Informativo Eletrônico – Tecnologias Exponenciais nº 86 – publicado em 25 de maio de 2022.

IFE: Informativo Eletrônico de Tecnologias Exponenciais
– GESEL-UFRJ

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IFE: nº 86 – 25 de maio de 2022
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética e ESG
1
Renováveis a caminho de outro recorde global em 2022
2 Geração de energia solar alcança marca histórica de 1TW
3 Insights importantes para acelerar a transição energética
4 Transição de carvão para renováveis é mais econômica
5 Setor energético na Europa: navegando na tempestade
6 Como criar demanda por tecnologia limpa em setores de difícil descarbonização?
7 Espanha: ICO vai injetar 100 mi de euros em fundo para acelerar a transição energética
8 A transição energética precisa de uma regulação estável e previsível
9 Governo dos EUA planeja acelerar o licenciamento de energia limpa

Geração Distribuída
1
Brasil atinge 10 GW de potência instalada em sistemas de geração distribuída

2 Crescimento das energias renováveis no Brasil é impulsionado pela GD
3 União Europeia anuncia mandato para geração distribuída
4 Q CELLS duplicará a capacidade de fabricação de energia solar nos EUA
5 GSC: Campanha pela disseminação da energia solar distribuída

Armazenamento de Energia
1
Crescimento no armazenamento global de energia

2 As baterias têm desempenhado um papel fundamental na operação da rede da Austrália
3 Armazenamento de energia torna ‘descarbonização profunda acessível’, conclui estudo do MIT

4 Índia inicia a construção da usina híbrida de armazenamento de energia solar e eólica

5 Governo do EUA lança iniciativa de US$ 505 milhões em armazenamento de energia

6 A União Europeia planeja multiplicar por dez a produção de baterias até 2025

7 Origin garante planejamento para bateria de 700MW

8 Honeywell alimentará a Hecate Energy com sistema de armazenamento de energia
9 A independência da Europa do combustível russo é ‘impossível sem armazenamento de energia’

Veículos Elétricos
1
Ônibus elétrico sevilhano pode percorrer quilômetros com uma única carga

2 Energia Limpa 101: Caminhões Elétricos
3 Os EUA podem mudar para caminhões elétricos pesados?
4 TEP: Redução das barreiras à adoção de VEs para comunidades de baixa renda

5 Maceió ganha primeiro posto para recarga de VEs
6 Stellantis: Falta de baterias para VEs pode acontecer em 2025
7 StoreDot: Demonstração da bateria que recarrega 160 km de alcance em 5 minutos

Gestão e Resposta da Demanda
1
Sistema de controle permite a flexibilidade da rede tornando as casas inteligentes

2 Análise destaca desafios complexos de rede pós 2030 para o Reino Unido
3 O desenho do mercado é importante para impulsar o REPowerEU
4 Experiência Internacional com Tarifas Dinâmicas de Eletricidade

Eficiência Energética
1
Parceria de estudo sobre eficiência Energética

Microrredes e VPP
1
EUA: Novo relatório examina o papel das microrredes para fortalecer a resiliência nas redes

2 Sandia Labs e NASA realizam parceria para projeto de desenvolvimento de microrredes lunares
3 Governo dos EUA combina transmissão e financiamento de microrredes em programa de US$ 2,5 bilhões

Tecnologias e Soluções Digitais
1
Schneider Electric compra a AutoGrid, combinando otimização de IA com esforços de transição energética

2 Siemens lança software de código aberto para recursos energéticos distribuídos
3 O grande impacto das minis redes nas áreas rurais do Mali

Segurança Cibernética
1
EUA: Governo ainda necessita de grande esforço para dar prosseguimento a planos de segurança cibernética

Eventos
1
Webinar GESEL – Transição do Setor Elétrico: lições de outros setores

2 GESEL: conferência sobre “Desenho de Mercados do Setor Elétrico” em Lisboa

Artigos e Estudos
1
Artigo GESEL: “Os ovos de Jabuti e o Setor Elétrico Brasileiro”

2 TDSE GESEL Nº 108: “Análise da contratação de autoprodução por equiparação: tendências e perspectivas”
3 Relatório IEA: Desbloqueando o Potencial dos Recursos Energéticos Distribuídos
4 UE acelera renováveis, mas vai usar mais carvão

5 Artigo de Júlio Martins: “Não há tempo a perder: geração distribuída de energia e fontes renováveis são prioridades”
6 Artigo de Jan Jenisch “Por que a colaboração público-privada é fundamental para a transformação industrial net zero”
7 Artigo de Daniel Steffens G. Nogueira: “O setor elétrico e a economia dos recursos descentralizados e distribuídos”


 


 


Transição Energética e ESG


1 Renováveis a caminho de outro recorde global em 2022

Apesar dos ventos contrários causados pelos impactos da pandemia de corona vírus, restrições na cadeia de suprimentos, disputas comerciais e uma crise de energia, a energia renovável está a caminho de estabelecer outro recorde global de capacidade de geração em 2022, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA). As adições de capacidade de energia renovável aumentaram 6% em 2021 para quase 295 GW. De acordo com a IEA, espera-se que a implantação aumente mais de 8% em 2022, ultrapassando 300 GW de capacidade renovável instalada pela primeira vez. A energia solar fotovoltaica provavelmente representará 60% da capacidade renovável global adicionada este ano, à medida que 190 GW forem colocados em operação, um aumento de 25% em relação ao ano passado.
(Renewable Energy World – 18.05.2022)


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2 Geração de energia solar alcança marca histórica de 1TW

Atualmente, a energia solar fotovoltaica é a segunda maior fonte de energia renovável no mundo, ficando atrás apenas da hídrica. Segundo o relatório de referência para avanços do mercado de energia solar “Global Market Outlook Solar Power 2022-2026”, a energia solar fotovoltaica atingiu a marca de 1TW de capacidade instalada no mundo. O foco desta edição é a América Latina que cresceu 44% em 2021, desempenho puxado, principalmente, pelo Brasil e Chile. Na região, quatro países (Brasil, México, Chile e Argentina) respondem por quase 89% de toda a potência instalada e em investimentos na tecnologia. Apesar disso, a China detém a liderança do mercado. Até o momento a geração de energia solar responde por um terço da energia renovável global em capacidade instalada e projeta-se que em 2025 a capacidade dobre superando os 2 TW, se o mercado crescer conforme o esperado.
(Valor Econômico – 23.05.2022)


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3 Insights importantes para acelerar a transição energética

A urgência de intervenções transformadoras para mitigar as mudanças climáticas se intensificou. Isso porque uma série de choques sistêmicos nos últimos três anos teve um impacto agudo nos sistemas energéticos nacionais e regionais, como a pandemia do COVID-19 e a guerra na Ucrânia. As volatilidades do mercado de energia resultantes elevaram os preços da energia, afetando severamente residências e empresas. Nesse sentido, aborda-se os principais insights, que contribuem para a jornada de transição energética de países e de empresas, são eles: (i) a transição energética não está acompanhando a crescente urgência de mudança; (ii) a ausência de um fornecimento de energia acessível ameaça uma transição energética justa; (iii) a diversidade e a segurança energética são escassas; (iv) a necessidade de fortalecimento dos marcos regulatórios; (v) a necessidade de exigir mudanças cada vez mais significa na demanda; e (vi) colaboração industrial para a descarbonização.
(World Economic Forum – 12.05.2022)


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4 Transição de carvão para renováveis é mais econômica

Um estudo da TransitionZero, empresa de análises financeiras focadas na neutralidade das emissões de carbono, mostra que a precificação do carbono torna mais interessante economicamente fazer a transição direta do carvão para energias renováveis, do que usar o gás natural como combustível de transição. Segundo a organização, que usa ciência de dados e modelagem financeira para traçar cenários, o preço do carbono necessário para incentivar a mudança de carvão para energia renovável e armazenamento de baterias está em média em US$ 62/tCO2 em 2022. Já na mudança para o gás o valor sobe para US$ 235/tCO2. Nesse caso, a análise também aponta que o custo da energia renovável diminuiu 99% desde 2010, e que o gás natural — diante dos conflitos geopolíticos atuais — deixou de ser viável para a transição energética.
(EPBR – 13.05.2022)


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5 Setor energético na Europa: navegando na tempestade

O cenário energético em transformação da Europa raramente esteve sob maior escrutínio do que em 2022. Na Conferência de Energia e Renováveis da Wood Mackenzie, explorou-se as forças da mudança, desde os preços altamente voláteis à guerra da Rússia com a Ucrânia e o foco cada vez maior na neutralidade. Em uma ampla agenda de dois dias, os analistas e os consultores globais do informativo da Wood Mackenzie se juntaram aos principais especialistas do setor para discutir o caminho a ser seguido. Em meio a tantas incertezas e mudanças sem precedentes, os participantes da conferência buscaram debater “como a região pode fazer uma transição bem-sucedida para estabilidade de preços, resiliência e maiores retornos de investimento?”
(Wood Mackenzie – 12.05.2022)


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6 Como criar demanda por tecnologia limpa em setores de difícil descarbonização?

A urgência da crise climática e sua ameaça existencial ao planeta exigem uma abordagem prática. Em conjunto com políticas governamentais ambiciosas, uma liderança do setor privado, que reconheça e aproveite as enormes oportunidades da transição energética, é fundamental para que o mundo alcance rapidamente a neutralidade das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Dentro desse contexto, a ação climática de maior alavancagem que as empresas podem adotar é acelerar drasticamente a transição energética nos setores da economia global que precisam urgentemente de soluções limpas para atingir escala comercial. Por isso que no ano passado, na reunião da COP26 em Glasgow, o presidente Biden e o Fórum Econômico Mundial lançaram a First Movers Coalition, que tem por objetivo atrair empresas fornecendo uma dupla oportunidade de agir sobre o clima e obter vantagem competitiva ao mesmo tempo.
(World Economic Forum – 11.05.2022)


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7 Espanha: ICO vai injetar 100 mi de euros em fundo para acelerar a transição energética

O Fond-ICO Next Tech, uma iniciativa do governo espanhol gerida através da Secretaria de Estado da Digitalização e Transformação Digital e do Instituto Oficial de Crédito (ICO), vai injetar até 100 milhões de euros na Andrômeda, fundo espanhol para acelerar a transição energética e a sustentabilidade. Com este financiamento, atinge-se um investimento público de 170 milhões de euros. Segundo o ICO, com este fundo, inserido nas iniciativas do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência do Governo, espera-se mobilizar “até 4 bilhões de euros de capital público-privado, num período inicial de 4 anos, para crescimento de empresas digitais e projetos tecnológicos disruptivos”.
(Energías Renovables – 10.05.2022)

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8 A transição energética precisa de uma regulação estável e previsível

Em meio à complexa situação que os mercados energéticos europeus vivem, ficou claro que as energias renováveis, o hidrogênio verde, o armazenamento e a transição energética como um todo são a solução para o problema. Para que a transição energética avance, a regulação precisa ser estável e previsível para que dê sinais claros aos investidores e todo o capital necessário para os próximos anos seja mobilizado. O webinar da AleaSoft, que aconteceu no dia 17 de março, analisou a situação dos mercados energéticos europeus após a invasão russa à Ucrânia e as perspectivas para a primavera, a regulação do setor energético espanhol, o financiamento de projetos de energias renováveis e a valorização do portfólio. No webinar, os palestrantes da EY destacaram que a transição energética, longe de ser a causa da crise de preços elevados nos mercados energéticos europeus, será a solução para o problema.
(REVE – 10.05.2022)


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9 Governo dos EUA planeja acelerar o licenciamento de energia limpa

A Lei de Infraestrutura Bipartidária está dedicando bilhões a projetos de desenvolvimento, incluindo energia limpa e para que possam ser implementados com rapidez, o governo Biden lançou um novo plano de ação para acelerar os processos de licenciamento e revisão ambiental. O plano se concentra na coordenação entre agências, cronogramas claramente estabelecidos, divulgação antecipada às partes interessadas, capacidade de resposta das agências e revisões ambientais priorizadas. Em conjunto, a Casa Branca acredita que o plano “entregará investimentos em infraestrutura no prazo e dentro do orçamento, sem atrasos burocráticos desnecessários”. O plano de ação de licenciamento combina autoridades de licenciamento existentes com novas disposições da Lei de Infraestrutura Bipartidária, incluindo novos requisitos FAST=41 e autoridades para projetos cobertos em produção de energia renovável ou convencional, transmissão de eletricidade e recursos hídricos, entre outras áreas.
<a href="(Renewable Energy World – 13.05.2022)


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Geração Distribuída


1 Brasil atinge 10 GW de potência instalada em sistemas de geração distribuída


A expansão da geração distribuída está mantendo o ritmo acelerado no primeiro trimestre de 2022. Ao atingir a marca de 10GW de potência instalada no dia 29/03, o país passou de 9 GW para o patamar atual em 67 dias. O presidente da ABGD estima que o país deverá ultrapassar a marca de 15 GW ao fim de 2022. Com mais de 1,17 milhão de conexões totais, a geração distribuída nacional está dividida entre as classes de consumo residencial (43,6%), comercial (33,2%), rural (13,9%) e industrial (7,9%). Entre as fontes dos sistemas de mini e microgeração de eletricidade, a energia solar é a mais presente no país, representando 97,7% do total; seguida por termoelétrica (1,2%), CGH (0,87%) e eólica (0,18%).
(ABGD – 12.05.2022)




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2 Crescimento das energias renováveis no Brasil é impulsionado pela GD


O crescimento da capacidade de geração de energia renovável no Brasil deve bater um novo recorde em 2022, puxado especialmente pela expansão dos projetos de geração distribuída solar fotovoltaica. Essa é uma das constatações da Agência Internacional de Energia (IEA), que lançou nesta semana um novo relatório sobre o mercado de energias renováveis. O estudo lembra, no entanto, que os incentivos para sistemas solares distribuídos serão menores a partir de 2023, conforme aprovado no marco legal da geração distribuída, podendo reduzir um pouco a velocidade de crescimento apurada nos últimos anos. Especialmente sobre o Brasil, a IEA prevê uma adição total de 12 GW de energias renováveis em 2022, sendo que a fonte solar fotovoltaica será responsável por mais de 8 GW, enquanto a fatia restante virá de eólicas, hidrelétricas e outras fontes. Para 2023, o crescimento da geração limpa deverá alcançar um patamar um pouco menor, atingindo um total de cerca de 11 GW.
(Petronotícias – 12.05.2022)


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3 União Europeia anuncia mandato para geração distribuída


A presidente da Comissão Europeia, anunciou um mandato para telhados com energia solar em edifícios comerciais e públicos até 2027, assim como para edifícios residenciais até 2029. A meta da UE para energia renovável aumentou de 40% para 45%. “Sei que isso é ambicioso, mas é realista, podemos fazê-lo”, disse a presidente, observando que o investimento em renováveis é a “maior tarefa” do bloco. Licenças mais rápidas para energias renováveis desempenharão um papel fundamental para atingir a nova meta, disse ela. Também quer que os estados membros estabeleçam “áreas de energia renovável” para permissão rápida, locais onde o processo de licenciamento foi reduzido para um ano, uma melhoria substancial na média atual de seis a nove anos.
(PV Magazine – 18.05.2022)




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4 Q CELLS duplicará a capacidade de fabricação de energia solar nos EUA



A gigante coreana de energia solar Hanwha Solutions, empresa controladora da Q CELLS, planeja quase dobrar sua capacidade de fabricação nos EUA. A empresa pretende gastar US$ 170 milhões para expandir a fábrica de módulos solares. O investimento aumentaria a capacidade de fabricação da instalação de 1,7 GW para 3,1 GW. Essa expansão representaria cerca de um terço da atual capacidade de fabricação de módulos solares dos EUA. “As crescentes incertezas nos dizem que garantir energia confiável e sustentável se tornou mais importante do que nunca”, disse o CEO da Hanwha Q CELLS. “Para fazer isso, a Q CELLS aumentará a oferta renovável de fontes diversificadas e encontrará maneiras mais limpas de produzir energia. Dessa forma, contribuiremos para a segurança energética e neutralização das emissões”. Como parte do plano, a Hanwha disse que também investirá US$ 150 milhões para expandir a capacidade de produção de células fotovoltaicas na Coréia.
(Renewable Energy World – 18.05.2022)


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5 GSC: Campanha pela disseminação da energia solar distribuída


O Global Solar Council (GSC) lançou a campanha global “Empowering people with solar PV”, que visa acelerar a adoção da geração solar distribuída. Com esta campanha, o GSC também quer incentivar as instituições a dar o exemplo, implantando sistemas solares nos telhados de todas as estruturas públicas, como prédios administrativos e escolas. O GSC aponta que, mais do que os outros meios de transição, a energia solar fotovoltaica vai entrar na vida dos cidadãos de forma generalizada e em breve, tornando-se a tecnologia de uso comum com a qual todos identificam a revolução energética. A campanha visa aproveitar esse momento, pois a conscientização do consumidor sobre as mudanças climáticas e os riscos da dependência de combustíveis fósseis está crescendo rapidamente em todo o mundo, juntamente com o desejo de agir em nível individual.
(Energías Renovables – 09.05.2022)




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Armazenamento de Energia


1 Crescimento no armazenamento global de energia


O mercado global de armazenamento de energia continua a crescer a um ritmo vertiginoso. A crescente aceitação do armazenamento de energia como uma tecnologia de energia convencional e o foco crescente em metas para neutralizar as emissões impulsionaram o crescimento da indústria. Apesar dos riscos da pandemia e dos custos mais altos das commodities, espera-se que a demanda global em 2022 dobre em relação ao ano anterior. A forte trajetória de crescimento deve continuar na próxima década, quando o mercado se expandirá em até nove vezes, comparado ao volume de demanda atual. A queda nos custos das baterias e a crescente adoção de energias renováveis continuarão a apoiar a necessidade de recursos de armazenamento flexíveis. Prevê-se que com o crescimento robusto do mercado, as novas implantações atingirão 460 GW/1292 GWh nos próximos 10 anos. A China e os EUA definirão o ritmo, juntos, representando 75% da demanda total para o período previsto.
(Wood Mackenzie – 09.05.2022)




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2 As baterias têm desempenhado um papel fundamental na operação da rede da Austrália


O armazenamento de bateria tornou-se o principal fornecedor de serviços ancilares de controle de frequência (FCAS) no National Electricity Market (NEM), que cobre a maior parte da Austrália, de acordo com números trimestrais divulgados pelo Australian Energy Market Operator (AEMO). Pela primeira vez, a maior porcentagem de regulação de frequência fornecida por tipo de tecnologia veio de sistemas de armazenamento de energia em bateria, com uma participação de mercado de 31% nos oito mercados FCAS diferentes. Foi uma vantagem total de 10% sobre carvão preto e hidrelétrica, que empataram em segundo lugar com uma participação de 21% cada. Enquanto as baterias ocupavam o primeiro lugar no FCAS, outras fontes de regulação de frequência relativamente novas, como resposta da demanda e usinas de energia virtuais, também começaram a consumir a participação fornecida pela geração convencional, observou a AEMO.
(Energy Storage News – 16.05.2022)


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3 Armazenamento de energia torna ‘descarbonização profunda acessível’, conclui estudo do MIT


Um estudo interdisciplinar realizado ao longo de três anos pela Iniciativa de Energia do MIT descobriu que o armazenamento de energia pode ser um facilitador fundamental para a transição para energia limpa. O relatório chamado de “The future of energy storage”, foi projetado para informar o governo, a indústria e os acadêmicos sobre o papel que o armazenamento de energia pode desempenhar no mapeamento do caminho para a eletrificação e descarbonização da economia dos EUA. Sua principal conclusão é que com o aumento da participação das energias renováveis na geração de energia, será o armazenamento de energia que permitirá o que os autores chamaram de “descarbonização profunda dos sistemas de energia elétrica sem sacrificar a sua confiabilidade”. Serão necessários investimentos substanciais em tecnologias de armazenamento de energia de diferentes tipos, juntamente com investimentos em sistemas de transmissão, geração de energia limpa e gerenciamento de flexibilidade do lado da demanda.
(Energy Storage News – 18.05.2022)




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4 Índia inicia a construção da usina híbrida de armazenamento de energia solar e eólica


O produtor independente de energia Greenko está construindo o projeto de uma usina híbrida no distrito de Kurnool, em Andhra Pradesh (Índia), com um investimento de cerca de US$ 3 bilhões. O projeto compreende 3.000MW de energia solar fotovoltaica, 550MW de geração de energia eólica e 1.680MW/10.800MWh de armazenamento de energia hidrelétrica reversível para um total de 5.230MW. O ministro-chefe do estado disse que “este projeto demonstra como o uso de combustíveis fósseis ficará cada vez mais em segundo plano e as energias renováveis liderarão o caminho no futuro”. Impulsionada por metas de políticas nacionais de descarbonização que exigem a implantação de pelo menos 500 GW de energia renovável, a Índia está rapidamente se tornando um mercado quente para armazenamento de energia, incluindo baterias e hidrelétricas reversíveis.
(Energy Storage News – 18.05.2022)




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5 Governo do EUA lança iniciativa de US$ 505 milhões em armazenamento de energia


O Departamento de Energia dos EUA (DOE) lançou uma iniciativa de armazenamento de energia de longa duração de US$ 505 milhões para aumentar a disponibilidade e fornecer energia limpa e acessível. A nova ‘Iniciativa de Armazenamento de Energia de Longa Duração para Todos, em Todos os Lugares’, criada pela Lei de Infraestrutura Bipartidária do Presidente Biden, avançará os sistemas de armazenamento de energia em direção à implantação comercial generalizada, reduzindo os custos e aumentando a duração dos recursos de armazenamento de energia. Podendo aumentar o controle local do sistema de energia, a resiliência das comunidades, minimizar as interrupções na rede elétrica e ajudar a alcançar a meta do presidente de 100% de eletricidade limpa até 2035. O armazenamento de energia de longa duração suportaria uma rede elétrica de baixo custo, confiável e livre de carbono.
(T&D Word – 17.05.2022)




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6 A União Europeia planeja multiplicar por dez a produção de baterias até 2025


A União Europeia (UE) planeja aumentar a produção de bateria em até nove vezes, mais precisamente de 44GWh de produção em 2020 para 400GWh em 2025. Para concretizar esse objetivo, e alcançar a neutralidade climática em 2050, a Comissão Europeia (CE) optou pelo desenvolvimento e produção de baterias sustentáveis como um “imperativo para a Europa”, e forneceu financiamento substancial nesta área nos últimos anos. Para sustentar este rápido crescimento, principalmente devido à crescente demanda por veículos elétricos, a UE considera que deve garantir um fornecimento estável de matérias-primas. No entanto, a própria Comissão reconhece que materiais críticos como lítio, cobalto e níquel não são produzidos na UE em quantidades suficientes para cobrir o aumento previsto da procura futura e que há risco de escassez, agravado pela guerra na Ucrânia.
(Energías Renovables – 18.05.2022)




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7 Origin garante planejamento para bateria de 700MW


A Origin Energy, empresa de energia que atua na geração de eletricidade, obteve aprovação de planejamento para uma bateria de 700 MW na Eraring Power Station, maior usina de energia da Austrália, fornecendo cerca de um quarto das necessidades de energia do estado de New South Wales. O projeto terá uma duração de expedição de quatro horas, tornando-se o maior projeto de bateria da Austrália a obter aprovação de planejamento até o momento. De acordo com o chefe de fornecimento e operações de energia da Origin: “Nossa bateria proposta faz parte de nossos planos para substituir a capacidade da Eraring e manter o fornecimento confiável de energia aos clientes, pois planejamos o possível fechamento acelerado da usina a carvão em agosto de 2025”. Também afirma que a “Eraring Power Station é bem adequada para armazenamento de baterias e potencialmente outras infraestruturas de energia ao longo do tempo, já que existe uma extensa infraestrutura de conexão de eletricidade instalada nas proximidades. ”
(Renew – 18.05.2022)




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8 Honeywell alimentará a Hecate Energy com sistema de armazenamento de energia


A empresa de armazenamento de energia Honeywell fornecerá energia para a Hecate Energy, empresa que fornece soluções energéticas residenciais, através de um sistema de armazenamento de energia (ESS). O ESS de 20 MW formará uma plataforma alimentada por bateria que integra monitoramento de ativos, gerenciamento de REDs, controle de supervisão e funcionalidade de análise. O sistema combinado com o sistema de controle de energia Experion para permitir que a Hecate Energy preveja com precisão e otimize seus custos de energia, bem como para apoiar os usuários com acesso à energia limpa confiável e econômica. De acordo com a Honeywell, que fabrica tecnologias para enfrentar os desafios de energia, os proprietários de ativos poderão utilizar o ESS para mais de uma alternativa, que inclui o armazenamento de energia, programas de resposta da demanda e o deslocamento do pico de demanda.
(Smart Energy – 10.05.2022)




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9 A independência da Europa do combustível russo é ‘impossível sem armazenamento de energia’


A União Europeia não tem escolha a não ser desenvolver uma estratégia coerente de armazenamento de energia se quiser atingir seus objetivos de descarbonização e acabar com sua dependência das importações russas de combustíveis fósseis. Essa foi a opinião expressa por Patrick Clerens, secretário-geral da Associação Europeia de Armazenamento de Energia (EASE) em uma entrevista. A EASE pediu recentemente à Comissão Europeia que abordasse a omissão do armazenamento de energia nas políticas concebidas para reduzir rapidamente a necessidade de importações de gás e carvão da Rússia, bem como realizar metas de longo prazo para a descarbonização. Durante a conferência EES Europe realizada em Munique, Alemanha, Clerens disse que para a UE cumprir suas metas declaradas de reduzir as emissões de CO2 em 55% e obter cerca de 40% de sua eletricidade de fontes renováveis até 2030, uma implementação “massiva” de armazenamento de energia é absolutamente necessária.
(Energy Storage News – 11.05.2022)




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Veículos Elétricos

1 Ônibus elétrico sevilhano pode percorrer quilômetros com uma única carga

A Iveco, fabricante de veículos pesados, anunciou a entrega para a frota de Transportes Urbanos de Sevilha de cinco ônibus elétricos E-Way, modelo já presente nas redes de transporte público da França, da Noruega, da Holanda, de Luxemburgo, da Áustria e da Alemanha. Deste modo, através do Iveco Bus E-Way é oferecido vários modos de carregamento (carga lenta noturna ou carga rápida por pantógrafo). Segundo a fabricante, o E-Way é capaz de percorrer 543 quilômetros com uma única carga sem nenhum problema. Haja visto que o Iveco BUS E-Way incorpora um motor elétrico síncrono com tração elétrica com potência nominal de 160 quilowatts capaz de conduzir o veículo com muita eficiência graças ao seu alto torque, até 2.500 Nm.
(Energías Renovables – 10.05.2022)


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2 Energia Limpa 101: Caminhões Elétricos

Com o tempo, todo o transporte por caminhões será eletrificado, desde as vans de entrega que deixam seus pacotes até as grandes plataformas que transportam mercadorias pelas interestaduais. Dentro deste panorama, aborda-se os desafios e as possibilidades para eletrificar caminhões em todos os setores do mercado. Esses veículos estão presentes em todos os lugares, na maioria das vezes entregando pacotes pela Amazon, UPS, DHL e FedEx. Devido ao crescimento do comércio eletrônico, o mercado de Vans e Vans Step nos Estados Unidos e Canadá deverá dobrar para 8 milhões até 2030. Felizmente, essas quatro grandes empresas de entrega e muitas outras estão investindo em veículos elétricos. Esse é um setor de mercado fácil de eletrificar, uma vez que muitas dessas vans são usadas em serviços de entrega de última milha, portanto, o alcance geralmente não é um grande desafio.
(RMI – 11.05.2022)

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3 Os EUA podem mudar para caminhões elétricos pesados?

A eletrificação do transporte está acontecendo em ritmo acelerado, mas enquanto os carros elétricos estão na pista rápida, os caminhões pesados enfrentam uma jornada mais longa e mais lenta, sendo considerados os mais difíceis de eletrificar, devido aos desafios de alcance associados a viagens de longa distância – mas isso é realmente um grande obstáculo? Um novo relatório, “electrification: far-fetched dream or reality?”, baseia-se na percepção do serviço de veículos elétricos para explorar esse desafio. O estudo busca responder às seguintes perguntas: quantos caminhões pesados realmente percorrem longas distâncias em vez de fazer muitas viagens curtas? Quantos veículos podem ser eletrificados com base na autonomia necessária? E o que tudo isso significa para a participação dos veículos elétricos no total de milhas percorridas (VMT) e deslocamento de óleo?
(Wood Mackenzie – 11.05.2022)


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4 TEP: Redução das barreiras à adoção de VEs para comunidades de baixa renda

Os programas de eletrificação de transporte da Tucson Electric Power (TEP), empresa de serviços elétricos que serve o sul do Arizona nos Estados Unidos, são projetados intencionalmente para garantir que todos – incluindo comunidades e moradores desfavorecidos – possam aproveitar os benefícios dos veículos elétricos (VEs). O setor de transporte gera mais emissões nocivas do que qualquer outro setor da economia, criando impactos díspares para comunidades de baixa renda próximas a rodovias e grandes vias. Portanto, adicionar VEs de emissão zero à estrada leva a um ar mais limpo e menos poluição sonora nesses bairros. Embora os VEs ainda não sejam acessíveis a todos, espera-se que a queda nos custos da tecnologia mude essa realidade. Um novo estudo sobre EV equity emitido pela Resources for the future, organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a ciência por trás do custo social do carbono, descobriu que os custos mais baixos de VEs usados nos próximos 10 anos aumentarão a sua adoção de VEs por residentes de baixa renda.
(T&D World – 12.05.2022)


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5 Maceió ganha primeiro posto para recarga de VEs

A Equatorial Energia inaugurou o primeiro eletroposto de Alagoas, instalado no Corredor Vera Arruda, em Maceió, e funcionará em parceria com a Prefeitura da capital. Com investimento de R$ 265 mil, o eletroposto será destinado ao abastecimento de veículos elétricos e funcionará 24h, gratuitamente. A estação de carregamento oferece dois pontos para recarga automotiva, que demora de duas a três horas, podendo chegar a 6h, a depender do fabricante e do modelo do veículo. A iniciativa pretende contribuir com a mobilidade elétrica e incentivar o uso de transportes sustentáveis.
(Gazeta Web – 11.05.2022)


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6 Stellantis: Falta de baterias para VEs pode acontecer em 2025

Carlos Tavares, diretor executivo do grupo automóvel Stellantis, mostrou-se preocupado que o aumento da produção de carros elétricos continue a não ser suficiente para a procura dos consumidores. Tavares afirmou, numa conferência do Financial Times, que o setor pode começar a ser afetado em 2025 com a escassez de baterias. O CEO da Stellantis comentou que tem ocorrido um forte investimento nas grandes fábricas de baterias da Europa e nos fornecedores da China, Coreia do Sul e Japão. Ainda assim, considera que este esforço não será suficiente para as fabricantes automóveis e que terá de existir uma dependência externa. “Posso antecipar que teremos por volta de 2025, 2026, falta de baterias e, se não houver falta de baterias, haverá uma dependência significativa do mundo ocidental em relação à Ásia”.
(CM Jornal – 10.05.2022)


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7 StoreDot: Demonstração da bateria que recarrega 160 km de alcance em 5 minutos

A StoreDot, empresa desenvolvedora de baterias de íons de lítio para VEs, desenvolveu uma “super bateria”, que teve a sua eficácia comprovada durante um teste. A empresa israelense divulgou um vídeo que mostra as células sendo recarregadas e recuperando o equivalente a 161 km de autonomia em apenas 5 minutos. As baterias chamadas XFC são ricas em silício e serão colocadas no mercado em três etapas e com três níveis de capacidade de carregamento ultrarrápido. Para mostrar a capacidade de carregamento das células, a StoreDot aproveitou o EcoMotion Week 2022, um evento realizado em Israel que reuniu cerca de 600 startups que atuam na área de mobilidade inteligente e grandes montadoras. A nomenclatura das três gerações de células (100in5, 100in3 e 100in2) refere-se a autonomia em milhas, que poderão ser recuperadas em 5, 3 e 2 minutos, respectivamente.
(Inside EVs – 12.05.2022)


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Gestão e Resposta da Demanda

1 Sistema de controle permite a flexibilidade da rede tornando as casas inteligentes

Pesquisadores desenvolveram um sistema de controle para permitir que as residências forneçam flexibilidade à rede. O sistema transforma efetivamente as unidades domésticas de aquecimento e resfriamento de água em aparelhos inteligentes que podem gerenciar seu uso de eletricidade de maneira a ajudar a rede a coordenar a oferta e a demanda, de acordo com um comunicado. “Em troca de ajudar a rede, as famílias devem receber um incentivo, como uma tarifa de eletricidade mais favorável”, disse Brambley, cientista que lidera o desenvolvimento do sistema de controle. Nos EUA, as residências usam mais de um terço da eletricidade do país. Assim, espera-se que as casas conectadas desempenhem um papel fundamental no impulso para a descarbonização com a flexibilidade que podem fornecer à rede.
(Smart Energy – 19.05.2022)


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2 Análise destaca desafios complexos de rede pós 2030 para o Reino Unido

Um novo estudo da empresa de análise de negócios Lane Clark & Peacock (LCP) revelou que a estratégia de energia lançada recentemente pelo governo do Reino Unido aumentará os esforços para descarbonizar o fornecimento de energia, mas criará desafios complexos para equilibrar a oferta e a demanda de eletricidade em toda a rede a partir de 2030. O estudo mostra que em 2030, haverá 72TWh de excesso de energia nuclear. Usar todo esse excesso exigiria 50 GW de flexibilidade do lado da demanda, originados do armazenamento de energia, como baterias, eletrolisadores e interconectores para permitir a exportação. Acelerar o crescimento da flexibilidade do lado da demanda reduziria os custos de balanceamento da rede, mitigaria a queda nas receitas dos geradores renováveis para reduzir os subsídios e ajudaria os consumidores a obter benefícios mais amplos da energia renovável.
(Smart Energy – 17.05.2022)

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3 O desenho do mercado é importante para impulsar o REPowerEU

As propostas ‘REPowerEU’ da Comissão Europeia devem desbloquear a participação em massa na flexibilidade do lado da demanda, envolvendo e incentivando os prosumidores (consumidores ativos). Essa proposta trará aos Estados Membros uma maior segurança energética por meio de medidas que incluem um foco intensificado na eficiência energética, eletrificação e geração renovável. É também uma oportunidade para alcançar a descarbonização necessária para mitigar as mudanças climáticas, desde que esteja associada às reformas no desenho do mercado de eletricidade, passando de um fluxo unidirecional de energia para fluxos bidirecionais, fundamentais para dar aos prosumidores a margem de participação. Juntos, eles podem fornecer a flexibilidade necessária para ajudar a estabilizar um sistema energético europeu altamente renovável, reduzir a pressão na rede e achatar os picos de demanda.
(Energy Monitor – 13.05.2022)


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4 Experiência Internacional com Tarifas Dinâmicas de Eletricidade

A crescente participação das energias renováveis e dos recursos energéticos distribuídos tem um potencial disruptivo no modo de operação dos sistemas elétricos. Esta transformação associada à crescente adoção de tecnologias altera o papel do consumidor de um simples “tomador de preço” passivo, para um agente ativo e responsivo à formação de preços. Neste sentido, tem-se observado internacionalmente que mercados maduros têm evoluído no sentido de novos desenhos de tarifas. Esses desenhos objetivam habilitar a flexibilidade da demanda de energia através de tarifas que alinhem custos e preços da energia. Assim, avaliar as experiências internacionais em mercados mais avançados pode trazer importantes reflexões para o processo de modernização do setor elétrico brasileiro. A EPE apresenta a nota técnica ‘Experiência Internacional com Tarifas Dinâmicas de Eletricidade’, a fim de contribuir para a discussão do tema.
(EPE – 15.12.2021)


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Eficiência Energética

1 Parceria de estudo sobre eficiência Energética

Uma iniciativa realizada pelo Ministério de Minas e Energia, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Parceria Energética Brasil-Alemanha resultou em um estudo chamado “Digitalização e eficiência energética no setor de edificações no Brasil”. O projeto coordenado pelo Bundesministerium für Wirtschaft und Klimaschutz (BMWK) da Alemanha, com apoio do projeto Eficiência Energética para o Desenvolvimento Urbano Sustentável, Foco em Habitação de Interesse Social (EEDUS) da GIZ Brasil, visa estimular a discussão e o uso de tecnologias de eficiência energética na área de edificações por meio da adoção de procedimentos de digitalização. Nesse caso, o relatório propõe uma tecnologia que pode reduzir em 40% o uso de energia na construção até 2050.
(GOV – 23.05.2022)


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Microrredes e VPP

1 EUA: Novo relatório examina o papel das microrredes para fortalecer a resiliência nas redes

Um novo relatório, divulgado pela National Association of State Energy Officials (NASEO) e pela National Association of Regulatory Utility Commissioners (NARUC), examina o papel das microrredes no cumprimento dos objetivos de resiliência e analisa o que os estados americanos podem fazer para facilitar os investimentos na tecnologia. Devido a elevada frequência de desastres que terminam impactando o sistema de energia (tempestades de inverno, ciberataques, secas etc.), os escritórios estaduais de energia e as comissões de serviços públicos são atores críticos no desenvolvimento de políticas e ações regulatórias para aumentar a resiliência da rede elétrica, que pode ser feito através de microrredes. O relatório oferece algumas recomendações específicas, como: a coleta de dados sobre o desempenho das microrredes, compartilhamento de dados, e o monitoramento do lançamento de ferramentas em desenvolvimento pelos Laboratórios Nacionais e outros pesquisadores.
(Daily Energy Insider – 11.05.2022)


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2 Sandia Labs e NASA realizam parceria para projeto de desenvolvimento de microrredes lunares

Os laboratórios Sandia National Laboratories (SNL) dos EUA e a NASA estão executando um projeto para desenvolver sistemas de microrredes para alimentar equipamentos para o acampamento base do programa de exploração lunar Artemis. A agência espacial está projetando um controlador para o sistema elétrico de uma unidade habitacional planejada na Lua, enquanto os pesquisadores do SNL estão trabalhando em tecnologia semelhante para um centro projetado para minerar e processar amostras. Além disso, a equipe do SNL pretende construir um sistema para conectar microrredes à unidade habitacional e às instalações de mineração e processamento. A equipe está realizando pesquisas para determinar a tensão ideal para operar as redes interconectadas, o impacto da distância entre as instalações na transmissão de energia e se um conversor de corrente elétrica será necessário para a conexão. O projeto será financiado sob uma parceria entre o DOE e a NASA.
(Executive GOV – 12.05.2022)

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3 Governo dos EUA combina transmissão e financiamento de microrredes em programa de US$ 2,5 bilhões

O governo Biden deu o primeiro passo para alocar US$ 2,5 bilhões para aumentar a capacidade de transmissão e construir microrredes em determinados locais nos EUA. O governo iniciou um processo para financiar projetos de aprimoramento e construção de linhas de transmissão que oferecem 500 MW a 1.000 MW de capacidade e construir microrredes no Alasca, Havaí e outros territórios dos EUA. O financiamento vem da Lei de Investimentos e Empregos em Infraestrutura de US$ 1 trilhão, sancionada pelo presidente Joe Biden em novembro de 2021. A iniciativa chamada de Programa de Facilitação de Transmissão foi projetada para garantir a confiabilidade elétrica à medida que a rede se transforma, movendo mais energia renovável por longas distâncias e lidando com o aumento da demanda de carregamento de veículos elétricos.
(Microgrid Knowledge – 11.05.2022)


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Tecnologias e Soluções Digitais

1 Schneider Electric compra a AutoGrid, combinando otimização de IA com esforços de transição energética

Com acordo quase definido, porém ainda pendente de aprovação regulatória, a especialista global em gerenciamento e automação de energia Schneider Electric pretende comprar a companhia otimizadora de recursos energéticos distribuídos (REDs) orientada por inteligência artificial (IA), AutoGrid. A própria AutoGrid apresentou a mudança como algo que poderia aprimorar seus recursos e alcance global, potencialmente acelerando o crescimento de suas inovações de produtos e capacidade de alcançar novas regiões geográficas. Isso permitiria que mais empresas de energia acessassem ferramentas para adicionar fontes renováveis e REDs à rede nos próximos anos.
(Daily Energy Insider – 12.05.2022)


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2 Siemens lança software de código aberto para recursos energéticos distribuídos

A Siemens Smart Infrastructure, negócio da empresa Siemens focado em conexão de sistemas, indústria, entre outros, anunciou um conjunto aberto e modular de software de rede para lidar com a transição energética. A Siemens tomou medidas para melhorar seu gerenciamento de dados de medidores inteligentes, com utilização da tecnologia de nuvem e eficiência de tarefas aprimorada em até 85%, redefinindo a experiência do usuário. O software da Siemens também permite que os clientes executem simulações de proteção de rede até seis vezes mais rápidas do que a velocidade atual de execução, auxiliando as concessionárias a planejar, operar e manter melhor as redes de energia. Novos pacotes de software estão programados e serão desenvolvidos para melhorar ainda mais as funcionalidades do software.
(TD World – 18.05.2022)

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3 O grande impacto das minis redes nas áreas rurais do Mali

Uma vila em uma comunidade rural na região de Koulikoro, no sudoeste do Mali, foi a primeira a receber uma mini rede solar híbrida como parte de um projeto destinado a fornecer eletricidade limpa a 32 vilarejos em seis regiões do país. O projeto foi financiado por meio do IRENA/Abu Dhabi Fund for Development (ADFD) e espera-se que beneficie aproximadamente 123 mil pessoas. O sistema gerado por energia solar alimenta bombas de água, máquinas de processamento agrícola e outros equipamentos industriais, o que, consequentemente, oferece oportunidades de crescimento econômico para a região. A atual estratégia de eletrificação rural do Mali baseia-se em mini redes descentralizadas movidas a diesel. No entanto, há um crescente esforço para descarbonizá-las com o apoio da instalação IRENA/ADFD.
(IRENA – 11.05.2022)


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Segurança Cibernética

1 EUA: Governo ainda necessita de grande esforço para dar prosseguimento a planos de segurança cibernética

Especialistas do setor de cibersegurança dos EUA atestam que o governo fez avanços significativos nos padrões de segurança para softwares, porém ainda são necessários trabalho adicional e apoio financeiro para atingir os próximos objetivos. A estratégia federal de confiança zero do Office of Management and Budget conta com apoio quase unânime dos tomadores de decisões federais de segurança cibernética, mas dois terços deles afirmam que seu cronograma de três anos é irreal, de acordo com um estudo da MeriTalk, parceria público-privada focada em análises e informação sobre tecnologia. Já o estudo da General Dynamics Information Technology, companhia de serviços de tecnologia e inteligência, afirma que quase dois terços dos funcionários federais esperam atingir as metas da estratégia até 2024. No entanto, muitos desses funcionários veem desafios significativos, incluindo equipe de TI insuficiente e a necessidade de aprimoramentos de infraestrutura.
(Utility Dive – 13.05.2022)


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Eventos

1 Webinar GESEL – Transição do Setor Elétrico: lições de outros setores

Acontece no próximo dia 26 de maio (quinta-feira), às 10h30, o Webinar Transição do Setor Elétrico: lições de outros setores. A transição do setor elétrico, marcada pelos famosos 4D’s (Descentralização, Digitalização, Descarbonização e Democratização), traz consigo uma série de oportunidades e desafios. Com este pano de fundo, o objetivo do evento é apresentar e discutir boas práticas (inovadoras e com grande potencial de geração de valor) que transbordam a indústria de energia elétrica e que têm potencial de influenciar de forma robusta nos próximos anos como ela será transformada e quais desafios serão potencialmente enfrentados. As palestrantes serão: Nayanne Brito (Lemon Energia), Ana Paula Mello (PicPay), Andrea Salinas (EDP), Josiane Palomino (Sou Vagalume). A coordenação será de Lorrane Câmara (GESEL-UFRJ) e a moderação ficará a cargo de Fernando Prado (USP). Inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.05.2022)

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2 GESEL: conferência sobre “Desenho de Mercados do Setor Elétrico” em Lisboa

O GESEL realiza no próximo dia 7 de junho de 2022, entre as 9h00 e as 13h30 uma Conferência sobre “Desenho de Mercados do Setor Elétrico”, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. O evento, que se insere num conjunto de iniciativas sob o tema “Transição Energética e Mercados – Portugal | Brasil 2022”, é uma organização conjunta do GESEL, da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de Portugal), e do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade de Lisboa). Nesta Conferência serão analisadas a visão do Brasil e a de Portugal sobre esta matéria, com base num leque variado de oradores de ambos os países. A abertura do evento caberá ao Secretário de Estado do Ambiente e Energia de Portugal, João Galamba, e ao Embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro. Para saber mais sobre a programação do evento, clique aqui. Para se inscrever: https://erse.wufoo.com/forms/rk1zhti08sl0h0/ (GESEL-IE-UFRJ – 23.05.2022)

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Artigos e Estudos

1 Artigo GESEL: “Os ovos de Jabuti e o Setor Elétrico Brasileiro”

Foi publicado no último dia 19 de maio, pelo serviço Broadcast Energia (da Agência Estado de São Paulo), o artigo “Os ovos de Jabuti e o Setor Elétrico Brasileiro”, assinado pelo coordenador do GESEL, prof. Nivalde de Castro. Segundo Castro, “a existência de um marco regulatório consistente é a garantia de que novas cadeias produtivas poderão ser criadas e desenvolvidas, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento não só do SEB, mas da economia brasileira tão carente de novos investimentos. No entanto, ‘ovos de jabutis’ estão sendo incubados no Congresso Nacional que colocam sob ameaça e risco a trajetória de sucesso de expansão dos investimentos no SEB”. Ainda segundo o coordenador do GESEL, “há no cenário político atual um grande risco para a segurança jurídica e marco regulatório do SEB derivado [destes] ovos de jabutis que estão sendo incubados pelo Congresso Nacional, refletindo interesses que beneficiam grupos específicos e/ou de populismos tarifário eleitoral. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.05.2022)

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2 TDSE GESEL Nº 108: “Análise da contratação de autoprodução por equiparação: tendências e perspectivas”

O GESEL publicou o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 108, intitulado “Análise da contratação de autoprodução por equiparação: tendências e perspectivas”. O estudo está estruturado em três seções: a primeira apresenta uma sistematização analítica geral da dinâmica de expansão do Setor Elétrico Brasileiro; a segunda seção tem como foco analítico central a compreensão das bases das modelagens utilizadas na autoprodução por equiparação; e a terceira são formuladas sugestões de inovações em termos de legislação e regulação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.05.2022)

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3 Relatório IEA: Desbloqueando o Potencial dos Recursos Energéticos Distribuídos

Os recursos energéticos distribuídos (REDs) são recursos energéticos de pequena escala geralmente situados perto de locais de uso de eletricidade, como painéis solares no telhado e armazenamento de baterias. Sua rápida expansão está transformando não apenas a forma como a eletricidade é gerada, mas também como ela é comercializada, entregue e consumida. Os DERs criam novas oportunidades no sistema de energia, assim como desafios para as redes que não estão devidamente preparadas. Muitas jurisdições estão apenas começando a entender como os DERs se encaixam no cenário energético mais amplo. Neste contexto, a IEA publicou o relatório “Desbloqueando o potencial dos recursos energéticos distribuídos”, que analisa as lições dos precursores e destila as melhores práticas (com exemplos e estudos de caso) para ajudar formuladores de políticas, reguladores e operadores de sistemas em todo o mundo a entender qual experiência é mais relevante para sua própria situação.
(IEA – 05.2022)


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4 UE acelera renováveis, mas vai usar mais carvão

A Comissão Europeia deu sinal verde para que os países da União Europeia queimem mais carvão ao longo da próxima década, enquanto tentam se livrar do petróleo e gás russo. Ao mesmo tempo anunciou o investimento de mais de € 300 bilhões para melhorar a eficiência energética e acelerar a transição para fontes renováveis. Fontes como carvão e nuclear serão utilizadas na próxima década para que se torne possível a eliminação dos laços que a Comissão possui com a energia russa até 2027. “O plano da Comissão para acelerar a transferência da UE para as soluções de energia limpa, como eficiência energética, energia eólica e solar, é muito bem-vindo”, disse Ester Asin, diretora para a Europa do WWF. “Mas financiar isso vendendo licenças para poluir é um equívoco […]. Isso apenas prolongará nossa dependência das importações de combustíveis fósseis e ameaçará as metas para o clima.”
(IEA – 05.2022)


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5 Artigo de Júlio Martins: “Não há tempo a perder: geração distribuída de energia e fontes renováveis são prioridades”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Júlio Martins, vice-presidente da unidade de Power Systems da Schneider Electric no Brasil, abordou o papel da geração distribuída de energia e das fontes renováveis no processo de combate às mudanças climáticas. Segundo Júlio, “neste ano, com a situação socioeconômica da Europa fragilizada, a urgência por uma transição energética para renováveis e para uma geração cada vez mais descentralizada ganhou força. Neste mês de abril, por exemplo, a Alemanha atualizou sua política energética e, com isso, estabeleceu que 80% da eletricidade consumida no país terá que vir de fontes renováveis até 2030. Para 2035, a meta é que quase 100% da geração seja desse tipo de matriz”. Ademais, o autor sublinha o potencial destes novos segmentos no contexto brasileiro e os benefícios que podem ser auferidos pelo país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.05.2022)

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6 Artigo de Jan Jenisch “Por que a colaboração público-privada é fundamental para a transformação industrial net zero”

Em artigo publicado pelo World Economic Forum, Jan Jenisch, CEO da Holcim, foi abordada a importância da colaboração público-privada para a transformação da indústria net zero. Segundo o autor, “nenhuma organização ou setor industrial pode enfrentar a descarbonização sozinha. Precisamos de uma colaboração estreita: entre o governo e a indústria, bem como ao longo de toda a nossa cadeia de valor. O governo e a indústria devem trabalhar como parceiros para garantir que o business case dos investimentos de curto e longo prazo na descarbonização industrial seja sólido.” De acordo com Jenisch, a Holcim está ativamente avaliando essa colaboração, para que seja possível implementar tecnologias de última geração e se chegar ao net zero. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.05.2022)

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7 Artigo de Daniel Steffens G. Nogueira: “O setor elétrico e a economia dos recursos descentralizados e distribuídos”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Daniel Steffens G. Nogueira, associado da Área Regulatória de Energia do escritório Urbano Vitalino Advogados, aborda o papel da economia dos recursos descentralizados e distribuídos no setor elétrico. Segundo Nogueira, “qualquer modelo de atendimento ao consumidor deveria ter como foco principal as prementes necessidades do mesmo, oferecendo-lhe melhores opções de escolha entre prestadores de serviço, maior qualidade na entrega e valores mais atraentes a serem cobrados por tais”. Por fim, o autor trata das perspectivas futuras do setor de recursos distribuídos: “pelo exposto, podemos concluir que o nosso país depende de uma aceleração tecnológica, abertura expressiva do mercado – até mesmo para criar um ambiente mais competitivo – que, inevitavelmente irá abrandar os preços e, assim, privilegiar o consumidor. […]”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2022)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores:
Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

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