina virtual de energia (VPP) de 40 MW. A SolarZero está agora iniciando uma inscrição gradual de seus 10 mil sistemas de baterias domésticas no mercado de reservas de eletricidade da Nova Zelândia para fornecer reservas rápidas e sustentadas. O VPP ajudará a estatal Transpower a manter uma rede elétrica estável à medida que o país faz a transição para 100% de energia renovável até 2030. A fornecedora compartilha a receita da negociação no mercado com seus membros da comunidade por meio de um crédito de bônus ecológico mensal. Cada membro pode esperar receber um crédito de US$ 10.722 nos próximos 20 anos, emprestando suas baterias solares para participar da VPP, reduzindo assim suas contas de energia. (PV Magazine – 11.11.2022) 
Link Externo

EUA: A microrrede montada no telhado combina energia eólica, solar e armazenamento

A Hover Energy, uma empresa de tecnologia de energia eólica, disse que iniciará a produção, em escala comercial, de suas microrredes eólicas residenciais e comerciais de 36 kW em suas instalações em Memphis em janeiro de 2023. O Hover Array System é uma microrrede montada no telhado que combina armazenamento eólico, solar e de energia com a plataforma de software do sistema de gerenciamento de energia integrado (IEMS) da empresa. O sistema IEMS integra a energia gerada pelo vento e solar em um sistema de energia unificado para fornecer energia de reserva para proprietários de edifícios e clientes residenciais. Testes iniciais da microrrede mostraram que o sistema pode compensar 100% do consumo de energia de um edifício na maioria dos casos. (PV Magazine – 07.11.2022) 
Link Externo

Tecnologias e Soluções Digitais

Neoenergia investe em IoT para projetos de medidores inteligentes

O Grupo Neoenergia, uma subsidiária brasileira da gigante de energia Iberdrola, anunciou a expansão de sua rede de medição inteligente com a Cat-M1, uma plataforma de Internet das Coisas (IoT) para gerenciar melhor a comunicação em seus dispositivos de medição inteligente. O Cat-M1 permite coletar informações mais detalhadas sobre o consumo de energia e os níveis de qualidade entregues a cada unidade consumidora, além de subsidiar os clientes com informações relevantes para a gestão do uso da energia, como por exemplo, acompanhar o próprio consumo em tempo real. Além dos ganhos para o consumidor, a medição inteligente tem papel importante na eficiência da rede e combate a perdas. Além disso, a nova plataforma tem o objetivo de melhorar a gestão dos serviços de comunicação por celular para dispositivos de smart grids. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
Link Externo

Segurança Cibernética

Geopolítica desempenha papel importante em ataques cibernéticos, diz agência de segurança cibernética da UE

O conflito Rússia-Ucrânia em andamento resultou em um aumento na atividade hacktivista no ano passado, com agentes de ameaças patrocinados por países visando 128 organizações governamentais em 42 países que apoiam a Ucrânia, de acordo com a Agência da União Europeia para Segurança Cibernética (ENISA). Além disso, alguns atores de ameaças visaram entidades ucranianas e russas durante os primeiros dias do conflito, provavelmente para a coleta de inteligência, de acordo com a 10ª edição do relatório do cenário de ameaças da ENISA. O relatório – este ano intitulado Volatile Geopolitics Shake the Trends of the 2022 Cybersecurity Threat Landscape – observa que, em geral, as situações geopolíticas continuam a ter um alto impacto na segurança cibernética. Além disso, segundo o relatório, o ransomware continua sendo o principal tipo de ataque de cibercrime este ano, tendo mais de 10 terabytes de dados foram roubados mensalmente durante o período estudado e 60% das organizações afetadas provavelmente pagaram o resgate exigido. (CSO Online - 04.11.2022)
Link Externo

Ataques cibernéticos provenientes de países contra infraestrutura crítica dobraram nos últimos 12 meses

De acordo com o Relatório de Defesa Digital de 2022 da Microsoft, as atividades de ameaças de estados-nação da Rússia, Irã, Coreia do Norte e China aumentaram desde o início do conflito ucraniano. No Relatório de Defesa Digital de 2022, Microsoft avaliou que a proporção de ataques de estado-nação contra infraestrutura crítica dobrou de 20% para 40% entre julho de 2021 e junho de 2022. As entidades governamentais foram as mais visadas (27%), seguido por infotech (10%), financeiro (8%), mídia (9%), energia (8%), transporte (7%), comunicação (7%), finanças (5%) e outros. No geral, 90% dos ataques russos visaram estados membros da OTAN, enquanto 48% visaram empresas de TI localizadas em países da OTAN. Além dos ataques de grupos russos, a Microsoft também observou um aumento nos ataques de grupos patrocinados por estados iranianos, norte-coreanos e chineses. (Spiceworks - 07.11.2022)  
Link Externo

Austrália vê aumento nos ataques cibernéticos de criminosos e países

O Australian Cyber Security Center (ACSC) recebeu 76 mil informes de crimes cibernéticos no último ano fiscal, um aumento de 13% em relação ao período anterior, de acordo com seu último relatório anual de ameaças cibernéticas. Embora pouco mais da metade dos ataques tenham como alvo indivíduos por fraude e roubo, o relatório alertou que invasores patrocinados por países tornaram o ciberespaço um "campo de batalha" e citou ataques do Ministério da Segurança do Estado da China, Irã e grupos ligados ao Estado russo. Vários ataques contra serviços essenciais australianos foram frustrados durante o período, incluindo um ataque em novembro de 2021 à concessionária estatal CS Energy, responsável por um décimo da produção de eletricidade do país. Parte da Diretoria de Sinais de coleta de inteligência do ACSC, relatou 95 incidentes cibernéticos que afetaram a infraestrutura crítica no ano fiscal passado. (Euro News - 04.11.2022)
Link Externo

Grupo de ransomware Hive vaza dados roubados após atacar uma grande empresa de energia da Índia

O grupo de ransomware Hive reivindicou a responsabilidade pelo ataque cibernético à Tata Power e começou a vazar os dados roubados. A gangue de ransomware Hive listou a empresa indiana de geração elétrica em seu site de vazamento de dados, sugerindo que as negociações de resgate falharam conclusivamente. Outros dados como números de carteira de identidade nacional, números de telefone, endereços residenciais e informações salariais também foram vazados. Os dados roubados também incluíam chaves privadas, registros bancários e financeiros, contratos de clientes e desenhos de engenharia. Embora seus ataques sejam motivados financeiramente, o grupo de ransomware coopera com grupos de hackers com motivação política, como o Conti ransomware. Os principais alvos da Hive incluem empresas dos setores de energia, saúde, mídia e educação. (CPO Magazine - 04.11.2022)
Link Externo

NREL desenvolve ferramenta de cibersegurança para sinalizar ameaças à rede elétrica

O National Renewable Energy Laboratory (NREL) desenvolveu uma ferramenta de visualização de intrusão, IViz-OT, que pode localizar e visualizar anomalias na rede elétrica que de outra forma passariam despercebidas. De acordo com o NREL, as soluções de segurança cibernética existentes são projetadas principalmente para aplicativos baseados em Tecnologia da Informação (TI) e não são diretamente adequadas para redes baseadas em Tecnologia Operacional (OT). A ferramenta IViz-OT é um localizador de ameaças e interpreta eventos cibernéticos e físicos na rede. Ele usa informações e dados de rede para fornecer consciência de estado aos proprietários e operadores do sistema. O IViz-OT trabalha com o Detector de Intrusão Híbrido para Sistemas de Energia (HIDES) desenvolvido pela NREL para processar informações da rede, detectar intrusões e criar um log de alertas. O log gerado pelo HIDES não é necessariamente legível por humanos, então o IViz-OT descriptografa o log de alerta em cenários simples que são fáceis de entender pelos operadores. (Smart Energy International - 09.11.2022)
Link Externo

Artigos e Estudos

IRENA: Metas de energia renovável em 2022, um guia para projetar

Os recentes desenvolvimentos geopolíticos e relacionados ao clima reiteram a necessidade de ação imediata para aumentar a ambição de implantação de energia renovável para atingir as metas climáticas, aumentar a segurança energética, bem como garantir o acesso universal à energia confiável e acessível. Em novo relatório produzido pela IRENA, é proposto apoiar os governos na elaboração de metas de energia renovável que possam ajudar a alcançar esses objetivos prementes. O relatório apresenta uma visão geral das últimas atualizações nos compromissos climáticos feitos antes da COP27, com foco nas metas de energia renovável nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC). A análise ilustra o descompasso existente entre as metas de energia renovável nas NDCs e aquelas estabelecidas nos planos nacionais de energia, após apresentar as últimas tendências nas metas e uma análise do nível de ambição nas metas de energia renovável globalmente. (IRENA - novembro, 2022)
Link Externo

Perspectivas econômicas da América Latina 2022: Rumo a uma transição verde e justa

O secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, apresentou o relatório "Perspectiva Econômica Latino-Americana 2022: Rumo a uma transição verde", durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). O relatório explora as opções políticas que a região tem para repensar seus modelos de produção, transformar sua matriz energética e gerar empregos de qualidade no processo. O relatório também observa que, para que essa transição seja justa, são necessários melhores sistemas de proteção social e um diálogo aberto para ajudar a construir novos contratos sociais sustentáveis. Para avançar nessa ambiciosa agenda, o relatório apresenta diferentes ferramentas de financiamento, incluindo o financiamento verde, e defende a renovação de parcerias internacionais. (Cepal – Novembro 2022)  
Link Externo