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IFE
28/10/2022

IFE 5.602

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
28/10/2022

IFE nº 5.602

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.602

Regulação

Artigo GESEL: "A Retomada da Energia Nuclear"

Em artigo publicado pelo Valor econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Marcel Biato (foi Representante Permanente do Brasil junto à AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica em Viena), abordam os entraves que a Guerra Rússia-Ucrânia tem gerado no mercado energético mundial, o papel protagonista que a transição energética tem tido globalmente e como a retomada da energia nuclear no mercado energético contribuiria para o cumprimento das metas climáticas e garantiria a segurança energética dos países. Os autores concluem que “no processo de transição energética, busca-se descarbonizar a geração de energia elétrica, através, principalmente, das fontes intermitentes eólica e solar. A energia nuclear, porém, ressurge como uma alternativa, uma vez que atende aos três principais objetivos da política energética: flexibilidade, sustentabilidade e segurança de suprimento. Neste contexto, os SMRs são uma tecnologia disruptiva que abre caminho para novos investimentos na indústria nacional, tão necessitada carente de crescimento, emprego e renda.” (GESEL-IE-UFRJ – 28.10.2022) 
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Governo propõe rescisão de contratos de usinas térmicas 

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu nesta quinta-feira (27) uma consulta pública com o objetivo de rescindir todos os contratos de usinas térmicas escolhidas após concorrência feita em outubro do ano passado. De acordo com o governo, a medida evitará o pagamento de até R$ 39 bilhões e reduzirá em até 4,5% as tarifas no país pelos próximos três anos. As usinas foram contratadas por meio de um processo batizado de PCS (Procedimento Competitivo Simplificado) e deveriam operar de 1º de maio de 2022 a 31 de dezembro de 2025 com condições vantajosas para as empresas. Como o leilão ocorreu no momento da crise hídrica, o preço da energia dentro do PCS ficou em R$ 1.560 pelo MWh (megawatt-hora). Hoje, com os reservatórios das hidrelétricas cheios, o mercado trabalha com o preço à vista de R$ 55,70 por MWh. Todas as 17 térmicas do PCS custariam R$ 39 bilhões na conta de luz, pelas estimativas da Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres). De acordo com o governo, a proposta vai reduzir custos com a geração de energia elétrica, preservar o fornecimento de energia e respeitar as regras do PCS. (Folha de São Paulo – 28.10.2022) 
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MME anuncia que abrirá consulta pública sobre leilão de margem de escoamento na próxima semana

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou que abrirá na próxima quinta-feira, 03, uma consulta pública com as diretrizes para o primeiro leilão de margem de escoamento para acesso ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Chamado pela Pasta de Procedimento Competitivo por Margem (PCM), o certame está previsto para o primeiro semestre de 2023. As contribuições na consulta pública poderão ser feitas até 02 de dezembro. Em nota, a Pasta informou que o objetivo do leilão é "proporcionar maior eficiência na alocação dos recursos de transmissão, cujo acesso tem sido limitado, dadas restrições técnicas e econômicas para atendimento dos interessados" e que diagnosticou junto ao setor a necessidade de "estimular a conexão dos geradores de energia em pontos do SIN que possuem capacidade remanescente de transmissão". A Aneel calcula que há projetos que somam cerca de 200 GW na fila para outorga. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Artigo de Daniel Telles, Maria Letícia Valério Indiani e Otávio Luís Lourenço e Silva: "Lei Marília Mendonça: próximo de completar um ano após acidente, Projeto de Lei 4009/21 segue em trâmite"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Daniel Telles, Maria Letícia Valério Indiani e Otávio Luís Lourenço e Silva, advogados associados do /asbz, abordam o Projeto de Lei 4009/21. Segundo os autores, “o Projeto de Lei Marília Mendonça, proposto pelo senador Telmário Mota (PROS-RR), impõe, de forma resumida, que sejam estabelecidos critérios de sinalização de linhas de transmissão, como forma de reforço de segurança ao transporte aéreo. Dentre tais critérios, podemos destacar (i) a instalação de esferas com cores de advertência nos fios e cabos de transmissão de energia – item, por sinal, já exigido atualmente nas normas brasileiras de segurança da ABNT: NBR 6535 e 7276; (ii) a pintura das torres de suportes das linhas de transmissão e (iii) indicação de deflexões de linhas que tenham ângulos iguais ou superiores a 30º.” (GESEL-IE-UFRJ – 28.10.2022)
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Transição Energética

Ministro Wilkinson posiciona o setor nuclear do Canadá como fornecedor de energia confiável, acessível e não emissora no cenário global

Com um dos planos climáticos mais abrangentes e detalhados do mundo, uma riqueza de recursos naturais e uma força de trabalho qualificada, o Canadá está se estabelecendo como um fornecedor global de energia limpa em um mundo net-zero. Governos em todo o mundo estão procurando formas de energia confiáveis, acessíveis e não emissoras, e é nesse contexto que nações com ideias semelhantes devem se unir para garantir um futuro sustentável tanto econômica quanto ambientalmente. Na semana passada, o Honorável Jonathan Wilkinson, Ministro de Recursos Naturais, participou e falou em vários eventos para destacar a oportunidade para a liderança canadense contínua no setor nuclear: Na Cúpula de Financiamento Nuclear da Associação Nuclear Canadense, em 20 de outubro, o Ministro falou com a indústria sobre o apoio do Canadá à implantação de tecnologias nucleares no Canadá e no exterior; O Ministro, em 25 de outubro , participou do anúncio de um empréstimo de US$ 970 milhões do Banco de Infraestrutura do Canadá para desenvolver o primeiro reator modular pequeno (SMR) comercial do Canadá, que está programado para iniciar a geração de energia em 2028. (EE Online – 28.10.2022) 
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Estratégias que as concessionárias podem usar para eletrificação residencial e climatização

Muitos estados do nordeste, incluindo Nova York, Massachusetts, Maine, Connecticut e Vermont, estabeleceram metas climáticas agressivas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa 80-85% abaixo dos níveis de 1990 até 2050. A descarbonização dos sistemas de aquecimento será essencial para atingir essas metas. Esse desafio é particularmente agudo no Nordeste, onde muitas casas são aquecidas com combustíveis fósseis entregues. Em Vermont, por exemplo, aproximadamente 60% das residências são aquecidas com derivados de petróleo. Da mesma forma, 44% das casas em Connecticut e 28% das casas em Massachusetts aquecem com óleo ou propano. As concessionárias de Nova Inglaterra estão comprometidas em apoiar os esforços de descarbonização da região e estão avançando em programas de próxima geração que ajudarão os clientes a fazer a transição para soluções de aquecimento com baixo teor de carbono. Como exemplo, a Eversource, juntamente com a Avangrid, lançou um piloto de bomba de calor de fonte de ar residencial de Connecticut (ASHP) em 2019. Este piloto criou o primeiro desconto no estado para incentivar os clientes com casas unifamiliares aquecidas a óleo e propano a atualizar a bombas de calor de fonte de ar energeticamente eficientes (ASHPs) como seu sistema de aquecimento primário. (Power Grid – 27.10.2022) 
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APS instalará meio milhão de medidores inteligentes avançados

A infraestrutura de medição avançada (AMI) está sendo implantada por concessionárias nos EUA para fornecer aos operadores da rede de distribuição melhores ferramentas para gerenciar a rede. Em 25 de outubro, Landis+Gyr e Arizona Public Service ( APS ) disseram que estão expandindo seu contrato, originalmente assinado em 2015, para incluir serviços adicionais de AMI e a instalação de mais 500.000 medidores avançados nos próximos sete anos. A APS, que atende 1,3 milhão de residências e empresas no Arizona, começou a implantar a infraestrutura Gridstream AMI da Landis+Gyr em 2016 e usou a rede para oferecer suporte a tecnologia avançada de medição e automação de distribuição em todo o território de serviço, disse em um comunicado à imprensa. A rede permite comunicações com medidores, sensores e interruptores para fornecer dados de carga e tensão de intervalo e habilitar medição de rede, gerenciamento de interrupção e recursos de conexão de serviço remoto, de acordo com a empresa. (Smart Energy – 28.10.2022) 
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Empresas

Eletrobras contrata assessoria para migração na B3

A Eletrobras contratou assessores externos para auxiliar a sua administração no processo de análise, estruturação e implementação da potencial migração para o Novo Mercado da B3, informou a companhia em comunicado ao mercado na noite da última quarta-feira, 26 de outubro. A iniciativa acontece em linha com o Plano Diretor de Negócios e Gestão 2022-2026, aprovado pelo Conselho de Administração em 17 de dezembro de 2021. A migração está associada à desestatização da empresa por meio da recente capitalização (follow-on) e às medidas de aprimoramento da sua governança corporativa. A efetivação do processo, bem como seus termos e condições, estão sob análise da holding, incluindo cronograma para a efetiva implementação e consolidação da negociação das ações na Bolsa exclusivamente em ordinárias (exceto em relação à ação preferencial de classe especial (golden share) detida pela União Federal) e será posteriormente submetida à aprovação de seus acionistas. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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BlackRock aumenta participação na Eletrobras e Light

A BlackRock adquiriu 0,008% do total de ações emitidas pela Eletrobras e 1,67% da Light. Segundo a companhia, a participação acionária reflete apenas estratégia de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa das companhias. Na Eletrobras, a companhia passou a deter 98.444.000 ações ordinárias e 11.005.812 American Depositary Receipts (“ADRs”), representativas de 11.005.812 ações ordinárias, totalizando 109.449.812 ações ordinárias, representando aproximadamente 5,415% do total de ações ordinárias emitidas pela Companhia, e 166.148 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,008% do total de ações ordinárias emitidas pela Companhia. Já na Light, a BlackRock passou a deter, de forma agregada, 38.265.991 ações ordinárias, correspondentes a 10,27% do capital social da Companhia, e 6.200.104 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, representando aproximadamente 1,67% do total de ações ordinárias emitidas pela Companhia. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Acionistas autorizam aumento de capital da ENBPar

Os acionistas da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional autorizaram o aumento de capital social da estatal, por meio do aporte de todas as ações que a União detém no capital da Indústrias Nucleares do Brasil. A medida foi aprovada em assembleia geral nesta quarta-feira, 26 de outubro. Com a operação, a ENBPar assume o controle acionário da INB, que deixa de ser uma estatal dependente de recursos do Tesouro Nacional para pagamento de despesas de pessoal, custeio e capital. A mudança de status dá mais flexibilidade à INB para firmar parcerias com o setor privado na exploração de jazidas minerais que contenham minérios nucleares. A transferência estava prevista no Decreto 11.235, publicado pelo governo no último dia 14. O ato determinou que a transferência das ações seria fundamentada por avaliação econômico-financeira conclusiva, elaborada pela INB e pela ENBPar, demonstrando a sustentabilidade da operação para ambas as empresas. O aumento de capital já tinha sido aprovado pelo Conselho de Administração, após manifestação favorável do Conselho Fiscal da estatal controladora. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Enel São Paulo apresenta lucro de R$ 277,5 mi no 3° trimestre de 2022

A Enel Distribuição São Paulo registrou lucro de R$ 277,5 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma queda de R$ 76,1 milhões em relação ao 3T21, explicada principalmente por uma maior despesa financeira no período. No acumulado do ano, a Companhia registrou lucro de R$ 869,7 milhões, o que representa uma redução de R$ 169,3 milhões em relação ao mesmo período em 2021. Já a receita operacional líquida da companhia totalizou R$ 4,8 bilhões no 3T22, perdas de 23,1% comparado ao 3T21. Excluindo o efeito da receita de construção, a receita operacional líquida da Enel São Paulo, no 3T22, alcançou o montante de R$ 4,2 bilhões, uma redução de R$ 1,6 bilhão em relação ao 3T21, cujo montante foi de R$ 5,9 bilhões. No acumulado do ano, a receita operacional líquida da companhia apresentou uma variação negativa de 8,3%, ou R$ 1,2 bilhão, em relação ao mesmo período no ano anterior, totalizando R$ 13,7 bilhões. Com isso, a Enel São Paulo registrou um EBITDA de R$ 959,6 milhões no 3T22, uma alta de R$ 69,3 milhões em relação ao 3T21. De acordo com a companhia, o volume se deu em decorrência principalmente do menor nível de custos e despesas não gerenciáveis, em virtude da melhora do cenário hidrológico do país, o que mais que compensou a redução da receita líquida no período. No acumulado do ano, a companhia atingiu o montante de R$ 2,8 bilhões. Por outro lado, o resultado financeiro da companhia encerrou o 3T22 com uma despesa de R$ 392,5 milhões, um aumento de R$ 208,8 milhões em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já a dívida bruta da Enel São Paulo encerrou o 3T22 em R$ 7,926 bilhões, um aumento de R$ 1,723 bilhão em relação ao 3T21. Vale destacar que a Enel São Paulo encerrou o 3T22 com um aumento de 3,1% no número de unidades consumidoras faturadas em relação ao 3T21. Segundo a empresa, observa-se, no período, crescimento maior no mercado livre com destaque para a classe comercial e industrial, com aumento de 18,9% e 10,6%, respectivamente, reflexo do aquecimento do setor comercial e da migração de clientes do mercado cativo para o mercado livre no caso dos clientes industriais. O mercado cativo totalizou 7.019 GWh no 3T22, praticamente em linha com o volume registrado no 3T21 (7.089 GWh). Já o mercado faturado dos clientes livres totalizou um volume de 3.128 GWh no 3T22, um aumento de 4,7% quando comparado ao 3T21. Para finalizar, a Enel São Paulo investiu R$ 478,5 milhões no 3T22, ganhos de 15,0% em relação ao registrado no 3T21, alocados, em atividades de manutenção, que visam à melhoria da confiabilidade operacional e redução das ocorrências, crescimento, com reformas de rede para adequar a infraestrutura para maior carga e expansão do sistema e novas conexões. No acumulado do ano, a Companhia investiu R$ 1,3 bilhão, montante 25,4% superior ao investido no mesmo período do ano anterior. (CanalEnergia – 27.10.2022)  
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Lucro da Auren recua 29% no 3º trimestre

A Auren Energia registrou queda de 29,6% em seu resultado líquido no trimestre comparado ao mesmo período de 2021, com ganhos de R$ 230,1 milhões. No acumulado do ano esse valor é menor, está em R$ 222,6 milhões, patamar 41,2% menor quando olhamos para o intervalo de janeiro a setembro do ano passado. O resultado Ebitda na base trimestral ficou em R$ 503,2 milhões, nível 39,8% menor, no ano acumula R$ 1,1 bilhão, 29,9% mais baixo do que em 2021. Em termos de geração, houve aumento de 11,3% na produção hidrelétrica no trimestre em relação ao mesmo período de 2021, refletindo melhora das condições hidrológicas. A companhia detém a participação total de duas hidrelétricas, a UHE Porto Primavera (MS/SP, 1.540 MW) e a UHE Paraibuna (SP, 87 MW), além de possuir participação em outros sete ativos nessa fonte. A produção de energia nos parques eólicos da empresa atingiu, 540 MW médios no trimestre, um volume 79,1% superior aos 302 MW médios do ano passado. No trimestre a receita operacional líquida recuou 18,1%, para R$ 1,5 bilhão. No acumulado do ano está 7,3% mais baixo com R$ 4,3 bilhões. O endividamento da Auren é de R$ 2,7 bilhões, um nível que ficou estável em comparação ao mesmo período de 2021. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/ebitda ajustado, ficou em 1,7 vez e posição de caixa de R$$3,1 bilhões. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Auren mantém estratégia de crescer com novos projetos

A Auren Energia continua com seu plano de crescer em fontes renováveis com base em projetos greenfield. Contudo, a empresa não descarta aquisições e nem mesmo participar de leilões de transmissão, apesar de não ter ainda tomado uma decisão sobre essa possibilidade. Segundo o CEO da empresa, Fábio Zanfelice, no momento a meta da empresa continua a ser o desenvolvimento e construção do pipeline da empresa que é de 1,9 GW em projetos. “Temos trabalhado bastante em estudar ativos para ver se vale a pena”, comentou ele. Esse apetite por ativos operacionais, acrescentou o executivo pode ser visto, por exemplo na participação da empresa pela CEEE-G onde não foram vencedores, mas que, segundo ele, dá ideia do interesse em projetos no mercado secundário. Em transmissão, disse em teleconferência de resultados da empresa no terceiro trimestre, é necessário avaliar o retorno do projeto, se faz sentido para as diretrizes da empresa. Se fizer sentido, a empresa pode partir para a aquisição. Até porque a Auren encerrou o terceiro trimestre com caixa de mais de R$ 3 bilhões, uma alavancagem de 1,7 vez a relação dívida líquida sobre o ebitda e um perfil de endividamento que se concentra pagamentos maiores a partir de 2030 para frente. Inclusive, quando questionado, sobre o destino dos recursos, Zanfelice lembrou que a Auren está apenas a seis meses operacional no atual formato. Esse fato, disse ele, ainda é um prazo muito curto para estudar as oportunidades de mercado. E que por essa razão não vê perspectiva de declarar pagamentos de dividendos mais elevados, pois ainda, em suas palavras, a empresa busca onde alocar os recursos para agregar valor em crescimento da companhia. “Seremos bem sucedidos no crescimento inorgânico, mas não sendo, acho que faz sentido sugerir uma discussão sobre os dividendos, mas isso não ocorre em curto espaço de tempo”, concluiu lembrando que as ações que a empresa adota levam em conta disciplina financeira e o retorno que os acionistas desejam. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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EDP Renováveis soma lucro de € 416 mi

A EDP Renováveis fechou os nove primeiros meses do ano com lucro líquido de € 416 milhões, expansão de 181% na comparação anual. A companhia divulgou suas demonstrações financeiras na noite da última quarta-feira, 26 de outubro, reportando aumento de 58% nos custos financeiros líquidos, de € 296 milhões e que limitaram o resultado, devido ao aumento da dívida e ao câmbio. O EBITDA expandiu para 1,482 bilhão de euros, alta de 62%, em função dos sólidos resultados de negócio, apoiados pelo aumento de 10% na capacidade instalada (14,3 GW) e de 14% na produção de energias renováveis. A desenvolvedora atingiu um nível recorde de mais de 4 GW de potência renovável em construção em 15 mercados em todo o mundo, ao mesmo tempo em que aumenta a diversificação tecnológica. Da mesma forma, a empresa aumentou os investimentos brutos de € 4,4 bilhões, permitindo a expansão da presença internacional para 28 mercados, por meio de operações como a aquisição da Sunseap. Paralelamente, a EDPR segue com a geração de valor, por meio do programa de rotação de ativos, com três operações na Espanha, Polônia e Itália, que geraram € 264 milhões. Os resultados operacionais mantêm igualmente crescimento positivo. Até o momento, do objetivo de 20 GW adicionais estabelecido para o período 2021-2025, a companhia já assegurou 10,8 GW (55%), com mais de 40% do total já instalado ou em construção. Também conseguiu executar a rotação de ativos antes do previsto, com € 3,4 bilhões do objetivo total de € 8 bilhões de receitas já garantidos, com acordos que resultarão no dobro do valor por MW definido no Plano Estratégico. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Weg estabiliza custos de materiais e mira avanços no market share

Diante de mais uma demonstração trimestral robusta, a fabricante Weg classificou a redução da pressão de custos com materiais, a variação cambial e a demanda na parte de equipamentos eletroeletrônicos industriais no Brasil e no exterior como os principais fatores para o crescimento de 27,5% na receita operacional líquida ao final de setembro, totalizando R$ 7,9 bilhões. Na ocasião, o executivo destacou a parte dos equipamentos de ciclo curto bem pulverizado, sobretudo para os segmentos do agronegócio e mineração, além de aferir um crescimento menor para a solar em 2023, por conta da nova regulação. Assim, em linhas gerais o negócio de Geração, Transmissão e Distribuição na companhia deve ter em 2023 crescimento mais moderado nos últimos três anos, para uma área que tem tido receita estável nos últimos trimestres e incremento considerável na comparação anual, de quase 50%. No mercado internacional Salgueiro salientou uma boa demanda nas principais regiões, com destaque para América do Norte a partir de projetos envolvendo máquinas de ciclo curto e o setor de óleo e gás. Mirando o futuro, o principal ponto de atenção é quanto à macroeconomia global, com o diretor afirmando ter percebido uma oscilação na entrada de pedidos em alguns países da Europa. Ademais, o dirigente informou que o mercado europeu responde por 15% do faturamento da multinacional catarinense, com grande parte dos produtos entregues no velho continente sendo produzida no Brasil ou na China. Vale lembrar que a Weg possui operações em Portugal, Áustria e outras de nicho na Espanha, Alemanha e agora na Itália, a partir da aquisição da Gefran, mas todas com representatividade pequena perto do parque fabril nacional. Quanto às margens operacionais, o diretor Administrativo Financeiro, André Luís Rodrigues, relatou o efeito positivo da redução na pressão dos custos das matérias-primas, vislumbrando a estabilização mais à frente e que deve fazer as margens voltarem aos patamares estruturais da companhia. Ele pondera também que, embora os custos de materiais estejam sofrendo menor pressão, o frete internacional e gastos com pessoal e energia seguem elevados. “Vamos avaliar possíveis ajustes nos preços caso a caso e à medida que esses fatores forem normalizados”, completa. Outro ponto de atenção abordado por Rodrigues é de um aumento de preço e dificuldade no fornecimento de alguns aços especiais, como aqueles utilizados no núcleo de transformadores, mas ao final confirma que a expectativa é para melhora desse quadro de incertezas quanto a logística, e que fez a companhia aumentar seus estoques no ano passado. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Agência determina devolução em dobro de valores cobrados indevidamente pela Light

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica determinou à Light a devolução em dobro de quantias recebidas indevidamente de 26.562 unidades consumidoras condominiais no Rio de Janeiro, em razão de problemas de reclassificação. Os valores deverão ser pagos em até 60 dias, acrescidos de atualização monetária pelo IGP-M e juros de mora de 1% ao mês, calculados proporcionalmente desde a ocorrência do dano aos consumidores. A empresa calcula que o máximo estimado não ultrapassa R$135 milhões, a preços de 31 de julho desse ano. Em fato relevante publicado após a decisão da Aneel desta terça-feira, 25 de outubro, a Light declarou que “os valores originalmente cobrados a maior já foram integralmente devolvidos pela Light Sesa”, e que a distribuidora “está avaliando as medidas cabíveis.” (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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No leilão de dezembro, Isa Cteep buscará lote 5 no Rio Grande do Sul

A Isa Cteep estuda o lote 5 do leilão de transmissão que a Aneel realizará em dezembro, disse o diretor-presidente da empresa, Rui Chammas. O lote 5 faz parte das instalações de Garabi I e II, com 2.200 MW, e trata da continuidade da prestação do serviço público de transmissão existentes e a revitalização dos sistemas de controle e de teleproteção das conversoras. "Estamos avaliando porque é uma oportunidade de cada vez mais termos troca energética entre os países", disse o executivo. O ativo é estratégico porque faz a interligação do Sistema Interligado Nacional (SIN) com a rede elétrica da Agentina, por onde é realizado o intercâmbio elétrico. Além desse lote, serão licitados outros cinco, que devem atender Estados como Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rondônia. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Isa Cteep estuda participar de leilões de potência de armazenamento com baterias

Após instalar baterias na subestação Registro e digitalizar a subestação Lorena, ambas no interior de São Paulo, a Isa Cteep estuda participar no futuro de leilões de reserva de potência por meio de novos projetos de armazenamento de energia, caso haja neutralidade tecnológica. “Assim que tivermos mais informações [sobre as regras do leilão], vamos ver se faz sentido trabalhar com baterias”, disse o diretor-presidente da empresa, Rui Chammas. Segundo ele, a Isa Cteep adquiriu um “conhecimento gritante” com as duas experiências, e agora quer usá-la em suas iniciativas de modernização de ativos. Além disso, ele acredita que essa experiência poderá ajudar a empresa a atuar nos leilões de potência, no futuro. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Cemig publica edital para seleção de projetos para o Natal Cultural 2022

A Cemig publicou o edital de chamamento público para a seleção de projetos artísticos e culturais, aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. As iniciativas selecionadas por meio do edital farão parte das ações propostas no “Natal Cultural Cemig 2022”, uma das atividades previstas no calendário comemorativo de aniversário de 70 anos da Cemig. A inscrição é gratuita e o interessado pode fazer o cadastro até as 18 horas do dia 04 de novembro de 2022 pelo site da Cemig. A divulgação dos projetos inscritos e selecionados está prevista para o dia 10 de novembro de 2022. Ao todo, serão destinados até R$ 4 milhões para o desenvolvimento das propostas aprovadas. As ações escolhidas deverão ser executadas nos 774 municípios mineiros da área de concessão da Cemig. De acordo com o diretor de comunicação empresarial e sustentabilidade da Cemig, Cláudio Bianchini, esse é o compromisso que a empresa tem com o reconhecimento da cultura mineira. “A Cemig é hoje a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais. Mais do que patrocinar esses projetos, a Cemig reserva a eles papel de destaque dentro do calendário comemorativo dos 70 anos da Companhia. Sabemos da importância de promover e apoiar as diferentes iniciativas artísticas desenvolvidas nas diversas áreas do nosso estado. Impulsionar a cultura em Minas Gerais é um dos valores primordiais da Cemig”, disse. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua em R$ 55,70 por MWh em todos os submercados do País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta quinta-feira, 27, é de R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O indicador segue neste mesmo patamar, que é o mínimo regulatório, desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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ONS/PMO: Em novembro, carga de energia do SIN deve cair 0,6% para 69.625 MW med

O ONS projeta uma queda de 0,6% na carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2021, para 69.625 MWmed. Já para dezembro, o ONS espera uma alta de 0,1%, para 70.553 MW med. Com as atualizações, o ONS passou a esperar um crescimento anual da carga do SIN de 0,5%, que equivale a 69.859 MWmed. Na segunda revisão quadrimestral, a previsão apontada para 2022 frente ao ano passado era de uma alta de 2,1%, com carga de 73.606 MWmed. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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ONS/PMO: Carga do SIN deve encerrar outubro em 68.505 MW med, queda de 0,4%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar outubro em 68.505 MWmed, queda de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No indicador com ajuste, a queda é de 1,1%. Durante reunião do Programa Mensal da Operação (PMO), técnicos do órgão setorial disseram que a variação se deve às temperaturas mais amenas que predominaram nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul ao longo do mês, ao crescimento da geração distribuída e alguns efeitos econômicos, disseram durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO). No Sul, destacou-se ainda os maiores níveis de chuvas do que o esperado. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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ONS avalia medidas para atendimento da carga durante picos nos jogos no Brasil na Copa

O ONS estuda medidas para lidar com os picos de carga que podem ocorrer durante os jogos da Copa do Mundo de futebol masculino, especialmente, ao longo das partidas da Seleção Brasileira. "Ainda estamos avaliando eventuais medidas, mas serão de programação mais simples do que aquelas para os dias de eleição, de realização do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], que são períodos mais extenso que tem eventos acontecendo, de fato, no Brasil. Nesses dias específicos [de jogos do Brasil] deve ter alguma movimentação, mas algo mais simples e talvez simplesmente algum bloqueio de intervenções", disse um técnico do ONS durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente ao mês de novembro. Ele afirmou ainda que a equipe de previsão de carga tem muita experiência nesse tipo de evento, que causa variações "muito significativas na curva de carga" e que está atenta a isso. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Reservatórios do Sul crescem e chegam a 92,2%

Os reservatórios sulistas apresentaram alta de 0,1 ponto percentual e operavam com 92,2% da capacidade na última terça-feira, 25 de outubro, em comparação ao dia anterior, afirma o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.871 MW mês e ENA é de 17.835 MW med, equivalente a 93% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Sudeste/Centro-Oeste do país a redução foi de 0,1 p.p e o armazenamento admite 50,3%. A energia armazenada mostra 102.830 MW mês e a ENA é de 23.690 MW med, valor que corresponde a 107% da MLT. Na região Nordeste o volume útil caiu 0,3 p.p para 61,5%. A energia armazenada indica 31.781 MW mês e a energia natural afluente computa 2.086 MW med, correspondendo a 65% da MLT. Por fim, o submercado Norte registrou recuo de 0,4 p.p e trabalha com 62,7% da capacidade de estocagem. A energia armazenada marca 9.596 MW mês e ENA é de 1.727 MW med, equivalente a 68% da MLT. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Consumo na Energisa sobe 2% no 3º trimestre

A demanda total por energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa apresentou aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 9.339,7 GWh. Segundo o boletim operacional da companhia, as classes que mais contribuíram foram a industrial, residencial e outros. Sete de 11 distribuidoras tiveram elevação nas demandas, em especial no Mato Grosso (3,9% ou 97,3 GWh), Rondônia (6,2%) e Tocantins (7,3%). A classe industrial subiu 4% e teve o maior consumo no trimestre. Nas residências incremento de 2,2%, o segmento comercial também cresceu no período, computando 3,3%. Por fim a classe rural, que registrou queda de 7,4%. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Energia distribuída pela Equatorial sobe 5,5% no 3º trimestre

A energia distribuída nas áreas de concessão do Grupo Equatorial Energia registrou crescimento de 5,5% no terceiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo 8.785 GWh. A companhia divulgou seu boletim operacional, reportando incremento de 2,4% na energia injetada ou 11.257 GWh, com as perdas totais ficando em 22,5% ou 2.473 GWh. No Maranhão aumento de 4,5% na energia injetada e de 5,7% na distribuída, comportamento ligado as condições climáticas, com mais 51 mil clientes na base. O Pará também teve bons números, com acréscimo de 5,8% e 7% respectivamente. O resultado reflete o aumento de temperatura, redução de 54,8% da pluviometria na comparação anual e a consolidação de 120 mil novas unidades consumidoras. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Projeto incentiva o uso de VEs durante a Copa do Mundo

A maratona de jogos da Copa acontece entre 20 de novembro e 18 de dezembro e é motivo para reunir amigos, equipes de trabalho e família para assistir às partidas. São 64 jogos e com grandes possibilidades de que os consumidores busquem estabelecimentos durante o período. Para impulsionar o movimento em bares e restaurantes, a Cicloway – pioneira no mercado brasileiro em soluções de mobilidade elétrica – incentiva ações de responsabilidade social e ambiental. Além de ser parceira do meio ambiente, com emissão zero de carbono, a empresa oferece veículos elétricos que barateiam os gastos com combustíveis e promovem experiências diferenciadas. O Projeto Caroninha preza pela segurança dos consumidores de estabelecimentos como bares e restaurantes após os jogos ou comemorações. A locação de produtos tuk-tuks elétricos como a Joaninha é opção para levar os consumidores para casa sem riscos. O transporte de pessoas é feito de acordo com distância pré-determinada e pode ser um grande diferencial. (Garagem 360 - 27.10.2022) 
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Volkswagen vai produzir exclusivamente VEs na Europa em 2033

O CEO do Grupo Volkswagen, Thomas Schaefer, informou que a marca vai oferecer apenas carros elétricos na Europa a partir de 2033. Segundo o executivo, na próxima década a fabricante alemã reduzirá o número de modelos oferecidos. “Faça menos, mas melhor”, declarou o executivo. Com essa estratégia, ele pretende aumentar a margem de lucro dos veículos para 8% até 2025. O novo prazo para a eletrificação completa do portfólio é mais apertado do que o anunciado anteriormente, que prometia a transição para 2035. A agência de notícias Reuters destacou que a VW também pretende se concentrar em um único modelo de carro elétrico por fábrica, usando o mesmo design básico para diferentes EVs a fim de garantir menores custos de produção. Essa estratégia, somada à padronização da química usada para a bateria, será fundamental para a montadora atingir sua meta de produzir um veículo elétrico básico por € 25 mil. (Sindicatos dos Metalúrgicos do ABC - 27.10.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Eldorado lança laboratório de certificação de tecnologia Wi-SUN/FAN e visa mercado externo

O Instituto Eldorado, organização voltada à pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras, terá o primeiro laboratório das Américas autorizado a testar e homologar equipamentos que usam a especificação Wi-SUN/FAN, utilizada também no setor de energia, para a conexão de dispositivos que usam o conceito de internet das coisas (IoT) em grande escala, aplicados em projetos de infraestrutura de medição avançada, automação de distribuição e cidades inteligentes. Dessa forma, a instituição acredita que ajudará a acelerar a adoção dessa tecnologia para smart grid e cidades inteligentes no País. A intenção do instituto é atuar como órgão certificador da Wi-SUN Alliance para empresas do Brasil e América Latina, embora também esteja aberto a receber produtos de outros países. Instalado em Campinas (SP), o espaço é fruto de um longo período de trabalho em conjunto com a Copel, financiado através de programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e com a Wi-SUN Alliance. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Energias Renováveis

Orion-E mira 2 GW solares até 2025 em parceria com a WEG

Criada no ano passado e com atuais 6 MWp de capacidade instalada, a Orion-E firmou recentemente um contrato com a WEG para receber módulos fotovoltaicos por três anos e cumprir sua meta de alcançar 2 GW solares até 2025. São previstas a construção de pelo menos 50 mil usinas de microgeração e 200 de minigeração distribuída espalhadas pelo país. A ideia é se posicionar como uma empresa de infraestrutura limpa e renovável, e não uma comercializadora, arrendando as usinas para os players que irão gerenciar e vender energia. Os 2 GW devem ser formalizados em contratos de médio e longo prazo com as comercializadoras, para por exemplo numa crise hídrica permitir que os traders honrem seus compromissos com o fornecimento. A fabricante WEG assumirá como EPC de todas as usinas em território nacional. De 1 MWp até 100 MWp, geração distribuída, micro-geração e centralizada, em terrenos próprios e/ou arrendados, com a expertise de construir em regiões extremas do país com a mesma eficiência. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Enel Green Power começa a ampliação do maior parque eólico do Brasil com investimentos de R$ 2,5 bi

A Enel Green Power Brasil, braço de geração renovável da Enel Brasil, iniciou a construção do parque Lagoa dos Ventos V (399 MW), a segunda expansão do complexo Lagoa dos Ventos, maior parque eólico atualmente em operação na América do Sul. A Enel está investindo cerca de R$ 2,5 bilhões na construção de Lagoa dos Ventos V, no município de Dom Inocêncio, no Piauí. A primeira ampliação do complexo eólico Lagoa dos Ventos, iniciada em 2020, já está parcialmente em operação e a expectativa é de que esteja 100% concluída até o fim do ano. Atualmente, o complexo possui cerca de 1 GW em funcionamento e, quando estiver totalmente pronto, terá capacidade instalada superior a 1,5 GW. O parque eólico Lagoa dos Ventos V será composto por 70 aerogeradores. Quando estiver em plena operação, será capaz de gerar cerca de 1.670 GW por ano, evitando a emissão de mais de 910 mil toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. Com a segunda expansão de Lagoa dos Ventos, a capacidade instalada total do complexo atingirá mais de 1,5 GW, com 372 aerogeradores capazes de gerar mais de 6,7 TWh por ano e evitar a emissão de mais de 3,6 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano. (Petronotícias - 27.10.2022) 
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2W Energia começa a acelerar as obras do complexo eólico kairós

A 2W Energia está entrando em um novo ritmo nas obras do parque eólico Kairós, localizado em Icapuí, no Ceará. Hoje, o empreendimento já mobiliza 150 pessoas. Porém, no pico das obras a 2W irá gerar 600 postos de trabalho diretos e 2.400 indiretos. O projeto receberá R$ 1,5 bilhão em investimentos e terá capacidade de gerar energia para 2 milhões de pessoas, ou 650 mil residências. O parque eólico Kairós contará com 58 aerogeradores, de 4,5 MW cada. O início da geração dos primeiros aerogeradores está previsto para junho de 2023. O complexo será desenvolvido em duas etapas. A primeira delas, que está atualmente com obras em curso, contempla 112,5 MW. Esta fase contará com 25 aerogeradores fabricados pela Vestas do Brasil, adquiridos em dezembro de 2021 e fabricados em Aquiraz (CE), a menos de 200 km do local das obras. O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) está financiando a fase 1 do empreendimento, com aporte de R$ 422 milhões. Já a segunda fase da obra terá início no 1º semestre de 2023, com 148,5 MW, sendo 33 aerogeradores de 4,5 MW cada. (Petronotícias - 27.10.2022) 
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Auren avança na conclusão de eólicas e busca outros ativos operacionais

Sete meses após a reorganização societária dos ativos do grupo Votorantim e do fundo canadense CPP Investiments, que levou à criação da Auren Energia, a companhia está com a casa em ordem, garante a direção da elétrica. Com R$ 3,1 bilhões em caixa e baixa alavancagem, a empresa mantém o crescimento em novos projetos renováveis com os olhos atentos em oportunidades para compra de ativos operacionais. Outro ponto é que a Auren entra na reta final da construção dos parques eólicos Ventos do Piauí II e III, com cerca de 90% em operação, totalizando 79 aerogeradores em operação comercial no momento. A conclusão do projeto está prevista para o mês de novembro. (Valor Econômico - 27.10.2022)
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EDP Brasil desiste de vender usinas hidrelétricas no Amapá

A companhia portuguesa EDP desistiu de vender as hidrelétricas de Santo Antônio do Jari (392,95 MW) e Cachoeira Caldeirão (219 MW), no Amapá. A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, João Marques da Cruz, durante teleconferência com analistas e investidores para falar dos resultados do terceiro trimestre de 2022. A empresa tem uma política de rotação de ativos e buscava balancear o portfólio de geração de energia a fim de reduzir a exposição às fontes hídricas. Em outubro de 2021, Cruz tinha confirmado a venda das hidrelétricas, no entanto, as negociações fracassaram e a empresa ainda procurava novos compradores.(Valor Econômico - 27.10.2022) 
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Produtores de biocombustível pedem políticas para transição energética na América Latina

Produtores de biocombustíveis de vários países da América Latina se uniram para pedir aos governos de seus países um plano regional de transição energética que impulsione o uso de biocombustíveis nos transportes sobre rodas, aéreo, fluvial e marítimo. Treze organizações representantes de produtores assinaram um manifesto reivindicando aos governos regionais ações mais contundentes para promover os biocombustíveis como estratégia de descarbonização dos transportes. Para os produtores latinos, os países da região estão ficando para trás no processo de transição energética, apesar do potencial de recursos do campo para a produção de combustíveis renováveis. Para isso, eles defendem que os governos da região elaborem “um plano regional de transição energética em termos de financiamento e alinhamento político” para mobilizar os recursos de enfrentamento à emergência climática. (Valor Econômico - 27.10.2022) 
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AIE alerta que mundo precisa investir US$ 4 tri em energia limpa

Um dos mais importantes anuários do setor energético mundial foi lançado nesta quinta-feira, 27 de outubro. O World Energy Outlook 2022, da Agência Internacional de Energia foi apresentado com base no cenário da crise causada pela guerra da Rússia na Ucrânia. Na avaliação da entidade, e que é a principal conclusão, esse fator está causando mudanças profundas e duradouras que têm o potencial de acelerar a transição para um sistema energético mais sustentável e seguro. Nesse sentido, aponta a AIE, novas políticas nos principais mercados de energia ajudam a impulsionar o investimento anual em energia limpa para mais de US$ 2 trilhões até 2030, um aumento de mais de 50% em relação a hoje. Mas, alerta que seria necessário estar acima de US$ 4 trilhões na mesma data no Cenário de Emissões Zero Líquidas até 2050. (CanalEnergia – 27.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

MME propõe rescisão de contratos de térmicas do leilão emergencial

O MME propôs nesta quinta-feira, 27, a rescisão dos contratos das usinas vencedoras do leilão emergencial, realizado em outubro do ano passado. De acordo com a pasta, a medida evita o pagamento de até R$ 39 bilhões, reduzindo em até 4,5% as tarifas em todo o País pelos próximos três anos. A minuta da portaria foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A proposta autoriza a Aneel a desfazer os contratos sem ônus para as usinas que entraram em funcionamento dentro do prazo limite definido pelo contrato e estão adimplentes com todas as obrigações financeiras. Os geradores que concordarem com a rescisão amigável terão 30 dias, após a publicação da portaria, para apresentar o termo de aceitação. Já as usinas que não entraram em operação nos prazos acordados não terão direito a resolução amigável. Nesses casos, os empreendimentos terão seus contratos rescindidos por inadimplência, com cobrança das penalidades de multa, conforme regras estabelecidas. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Naturgy anuncia queda de preço do gás natural a partir de 1º de novembro

A Naturgy, distribuidora de gás natural que atua no estado do Rio de Janeiro, informou nesta quinta-feira, que as tarifas de gás natural sofrerão redução a partir de 1º de novembro. O reajuste nas tarifas foi provocado pela redução no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras, que anunciou uma redução do insumo da ordem de 5% no início de outubro. "São custos não gerenciáveis pela Naturgy e, portanto, a variação de preço não traz nenhum ganho ou perda para a distribuidora", informou a companhia. A redução para os clientes localizados na capital (Ceg) será em média de 2,80% para o segmento residencial (7 m3/mês), 2,89% para o comercial (400 m3/mês), 6,54% para postos de Gás Natural Veicular (GNV), e 5,84% para as indústrias (3 Mm3/mês).Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), a redução será de 3,66% para residências (7 m3/mês), 4,18% para o comércio (400 m3/mês), 6,82% para postos de GNV, e 6,62% para indústrias (3 Mm3/mês). (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Migração de 80% do Grupo A para o mercado livre eleva subsídio para 20,59/MWh

Estudo feito pela TR Soluções aponta que caso ocorra uma migração de 80% das unidades consumidoras do Grupo A para o mercado livre de energia até 2028, na condição de consumidor especial, o subsídio para fontes incentivadas na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) deverá passar de R$ 13,23 por MWh para R$ 20,59/Mwh. A empresa de tecnologia para o setor elétrico informou, ainda, que o impacto do subsídio na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) passaria de 4,11% para 6,53%, enquanto o impacto na tarifa total (TUSD+TE) passaria de 2,17% para 3,29%. Segundo a TR Soluções, num cenário se, restrição na oferta de energia proveniente de fontes incentivadas, o incremento no volume de subsídios dependeria unicamente da expectativa quanto à evolução da demanda por essa energia. Também foi considerada a demanda média dos consumidores especiais nos últimos 12 meses, que foi de 211 kW. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BIATO, Marcel. "A Retomada da Energia Nuclear".

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TELLES, Daniel; INDIANI, Maria Letícia Valério; SILVA, Otávio Luís Lourenço e. "Lei Marília Mendonça: próximo de completar um ano após acidente, Projeto de Lei 4009/21 segue em trâmite".

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