l IFE: nº 91 – 25 de janeiro de 2022 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas e Regulatórias 1 Rodrigo Tortoriello: “O desafio de implantar ônibus elétricos no Brasil em meio à crise do transporte público” 2 Brasil: Potencial de eletrificação do transporte público 3 Brasil: Benefícios da implementação de ônibus elétricos 4 Brasil: Necessidade de uma estratégia nacional para os veículos elétricos 5 São Paulo: Higer confirma ônibus elétrico articulado 6 Goiás: Modelo de ônibus elétrico para frota do Eixo Anhanguera 7 ICCT: Políticas de tributação de veículos na Ásia podem impulsionar a compra de veículos de baixa emissão 8 Argentina/Bolívia/Chile: Avanços na criação da ‘Opep do lítio’ 9 Alemanha: Ministério disponibiliza aporte para apoiar a eletrificação 10 Alemanha: Divergências no governo acerca da meta de eletrificação para 2030 11 Portugal: Cobertura da Rede MOBI.E apresenta crescimento 12 Califórnia: Concessionárias estabelecem parceria para apoiar rede regional de carregamento de VEs 13 Moscou: Meta de compra de mais 500 ônibus elétricos em 2022 14 Macau: Meta de aumento da participação de ônibus movidos com novas energias até 2025 Inovação e Tecnologia 1 CATL: Serviço de troca de bateria para VEs 2 NIO: 1ª estação de troca de bateria na Europa 3 Georgia Tech: Nova tecnologia com baterias de borracha 4 GM: Geradores a hidrogênio para carregamento rápido de VEs 5 Kenguru: Primeiro VE pensado para cadeirantes 6 Fermata Energy: Investimentos para acelerar desenvolvimento tecnológico da tecnologia V2X Indústria Automobilística 1 ABVE: Mercado nacional de elétricos dará novo salto em 2022 2 Rio de Janeiro: Frota de VEs apresenta crescimento nos últimos anos 3 Rio Grande do Sul: Aumento da frota de VEs em 2021 e desafios futuros 4 Pablo Di Si/Volkswagen: Panorama sobre o futuro da mobilidade no Brasil 5 Europa: Vendas de carros elétricos superam carros a diesel 6 Lamborghini: Encerramento da produção de motores a combustão em 2022 7 Hyundai: Vendas de VEs crescem em 2021 8 VW/Bosch: Nova joint venture voltada para a produção de baterias 9 Stellantis: Investimento em startup especializada na produção de baterias sólidas 10 Panasonic: Investimento para a produção de células de bateria Tesla até 2023 11 Noruega: Mega encomenda de ônibus elétricos articulados 12 MINI: Vendas de MINIs eletrificados aumentam em 2021 13 Reino Unido: Lime planeja investir no mercado de micromobilidade em Londres Meio Ambiente 1 IBMS: Impactos do barateamento das baterias na mobilidade sustentável 2 ABVE: Agenda ESG impulsionou mercado dos VEs em 2021 3 EUA: Projeto de lei sobre mudança climática encontra obstáculos 4 ESG: Neoenergia Brasília adicionou mais de 100 VEs à sua frota em 2021 Eventos e Estudos 1 Webinar GESEL: Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina 2 GreenV Academy: Cursos para especializações no mercado de VEs 3 DOE/VTO: Tendência de aumento da autonomia dos veículos elétricos 4 Corporate Electric Vehicle Alliance: Tipos de VEs que as empresas planejam adquirir nos EUA
Políticas Públicas e Regulatórias 1 Rodrigo Tortoriello: “O desafio de implantar ônibus elétricos no Brasil em meio à crise do transporte público” Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Rodrigo Tortoriello (Consultor Especialista em Mobilidade Urbana e Mobilidade Ativa), apresenta a importância da eletrificação do transporte público. São expostos ainda os desafios e exemplos de cidades e países vizinhos, como Chile e Colômbia, que apresentam estágio avançado nesse processo. Segundo Rodrigo: “Para reproduzir a estratégia do Chile e da Colômbia de fomentar a eletro mobilidade no Brasil, os governos municipais possuem algumas alternativas. A primeira seria a compra direta dos veículos junto aos fabricantes, como São José dos Campos está fazendo. A segunda alternativa é a adotada por São Paulo, os operadores compram os veículos e o custeio entra através de um subsídio público que reduz o impacto desse alto investimento na tarifa. Uma terceira e promissora oportunidade se apresenta através da locação desses veículos por parte do poder público.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. <topo> 2 Brasil: Potencial de eletrificação do transporte público Segundo Ieda de Oliveira (diretora comercial da Eletra, empresa fabricante de ônibus elétricos e híbridos, e curadora do canal Planeta Elétrico, do portal Mobilidade), o Brasil atualmente tem cerca de 100 ônibus elétricos rodando nas ruas, mas o potencial de crescimento é gigantesco. O potencial é amparado pela Lei Municipal 16.802, da cidade de São Paulo, promulgada em janeiro de 2018. Ela determina o corte de 100% das emissões de dióxido de carbono (CO2) da frota de ônibus de São Paulo em 20 anos e de 50% em dez anos. “Estamos falando de uma frota de 14 mil ônibus, que deverá ser toda elétrica”, revela. Para Ieda de Oliveira, o maior benefício é atingir a meta de zero emissão. A conta chama atenção: um ônibus despeja, na atmosfera, 2,64 quilos de CO2 a cada litro de diesel consumido. Em média, cada ônibus roda 200 quilômetros por dia, na cidade, gastando, aproximadamente, 1,4 km/l de diesel. Ou seja, diariamente, cada veículo joga no ar quase 377 quilos de CO2. (O Estado de São Paulo – 19.01.2022)
<topo> 3 Brasil: Benefícios da implementação de ônibus elétricos O ônibus elétrico é importante para ajudar a reduzir a emissão de poluentes, ainda mais nas cidades brasileiras, que contam com baixa malha ferroviária. São os ônibus que transitam em todas as partes, transportando parte da população para seus destinos diários. Esse transporte coletivo elétrico é alternativa para a mobilidade sustentável. E o cenário global demonstra ser um investimento com resultados importantes. No Brasil, já há alguns fabricantes de ônibus elétricos e híbridos em atuação: a brasileira Eletra, a chinesa BYD e a alemã Volvo. Algumas cidades estão fazendo testes com os veículos em circulação, como é o caso de São Paulo. No entanto, o investimento ainda é baixo com a justificativa de que os modelos elétricos são mais caros do que os tradicionais. Na prática, os benefícios do ônibus elétrico ou trólebus modernos demonstram que investir nesse modal compensa. Dentre os benefícios, destacam-se: i) redução da poluição do ar ou sonora; ii) maior vida útil do que um ônibus a diesel; iii) a manutenção também é mais barata; e iv) maior conforto e segurança aos passageiros. (O Estado de São Paulo – 20.01.2022)
<topo> 4 Brasil: Necessidade de uma estratégia nacional para os veículos elétricos Para Jomar Napoleão da Silva, consultor da Carcon Automotive, “Falta uma estratégia nacional sobre qual o modelo de descarbonização/eletrificação no setor da mobilidade. Os principais mercados mundiais têm uma estratégia bem definida de eletrificação. Recentemente, a Índia lançou um programa de eletrificação que inclui incentivos para a produção local tanto de veículos como de componentes e das baterias”, diz. Ele alerta: “No Brasil, corremos um sério risco de ficar de fora da corrida por investimentos.” Vale lembrar que, em novembro do ano passado, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, fez um discurso na abertura da COP26 em que prometeu cortar as emissões de carbono do Brasil em 50% até 2030 e em 100% até 2050. Para atingir esses números, não falou nada sobre investir em VEs. A falta de uma política nacional contrasta com o que é visto em outros países. O governo da Alemanha dá um subsídio de até 6 mil euros a cada cidadão na compra de um VE. Na Austrália, o subsídio é de 3 mil dólares australianos e isenção de três anos no imposto que equivale ao IPVA. No Reino Unido, eram 2.500 libras (cortadas para 1.500 em dezembro). Nos EUA, são US$ 7.500. Na China, o subsídio já foi de US$ 13.500 e depois diminuiu. Na Noruega, onde 9 a cada 10 veículos vendidos são elétricos, os donos não pagam alguns impostos e têm desconto em estacionamentos. (Automotive Business – 21.01.2022)
<topo> 5 São Paulo: Higer confirma ônibus elétrico articulado A fabricante de ônibus elétricos Higer confirmou ao Diário do Transporte, na última sexta-feira, 21 de janeiro, que, em julho, a cidade de São Paulo terá mais uma unidade da marca em circulação a título de testes, porém, desta vez o veículo será articulado. De acordo com o diretor geral da Higer Bus para América do Sul, Marcelo Barella, a ordem para a produção na planta da China foi autorizada juntamente com a fabricação de uma outra unidade, também articulada, para ser testada no Uruguai. O modelo que vai ser apresentado em São Paulo é o Azure A18BR, 100% elétrico à bateria. A exemplo do Azure A12BR, que é um modelo de 12 metros e já testado na capital paulista, o A18BR vai ser concebido para os padrões de operação brasileiros, obedecendo às configurações e exigências da gerenciadora dos transportes da cidade de São Paulo (SPTrans), que é seguido por diversas outras cidades brasileiras. De acordo com a fabricante, a capacidade do veículo é de 154 passageiros, entre sentados e em pé, e as baterias têm uma autonomia com carga completa de, em média, 270 km. (Diário do Transporte – 22.01.2022) <topo> 6 Goiás: Modelo de ônibus elétrico para frota do Eixo Anhanguera O governador Ronaldo Caiado apresentou na segunda-feira (17/01) o modelo do ônibus 100% elétrico que irá substituir a frota do Eixo Anhanguera nos próximos meses. O projeto “O Futuro é Agora: Apresentação da Modernização do Eixo Anhanguera” inicia avaliação do modelo que possui, de acordo com o Governo de Goiás, autonomia de 250 quilômetros, é equipado com ar-condicionado, carregadores de celular e foi desenvolvido com suspensão pneumática em todos os eixos. O veículo elétrico, da montadora chinesa BYD, com fábrica em Campinas (SP), passará por um período de avaliação de viabilidade técnica e econômica para implantação. Nessa fase de estudo, o modelo não vai rodar com passageiros. Ao todo, serão mais de 100 ônibus incorporados, com expectativa de entrarem em circulação ainda neste semestre. Cada máquina deixa de emitir 110 toneladas de CO2 por ano. O Eixo Anhanguera possui atualmente 86 ônibus, com dez anos de uso. (Diário de Goiás – 17.01.2022)
<topo> 7 ICCT: Políticas de tributação de veículos na Ásia podem impulsionar a compra de veículos de baixa emissão A política tributária pode ser projetada para estimular a implantação de VEs e melhorias na eficiência de combustível dos veículos com motor de combustão interna. Neste sentido, pesquisadores do International Council on Clean Transportation (ICCT) publicaram um artigo no qual foram analisadas políticas de tributação e subsídios em nível nacional para veículos de passageiros em 18 países da Ásia. Comparou-se os custos de propriedade do consumidor de um veículo a gasolina, um híbrido elétrico e um elétrico a bateria nesses países ao longo de 6 anos. Os países analisados respondem por 99% de todas as vendas de veículos de passageiros na Ásia e o documento buscou identificar as políticas e os países que estão fornecendo os incentivos mais significativos e eficazes para promoção de VEs e veículos mais eficientes de maneira geral. (ICCT – 22.01.2022) <topo> 8 Argentina/Bolívia/Chile: Avanços na criação da ‘Opep do lítio’ Recentemente, a China anunciou que intensificaria o apoio a países emergentes no desenvolvimento de energia limpa, o que afetou diretamente o cenário de extração de lítio nos chamados países do triângulo do lítio (Argentina, Bolívia e Chile), que guardam as maiores reservas mundiais do minério. Nesse novo contexto, os governos dos três países sul-americanos estão começando a se alinhar no sentido de criar uma espécie de “cartel do lítio”, que tem como objetivo explorar de forma mais eficiente e rentável o chamado ‘petróleo branco’. Enquanto isso, a demanda global pelo recurso natural não renovável não para de crescer, não só pelo aumento colossal na produção de baterias para VEs, mas também por aplicações nas áreas de energia solar e eólica, entre outras. A região possui 68% das reservas mundiais do minério, e esse alinhamento entre o trio tende a ganhar força com a recente vitória do socialista Gabriel Boric nas eleições do Chile, que deve estreitar as relações diplomáticas com a Bolívia. Isso tudo com o apoio da China, que por meio de suas empresas participa cada vez mais da exploração do minério na região. No entanto, esse “boom” também traz novos desafios ambientais e sociais à região. Superados esses desafios, o controle da exploração desse mineral deve impactar fortemente a região, graças à demanda internacional crescente e com o apoio da China, o grande comprador mundial. (Inside EVs – 21.01.2022) <topo>
9 Alemanha: Ministério disponibiliza aporte para apoiar a eletrificação O Ministério Federal Alemão para o Digital e Transportes (BMDV) está investindo mais € 20 milhões na aquisição de VEs para frotas e no desenvolvimento de infraestrutura de carregamento como parte de sua diretriz de financiamento da eletromobilidade. O ministério aprovou um total de 86 projetos, 36 deles para municípios e 50 para empresas. O BMDV está, assim, apoiando a aquisição de mais de 1.000 veículos e quase 250 pontos de recarga no âmbito desta diretriz. O financiamento destina-se a apoiar frotas municipais e comerciais como frotas de veículos, viaturas de empresa, táxis, mobilidade e serviços de partilha numa mudança acelerada para modelos com baixa emissão. Ao utilizar energias renováveis, estes veículos com a sua elevada quilometragem conseguem poupanças significativas de CO2. O BMDV está buscando uma estratégia global para a alavancagem do mercado de eletromobilidade. Isto inclui a promoção da eletrificação de todos os modos de transporte (automóveis, veículos comerciais, autocarros e comboios), bem como o desenvolvimento de infraestruturas de carregamento, financiamento de pesquisa e a especificação das condições de enquadramento adequadas. No verão de 2021, a meta de 1 milhão de veículos elétricos, incluindo híbridos plug-in, foi alcançada e o aumento dinâmico desde meados de 2020 continua. Outra chamada para promover VEs e infraestrutura de recarga será realizada em 2022. A diretriz de financiamento vai até 2025. (Green Car Congress – 19.01.2022)
<topo> 10 Alemanha: Divergências no governo acerca da meta de eletrificação para 2030 A formação de um novo governo na Alemanha fez levantar novas questões e opiniões divergentes entre os diferentes quadros políticos, até mesmo nos que integram a coligação governante. Em novembro passado, o acordo de coligação dizia que o objetivo do novo governo seria ter nas estradas pelo menos 15 milhões de veículos de passageiros totalmente elétricos em 2030. O Ministro dos Transportes, Volker Wissing, veio agora contradizê-lo, ao afirmar, numa conferência organizada pelo jornal Handelsblatt, que esse número também deverá incluir os veículos híbridos. Criticados por grupos ambientalistas por serem tão prejudiciais como os seus equivalentes exclusivamente a combustão, os automóveis híbridos têm sido encarados como um produto de transição. Ainda assim, mesmo nesta perspectiva, os parceiros de coligação do Partido Verde não pretendem renunciar ao que estava inicialmente acordado. Também está gerando desacordos entre os partidos que integram o novo governo de coligação na Alemanha o uso de combustíveis verdes para alimentar motores de combustão. Volker Wissing e o seu partido defendem a sua utilização apenas em indústrias como a navegação e a aviação, uma vez que a produção é dispendiosa e requer grandes quantidades de energia renovável para que estas sejam neutras em carbono. Depois de alguma pressão por parte da associação automóvel alemã VDA, Volker Wissing passou a sugerir que este tipo de combustíveis poderia também ser utilizado em veículos pesados. (Away Magazine – 21.01.2022) <topo> 11 Portugal: Cobertura da Rede MOBI.E apresenta crescimento Depois de os registros nacionais de VEs terem crescido quase 70% no ano passado, e com os 100% elétricos a representarem já 10% do mercado de veículos leves novos, também a cobertura de postos de carregamento elétrico da rede pública MOBI.E aumentou (+66,5%) em 2021. A rede MOBI.E está acompanhando a tendência de crescimento nas vendas de elétricos e divulga agora os números mais marcantes de 2021. Assim, em relação a 2020, a rede MOBI.E apresentou: i) aumento de 48% no número de utilizadores (mais de 58.500); ii) aumento de 56% no número de carregamentos (mais de 1,46 milhões); iii) aumento de 75% de energia consumida (18,5 GWh); e iv) a emissão de CO2 foi reduzida em cerca de 13,4 milhões de toneladas. A rede MOBI.E tem agora postos instalados em 302 municípios, o que representa uma cobertura geográfica superior a 98%. De acordo com Luís Barroso, presidente da MOBI.E, este crescimento mostra que a transição para a mobilidade elétrica é uma realidade e que tem de ser consolidado com a confiança crescente dos utilizadores na rede pública de carregamento elétrico. (Fleet Magazine – 20.01.2022)
<topo> 12 Califórnia: Concessionárias estabelecem parceria para apoiar rede regional de carregamento de VEs A California Electric Transportation Coalition e as concessionárias da Califórnia anunciaram um Memorando de Entendimento (MOU) para apoiar uma rede de carregamento regional da Califórnia. O MOU incentiva a cooperação e liderança entre as concessionárias da Califórnia para construir uma rede regional de carregadores. O MOU foi assinado pelo Los Angeles Department of Water & Power (LADWP), Northern California Power Agency (NCPA), Pacific Gas and Electric Company (PG&E), Sacramento Municipal Utility District (SMUD), San Diego Gas & Electric Company (SDG&E) e Southern California Edison (SCE), com outras concessionárias planejando ingressar em breve. O MOU incentiva a cooperação e a liderança no apoio a carros e caminhões elétricos que viajam pelos principais corredores da Califórnia, além de reduzir a poluição, proteger a saúde pública, promover a equidade e apoiar o acesso a carros e caminhões elétricos para todos os californianos. As concessionárias da Califórnia trabalharão juntas para identificar os principais locais para a infraestrutura de carregamento em apoio às viagens regionais em todo o estado, identificar os locais que minimizem os impactos da rede e os custos do cliente e definir as características da infraestrutura de carregamento que levam a um carregamento de carros e caminhões de uso mais simples. (Green Car Congress – 21.01.2022)
<topo> 13 Moscou: Meta de compra de mais 500 ônibus elétricos em 2022 A cidade de Moscou, na Rússia, atualmente opera 1.000 ônibus elétricos públicos elétricos em 66 rotas de ônibus, dando-lhe a distinção de operar a maior frota de e-bus na Europa. Este ano, o governo de Moscou declarou que planeja comprar 500 ônibus elétricos adicionais. A maioria deles será comprada com os recursos dos títulos verdes. Um título verde é um tipo de instrumento de renda fixa especificamente destinado a arrecadar dinheiro para projetos climáticos e ambientais. O objetivo deste projeto é mostrar como os fundos financeiros melhoram o ecossistema da cidade. Moscou entrou no mercado de títulos verdes para implementar os princípios de desenvolvimento sustentável e iniciativas ambientais necessárias para a capital. Os recursos recebidos com a disponibilização de títulos verdes foram utilizados anteriormente na compra de 400 ônibus elétricos. Hoje, quase metade da frota de e-bus de Moscou foi financiada por títulos verdes. (Green Car Congress – 20.01.2022)
<topo> 14 Macau: Meta de aumento da participação de ônibus movidos com novas energias até 2025 O Governo de Macau divulgou o seu planejamento ambiental no qual se estabelece a meta de mais de 90% da frota de ônibus serem movidos com novas energias até 2025. O objetivo passa por “elaborar um plano de promoção da adoção de veículos elétricos, impulsionar a substituição de ônibus públicos e coletivos expressos de hotéis, para a adoção gradual de ônibus movidos a nova energia ou puramente elétricos”, lê-se no comunicado. Menos ambiciosa é a meta de participação de VEs nos veículos leves recém-registrados: passando de 9,4% em 2020 para entre 15-20% em 2025. (Observatório – 19.01.2022)
<topo> Inovação e Tecnologia 1 CATL: Serviço de troca de bateria para VEs A CATL, líder global do mercado de baterias, lançou um serviço de troca de bateria para veículos elétricos chamado EVOGO, que permite que os motoristas possam ter uma bateria totalmente carregada em poucos minutos. A fabricante chinesa de baterias instalará estações de troca em dez cidades da China e os usuários poderão acessar o serviço por meio de um aplicativo, disse Chen Weifeng, gerente geral da subsidiária da CATL, Contemporary Amperex Energy Service Technology. O serviço permite que os motoristas troquem packs de bateria esgotados por baterias recém-carregadas em suas estações de troca, disse Chen. O veículo multifuncional Bestune NAT da montadora chinesa FAW Group será o primeiro carro com o qual o serviço será compatível, mais modelos serão incluídos no futuro. “Consideramos a bateria como um produto compartilhado, em vez de um produto de consumo para uso pessoal”, disse Chen, acrescentando que o EVOGO visava abordar “o desafio da ansiedade de alcance, inconveniência de recarga e altos custos” para os proprietários. (Isto É – 18.01.2022)
<topo> 2 NIO: 1ª estação de troca de bateria na Europa A NIO lançou oficialmente a primeira estação de troca de baterias na Noruega, onde a fabricante chinesa pretende ter um total de 20 dessas instalações até o final de 2022. As estações de troca de baterias apoiarão o lançamento do SUV elétrico de luxo NIO ES8, bem como os próximos VEs da NIO (todos são compatíveis com o sistema de troca de baterias). Na China, a NIO já tem mais de 700 estações de troca de baterias e o plano é instalar 4.000 (incluindo 1.000 fora da China) até o final de 2025. Espera-se que ainda este ano sejam disponibilizadas as primeiras estações de troca de baterias também em outros países europeus, incluindo a Alemanha – o maior mercado europeu de carros elétricos (provavelmente nas estações de carregamento da Shell). Graças às estações de troca de baterias, a NIO é capaz de oferecer os carros na modalidade de vendas Battery as a Service (BaaS), o que significa que os clientes estão comprando um carro sem bateria e pagam uma assinatura mensal para usar a rede de troca. Segundo a empresa, 92% dos primeiros clientes na Noruega optaram pela modalidade BaaS em vez da compra convencional. A partir de hoje, há mais de 200 unidades do NIO ES8 registradas na Noruega. A fabricante chinesa também amplia a sua infraestrutura de carregamento, e mesmo nas estações de troca, há carregadores rápidos da marca NIO com capacidade de 150 kW. (Inside EVs – 23.01.2022) <topo> 3 Georgia Tech: Nova tecnologia com baterias de borracha Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Georgia Tech), nos EUA, descobriram que a borracha pode se tornar uma alternativa viável às baterias convencionais feitas de lítio. Eles perceberam que esse material comum, quando formulado em uma estrutura 3D, funciona como uma “superestrada” para o transporte rápido de íons. Com essa abordagem, os cientistas conseguiram fabricar células de energia que possuem uma resistência mecânica superior, resultando em baterias com capacidade de armazenamento muito maior, que poderiam ser utilizadas para aumentar a autonomia de VEs, por exemplo. “Nas baterias convencionais de lítio, os íons são movidos por um eletrólito líquido. No entanto, mesmo o menor dano pode fazer esse eletrólito vazar, causando explosões ou incêndios. Essa falta de segurança força a indústria a olhar para as baterias de estado sólido, que podem ser feitas com material cerâmico inorgânico ou polímeros orgânicos”, explica o professor de engenharia mecânica Seung Woo Lee. (CanalTech – 20.01.2022)
<topo> 4 GM: Geradores a hidrogênio para carregamento rápido de VEs A GM leva a sério a tecnologia de células de combustível de hidrogênio e a vê como uma parte importante para o crescimento futuro das emissões zero em veículos grandes. Mas essa tecnologia pode ter outras aplicações comerciais, e a marca norte-americana destaca algumas delas em seu último comunicado à imprensa. A montadora está planejando vários geradores de energia baseados na tecnologia, todos alimentados por suas caixas de energia de célula de combustível Hydrotec de segunda geração. Estes incluem um MPG (Mobile Power Generator), um gerador de energia móvel que fornecerá capacidade de carregamento rápido para VEs sem a necessidade de pontos de recarga permanentes. Trata-se do carregador rápido EMPOWER para ajudar os postos de combustíveis de varejo a oferecer carregamento rápido DC acessível sem a necessidade de adaptar a rede. Alimentado por oito cubos de energia GM Hydrotec, o carregador rápido EMPOWER consome hidrogênio de tanques internos e pode carregar em corrente contínua rapidamente até quatro veículos simultaneamente a partir de 150 kW com um tempo de carga total estimado de 20 minutos. Com os tanques cheios de hidrogênio, o carregador rápido pode potencialmente carregar mais de 100 VEs antes de precisar ser recarregado. (Inside EVs – 20.01.2022) <topo> 5 Kenguru: Primeiro VE pensado para cadeirantes O mercado de carros elétricos tem avançado com sucesso nos últimos anos. Além de tecnologias cada vez mais sustentáveis e econômicas, as empresas também estão dando atenção às questões de acessibilidade de seus produtos. Os veículos adaptados para cadeirantes já estão no mercado há um bom tempo. Porém, por serem produtos de nicho, os preços finais para os consumidores sempre foram uma grande barreira. Nesse sentido, o carro Kenguru surgiu como um item de competitividade, com um valor mais acessível e um modelo inovador nesse mercado. Enquanto a maioria dos veículos para cadeirantes tem preços que variam entre US$ 40 mil e US$ 100 mil, o Kenguru é vendido em média por US$ 25 mil. É possível ainda encontrar o veículo por preços mais baixos, já que o projeto conta com incentivos governamentais devido à proposta sustentável de ser um carro 100% elétrico. (Summit Mobilidade Urbana – 21.01.2022)
<topo> 6 Fermata Energy: Investimentos para acelerar desenvolvimento tecnológico da tecnologia V2X A Fermata Energy, provedora de serviços de tecnologia de vehicle-to-everything (V2X), levantou recentemente US$ 40 milhões para acelerar o crescimento da empresa com investimentos de novos parceiros, incluindo fundos administrados pela empresa global de investimentos Carlyle e Verizon Ventures. A tecnologia de software V2X da empresa visa transformar VEs em ativos de armazenamento de energia. Essa tecnologia pode ajudar a habilitar uma infraestrutura de energia centralizada para balancear a carga, transportar e armazenar energia renovável por meio dos mercados de VE, dispositivos móveis e Internet of Things (IoT), além de fornecer confiabilidade ao cliente. As ofertas da empresa incluem carregadores bidirecionais, uma plataforma de software de gerenciamento baseada em nuvem e uma arquitetura de sistema para coletar energia renovável e armazená-la em veículos elétricos. (Green Car Congress – 23.01.2022)
<topo> Indústria Automobilística 1 ABVE: Mercado nacional de elétricos dará novo salto em 2022 O ano passado foi histórico para a mobilidade elétrica. Montadoras de todo o mundo anunciaram planos milionários no médio prazo para eletrificar suas frotas, startups com produtos inovadores começaram a aparecer e modelos blockbuster, como o F-150 Lightning, foram lançados com grande sucesso. Além disso, a pressão mundial para combater o aquecimento global resultou em um endurecimento das metas contra emissões na Europa e nos EUA. No Brasil, essa revolução anda bem mais modesta. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), foram emplacados 34.990 automóveis e veículos comerciais leves elétricos no país no ano passado, um recorde. Isso é 77% a mais do que em 2020. A frota de eletrificados no país já é de 77 mil veículos. No entanto, as vendas de 2021 representam apenas 1,77% do total de emplacamentos do segmento no ano, que foi de 1.974.431 carros e comerciais leves, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Para 2022, a ABVE projeta um crescimento mínimo de 50% nas vendas de elétricos. Em especial, deve crescer a oferta dos modelos elétricos a bateria (BEVs, em inglês), que já tiveram um salto de 23 modelos disponíveis em 2020 para 42 em 2021. A ABVE também espera que esse número suba pelo menos 50%. Além dos veículos, há a questão dos postos de recarga, que também estão se expandindo graças à iniciativa privada. Segundo a ABVE, o número de eletropostos pulou de 500 em 2020 para 850 em 2021 e a previsão é que esse número aumente pelo menos 50% em 2022. (Automotive Business – 21.01.2022)
<topo> 2 Rio de Janeiro: Frota de VEs apresenta crescimento nos últimos anos De acordo com dados do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), analisados pelo Instituto Rio21, o município do Rio de Janeiro apresentou um crescimento de 10,91 vezes na frota de veículos elétricos nos últimos 5 anos. Enquanto em 2017 havia apenas 46 veículos que eram elétricos de fonte interna ou externa, em 2021 esse número subiu para 502. Apesar do aumento, o tamanho da frota de VEs ainda está muito distante do tamanho das frotas de veículos abastecidos por gasolina e álcool, que são os combustíveis mais utilizados. Para se ter noção, na cidade do Rio de Janeiro são mais de 1,2 milhões de veículos que consomem apenas gasolina. (Diário do Rio – 17.01.2022) <topo> 3 Rio Grande do Sul: Aumento da frota de VEs em 2021 e desafios futuros Quem circula pelo Litoral, pela Serra e pela Capital pode reparar em uma cena que tende a se tornar cada vez mais corriqueira: veículos elétricos estacionados em paradouros de concessionárias ou empresas para a recarga de bateria da nova geração de automóveis eletrificados. Em um ano, a quantidade desse tipo de carros, emplacados no Estado, saltou 81,9% – de 1.043, em 2020, para 1.897 no fechamento de 2021, conforme aponta a ABVE. A taxa de expansão do Rio Grande do Sul, supera a nacional, que, em igual período, com 34.990 unidades, avançou 77%. Trata-se do melhor resultado da série histórica medida pela entidade no Brasil. “Agora, é necessário desenvolver eletrovias (postos de recargas rápidas). Já temos no Nordeste (da Neoenergia, para conectar Salvador, na Bahia, a Natal, no Rio Grande do Norte), no Paraná (da Copel, com 730 quilômetros de extensão), e Santa Catarina e Rio Grande do Sul também contam com projetos para investimentos em recarga”, pontua Adalberto Maluf, presidente da ABVE. (GaúchaZH – 21.01.2022) </font <topo> 4 Pablo Di Si/Volkswagen: Panorama sobre o futuro da mobilidade no Brasil Desde o dia 1.º de janeiro, Pablo Di Si ocupa o recém-criado posto de chairman executivo da Volkswagen. Sua missão é pensar a futura estratégia da empresa em áreas como mobilidade, eletrificação, em 29 países das Américas do Sul e Central, além do Caribe. Recentemente, o argentino convenceu a matriz da empresa, na Alemanha, a criar um centro de desenvolvimento de biocombustíveis no Brasil. Em entrevista concedida ao ‘Estadão Mobilidade Insights’, o representante da Volkswagen compartilhou um pouco de suas perspectivas sobre o futuro da mobilidade no Brasil e as estratégias da montadora. Segundo Di Si, “o mais importante é que, seja um carro elétrico, híbrido ou flex ou seja um patinete ou bicicleta, ele gera CO2. Então, é importante acompanhar todo o ciclo do produto e a fonte de energia necessária (…) Também é importante deixar claro que o etanol não é a solução para o mundo, mas é espetacular para o Brasil e outros países.“ O executivo também aponta que: “O Brasil tem uma lei sobre o combustível do futuro. Ou seja, ela vai regular da aviação a navios e toda a cadeia de transporte. Isso é importante porque trata da emissão de CO2 do poço à roda. Ou seja, no ciclo completo. Não importa qual seja a fonte de energia, ter uma política pública como essa é fundamental para reduzir as emissões. Acredito muito no Brasil, e há poucos países no mundo com esse tipo de política pública. Então, a ampliação da oferta do carro elétrico vai ser um pouco mais demorada no Brasil.” Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 23.01.2022)
<topo> 5 Europa: Vendas de carros elétricos superam carros a diesel Em dezembro de 2021, os europeus compraram mais carros elétricos do que carros a diesel, aponta o relatório European Electric Car Study do analista alemão Matthias Schmidt, que acompanha o setor. Os elétricos representaram 20% do total vendido, enquanto os a diesel foram 19%. É a primeira vez na história que isso acontece. Foram 176 mil veículos elétricos vendidos em 18 países do continente, um aumento de 6% em relação a dezembro de 2020. Os carros a diesel totalizaram 160 mil. Os fatores responsáveis por essa mudança, segundo o relatório, são os incentivos governamentais à adoção de VEs, incluindo leis mais rígidas contra emissões de gases estufa. A maior oferta de modelos disponíveis e aumento da consciência ambiental por parte do público são outros fatores também destacados. (Automotive Business – 18.01.2022)
<topo> 6 Lamborghini: Encerramento da produção de motores a combustão em 2022 Na corrida dos carros elétricos, a italiana Lamborghini se prepara para realizar a última volta com os motores a combustão que alimentam modelos cobiçados como o Aventador, enquanto a fabricante de carros esportivos muda sua linha para híbridos plug-in. “Será a última vez que ofereceremos apenas motores a combustão”, disse o CEO Stephan Winkelmann, em entrevista. Dono da marca Lamborghini, o grupo Volkswagen, com os modelos SUV Aventador, Huracan e Urus, focados nas pistas, apresentará seu primeiro carro de produção plug-in no próximo ano antes de eletrificar sua oferta completa até 2024. A montadora alocou um recorde de 1,5 bilhão de euros (equivalente a US$ 1,7 bilhão) para a mudança para híbridos plug-in e planeja oferecer um modelo puramente movido a bateria durante a segunda metade da década. (O Globo – 23.01.2022)
<topo> 7 Hyundai: Vendas de VEs crescem em 2021 Em 2021, as vendas de carros elétricos e híbridos plug-in da Hyundai somaram mais de 160.000 unidades (um aumento de 44% em relação ao ano anterior), o que representa 4,1% das vendas totais no atacado. O ano de 2021 foi muito bom para os carros eletrificados, embora tenha sido apenas uma amostra do que está por vir enquanto a marca coreana expande a linha de modelos na plataforma elétrica E-GMP. Por outro lado, as vendas de veículos com células de combustível de hidrogênio permanecem relativamente baixas e sequer conseguem exceder as 10.000 unidades em um ano. (Inside EVs – 23.01.2022)
<topo> 8 VW/Bosch: Nova joint venture voltada para a produção de baterias A Volkswagen e a Bosch anunciaram de forma oficial que estabelecerão uma joint venture até o final de 2022 para ajudar a construir fábricas de baterias na Europa. A nova empresa fornecerá equipamentos e dará suporte à produção de células de baterias para veículos elétricos. O comunicado diz que as duas empresas planejam fornecer sistemas integrados de produção, bem como suporte à produção e manutenção no local para fabricantes de células de bateria e sistemas. O objetivo é atingir a liderança de custos e tecnologia na industrialização da tecnologia de baterias e na produção de alto volume de baterias sustentáveis. Acima de tudo, a futura joint venture faz parte do plano de tornar a Europa autossuficiente na produção de baterias para VEs e reduzir progressivamente a dependência dos países asiáticos. Por fim, a intenção da Volkswagen e da Bosch não é se tornar um produtor de baterias, mas ajudar os fabricantes a expandir e manter suas instalações de produção. Para ambos os parceiros, essa aliança é mais um passo para desempenhar papéis de destaque no mundo da mobilidade elétrica. A parceria se baseará em áreas complementares de especialização: embora a Volkswagen seja uma montadora em escala e esteja a caminho de se tornar uma grande fabricante de baterias, a Bosch tem excelente know-how em automação de fábrica e integração de sistemas. (Inside EVs – 19.01.2022) </font <topo> 9 Stellantis: Investimento em startup especializada na produção de baterias sólidas A Stellantis concluiu uma rodada de investimento na Factorial Energy, como parte da rodada de Série D da Factorial, juntamente com outros financiadores. A startup é especializada no desenvolvimento de baterias de estado sólido e usará o capital levantado para acelerar a produção comercial e a implantação da tecnologia. Segundo a fabricante, os carros elétricos poderão ter autonomia até 50% maior com a tecnologia na comparação com as baterias de íons de lítio. “Esse financiamento nos permitirá não apenas avançar em pesquisa e desenvolvimento, mas também dimensionar nossa equipe e investir em instalações de fabricação para impulsionar a produção comercial”, disse o CEO da Factorial Energy, Siyu Huang, em comunicado à imprensa. Em julho do ano passado, a Stellantis anunciou sua meta de ser a primeira a introduzir baterias de estado sólido de forma competitiva até 2026. Com isso, a empresa espera dar mais fôlego à eletrificação de veículos. (Automotive Business – 21.01.2022)
<topo> 10 Panasonic: Investimento para a produção de células de bateria Tesla até 2023 A Tesla está se preparando para iniciar a produção de seu primeiro veículo usando sua célula de bateria 4680, uma nova célula de bateria com nova química revelada em 2020. Pela primeira vez, a montadora planeja produzir suas próprias células para apoiar sua produção de VEs. No entanto, a Tesla precisará de tantas células que também está em parceria com os atuais fornecedores de baterias para implantar sua própria produção da nova célula 4680. Agora, um novo relatório da Nikkei Asia afirma que a Panasonic deu luz verde a um investimento de 80 bilhões de ienes (US $ 705 milhões) em sua fábrica de Wakayama, no Japão, para produzir a célula 4680 para a Tesla. O relatório disse que a Panasonic estava planejando uma produção de menos de 10 GWh na planta. Com um tamanho médio de embalagem de 60 kWh, isso é suficiente para produzir mais de 150.000 veículos por ano. (Electrek – 24.01.2022)
<topo> 11 Noruega: Mega encomenda de ônibus elétricos articulados A Unibuss AS, uma das maiores transportadoras norueguesas, contratou a entrega de 183 ônibus elétricos Solaris Urbino 18 para a capital norueguesa Oslo. O valor total do contrato, celebrado na sequência de uma licitação, ascende a cerca de 100 milhões de euros. Isso representa o maior pedido único até agora para ônibus elétricos Solaris; o maior contrato da Solaris para veículos articulados a bateria concluído até agora foi o contrato com a MZA Varsóvia para o fornecimento de 130 veículos. Os ônibus elétricos Urbino 18 de emissão zero substituirão o antigo modelo Solaris Urbino que é usado no tráfego da cidade de Oslo. Os novos ônibus entrarão em operação em abril de 2023. (Green Car Congress – 22.01.2022)
<topo> 12 MINI: Vendas de MINIs eletrificados aumentam em 2021 A MINI aumentou suas vendas globais de veículos em 3,3% para 302.144 unidades em 2021. As vendas de modelos MINI eletrificados aumentaram 64,3% – para 53.243 veículos – cerca de 18% do total de vendas mundiais em 2021. O vencedor do ano foi o MINI Cooper SE, totalmente elétrico. O MINI Electric ainda conseguiu quase dobrar suas vendas (aumento de cerca de 98,2%). É agora a variante de modelo mais popular em toda a gama de produtos MINI. Cerca de 34.851 unidades do MINI Cooper SE foram vendidas em todo o mundo no ano passado. Além disso, 18.392 unidades do MINI Cooper SE Countryman ALL4 PHEV foram vendidas – um aumento de 24,2% nas vendas. O mercado mais importante para o MINI Cooper SE em 2021 foi novamente a Alemanha, onde foram vendidas mais de 10.000 unidades da variante do modelo totalmente elétrico. Além disso, foram vendidas 3.473 unidades do MINI Cooper SE Countryman ALL4, de modo que na Alemanha cerca de 31% de todos os MINIs recém-registrados em 2021 são modelos elétricos. (Green Car Congress – 17.01.2022) <topo> 13 Reino Unido: Lime planeja investir no mercado de micromobilidade em Londres A Lime, empresa de micromobilidade, planeja investir 20 milhões de libras no mercado londrino nos próximos 18 meses, depois de atingir quase cinco milhões de viagens com bicicletas elétricas alugadas. Mais de 8 milhões de milhas foram percorridas em Londres desde que a Lime lançou seu esquema de aluguel de bicicletas elétricas no final de 2018, com 2,4 milhões somente em 2021. Embora os bloqueios em todo o país tenham causado pequenas quedas no uso como resultado das restrições causadas pela pandemia de COVID-19 em 2020, os números aumentaram no ano passado, apesar do número total de e-bikes da Lime disponíveis para aluguel permanecer constante. A Lime diz que isso sugere que o Covid-19 causou “uma mudança fundamental na mentalidade do consumidor”, incentivando mais pessoas a buscar formas alternativas de viajar. O investimento de £ 20 milhões virá na forma de aumentar o esquema de e-bike da Lime, mas também inclui o lançamento de suas mais recentes e-scooters Gen4.1 sob o teste apoiado pelo governo com a Transport for London (TfL), que foi lançada apenas antes do final de 2021. (Smart Transport – 20.01.2022)
<topo> Meio Ambiente 1 IBMS: Impactos do barateamento das baterias na mobilidade sustentável Os veículos sobre rodas movidos a bateria estão mudando a maneira como vemos a mobilidade urbana. Segundo Ricardo Guggisberg, presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS): “Entre os inúmeros benefícios, eles vão acabar com a poluição das grandes cidades e gerar economia para o setor de logística das empresas”. Para o presidente, o motor a combustão terá sobrevida pela frente, mas será cada vez menos usado. Ricardo destacou ainda que “Todas as opções de propulsão estarão disponíveis nas prateleiras e caberá ao usuário decidir. Mas, quando a bateria de um carro elétrico oferecer 2 mil km de autonomia, ele não vai querer mais automóveis com motor a gasolina ou etanol”. Além de favorecer a evolução da eletromobilidade no Brasil, de maneira ampla, o desenvolvimento das baterias ajudará a micromobilidade. Para o especialista, em percursos menores, as pessoas deixarão de lado o transporte público em prol, por exemplo, da bicicleta elétrica. “As cidades devem repensar o gasto de subsídios para manter o transporte público como é hoje”, defende. Guggisberg prevê que a mobilidade elétrica mudará a percepção da sociedade, a começar pelo nível de poluição e ruído nas ruas. (O Estado de São Paulo – 19.01.2022)
<topo> 2 ABVE: Agenda ESG impulsionou mercado dos VEs em 2021 Apesar das dificuldades, Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), avalia como “muito positivo” o cenário em 2021 e credita à iniciativa privada, principalmente por causa da preocupação social e ambiental, o crescimento aferido. “A agenda ESG tem feito com que os frotistas avancem, então empresas estão cada vez mais alugando elétricos. Tivemos uma performance muito boa de locadoras ampliando sua cota. Para 2022, algumas locadoras planejam frota de mais de 2 mil veículos elétricos em operação, o que é um salto muito grande”, projeta ele. (Automotive Business – 21.01.2022) <topo> 3 EUA: Projeto de lei sobre mudança climática encontra obstáculos Um número crescente de democratas no Congresso quer avançar com a parte climática do projeto de lei de gastos do presidente Biden, dizendo que a urgência de um planeta em crise ambiental exige ação imediata e eles acreditam que podem reunir votos suficientes para superar a oposição republicana. Diante da possibilidade de que os democratas percam o controle do Congresso nas eleições de meio de mandato de novembro, o partido agora está tentando salvar o que puder do Build Back Better Act, de US$ 2,2 trilhões. O amplo projeto de lei sobre mudança climática e política social foi aprovado na Câmara, mas foi interrompido no mês passado quando Joe Manchin III, o democrata da Virgínia Ocidental, em voto decisivo no Senado, disse que se opunha. Mas Manchin sugeriu que poderia apoiar várias disposições climáticas na legislação, levando alguns democratas a dizer que o partido deveria se reagrupar em torno de um projeto de lei sobre o clima. Biden endossou a estratégia durante uma entrevista coletiva na quarta-feira, dizendo que estava “confiante de que podemos aprovar pedaços, grandes pedaços” do projeto de lei. A parte climática do Build Back Better inclui cerca de US$ 555 bilhões destinados a afastar a economia americana de sua dependência de 150 anos de combustíveis fósseis e em direção a fontes de energia limpa. Os compradores de veículos elétricos, por exemplo, receberiam até US$ 12.500 em créditos fiscais. (New York Times – 20.01.2022)
<topo> 4 ESG: Neoenergia Brasília adicionou mais de 100 VEs à sua frota em 2021 A Neoenergia Brasília comprou, em 2021, 122 veículos operacionais e investiu, nesses primeiros 10 meses de operação na capital federal, aproximadamente R$ 35 milhões. Como empresa sustentável, a Neoenergia Brasília incorporou à sua frota, ainda no ano passado, 11 veículos 100% elétricos. Os automóveis já estão atuando em serviços administrativos e operacionais da distribuidora. Com os primeiros carros elétricos, a empresa reduz a utilização de aproximadamente 16 mil litros de combustível fóssil por ano e elimina, anualmente, a emissão de mais de 27 toneladas de CO2. (Jornal de Brasília – 20.01.2022)
<topo> Eventos e Estudos 1 Webinar GESEL: Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina No dia 21 de janeiro, o GESEL promoveu o webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”. O evento teve como objetivo debater o papel e as experiências das instituições na promoção da mobilidade elétrica e analisar os cenários e oportunidades de incentivo para sua difusão no âmbito nacional. O webinar contou com a participação de Grace Gomes (Superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), Heloisa Schneider (Consultora e pesquisadora em sustentabilidade e mudanças climáticas na América Latina) e Valdemar Gomes de Melo (Diretor Presidente da São Paulo Transporte – SPTrans). A moderação do evento foi realizada por Nelson Hubner (pesquisador sênior do GESEL), com a coordenação do Professor Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL). Para assistir a gravação do webinar, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=_cPB5XLWcFQ (GESEL – 21.01.2022)
<topo> 2 GreenV Academy: Cursos para especializações no mercado de VEs A GreenV, start-up paulistana especializada em pontos de recarga para carros elétricos, vai lançar uma academia on-line com cursos exclusivamente dedicados ao universo desses veículos. O objetivo da chamada GreenV Academy é tanto formar mão de obra especializada como “educar” executivos sobre a tendência da eletrificação de frotas. Serão, ao todo, 17 cursos — sendo um deles gratuito — que vão dos conceitos básicos da mobilidade elétrica até a qualificação do pessoal de vendas de veículos elétricos. A academia faz parte do plano de investimentos da start-up depois de ela ter recebido aporte de R$ 22 milhões de um fundo americano em setembro passado. (O Globo – 21.01.2022) <topo> 3 DOE/VTO: Tendência de aumento da autonomia dos veículos elétricos De acordo com o Departamento de Energia dos EUA (DOE) e a Vehicle Technologies Office (VTO), para o ano de 2021, o alcance médio de condução de veículos totalmente elétricos foi de 234 milhas, enquanto o alcance médio de veículos a gasolina foi de 403 milhas. Embora o alcance máximo para qualquer VE oferecido no ano modelo de 2021 tenha sido de 405 milhas, já existem modelos de VEs oferecidos para o ano modelo 2022 atingindo um alcance máximo de mais de 500 milhas. À medida que mais VEs de longo alcance se tornam disponíveis, a discrepância de alcance entre veículos movidos a gasolina e movidos a eletricidade provavelmente continuará diminuindo, disse a VTO. (Green Car Congress – 18.01.2022)
<topo> 4 Corporate Electric Vehicle Alliance: Tipos de VEs que as empresas planejam adquirir nos EUA Os membros da Corporate Electric Vehicle Alliance apresentaram aos principais fabricantes de veículos, incluindo Volvo, GM, Daimler e Toyota, um roteiro para desenvolver os tipos de VEs que as empresas planejam adquirir nos EUA nos próximos cinco anos. As recomendações são baseadas em uma nova análise dos resultados agregados de uma pesquisa interna, a qual descobriu que seus membros que participaram da pesquisa planejam coletivamente adquirir 333.000 VEs, incluindo sedans, picapes e caminhonetes. As descobertas são um indicador para qualquer fabricante de veículos que pretenda permanecer competitivo na indústria automobilística e de caminhões do futuro – 96% dos entrevistados indicaram a disposição de trocar de fabricante se for necessário para obter as configurações desejadas de VEs. Os membros, que incluem Amazon, Best Buy, DHL e Schindler Elevator, possuem, alugam ou operam coletivamente cerca de 1,3 milhão de veículos rodoviários nos Estados Unidos. (Green Car Congress – 22.01.2022)
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Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno Pesquisadores: João Pedro Gomes, Leonardo Gonçalves e Vinicius José da Costa Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |
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