l IFE: nº 71 – 24 de agosto de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas e Regulatórias 1 Brasil: necessidade de definição da rota de descarbonização da frota 2 Brasil: Estudo analisa o futuro da motorização veicular do país 3 Índia: plano de infraestrutura terá investimentos direcionados a ME 4 T&E: Revisões para a regulação de carregamento privado na UE 5 Reino Unido: roteiro para descarbonizar transporte até 2050 6 Reino Unido: Frotas têm ‘papel-chave’ para zerar emissões líquidas Inovação e Tecnologia 1 MIT: Desenvolvimento de baterias de estado sólido para VEs 2 CATL: Novas baterias de sódio e futuras aplicações 3 BMW: inovação visa maior autonomia de VEs Indústria Automobilística 1 Anfavea: VE será vantajoso em termos de custo a partir de 2031 2 BloombergNEF: veículos de combustão interna já chegaram ao seu pico de vendas 3 ACEEE: Caminhões elétricos e o progresso constante nos últimos 18 meses 4 Artigo GM: eletrificação como o caminho para um futuro sustentável 5 Artigo GM: avanço da tecnologia e desdobramentos para o transporte de massa e de cargas 6 Mercedes-Benz: todos os modelos terão uma alternativa eletrificada até 2025 7 Mercedes-Benz confirma venda da fábrica para GWM 8 Startups procuram soluções de baixo custo para produção em massa de VEs 9 Especialista aponta razões da preferência da Europa pela eletrificação 10 Tesla: Expansão da rede do Supercharger Meio Ambiente 1 MIT: Avaliação do potencial de redução das emissões em frotas de veículos leves 2 VEs e baterias: como o mundo produzirá o suficiente? Outros Artigos e Estudos 1 Mobilidade elétrica na Noruega 2 Extremo Oriente da Rússia se torna o paraíso dos VEs 3 Impactos da ascensão do Talibã na indústria de ME 4 Brasil: etanol não deve ser única solução para a descarbonização dos transportes 5 Brasil: oportunidades a partir da implementação do etanol em conjunto com a eletrificação 6 Brasil: insistência no motor a combustão deixará o país atrasado 7 Zâmbia: Presidente eleito apresenta um plano que pode impactar na indústria de VEs 8 CATL irá aportar fundos para expandir sua produção de baterias
Políticas Públicas e Regulatórias
1 Brasil: necessidade de definição da rota de descarbonização da frota Ainda que as vendas de carros elétricos e híbridos tenham crescido em ritmo acelerado no Brasil, o país ainda não possui uma política de Estado que direcione os esforços para a transição energética da frota dentro de um contexto mais amplo de redução global de emissões de CO2 e combate às mudanças climáticas. Enquanto esses esforços já estão na agenda da indústria automobilística, em parcerias com governos locais, nosso mercado ainda segue ‘por conta própria’. O país precisa discutir e encontrar um caminho ao definir uma estratégia de transição energética que esteja de acordo com a sua realidade econômica e geopolítica e utilize de forma mais eficiente os recursos disponíveis. “Enfrentar as mudanças climáticas é o maior desafio da nossa geração. Na indústria automotiva, tecnologias de eletrificação e maior uso de combustíveis sustentáveis já se mostram um caminho sem volta. As empresas precisam se preparar para o desafio e mirar as novas oportunidades, investindo em produção, infraestrutura, distribuição, novos modelos de mobilidade e serviços, além da capacitação dos seus profissionais”, disse Masao Ukon, sócio sênior do BCG Brasil e líder do setor Automotivo na América do Sul. (Inside EVs – 18.08.2019) <topo> 2 Brasil: Estudo analisa o futuro da motorização veicular do país A Anfavea junto com a BCG divulgou um estudo inédito para o Brasil reduzir emissões de CO2 nos próximos anos com veículos que poluam menos o meio ambiente. Para alcançar esse objetivo o estudo afirma que são exigidos R$ 150 bilhões nos próximos 15 anos em tecnologia e infraestrutura pela cadeia automotiva, pelos produtores de combustíveis, energia e pelo poder público. Segundo os cenários apresentados, os veículos leves eletrificados responderão por 12% a 22% das vendas em 2030 por aqui. Já em 2035 os carros elétricos estarão entre 32% e 62%. Desse modo, projeta-se que até 2030 serão 432 mil veículos eletrificados por ano, número que aumenta para 1,3 milhão por ano em 2035. Por isso, com um volume deste tamanho os VEs terão que ser produzidos aqui e não apenas importados. Para atingir esta meta será preciso apoio governamental, assim como acontece na União Europeia, China e até mesmo nos Estados Unidos. Com isso, será necessário investir em pesquisa e desenvolvimento, adaptação de fábricas, desenvolvimento de fornecedores, preparação e treinamento da rede de concessionárias, entre outras demandas. Além disso, será necessário a instalação de ao menos 150 mil carregadores para atender os veículos eletrificados. Para chegar a este número será necessário investir R$ 14 bilhões. A produção e a distribuição de energia também deverão receber investimentos para suprir a frota de elétricos, que criará uma demanda adicional de 7.252 GWh, o que representa 1,5% de tudo o que é gerado atualmente. Desta forma, será necessário ter uma política de estado com participação do poder público ou de parcerias público-privada para suprir essa demanda. (R7 – 10.08.2019) <topo> 3 Índia: plano de infraestrutura terá investimentos direcionados a ME O governo da Índia lançará em breve um plano de infraestrutura nacional de US$ 1,35 trilhão, anunciou no domingo (15/08) o primeiro-ministro Narendra Modi, como parte das comemorações do 74º aniversário da independência do domínio britânico. Segundo Modi, o plano criará oportunidades de emprego para milhões de jovens indianos. “Isso ajudará os fabricantes locais a se tornarem globalmente competitivos e também a desenvolver possibilidades de novas zonas econômicas futuras no país”, disse ele. O primeiro-ministro indiano também disse que o governo está comprometido em cumprir as metas de redução de sua pegada de carbono. Para tanto, haverá mais investimentos em mobilidade elétrica, energia solar e “hidrogênio verde”, segundo Modi. (O Povo – 15.08.2019) <topo> 4 T&E: Revisões para a regulação de carregamento privado na UE A grande maioria do carregamento de VEs é realizado em casa ou no trabalho, 90% de acordo com Comissão Europeia. No entanto, esta categoria não está coberta pelo, recentemente proposto, Alternative Fuels Infrastructure Regulation (AFIR), que cobre apenas o carregamento público. Tal medida faz parte do pacote legislativo “Fit for 55”, da União Europeia. Desse modo, a Energy Performance of Buildings Directive (EPBD, 2018/844) visa complementar o AFIR ao obrigar a implantação de pontos de carregamento privados em edifícios. As atuais disposições de emobilidade no EPBD concentra-se principalmente nos carregadores em (novos) residenciais e não residenciais (locais de trabalho ou edifícios comerciais), o que se espera que ocupe uma parte significativa das necessidades de carregamento. No entanto, de acordo com a T&E, os planos atuais para a revisão ficam significativamente aquém de garantir as condições certas para a adoção em massa de veículos elétricos. Acesse o documento na íntegra por meio deste link. (Transport & Environment – 08.2021) <topo> 5 Reino Unido: roteiro para descarbonizar transporte até 2050 O Governo do Reino Unido publicou o esperado plano de descarbonização de transportes, que inclui propostas para acabar com a venda de novas vans pesadas e caminhões movidos a combustíveis fósseis e eletrificar a frota do Governo. Os ministros estão propondo uma data final para a venda de novos veículos com motor de combustão interna (ICE) pesando de 3,5 a 26 toneladas em 2040 e para veículos com mais de 26 toneladas definida para 2035. O plano de descarbonização dos transportes também estabelece como o Governo pretende melhorar o transporte público, criando uma rede ferroviária zero emissões até 2050, garantindo emissões líquidas zero oriundas da aviação doméstica até 2040 e liderando a transição para o transporte verde. Asher Bennett, fundador e CEO da Tevva, acredita que a proibição da venda de caminhões a diesel menores a partir de 2035 e os maiores a partir de 2040 é o “curso certo de ação” dado que os veículos pesados são responsáveis por 18% das emissões de transporte rodoviário no Reino Unido. No entanto, ele acredita que agora é fundamental que os investidores e o governo se voltem para soluções elétricas economicamente viáveis. (Fleet News – 14.07.2021) <topo> 6 Reino Unido: Frotas têm ‘papel-chave’ para zerar emissões líquidas O papel fundamental que a indústria da frota terá de desempenhar para ajudar o Reino Unido a alcançar emissões líquidas zero até 2050 tem sido refletido no plano de descarbonização de transportes do Governo. O Departamento de Transportes britânico lançou uma consulta sobre as datas propostas para a descarbonização da frota, tendo data de fechamento em 3 de setembro. “Os prazos ambiciosos envolvidos nas eliminações para a venda de carros, vans e caminhões poluentes deixam pouco espaço para erros”, disse Gerry Keaney, executivo-chefe da British Vehicle Rental and Leasing Associations (BVRLA). O Governo diz que os operadores de frota que transitam para carros e vans de emissão zero são vitais para garantir a descarbonização e permitir que o Reino Unido atraia um suprimento suficiente de veículos. O plano de descarbonização do transporte também reconhece que os veículos comprados pelas frotas desempenharão um papel importante na alimentação do mercado de segunda mão. O Governo afirmou que irá liderar pelo exemplo quando se trata de descarbonizar as operações da frota, se comprometendo a fazer a transição de 25% de sua frota de automóveis para veículos de emissão ultrabaixa até 2022. Muitas autoridades locais e o setor público em geral também estão tomando medidas para descarbonizar suas frotas. Por exemplo, a NHS England, estabeleceu um compromisso de que 90% da frota deve usar veículos de emissão baixa, ultrabaixa e zero até 2028. A estratégia de descarbonização do Reino Unido foi publicada ao mesmo tempo em que a UE lançou seu plano “Fit for 55”. (Fleet News – 30.07.2021) <topo>
Inovação e Tecnologia
1 MIT: Desenvolvimento de baterias de estado sólido para VEs
As baterias de estado sólido que estão sendo desenvolvidas agora podem ser a chave para alcançar a adoção generalizada de veículos elétricos. Uma equipe de pesquisadores do MIT e da Universidade da Califórnia em Berkeley demonstrou a importância de manter em mente a fabricação de baixo custo e grande escala desse tipo de baterias. O estudo relata que as baterias tradicionais de íons de lítio continuam a melhorar, mas têm limitações que persistem, em parte por causa de sua estrutura. Mostra-se difícil tornar as baterias de íons de lítio atuais menores e mais leves, mantendo sua densidade energética — ou seja, a quantidade de energia que armazenam por grama de peso. Para resolver esses problemas, os pesquisadores estão mudando as principais características da bateria de íons de lítio para fazer uma versão sólida, ou “de estado sólido”. Este artigo está presente nesta edição de Primavera de 2021 da Energy Futures, revista da MIT Energy Initiative. (News MIT – 16.08.2021)
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2 CATL: Novas baterias de sódio e futuras aplicações
As novas baterias de íon de sódio da CATL representam uma pequena revolução para a indústria da mobilidade elétrica, no entanto, o lítio não se aposentará. Estes novos acumuladores não utilizam lítio, terras raras ou outros metais preciosos e, além de serem mais rápidos de recarregar devido à sua composição química diferente, também são mais baratos de produzir. Eles podem ser úteis em um mundo onde a demanda por baterias está crescendo em velocidade supersônica, mas não podem ser considerados a solução para todos os problemas. Em primeiro lugar, as empresas de mineração apontam que esta tecnologia ainda proporciona autonomia limitada em comparação com os sistemas atualmente em uso, pois liberam menos energia do que as baterias convencionais de íons de lítio. Além disso, as baterias de íons de sódio são mais pesadas que suas contrapartidas, desse modo, dificilmente são ideais para montagem em um objeto em movimento como um carro elétrico. Finalmente, há uma última questão a considerar: a transição ecológica não se trata apenas de automóveis. Haverá muitos dispositivos famintos de energia nos próximos anos. Portanto, também aqui pode ser dito que os íons sódio não poderão substituir os íons lítio em todas as aplicações. De fato, a consultoria Adamas Intelligence prevê que os novos acumuladores atingirão apenas 15% do mercado global até 2035. (Inside EVs – 22.08.2021)
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3 BMW: inovação visa maior autonomia de VEs
A BMW promete que os carros elétricos com as baterias totalmente carregadas em breve irão tão longe quanto um carro a combustão com o tanque cheio de gasolina. O resultado histórico será alcançado graças aos 26,2 milhões de libras que a marca conquistou ao ficar em segundo lugar em um projeto financiado pelo Reino Unido. Eles fazem parte de um programa de pesquisa do Centro de Propulsão Avançado (APC), iniciado para resolver problemas e apoiar os benefícios da transição para a mobilidade elétrica. Entre os objetivos estão: combater a ansiedade pela autonomia, eliminar 32 milhões de toneladas de CO2 e ajudar a indústria a manter os mesmos níveis de emprego. A empresa alemã conquistou o lugar de honra ao propor um projeto para desenvolver uma bateria que permitirá aos veículos elétricos competirem em pé de igualdade com os movidos por sistemas de propulsão a combustão em termos de autonomia. O projeto, denominado UK-BEV, visa criar um acumulador que tenha custos mais competitivos e que, ao mesmo tempo, seja maior e com mais desempenho do que os atuais. A nova bateria ajudará a cumprir a meta do fabricante de elevar as vendas dos elétricos a 50% de seu mercado até 2030. (Inside EVs – 22.08.2021)
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Indústria Automobilística
1 Anfavea: VE será vantajoso em termos de custo a partir de 2031
O setor automotivo brasileiro estima que a partir de 2031 o carro elétrico vai ser vantajoso em termos de custo ao consumidor em comparação ao carro flex. De acordo com a Anfavea, essa chamada paridade pode ser impulsionada por conta do atual cenário de aumento de preços dos combustíveis fósseis como gasolina e diesel e da queda no preço das baterias elétricas. Isso deve acontecer quando o carro elétrico alcançar os mesmos custos de compra e manutenção que os carros flex. Para o consumidor comum, que roda em média 12 mil km por ano, a previsão de substituição é para daqui a dez anos. A análise foi apresentada na terça-feira (10/08) pela Anfavea em uma coletiva que discutiu a descarbonização da frota de veículos. Nas estimativas apresentadas para motoristas de aplicativo, que usam o carro de forma mais intensa, o veículo elétrico, em termos de custo, pode começar a valer a pena a partir de 2024. (Agência Brasil – 10.08.2019)
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2 BloombergNEF: veículos de combustão interna já chegaram ao seu pico de vendas
Segundo relatório da BloombergNEF (New Energy Finance), enquanto a venda de carros com combustão interna já atingiu seu pico, os veículos elétricos vão compor dois terços do mercado automotivo global em 2040. Os motivos para o cenário otimista abrangem desde a queda no custo das baterias à expansão da infraestrutura para carregamento em rodovias e locais públicos. Ainda de acordo com o relatório, a venda de carros elétricos no mundo deve crescer de 3 milhões em 2020 para 66 milhões em 2040. A China, maior produtora de baterias de íon-lítio no planeta, deve liderar a transição, seguida pelos países da União Europeia (junto com Turquia, Rússia e Israel). Espera-se ainda que os veículos híbridos abocanhem uma fatia do mercado de carros com combustão interna, enquanto os automóveis movidos a hidrogênio continuarão a ser uma porção pequena na indústria. Ao menos na Europa, modelos elétricos devem ficar mais baratos que os carros com combustão interna no meio da atual década. Além disso, a taxa de adoção de ônibus e veículos de duas a três rodas com baterias recarregáveis deve subir, respectivamente, de 39% para 77% e 44% para 83% nos próximos 20 anos. (Olhar Digital – 16.08.2019)
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3 ACEEE: Caminhões elétricos e o progresso constante nos últimos 18 meses
Segundo relatório produzido pela ACEEE, novos modelos de caminhões elétricos estão entrando no mercado, e os esforços políticos para aumentar as vendas de veículos e expandir a infraestrutura de carregamento estão se expandindo rapidamente. A atualização do estudo originado no início de 2020, Electrifying Trucks: From Delivery Vans to Buses to 18-Wheelers, mostra o rápido progresso na oferta, apoiando a infraestrutura e o desenvolvimento de políticas públicas. No aspecto da oferta, seis fabricantes estão agora trabalhando com os clientes para testar tratores-reboques que podem percorrer pelo menos 150 milhas antes de precisar de recarga, incluindo um com um alcance de 500 milhas. Quatro fabricantes estão agora vendendo ônibus escolares elétricos, incluindo todos os três principais fornecedores para o mercado norte-americano. Houve também desenvolvimentos políticos substanciais nos últimos 18 meses. Acesse aqui o relatório completo. (ACEEE – 27.07.2021)
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4 Artigo GM: eletrificação como o caminho para um futuro sustentável
Em artigo publicado no LinkedIn, Nelson Silveira, diretor de comunicação da General Motors trata sobre a eletrificação como via principal para o futuro sustentável. Segundo o autor, “As recentes revelações do relatório sobre mudanças climáticas da ONU deixaram o mundo estarrecido. Os impactos do aquecimento global são mais graves do que se pensava, até porque muitos fenômenos provocados por ele já são irreversíveis. Nesse contexto, importantes players da indústria já começaram a fazer a sua parte. Segundo o diretor, há pelo menos 10 anos, a General Motors tem se conectado com parceiros interessados em transformar a economia e construir um futuro mais sustentável, empenhando-se em estabelecer objetivos que incluam descarbonização, eletrificação e uso de materiais sustentáveis, definindo metas baseadas na ciência.”. Ele conclui que “é preciso definir políticas claras para atrair recursos. Porque em um mundo onde a sustentabilidade torna-se a narrativa hegemônica, os investidores estão cada vez mais assertivos e dispostos a aplicar os recursos em projetos que respeitem o meio ambiente e tenham viabilidade global”. Para acessar o artigo completo, clique aqui. (LinkedIn – 19.08.2021)
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5 Artigo GM: avanço da tecnologia e desdobramentos para o transporte de massa e de cargas
Em artigo publicado no jornal digital O Estado de São Paulo, Nelson Silveira, diretor de comunicação da General Motors trata sobre as melhorias para os pedestres e usuários de transportes coletivos oriundas de tecnologias da indústria automobilística. Segundo o autor, “podemos garantir que a tecnologia, que começa como aspiracional nos carros de luxo, ao ganhar escala e popularizar-se, não tarda a chegar ao transporte de massa e de cargas. (…) Assim, as soluções de baterias elétricas desenvolvidas, hoje, para carros de passeio muito em breve serão utilizadas nos ônibus e caminhões, que se tornarão não poluentes, mais silenciosos e com custos de recarga e manutenção reduzidos em relação aos veículos a combustão, o que, em última análise, deverá se refletir nos preços aplicados ao consumidor”. Para acessar o artigo completo, clique aqui. (Estadão – 18.08.2021)
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6 Mercedes-Benz: todos os modelos terão uma alternativa eletrificada até 2025
O grupo alemão Daimler anunciou que a sua marca Mercedes-Benz está pronta para até ao final desta década se tornar completamente elétrica, tendo em vista que as condições de mercado o permitem. Segundo a Daimler, a partir de 2025, todos os veículos terão uma alternativa elétrica. A marca pretende ainda lançar três novos modelos eletrificados. Ola Kallenius, que lidera tanto a Daimler como a Mercedes-Benz, adiantou ainda que, “no total, os investimentos em veículos elétricos, entre 2022 e 2030, vão traduzir-se em mais de 40 bilhões de euros”. A Mercedes-Benz pretende se unir a novos parceiros europeus, para desenvolver e produzir eficientemente células e módulos do futuro. (MultiNews – 22.07.2019)
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7 Mercedes-Benz confirma venda da fábrica para GWM
A Mercedes-Benz do Brasil confirmou na quarta-feira (18/08), que vendeu sua fábrica desativada em Iracemápolis (SP) para a chinesa Great Wall Motors (GWM), que ainda não tem uma operação oficial de comércio de veículos no País. De acordo com o comunicado divulgado para a imprensa, a negociação incluiu o terreno de 1,2 milhão de m2, juntamente com todos os prédios e os equipamentos de produção. Logo após o comunicado da Mercedes, a Great Wall também fez sua declaração oficial, na qual promete que “a entrega da fábrica está prevista para ser concluída antes do final de 2021 e a capacidade de produção anual da fábrica chegará a 100 mil unidades após a atualização, criando cerca de 2 mil empregos locais”. O grupo chinês afirmou que vai transformar a nova fábrica em uma de suas bases mundiais de produção inteligente de automóveis para centros urbanos, introduzindo conceitos avançados de produção, gestão de qualidade, proteção ambiental e gestão de informações seguindo os padrões globais da GWM, para atender tanto o mercado brasileiro quanto os demais da América do Sul. A montadora chinesa deve investir cerca de US$ 300 milhões para iniciar sua operação no mercado brasileiro, segundo informações da Reuters. Esse valor viria de um aporte de US$ 1 bilhão inicialmente destinado à Índia, mas que agora será parcialmente realocado para o Brasil em função de uma disputa diplomática entre os dois países asiáticos. (Automotive Business – 18.08.2019)
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8 Startups procuram soluções de baixo custo para produção em massa de VEs
As startups de veículos elétricos têm procurado soluções alternativas para baixar o custo de produção em massa. Algumas empresas encontraram investidores dispostos a investir bilhões de euros para financiar os seus projetos, de acordo com a Reuters. A empresa Rivian, por exemplo, conseguiu angariar cerca de 10,5 bilhões de dólares da Amazon.com Inc, Ford Motor Co (FN) e outras, à medida que aumenta sua produção. Outras empresas precisam de soluções mais baratas para concorrer na produção em massa ou correm o risco de perder na corrida de VEs. A empresa Arrival optou por construir “microfábricas” que custam cerca de 50 milhões e têm equipamentos leves e caros. A Arrival não precisa de oficinas de pintura porque seus VEs são feitos de um composto plástico colorido leve, o que reduz o custo em milhares de euros. Esta aposta permite a implantação de fábricas em diversos locais, promovendo assim a empregabilidade e reduzindo os custos de envios. (SAPO – 17.08.2019)
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9 Especialista aponta razões da preferência da Europa pela eletrificação
O carro elétrico não emite poluentes. No veículo a biocombustíveis, a emissão de gases nocivos é mais baixa que dos modelos a gasolina e a diesel. No entanto, ainda assim, existe. “Por isso o veículo a eletricidade é uma solução mais adequada a centros urbanos”, diz Everton Lopes, da SAE. “Ele resolve o problema local da poluição, mas não o global, de emissões de gás carbônico.” Para Lopes, a eletrificação é a resposta para o transporte coletivo urbano, principalmente em ônibus, responsáveis por grande parcela das emissões de gases nocivos nos grandes centros. Reduzir a poluição nos grandes centros é um dos principais objetivos da Europa ao abraçar o carro elétrico como solução para a mobilidade. No entanto, há também uma pauta geopolítica. A eletrificação resolve o problema de dependência que o continente tem em relação ao combustível, cuja matéria-prima, o petróleo, é importada de locais como o Oriente Médio. A dependência é uma das razões para a Europa não investir no biocombustível, de acordo com Lopes. No continente, não há áreas para cultivar matérias-primas necessárias para a produção de etanol e biodiesel. Desse modo, adotar o biocombustível como solução para reduzir a degradação da camada de ozônio seria manter a dependência de matérias-primas importadas. (UOL – 09.08.2019)
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10 Tesla: Expansão da rede do Supercharger
A Tesla se prepara para uma expansão massiva da rede do Supercharger antes de abri-la para outros carros elétricos. No último trimestre, a Tesla tinha 26.900 Superchargers em 2.966 estações ao redor do mundo, o que representa 49% e 46% de crescimento ano a ano. Desse modo, a rede está crescendo rapidamente. No entanto, a empresa pode precisar aumentar a rede de carregamento rápido ainda mais se quiser dar as boas-vindas a mais VEs, abrindo-a para outras montadoras ainda este ano. Além disso, em vez de fazer acordos com empresas específicas, a Tesla confirmou que planeja simplesmente permitir que os proprietários dos veículos baixem o aplicativo que lhes concede o acesso às estações de carregamento. Em alguns mercados, como na América do Norte, onde a Tesla está usando seu plugue proprietário, os proprietários de VEs também terão que usar um adaptador, que serão oferecidos nas estações. Espera-se que a Tesla aumente seus esforços para implantar estações de carregamento a fim de se preparar para esse aumento esperado no uso. A montadora atualizou recentemente seu mapa de estações de carregamento planejadas com novas estações e cronogramas atualizados. A Tesla está habilitando novas rotas, mas também parece haver um foco em aumentar a capacidade em áreas urbanas. (Electrek – 18.08.2019)
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Meio Ambiente 1 MIT: Avaliação do potencial de redução das emissões em frotas de veículos leves Pesquisadores do Mit Joint Program on the Science and Policy of Global Change e da MIT Energy Initiative avaliaram os potenciais impactos dos esforços globais para reduzir as emissões de GEEs referentes às frotas de veículos leves nos próximos 30 anos. Utilizando uma versão aprimorada do modelo MIT Economic Projection and Policy Analysis (EPPA), eles projetaram mudanças na composição da frota leve para o período 2020-50 em 18 regiões diferentes. As projeções foram geradas em quatro cenários de mitigação climática cada vez mais ambiciosos: um cenário de “Referência”, baseado nas tendências atuais do mercado e nas políticas de eficiência de combustível; um cenário “Paris Forever”, em que os compromissos atuais do Acordo de Paris são mantidos, mas não fortalecidos após 2030; um cenário “Paris a 2 C”, no qual as ações são aprimoradas para serem consistentes com o aquecimento global; e, por fim, um cenário de ” Ações Aceleradas ” que limita o aquecimento global através de metas de emissões muito mais agressivas do que as atuais. Com base em projeções que abrangem os três primeiros cenários, foi projetado que a frota global de VEs crescerá para cerca de 95-105 milhões até 2030, e 585-823 milhões até 2050. No cenário ações aceleradas, o estoque global atinge mais de 200 milhões de veículos em 2030, e mais de um bilhão em 2050, representando dois terços da frota global de veículos leves. Os principais resultados podem ser acessados neste estudo na revista Economics of Energy & Environmental Policy. (News MIT – 10.08.2021) <topo> 2 VEs e baterias: como o mundo produzirá o suficiente? Em artigo publicado na revista acadêmica Nature, Davide Castelvecchi trata sobre o crescimento da oferta de veículos elétricos, com o posicionamento de grandes marcas em prol da eletrificação, como a gigante automobilística norte-americana General Motors que anunciou a pretensão de parar a produção de modelos movidos a gasolina e diesel até 2035. Além disso, o estudo também analisa o impacto sobre o aumento da demanda por componentes de VEs, focando nas baterias. Segundo o autor, “Nas próximas décadas, centenas de milhões de veículos chegarão às estradas, carregando baterias enormes dentro deles. E cada uma dessas baterias conterá dezenas de quilos de materiais que ainda não foram extraídos.”. De acordo com Castelvecchi, cientistas de materiais estão enfrentando o desafio de reduzir os metais em baterias, dado seus altos custos ambientais, além de explorar as novas tecnologias de reciclagem. Por fim, o artigo analisa o futuro das baterias de íons de lítio e os estudos referentes às novas tecnologias de gerenciamento de metais. Para acessar o documento completo, clique aqui. (Nature – 17.08.2021) <topo> Outros Artigos e Estudos 1 Mobilidade elétrica na Noruega A Noruega tem sido um líder global na adoção de veículos elétricos, mas mesmo neste verão, o país deu um salto. Quase dois terços dos automóveis recém-comprados e registrados pelos noruegueses em julho eram carros com emissão zero, de acordo com o Conselho de Informação de Trânsito Rodoviário do país. Ao todo, cerca de três em cada quatro noruegueses estão totalmente elétricos ao escolher seu próximo veículo. Tais números são um bom presságio para a meta do país de vender apenas VEs até 2025. Os resultados mostram que as políticas do país estão impulsionando grande parte dessa mudança: os impostos são muito mais altos sobre os carros movidos a combustíveis fósseis. O sistema não é perfeito, pois os críticos apontam que os carros comprados para frotas corporativas se beneficiam de uma brecha que permite impostos mais baixos para compradores corporativos de automóveis do que para consumidores. No entanto, o fato de que 64% dos compradores de carros novos na Noruega escolheram VEs no mês passado ainda é impressionante. Alguns podem rejeitar as estatísticas, apontando que o país abriga apenas 5,3 milhões de pessoas e, portanto, não pode servir como um arauto do que está por vir em outras nações. De qualquer forma, o que antes era uma tendência tornou-se realidade. As vendas de veículos totalmente elétricos na Noruega ultrapassaram as de carros movidos a combustíveis fósseis no ano passado. Até mesmo o setor de turismo do país está promovendo o sucesso da Noruega nesta frente, lembrando os visitantes de que é relativamente fácil alugar VEs e que o carregamento é fácil graças às 16.000 estações de carregamento instaladas em todo o país, incluindo 3.300 carregadores rápidos. (Triple Pundit – 17.08.2019) <topo> 2 Extremo Oriente da Rússia se torna o paraíso dos VEs Uma matéria publicada pela BloombergNEF informa que a região do Extremo Oriente da Rússia está realmente se tornando um verdadeiro paraíso para veículos elétricos usados. Isso em parte pela longa distância de mais de 8.000 km até a capital Moscou e também pela maior proximidade com os grandes mercados de veículos elétricos asiáticos como China, Coreia do Sul e Japão. Os números divulgados pela Bloomberg apontam que mais de 20% de todos os VEs importados pela Rússia nos cinco primeiros meses do ano foram vendidos no extremo oriente do maior país do mundo em extensão territorial, em uma região que representa apenas 4% da população russa. Devido à baixa capacidade de refino de petróleo, os preços dos combustíveis são altos na região. No entanto, o extremo oriente da Rússia conta com energia elétrica barata e subsídios para estimular o desenvolvimento econômico local. Apesar do aquecido mercado de automóveis elétricos no leste russo, o país como um todo ainda tem uma baixíssima participação desse tipo de veículo no mercado, onde representam menos de 0,2% da frota total de veículos de passageiros. (Inside EVs – 21.08.2021) <topo> 3 Impactos da ascensão do Talibã na indústria de ME Nos últimos dias, o Afeganistão está no centro da geopolítica do planeta. Com a retirada das tropas dos EUA do país, o grupo extremista Talibã voltou ao poder ao tomar a capital, Cabul. Em meio à instabilidade social e política, surgiu uma nova dúvida. De acordo com análises do Departamento de Defesa americano, o Afeganistão possui reservas minerais que, juntas, somam mais de US$ 1 trilhão em valor. Entre esses minerais está o lítio, muito usado para produzir baterias. Atualmente, o Afeganistão exporta pouco lítio, em parte porque o mercado internacional prioriza os parceiros asiáticos, como a China. No entanto, é certo que a demanda pelo mineral vai crescer. A Agência de Energia Internacional prevê alta de 40% no consumo até 2040. Para completar, há outros minerais no Afeganistão que são de interesse do mercado, como o cobre e o cobalto. Marcus Ayres, sócio-diretor da empresa de consultoria Roland Berger, afirma que as reservas do Afeganistão são interessantes no longo prazo, já que não havia previsão de serem mineradas no futuro próximo. Até por isso, países como Paquistão e China têm mantido certa neutralidade em relação ao que acontece em Cabul. “Eles reconhecem que uma posição antagônica ao Talibã pode ter consequências geopolíticas no longo prazo, então preferem se manter mais neutros nessa questão e se tornarem potenciais parceiros no futuro”, afirma. De acordo com Ayres, a questão não significa uma ameaça ao desenvolvimento da eletrificação como um todo. (Automotive Business – 20.08.2019) <topo> 4 Brasil: etanol não deve ser única solução para a descarbonização dos transportes Diante das variadas barreiras que inviabilizam a adoção de grandes volumes de veículos eletrificados no Brasil, o etanol voltou a ganhar destaque como caminho rápido e eficiente para descarbonizar a matriz energética veicular brasileira. Contudo, o biocombustível de cana-de-açúcar não é isento de problemas e não deve ser encarado como solução pronta nem única, deve evoluir em sua eficiência e ser combinado com a eletrificação. Caso contrário, o País corre o risco de se transformar em uma ilha à margem da evolução tecnológica global da indústria automotiva. Existem pelo menos três fatores que tornam essa solução do etanol, sozinha, imperfeita: i. o seu baixo uso, porque ele é menos eficiente do que a gasolina e o preço não compensa na maioria dos estados brasileiros; ii. Poluentes, a queima de biocombustível também emite poluentes atmosféricos nocivos à saúde e ao meio ambiente, sendo responsável por mais de 70% das emissões desse elemento potencialmente carcinogênico; e iii. risco de desabastecimento, a produção nacional é insuficiente para alimentar toda a frota circulante. Também é preciso considerar no balanço de oferta e procura que biocombustíveis dependem de condições climáticas favoráveis às plantações; uma seca pode reduzir sensivelmente a produtividade da cana. Outro fator é que os usineiros produzem mais açúcar do que etanol quando as cotações internacionais favorecem esse balanço. Em ambos os casos, o resultado é o desabastecimento doméstico do agrocombustível, elevação de preços e perda de credibilidade dos consumidores. (Automotive Business – 17.08.2019) <topo> 5 Brasil: oportunidades a partir da implementação do etanol em conjunto com a eletrificação Os biocombustíveis e os motores flex têm muito a evoluir para que de fato sejam uma solução assertiva para baixar a pegada de carbono dos veículos. Ao mesmo tempo, essa evolução não pode e não deve inviabilizar a marcha para a eletrificação do powertrain. A combinação dessas duas vertentes tecnológicas pode garantir protagonismo ao País no desenvolvimento do futuro da mobilidade. Pelo lado do combustível, é necessário elevar o poder calorífico do etanol hidratado. Pelo lado dos motores flex, a tecnologia precisa evoluir para reduzir o consumo. Nesse sentido, a combinação de motores flex de alta eficiência com elétricos em powertrain híbrido parece ser uma solução apropriada, como já faz a Toyota por aqui desde 2019 e deverão fazer também Volkswagen e Stellantis nos próximos anos. Contudo, novamente se esbarra na questão da possibilidade de usar etanol ou gasolina, reduzindo o benefício ambiental se a opção for pelo combustível fóssil. Outro campo de pesquisa que tornaria o Brasil protagonista na descarbonização da matriz energética veicular é no uso de hidrogênio para geração de energia elétrica por meio de células de combustível. O etanol é o segundo combustível mais fácil de se extrair hidrogênio por meio de um reator químico, com emissões muito baixas de CO2, menores que um motor a combustão a etanol, e que são integralmente reabsorvidos pelas plantações de cana. Já existem iniciativas em andamento para usar o etanol em veículos elétricos com células de combustível. (Automotive Business – 17.08.2019) <topo> 6 Brasil: insistência no motor a combustão deixará o país atrasado Se o Brasil insistir em apostar no futuro motor a combustão, corre o risco de tornar-se o guardião de uma tecnologia obsoleta no mundo desenvolvido, permanecendo atrás na evolução tecnológica da indústria automotiva. Muitas fabricantes europeias, encurraladas por uma rigorosa legislação de redução de emissões, já declararam que a partir de 2030 pretendem abandonar a produção de veículos a combustão e converter suas linhas para a fabricação só de elétricos. Na prática, isso quer dizer que as subsidiárias brasileiras terão de investir sozinhas no desenvolvimento de tecnologia que as matrizes nos países industrializados não querem mais usar. O BCG prediz um cenário em que 70% do mercado global de veículos ao fim desta década será dominado por carros puramente elétricos ou eletrificados em algum grau. Portanto, é para lá que a tecnologia corre, com tendência de redução dos preços. Uma projeção da agência Bloomberg indica que o custo das baterias, hoje equivalente a 48% do valor de um veículo elétrico, vai descer para 18% até 2030, equiparando os preços de modelos similares a combustão. Se essa equiparação realmente acontecer, a hoje ainda alta barreira do preço de aquisição de um veículo elétrico será eliminada, tornando os modelos a bateria até mais baratos quando se leva em conta que os gastos com abastecimento são 50% menores na comparação com a gasolina, e os custos de manutenção caem cerca de 30%, segundo cálculos da Volkswagen na Europa. (Automotive Business – 17.08.2019) <topo> 7 Zâmbia: Presidente eleito apresenta um plano que pode impactar na indústria de VEs O plano do presidente eleito da Zâmbia, Hakainde Hichilema, é incrementar a mineração, em particular para impulsionar a economia da Zâmbia. Desse modo, o país buscará fornecer cobalto e cobre, elementos cruciais para a indústria de baterias de veículos elétricos em rápido crescimento. A Zâmbia é o sexto maior produtor mundial de cobre e o cobalto é um subproduto da mineração de cobre. O país tem capacidade para refinar cobalto em grande escala para uso na fabricação de baterias. Durante a campanha, Hichilema prometeu reviver a capacidade de refino do país, que ele disse ter sido prejudicada pelo governo anterior. “Será uma tarefa enorme, mas será realizada”, disse ele. Se o novo presidente puder liderar com sucesso seu país em um movimento para minerar cobalto e cobre de maneira ética e eficaz, será uma vitória para a Zâmbia, uma vitória para a indústria de VEs e uma vitória para o meio ambiente. (Electrek – 18.08.2019) <topo> 8 CATL irá aportar fundos para expandir sua produção de baterias A CATL está levantando US$ 9 bilhões para acelerar sua produção de baterias. A empresa planeja usar o dinheiro para acelerar seus planos de aumentar a capacidade de produção de células de bateria e apoiar a transição de veículos elétricos na indústria automotiva. A maior parte dos fundos será usada para acelerar os planos de implantação de capacidade em três fábricas chinesas. Em um período relativamente curto de tempo, CATL emergiu como o maior fabricante mundial de células de bateria para VEs. A empresa com sede na China está agora se expandindo rapidamente globalmente, com vários novos projetos de fábrica em andamento. A CATL planeja atingir uma capacidade de produção global de 230 GWh até o final do ano. Com um tamanho médio de embalagem de 60 kWh, é bateria com capacidade suficiente para produzir quase 4 milhões de carros elétricos por ano. A empresa compartilhou planos para aumentar a capacidade de produção para 1.200 GWh até 2025, mas precisará aumentar uma enorme cadeia de suprimentos de matéria-prima para que isso aconteça. (Electrek – 13.08.2019) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno Pesquisadores: Brenda Corcino e Vinicius José da Costa Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |
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