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IFE
18/10/2022

IFE 5.594

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
18/10/2022

IFE nº 5.594

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.594

Regulação

GESEL: Hidrelétricas cheias indicam bandeira tarifária verde no Brasil em 2023

Há dez anos o Brasil não chegava ao chamado período úmido com os reservatórios das hidrelétricas tão cheios, principalmente os localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Os indicadores de armazenamento apontam que em 2023 o próximo governo não terá de enfrentar a bandeira tarifária vermelha. "Do ponto de vista econômico e de mercado isso é muito positivo, porque a bandeira verde vai ficar no mínimo até junho do ano que vem, se tudo correr nessa direção. Seria uma contribuição muito importante para esse momento de combate à inflação que o País está tendo que enfrentar", avalia o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (GESEL), Nivalde de Castro. Apesar de destacar que com as mudanças climáticas e o aquecimento global a previsibilidade do clima ficou ainda mais instável, principalmente no caso do Brasil, que depende 50% das usinas hidrelétricas, Castro afirma que o País passa por um momento muito favorável, já que as chuvas no período seco ficaram acima da média histórica. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Alívio de R$ 30 bi na conta de luz aguarda definição da Aneel

Evitar um custo adicional de R$ 30 bilhões na conta de luz, o que impediria um aumento de 3,6% na tarifa de energia nos próximos três anos, é o que está em jogo numa decisão pendente na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), segundo projeção da Frente Nacional dos Consumidores de Energia. A agência avalia se vai estender o prazo previsto para a entrada em funcionamento de um grupo de nove térmicas a gás que foram contratadas de forma emergencial, com alto custo de energia, e deveriam já estar operando. Evitar um custo adicional de R$ 30 bilhões na conta de luz, o que impediria um aumento de 3,6% na tarifa de energia nos próximos três anos, é o que está em jogo numa decisão pendente na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), segundo projeção da Frente Nacional dos Consumidores de Energia. (Folha de São Paulo – 17.10.2022) 
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Transição Energética

MMA/Joaquim Leite: Brasil vai levar oportunidades de energia verde para a COP27

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse no dia 17 de outubro que, em meio à crise energética, o Brasil vai levar para a COP 27, a próxima conferência do clima da ONU, as oportunidades de investimento em energia verde. Ao participar da abertura de um debate na Amcham sobre a participação brasileira na COP 27, que vai acontecer entre os dias 6 e 18 de novembro no Egito, o ministro adiantou que o governo vai levar ao evento a mensagem de que o Brasil é parte da solução da crise energética. Segundo o ministro, o mundo, em busca de substitutos ao petróleo e gás fornecidos pela Rússia, está de olho na energia limpa gerada pelo Brasil. “É isso que a gente pretende levar para a COP”, declarou. Durante o evento, Leite cobrou também participação de setores produtivos no desenvolvimento do mercado de carbono. Até agora, informou o ministro, entre 11 e 12 setores assinaram memorandos de colaboração para a implementação do decreto que cria o mercado regulado de carbono. Ele citou os setores mais intensivos em emissões como o maior desafio. (BroadCast Energia – 14.10.2022)  
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Como reduzir a emissão de metano? Extrair gás do lixo e tratar fezes de boi são saídas para o Brasil

Ampliar políticas e medidas que já existem nos setores de agropecuária, energia, saneamento e controle do desmatamento pode reduzir as emissões de metano (CH4) do Brasil em até 36% em relação aos níveis de 2020, conforme relatório do Observatório do Clima (OC) apresentado dia 17 de outubro. O gás é o segundo maior responsável pelo aquecimento global. Quase metade do aumento de temperatura da Terra após a Revolução Industrial, no século 19, se deve às emissões de metano. A estimativa é maior do que os 30% propostos para 2030 pelo Compromisso Global do Metano, um acordo voluntário assinado pelo Brasil e cerca de 120 países em 2021, em Glasgow, durante a Cúpula do Clima da ONU (COP-26). O potencial brasileiro, porém, é ainda maior, segundo o relatório. Em longo prazo, com políticas de corte mais profundas e investimento maior, as emissões podem ser reduzidas em até 75%, aponta o OC. Entre as medidas para alcançar essa meta estão, na agropecuária: o manejo dos dejetos animais, o melhoramento genético do rebanho bovino e a adoção da terminação intensiva, como é conhecido o abate precoce com engorda acelerada dos animais, e a eliminação da queima da palha da cana -prática já adotada no Estado de São Paulo, o maior produtor nacional de cana-de-açúcar. (O Estado de São Paulo – 17.10.2022)
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EUA: Portland aprova plano urbano de emergência climática

A famosa cidade do estado do Oregon, nos Estados Unidos, tem a estratégia de atingir 50% de redução de carbono até 2030 e zerar as emissões até 2050. Para isso, a cidade criou um plano de emergência climática que inclui 43 ações nos setores de fornecimento de eletricidade, edifícios, transporte e indústria. A meta é a construção de uma resiliência ambiental contra futuros impactos relacionados ao clima. O processo foi coordenado pelo conselho municipal da cidade, tendo como base dois documentos: o Plano de Trabalho de Emergência Climática (CEW) e as Emendas de Zoneamento do Terminal de Combustíveis Fósseis. O CEW atuará como o novo plano de ação da cidade e inclui ações e estratégias que a Secretaria de Planejamento e Sustentabilidade (BPS) e outras 10 agências da cidade vão priorizar nos próximos três anos. Além de reduzir as emissões de carbono, o plano de trabalho descreve ações destinadas a abordar a resiliência e os impactos futuros relacionados ao clima para Portland. (Além da Energia – 14.10.2022) 
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OPG e ČEZ colaboram para promover energia nuclear limpa

A Ontario Power Generation (OPG) e a ČEZ, com sede na República Tcheca, colaborarão para avançar na implantação de tecnologia nuclear, incluindo pequenos reatores modulares (SMRs), para produzir eletricidade limpa e confiável com segurança em suas jurisdições, sob um memorando de entendimento assinado hoje. As duas entidades - a maior geradora de eletricidade de Ontário e uma das maiores empresas de energia da Europa - estão comprometidas em atingir o zero líquido até 2040. A tecnologia avançada de reatores pode ajudar a atingir essa meta. Sob o MOU, OPG e ČEZ compartilharão informações relacionadas à implantação de novos projetos nucleares. O objetivo é reduzir o risco financeiro, técnico e de cronograma para ambas as partes em seus respectivos projetos futuros. Na Europa, a ČEZ deu os primeiros passos para expandir suas frotas nucleares em Temelin e Dukovany. (EE Online – 17.10.2022) 
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Armazenamento de energia de longa duração será dimensionado no 2º semestre de 2030, diz DNV

 Tecnologias de armazenamento de energia de longa duração, como baterias de fluxo, ar comprimido ou soluções baseadas em gravidade, parecem prontas para entrar no mercado em escala na segunda metade da década de 2030, de acordo com o DNV Energy Transition Outlook. O principal relatório anual do provedor de garantia global e gerenciamento de risco sobre a transição energética global prevê um aumento de 16 vezes na capacidade de fonte de energia renovável variável nos próximos 30 anos. Isso aumentará a necessidade de flexibilidade entre duas e quatro vezes, uma necessidade que pode ser suprida pelo armazenamento de energia. (Energy Storage – 17.10.2022) 
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Empresas

Quantum Engenharia vai reformar SE sem interromper operação

Com entrega prevista para 23 de dezembro deste ano, o projeto de ampliação de capacidade da subestação Itajaí Salseiros (SC) chama atenção pela complexidade. Por meio de um esquema logístico complexo delineado pela Quantum Engenharia, o desmonte sequencial da estrutura e remonte com os novos equipamentos vai acontecer sem a interrupção do fornecimento de energia à população. O gerente do departamento de Solar da Quantum Engenharia, Thiago Müller Martins, destaca que o local abrigará um novo setor com tensão de 138 kilovolts e dois transformadores de 40MVA, garantindo mais potência e segurança na transmissão. Outro diferencial do projeto, segundo Martins, está no uso de 10 módulos híbridos que, além de mais modernos, são equipamentos compactos e proporcionam melhor aproveitamento do espaço físico. (CanalEnergia – 17.10.2022)
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Braskem: Voqen quer avançar no segmento industrial

O atendimento a demandas energéticas da Braskem e de seus clientes e parceiros está no foco de atuação da Voqen, nova empresa da gigante petroquímica lançada no Brasil há um mês. A organização tem como proposta oferecer soluções customizadas para a cadeia em que a sua controladora atua, tanto em energia elétrica quanto em gás natural. A empresa já nasce com uma gestão de um portfólio de R$ 3 bilhões por ano, 750 MW médios de energia e de 2,5 milhões de m³ de gás ao dia. Segundo o diretor de comercialização de energia da Voqen, Fábio Yanaguita, a companhia surgiu de uma spin off da Braskem que tem como foco de atuação auxiliar clientes e parceiros da petroquímica a atingir suas metas ligadas a sustentabilidade. Atuará também no desenvolvimento de novos modelos de negócios visando a comercialização de energia e gás. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o executivo disse que a empresa nasceu já com experiência, pois sua estrutura vem justamente de atuação nesse campo. Hoje, a Braskem possui diversas iniciativas que viabilizam a compra e uso de energia renovável das fontes eólica, solar e biomassa de eucalipto como fonte de energia para as suas operações. A petroquímica é atualmente uma das grandes empresas consumidoras de energia elétrica e gás natural do Brasil. A companhia desenvolveu parcerias que têm como meta acelerar a eficiência energética e uma matriz mais renovável em suas operações. Com uma empresa de mercado independente e especializada como a Voqen espera impulsionar ainda mais sua transição energética sustentável e de seus parceiros. O objetivo é de reduzir em 15% as emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 e 2 para 2030 e neutralidade de carbono em 2050. (CanalEnergia – 17.10.2022)
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2W Energia firma contrato com Oi para fornecer soluções de energia

A 2W Energia informa que celebrou com a Oi, em Recuperação Judicial, contrato de parceria para oferta de soluções de migração para o mercado livre de energia no formato White Label, onde a Oi atuará como frente de vendas e a 2W atuará fornecendo os serviços e energia às empresas. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que o contrato entra em vigor a partir de sua assinatura e permanecerá vigente por 2 anos, podendo ser renovado mediante à assinatura de aditivo. “Essa parceria representa um importante avanço na frente comercial, com o início das atividades do canal White Label. Por meio desse canal, estabelecemos parcerias potenciais com empresas que possuem uma ampla base de clientes e queiram ofertar, utilizando sua própria marca e seus canais de vendas, os produtos da 2W, por meio de nossa plataforma", destaca a empresa. Segundo a empresa, a partir deste momento, a base de mais de 12 milhões de UGRs (Unidade Geradoras de Receita) da Oi poderá contar com a 2W para migrar para o Mercado Livre, contando com a Oi para ajudá-las a descobrirem se já podem fazer esta migração. (BroadCast Energia – 17.10.2022)
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Sterlite projeta poder antecipar em um ano projetos arrematados em junho

A Sterlite Brasil começa a dar os primeiros passos para iniciar as obras de seus dois novos projetos, os lotes 5 e 9 arrematados no leilão realizado em 30 de junho. Enquanto aguardava a assinatura dos contratos, ato que ocorreu na primeira semana de outubro, a companhia já estava desenvolvendo ações preparatórias como a parte fundiária, ambiental e de engenharia. Isso para poder buscar o adiantamento da entrega dos ativos. Apesar de estar cedo, a meta é entregar os lotes, que já ganharam nome, com pelo menos um ano de antecipação ante o contrato de concessão. Quem fez a afirmação é o CEO da empresa, o indiano Amitabh Prasad, que recebeu a Agência CanalEnergia na sede da empresa, em São Paulo. Ele contou que antes desses dois projetos, a companhia deverá entregar até o final de novembro o terceiro ativo 100% operacional do ano. Em 2023 estão no radar mais três outros e esses mais recentes ficam para 2025. (CanalEnergia – 17.10.2022)
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ABB expande portfólio com aquisição da ASKI Energy

A ABB adquiriu a ASKI Industrie Elektronik GmbH (ASKI Energy), da Áustria, expandindo ainda mais o seu portfólio de gerenciamento de energia digital. Ambas as partes concordaram em não divulgar detalhes sobre o valor de compra. A aquisição da ASKI Energy permitirá que a ABB traga ao mercado novos recursos e tecnologias de otimização e controle de energia. Além disso, o acordo também impulsionará a introdução de soluções de gerenciamento de energia para redes inteligentes, energia solar, carregamento de veículos elétricos, sistemas de armazenamento de energia da bateria (BESS) e gerenciamento de demanda. (CanalEnergia – 17.10.2022)
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Equinor abre inscrições para Programa de Estágio no RJ

A Equinor abriu as inscrições para seu Programa de Estágio 2023. Serão disponibilizadas 23 vagas para estudantes de engenharia, comunicação social, geofísica, logística, administração, direito, ciências econômicas, contabilidade, economia, secretariado executivo, turismo, entre outros. O processo será conduzido pela Eureca, consultoria que ajuda a conectar jovens a oportunidades de trabalho. As inscrições vão até o dia 16 de novembro. Entre os pré-requisitos, estão a previsão de formação a partir de agosto de 2024 e a disponibilidade para estagiar presencialmente no escritório da empresa no Rio de Janeiro, no bairro da Glória, de segunda a sexta, das 9h às 16h, com possibilidade de flexibilização de horário. A proficiência em inglês não é requerida para a participação no programa. A Equinor oferece bolsa competitiva e diversos benefícios, como vale-refeição acima do valor de mercado, vale-transporte, 13º, plano de saúde nacional, acesso ao Employee Assistance Programme (EAP), plataforma de suporte e aconselhamento legal, financeiro, psicológico e social 24h por dia, acesso à plataforma de e-learning e Programa de Desenvolvimento da Língua Inglesa. (CanalEnergia – 17.10.2022)
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Leilões

Leilão de Energia Nova A-5 de 2022: EPE publica Informe de Habilitados e Vencedores

A EPE publica Informe Técnico com a consolidação dos dados da habilitação técnica e dos resultados do Leilão de Energia Nova A-5 de 2022, realizado em 14/10/2022. O documento apresenta detalhes do cadastramento e habilitação dos empreendimentos, além de informações sobre os vencedores do certame. Foram contratados empreendimentos termelétricos, hidrelétricos, eólicos e fotovoltaicos, com início de suprimento previsto para janeiro de 2027. (EPE – 17.10.2022) 
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Aneel e TCU analisam processos relacionados à leilão emergencial

A Aneel e o Tribunal de Contas da União (TCU) devem analisar nesta semana o julgamento de processos relacionados ao leilão emergencial. Realizado em outubro do ano passado, o certame foi realizado pelo governo federal devido à grave crise hídrica que o País enfrentou. No dia 18, diretores da agência reguladora analisam dois processos que envolvem quatro térmicas da Âmbar Energia, do grupo J&F. Os recursos questionam multas aplicadas pelo atraso na implantação dos empreendimentos, a responsabilidade pelo descumprimento do cronograma e os despachos que negaram a operação em teste das usinas. Já na quarta-feira, 19, o TCU deve retomar a análise de um processo que envolve um pedido de suspensão dos contratos das usinas. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Leilão de energia A-5 nesta sexta-feira terminou com R$ 6,6 bi em contratos

O Leilão de Energia Nova A-5 realizado na última sexta-feira, 14 de outubro, terminou com R$ 6,6 bilhões em contratos de venda de energia. O certame foi organizado pelo MME, a Aneel e a CCEE, em São Paulo. Foram negociados 176,8 MW médios de energia, a um preço médio de R$ 237,48/MWh, com deságio médio de 26,38% e início de fornecimento em 1º de janeiro de 2027. Os empreendimentos vencedores são movidos a partir das fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica, biomassa e resíduos sólidos urbanos. Os investimentos nos projetos vencedores são estimados em R$ 2,95 bilhões e o potencial de geração de empregos no período de implantação das usinas é de cerca de 20 mil postos. O preço médio da contratação priorizada para as fontes eólica e solar, foi de cerca de R$ 173,00/MWh, valor 25% inferior ao preço médio dos contratos de energia elétrica (Pmix) das distribuidoras, na ordem de R$ 230,00 por MWh. (Petronotícias -14.10.2022) 
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Leilão A-5 contrata 176,8 MW médios

Com pouco mais de duas horas de duração, o Leilão de Energia Nova A-5, realizado nesta última sexta-feira, 14 de outubro, terminou com a contratação de 176,8 MW médios. O preço médio do certame foi de R$ 237,48/MWh, com deságio de 26,38%. Os contratos fechados acrescentam potência injetada de 42,5 MW. Foram transacionados 27,7 milhões de MWh. Os projetos que negociaram energia somam 557,5 MW. Das fontes colocadas em disputa, a térmica a carvão não fechou contratos com as distribuidoras. Esse foi o primeiro certame que contou com a reserva de 50% da demanda para PCH e CGH que foi inserida na Lei 14.182, que permitiu a privatização da Eletrobras. Essa fonte apresentou um deságio de 20,46% ante o valor inicial de R$ 352/MWh, a R$ 278,06/MWh. Foram contratados 175,5 MW em usinas, divididos em 12 usinas, o volume de garantia física viabilizada foi de 101,6 MW médios, 175,5 MW em potência e mais de 15,3 milhões de MWh. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Contratação de PCHs continuará até fechar os 2 GW em leilões

O primeiro leilão de energia nova A-5 atendeu um dos objetivos colocados pela lei 14.182/2022 que era o de contratar metade do volume de PCHs e CGHs. Foram 49,4% do total. O certame resultou em contratos que somam pouco mais de 15,3 milhões de MWh e 175,5 MW em potência instalada de um total de 2 GW que deverão ser inseridos no setor elétrico até 2026. Apesar disso, atender a lei pode representar uma dificuldade diante da baixa demanda declarada pelas distribuidoras nesses leilões nos próximos anos. Segundo Erik Rego, diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética, diante desse cenário os certames continuarão a ser feitos até se alcançar o que está na legislação, sendo o volume mínimo de 50% até 2026. Depois desse ano, continuou ele, o índice muda, mas segue até fechar o volume estabelecido na regra que saiu do Congresso Nacional. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Alupar e Brennand viabilizaram eólicas do leilão A-5

A Alupar, com a EOL AW São João (RN – 25,2 MW), e a Brennand, com a EOL Baraúnas IV ( BA – 41,5 MW) e Baraúnas XV (BA – 48,5 MW), foram a vencedoras na fonte eólica do leilão A-5, realizado nesta sexta-feira, 14 de outubro. A eólica da Alupar, que teve um preço de R$ 178/ MWh, vai ter investimentos de R$ 101,3 milhões, de acordo com dados divulgados pela CCEE. Já as eólicas da Brennand, que foram comercializadas por R$ 175/ MWh cada uma, somarão R$ 522 milhões em investimentos. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Demanda reduzida do A-5 já era esperada pelo mercado

A baixa demanda do leilão de energia nova A-5 não surpreendeu representantes das fontes de geração que participaram do certame realizado nesta sexta-feira, 14 de outubro. Alguns executivos lamentaram, porém, não terem podido vender mais energia no leilão, que teve com compradoras apenas a Cemig e a Equatorial Pará. A participação de apenas duas distribuidoras com volume pequeno a ser contratado pode ter, no entanto, influenciado a redução dos preços da fonte. Para a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias embora o valor negociado pela fonte tenha sido pequeno, comparado ao de contratações anteriores, é preciso considerar o cenário econômico em que o país se encontra. “O resultado já era esperado, o mercado não tinha grande expectativa para este leilão”, resumiu a presidente da Abeeólica, Ébia Gannoun. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Atiaia Renováveis, Brennand Energia e Solatio emplacam dois empreendimentos cada no leilão A-5

As empresas Atiaia Renováveis, Brennand Energia e Solatio conseguiram colocar, cada uma, ao menos dois de seus empreendimentos de geração elétrica entre os vencedores do Leilão A-5, de 2022. O certame garantiu a contratação de 176,8 MWmed em energia para atender as distribuidoras Cemig e Celpa a partir de 2027. A Atiaia Renováveis emplacou a Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Estrela e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Taboca entre os 12 empreendimentos que geram energia via fonte hídrica que venceram o certame. De acordo com a empresa, a UHE Estrela tem capacidade instalada de 48,4 MW e a PCH Taboca tem 30 MW de potência instalada. Já a Brennand Energia garantiu duas das três eólicas que venceram o certame. A companhia emplacou as usinas Baraúnas IV e XV, de 41,58 e 48,51 MW de potência cada, respectivamente. A terceira vencedora entre as eólicas foi a Alupar, com a usina AW São João, de 25,2 MW, localizada no município de Jandaíra, no Rio Grande do Norte. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece no patamar mínimo regulatório de R$ 55,70 por MWh

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) nesta segunda-feira, 17 de outubro, segue em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O montante permanece no patamar mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Cenário rebaixa custo médio de operação a R$ 3 por MWh

As chuvas em grande quantidade no Sul e Sudeste do país e a carga em desaceleração criaram um cenário que levou o custo marginal de operação médio da semana ao patamar ainda mais baixo do que o reportado sete dias atrás. Agora o valor médio calculado pelo Decomp é de R$ 3,02 em todo o país. Esse nível reflete a carga pesada em R$ 3,09, a média em R$ 3,08 e a leve em R$ 2,94/MWh. A energia natural afluente para o maior submercado do país, o Sudeste/ Centro-Oeste continua acima da média histórica, a projeção é de encerrar outubro com 116% da MLT. É o que aponta a segunda revisão do Programa Mensal de Operação nesta sexta-feira, 14 de outubro. A carga continua a desacelerar, começou outubro com estimativa de alta de 3,9% sobre o mesmo mês de 2021, recuou na semana passada para alta de 1,1% e agora a nova projeção indica alta de apenas 0,5% ante mesmo período do ano passado. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Região Sul conta com 90,3% da capacidade dos reservatórios

O submercado do Sul teve aumento de 0,2 ponto percentual e estava operando com 90,3% da capacidade, na última quinta-feira, 13 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.473 MW mês e ENA é de 48.592 MW med, equivalente a 147% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste permaneceu com níveis estáveis e a capacidade está em 51,1%. A energia armazenada mostra 104.524 MW mês e a ENA é de 27.854 MW med, valor que corresponde a 113% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,6 p.p, que conta com 69,2% da capacidade. A energia armazenada marca 10.585 MW mês e ENA é de 1.685 MW med, equivalente a 70% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste diminuiu 0,4 p.p e opera com 63,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 32.962 MW mês e a energia natural afluente computa 2.180 MW med, correspondendo a 68% da MLT. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Nível do Rio Paraná diminui dois metros

Um prognóstico apresentado à Comissão de Cheias da Itaipu Binacional, formada por brasileiros e paraguaios, apontou que o nível do Rio Paraná na região de Foz do Iguaçu (PR) registrou redução de dois metros nesta sexta-feira, 14 de outubro, se comparado ao dia anterior, com tendência de queda para os próximos dias. Para mitigar os danos às comunidades, a Itaipu Binacional tem armazenado água em seu reservatório (acima da usina). Nesta sexta-feira, 14, o nível do lago era de 219,91 metros. Com as previsões de afluência atuais, não há expectativa de abertura das comportas do vertedouro. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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AIE: Produção total de energia em países da OCDE aumentou 2,6% em julho, para 991,9 TWh

A produção total de energia nos países-membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) alcançou 991,9 TWh em julho, crescimento de 2,6% em base anual de comparação, informou a Agência Internacional de Energia (AIE). No período, a geração de energia por fontes renováveis totalizou 299,1 TWh, alta de 9,9% em base anual de comparação, confirmando a tendência de crescimento observada nos últimos meses. Já a energia gerada a partir de combustíveis fósseis aumentou 2,2% no período, para 575,5 TWh, com forte impulso das termelétricas a gás natural, que produziram 8,2% mais do que no mesmo mês de 2021, compensando uma queda de 6,0% na geração a carvão. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

São Paulo: SPTrans proíbe compra de ônibus movidos a diesel para aumentar frota de elétricos

A SPTrans, empresa responsável pelo transporte coletivo na cidade de São Paulo, determinou na sexta-feira (14) a proibição da compra de ônibus movidos a diesel para integrar a frota que realiza o transporte público de passageiros na capital paulista. A medida passa a valer na segunda (17). O objetivo, segundo a SPTrans, é aumentar o número de veículos elétricos que compõem a frota da cidade para cumprir a meta estabelecida pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de que até 2024, fim do mandato, serão 2,6 mil veículos movidos a energia elétrica circulando por São Paulo. A adoção deste tipo de transporte impactaria diretamente no cumprimento das metas de redução de emissão de poluentes da prefeitura. Em nota, a empresa de transportes esclareceu que a medida que entrou em vigor na segunda não se aplica aos "miniônibus", uma vez que "o mercado ainda não oferece a tecnologia elétrica para veículos de menor capacidade e dimensão", portanto, um cronograma específico será disponibilizado para que as empresas possam se planejar para a substituição desses veículos. (G1 - 17.10.2022)
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Renault determina meta para participação de VEs nas suas vendas da Europa em 2022

Os veículos totalmente elétricos e híbridos nesse ano quase dobraram como total das vendas europeias da Renault nos últimos dois anos, disse um executivo antes do Salão do Automóvel de Paris. Em 2021, os modelos eletrificados representaram cerca de um quarto das vendas europeias da marca Renault e cerca de um terço no primeiro semestre de 2022. Superada por recém-chegados como Tesla e montadoras chinesas, ou por pesos pesados ​​como Volkswagen e Stellantis, a montadora francesa depositou suas esperanças elétricas em seu novo Mégane e dois pequenos modelos icônicos – um novo Renault 5 e um novo Renault 4, um pequeno SUV que é uma versão nova do 4L, que serão apresentados na feira. Cambolive, da Renault, disse que em toda a indústria na Europa os pedidos de veículos novos caíram nos últimos meses devido ao aumento da inflação. Apesar do declínio, os novos registros de veículos europeus em 2022 devem ser aproximadamente estáveis ​​em relação a 2021, a menos que problemas contínuos na cadeia de suprimentos — em particular uma escassez global de chips semicondutores — interrompam ainda mais a produção, acrescentou Cambolive. (CNN Brasil - 17.10.2022)
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Inovação e Tecnologia

H2 Verde impulsionará eólica na América Latina, projeta Wood Mackenzie

O hidrogênio verde deverá ser o grande impulsionador da geração eólica na América Latina até 2050. A projeção da Wood Mackenzie é de que a capacidade alcance 34 GW. A atividade eólica offshore corresponderá a uma taxa de crescimento anual composta de 15,4% a partir de 2032, quando se espera que os primeiros projetos entrem em operação na região. Na liderança estarão o Brasil e a Colômbia. De acordo com a consultoria, o movimento regulatório é significativo em apoio aos empreendimentos eólicos offshore, com o Brasil e a Colômbia fornecendo diretrizes para atividades futuras. Ambos os países, continua o comunicado da empresa, têm um número crescente de projetos planejados, e o crescimento do pipeline anunciado este ano na América Latina já representa uma participação de 34% dos anúncios globais de novos projetos, a partir do terceiro trimestre de 2022. A Wood Mackenzie prevê que o Brasil capturará cerca de 6% do suprimento total de hidrogênio verde do mundo até 2050, com o mercado ganhando escala após 2030. (CanalEnergia – 17.10.2022) 
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Energias Renováveis

Caixa fecha parceria e amplia linhas de crédito para energia solar

A Caixa Econômica Federal assinou uma parceria com a Absolar para ampliação da oferta de linhas de crédito com condições diferenciadas para o setor fotovoltaico brasileiro. Os recursos e serviços bancários disponibilizados visam viabilizar novos investimentos em geração de energia própria em todo território nacional, além de buscar estimular a criação de mais empregos e renda para a população. O acordo também tem como mote o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio para empreendedores, além de expandir o acesso à tecnologia de energia solar aos consumidores residenciais, pequenos negócios, produtores rurais e gestores públicos. (CanalEnergia – 17.10.2022) 
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Solatio viabilizou usinas solares em Janaúba

Com a viabilização da UHE Estrela (48,4 MW) e da PCH Taboca (29,7 MW), a Atiaia Renováveis saiu como uma das grandes vencedoras do leilão A-5 da última sexta-feira, 14 de outubro, tendo vendido 25% da energia do leilão. As usinas ficam localizadas no rio verde, em Goiás. De acordo com o CEO da Atiaia, Rodrigo Assunção, a vitória veio devido ao trabalho realizado pela empresa em prol da fonte. No leilão A-4, a PCH Fundãozinho já havia sido vendida. Para ele, a regra que destinava metade da energia do leilão para PCHs foi importante, porque devolveu a competitividade da fonte, que vinha com baixa performance nos certames. Ele esperava preços mais perto dos que foram executados no leilão. O executivo afirmou que houve disputa no certame, o que acabou impactando no preço. As PCHs continuam no radar da empresa, que promete continuar disputando certames com projetos dedicados a fonte. Segundo ele, há outros projetos no pipeline em diferentes estágios de desenvolvimento que podem entrar. Hoje a Atiaia tem oito PCHs em operação e em menos de um mês deve ter a nona. Com as PCHs dos leilões, chegará a 12 usinas. Por estarem no mesmo rio, a empresa quer fazer sinergias nos canteiros de obras e antecipar a operação prevista em contrato. os especialistas ainda não estão definidos. Ele promete que em breve também será anunciada a entrada da empresa na fonte solar. Quem também logro êxito no certame foi a Solatio. O CEO da empresa, Pedro Vaquer, classificou a vitória no leilão A-5 como uma boa oportunidade para a empresa, uma vez que ela vinha se dedicando a projetos no mercado livre. A Solatio viabilizou as UFVs Professora Heley de Abreu Silva Batista 1 e 2, de 50 MW cada uma em Janaúba (MG). O executivo esperava mais disputa no certame e almejava antecipar o início da operação das usinas para vender a energia no ACL. Para ele, o momento de incerteza que passa o país pode ter causado o afastamento. Ainda de acordo com o CEO da Solatio, outras incertezas como a dependência de equipamentos da China, acabam por impactar na equação para participação no leilão. Hoje a Solatio tem uma parceria com a Perfin em um complexo solar de 3.300 MW que deve entrar em operação total até 2025. Até o fim do ano, 1.000 MW desse complexo deve estar operacional. As usinas foram batizada com o nome de Professora Heley de Abreu Silva Batista, que salvou a vida de várias crianças em um incêndio criminoso, em uma creche em Janaúba em 2017. (CanalEnergia – 17.10.2022)
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Reforma do Pacaembu prevê R$ 70 mi em energia solar, cogeração e baterias

O processo de modernização do Complexo Pacaembu, iniciado em 2021, contará com iniciativas sustentáveis para o novo sistema elétrico. Com investimento de aproximadamente R$ 70 milhões, é previsto o uso de tecnologias para redução do consumo, geração própria e equipamentos preventivos para os casos de interrupção do fornecimento energético e/ou picos de consumo. A iniciativa acontece através de uma parceria entre a concessionária Allegra Pacaembu e a CPFL Soluções. O complexo terá a instalação de duas centrais fotovoltaicas de 250kWp no total e uma usina de mini cogeração a gás natural – para produção de energia para aquecimento de água da piscina olímpica e de chuveiros dos vestiários do local. Juntas, as ações devem gerar 1.670 MWh ao ano e evitar 210 toneladas de CO2 para a atmosfera. Quatro geradores (4,7 MVA) e dois bancos de bateria somando 1.000 MVA também serão instalados para evitar oscilações de energia e prover em caso de emergência. (CanalEnergia – 17.10.2022) 
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Aneel libera operação de aerogeradores no RN e PI

A Aneel aprovou a operação comercial de seis turbinas da central eólica Jandaíra IV totalizando 20,8 MW na cidade de Jandaíra (RN) e sob outorga da paranaense Copel. Nos mesmos moldes, a Auren Energia foi liberada comercialmente para operar um aerogerador de 4,4 MW do parque Ventos de São Ciro, localizado no município de Betânia do Piauí (PI). Já para testes, o regulador deu provimento para a Voltalia e autorizou o funcionamento de duas unidades geradoras da planta fotovoltaica Serra do Mel I, somando quase 6,9 MW em Serra do Mel (RN). (CanalEnergia – 17.10.2022) 
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BNDES financiará implantação de uma usina da CRI GEO Biogás no interior de SP

O BNDES financiará a implantação de uma usina da CRI GEO Biogás destinada à produção de biogás e energia elétrica a partir de resíduos biodegradáveis. A usina está sendo construída no município de Elias Fausto, nos arredores da região industrial de Campinas, no Estado de São Paulo O BNDES destinará R$ 44 milhões à empresa, ou, aproximadamente, 80% do valor total do investimento, de R$ 56,2 milhões. Contando com dois biodigestores, gasômetro e motogeradores, a planta terá uma potência instalada de 2,15 MW para geração de energia elétrica e capacidade para produzir anualmente 4,5 milhões m³ de biometano, além de mais de 9 mil toneladas anuais de biofertilizantes. A usina deverá entrar em operação em março de 2024. (CanalEnergia – 17.10.2022) 
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Iberdrola: Geração de energia renovável nos últimos nove meses aumenta 0,4% para 55.354 GWh

A geração de energia renovável no Brasil e nos Estados Unidos puxou o crescimento na produção total do grupo espanhol Iberdrola nos primeiros nove meses deste ano para 55.354 GWh, crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, a geração própria de energia da companhia alcançou 93.006 GWh, queda de 3,5% em base anual de comparação. De janeiro a setembro, a geração em hidrelétricas caiu 20,5%, para 15.717 GWh, e em Pequenas Centrais Hidrelétricas recuou 32,8%, principalmente, devido à escassez hídrica na Espanha. As eólicas onshore tiveram crescimento de 12% para 33.184 GWh, enquanto a geração offshore caiu 0,5% para 3.058 GWh. A geração nuclear do grupo recuou 0,1% no período, para 18.009 GWh, e as térmicas a ciclo combinado a gás diminuiu 13,6%, para 15.548 GWh. Já a energia solar totalizou 2.976 GWh, alta de 42,7%, e a cogeração respondeu por 4.094 GWh, redução de 21,8%. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Brasil Biofuels firma acordo com Topsoe para fornecer equipamentos à biorrefinaria no AM

A Brasil Biofuels (BBF) firmou uma parceria com a Topsoe, empresa de tecnologias para redução de emissões de carbono, para fornecer equipamentos de hidroprocessamento utilizados na produção de biocombustíveis, que serão adotados na biorrefinaria que a empresa vai construir na Zona Franca de Manaus. A tecnologia que será adotada permitirá reciclar gases e líquidos provenientes dos processos produtivos, com reutilização para a produção de hidrogênio, substância usada no processamento de diesel verde e combustível sustentável de aviação. O investimento total da BBF na biorrefinaria é de R$ 2,2 bilhões e o início das obras está previsto para 2023. Quando concluída, a unidade deve produzir 500 milhões de litros por ano. (Valor Econômico - 17.10.2022) 
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AVB investe em energia para crescer em aço verde

No momento em que há uma corrida mundial pela descarbonização na siderurgia, maior emissora de CO2 do setor industrial, a Aço Verde do Brasil, uma mini-mill de aços longos de Açailândia (MA), parece já ter esse desafio superado. A empresa já faz aço sem utilizar combustíveis fósseis e isso rendeu, no início de 2022, certificação da auditoria internacional SGS de primeira fabricante integrada desse tipo de aço com carbono neutro. As emissões da usina, medidas desde 2018 pela SGS, foram de 0,1 tonelada de CO2 por tonelada de aço bruto fabricada naquele ano. Nos anos seguintes: 0,06, -0,04 e 0,02 tonelada de dióxido de carbono. A média mundial de emissão de CO2 no setor siderúrgico, envolvendo os diversos tipos de usinas é de 1,84 tonelada de CO2. Após o aumento de produção em 2021, com o segundo alto-forno de gusa, a empresa começou a investir cerca de R$ 70 milhões em uma termelétrica com potência 12 MW. O objetivo é gerar energia com a recuperação de gases oriundos dos altos-fornos. A instalação deverá estar pronta ao final deste mês, passando a suprir um terço do consumo elétrico da AVB. (Valor Econômico - 17.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

Compagás busca fornecedor privado para aumentar a concorrência e competitividade no fornecimento de gás

A Compagas (Companhia Paranaense de Gás) assinou um novo contrato de suprimento de gás natural com a paranaense Tradener para atendimento aos seus consumidores. O acordo firmado prevê a entrega de até 300 mil m³ por dia de gás para a Compagas na modalidade interruptível, ou seja, quando a demanda pode ser interrompida ou reativada, diante da disponibilidade de molécula e transporte por parte dos agentes supridores. A Compagas está buscando por uma maior competitividade e diversificação na oferta de suprimento para o Paraná. Este é o primeiro grande contrato firmado pela empresa com supridor alternativo à Petrobrás para fornecimento de gás natural canalizado ao Estado. O gás a ser recebido nesta contratação é oriundo da Bolívia. (Petronotícias -16.10.2022)  
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Governo do RS e Aneel debatem possível retomada do projeto da UTE Rio Grande

O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, se reuniu com o diretor da Aneel, Hélvio Guerra, na última semana para debater a retomada do projeto da termelétrica Rio Grande. Com a reunião o governo rio-grandense busca reverter a decisão da Aneel que cancelou a outorga do empreendimento, e fazer com que a que a agência reguladora aceite que grupo espanhol Cobra construa a termelétrica ao custo de R$ 6 bilhões. Caso a agência mude seu entendimento, a que será construída utilizará gás natural liquefeito, importado em navios e descarregado em um píer de 450 metros de extensão no porto do Rio Grande. A concretização do empreendimento é considerada estratégica pelo Estado, uma vez que ajudará a diversificar ainda mais as fontes de produção de energia elétrica no Sul do País. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Bruxelas planeja teto 'dinâmico' para conter volatilidade dos preços do gás

A União Europeia poderá em breve ter um teto de preços para controlar a disparada dos preços do gás, mas apenas como medida de último recurso para conter especulações extremas e volatilidade nos mercados. Como parte de seu próximo pacote de emergência para enfrentar a crise de energia, a Comissão Europeia planeja revelar um limite de preço "temporário" e "dinâmico" que se aplicaria às transações que ocorrem no Dutch Title Transfer Facility (TTF), o principal fornecedor de gás do eixo da Europa ."Chegou a hora de colocar em prática esse mecanismo", diz a Comissão em um documento. O TTF é um mercado virtual onde carregadores e compradores comercializam suprimentos de gás, tanto para entrega imediata quanto para provisões futuras. Desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, a plataforma passou por altos e baixos abruptos nos preços do gás, já que a incerteza sobre os suprimentos alimentou a especulação. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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Alemanha: Scholz ordena que as três usinas nucleares do país sigam operando até abril

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, ordenou que os ministros se preparem para manter todos as três usinas nucleares restantes do país em funcionamento até meados de abril para afastar uma possível crise de energia. O movimento se sobrepõe aos pontos de vista do ministro da Economia, Robert Habeck, da Aliança que inclui o Partido Verde, e do ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Democrata Liberal. Habeck argumentou que apenas duas usinas deveriam continuar operando além do desligamento programado em 31 de dezembro. Já Lindner sugeriu que as três deveriam continuar operando para além de abril. (BroadCast Energia – 17.10.2022) 
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