l IFE: nº 37 – 24 de junho de 2021 https://gesel.ie.ufrj.br/ gesel@gesel.ie.ufrj.br Editor: Prof. Nivalde J. de Castro Índice Políticas Públicas e Financiamentos 1 Austrália: Orçamento de Queensland indica um futuro próspero para a economia de H2 2 Austrália/Cingapura: Parceria para investir no setor marítimo e hidrogênio 3 Canadá: Air Products investirá US $ 1,3 bilhão em complexo de hidrogênio 4 Europa: Impulsionando o mercado de hidrogênio com regulamentação eficaz 5 Egito: Ministério investirá bilhões para desenvolver economia do hidrogênio verde (H2V) 6 Lituânia: País vai liderar o desenvolvimento nacional de hidrogênio 7 Nova Zelândia: Governo se posiciona a favor de veículos com emissões zero 8 Marrocos e IRENA fazem parceria para impulsionar a economia nacional do hidrogênio verde Produção 1 Alemanha: A descarbonização de Hamburgo e projeto futuro local 2 Austrália: ENEOS construirá usina solar para produzir hidrogênio verde 3 Brasil: Neoenergia assina memorando de entendimento sobre hidrogênio verde com Pernambuco 4 Itália: Projeto entre a ABB e Axpo para reduzir custo do hidrogênio verde 5 Europa: ITM Power realiza projeto de eletrolisadores para desenvolver produção local 6 Holanda: Empresas produzirão hidrogênio para suprir intermitência da energia solar 7 Ilhas Baleares: Anunciam projeto de hidrogênio verde para 2022 8 Portugal: Galp construirá usina de hidrogênio verde para descarbonizar refinaria Armazenamento e Transporte 1 Alemanha: Sistema de armazenamento baseado em hidrogênio para aplicações residenciais Uso Final 1 Airbus admite que aviões a hidrogênio não decolarão antes 2050 2 Espanha: Táxis de madrid movidos a hidrogênio verde 3 Espanha: investimentos em hidrogênio renovável para a produção de metanol verde 4 Orlen Group planeja desenvolvimento da economia do hidrogênio na Polônia, República Tcheca e Eslováquia Tecnologia e Inovação 1 Irlanda: Projeto de eletrolisador para desenvolver economia do H2 e tratar águas residuais Eventos 1 Conectando Powerfuel Hubs: Aproveitando cadeias de valor para combustíveis energéticos 2 Conectando hidrogênio verde APAC 2021 3 9ª Convenção Mundial de Tecnologia de Hidrogênio 4 Semana do Transporte e Mudança Climática 5 Hydrogen Dialogue 2021 Summit & Expo 6 Latin America Energy Week – Moldando o Futuro da Energia 7 Diálogo sobre Mudanças Climáticas e Biodiversidade – O Caminho para Zero Emissões e Desmatamento Artigos e Estudos 1 Artigo científico: Blue sky mining: Strategy for a feasible transition in emerging countries from natural gas to hydrogen 2 Delta-EE: Estudo europeu sobre o mercado de eletrolisadores de hidrogênio 3 Enquete: Californianos preferem FCEVs em vez de BEVs 4 EHB: Analisando a demanda, o fornecimento e o transporte futuros de hidrogênio 5 Estratégia Nacional de Hidrogênio do governo norueguês 6 Hidrogênio verde: transporte a longa distância o torna mais competitivo 7 Hydrogen Europe: Como hidrogênio pode ajudar a descarbonizar o setor marítimo 8 Islândia: Transporte de hidrogênio para Roterdam será realidade antes de 2030 9 Noruega: País lança roteiro do hidrogênio 10 Siemens Gamesa lança whitepaper para impulsionar economia do hidrogênio até 2030 11 Wood Mackenzie: Brasil lidera projetos em hidrogênio verde no 1º trimestre de 2021 Políticas Públicas e Financiamentos 1 Austrália: Orçamento de Queensland indica um futuro próspero para a economia de H2 O orçamento do Estado de Queensland reflete o papel principal que o hidrogênio pode ter na economia do estado no futuro, com um novo Fundo de Energia Renovável e Empregos de Hidrogênio de Queensland de AUD$2 bilhões (US$1,54 bilhão). Além disso, destaca-se que o novo Fundo será estabelecido para expandir os anteriores AUD $500 milhões (US$384 milhões) do Fundo de Energia Renovável. O fundo possibilitará investimentos dos próprios negócios de energia do governo de Queensland em projetos comerciais de energia renovável e hidrogênio, bem como apoiará a infraestrutura e ajudará o estado a atingir a meta de 50% de energia renovável até 2030. (H2 View – 15.06.2021) <topo> 2 Austrália/Cingapura: Parceria para investir no setor marítimo e hidrogênio Austrália e Cingapura assinaram um MoU para acelerar a implantação de combustíveis e tecnologias de baixa emissão, incluindo hidrogênio, e irão investir US $30 milhões com o objetivo de reduzir as emissões em operações marítimas e portuárias. Sobre a iniciativa, cada país contribuirá com até US $10 milhões nos primeiros cinco anos para financiar projetos piloto e de demonstração liderados pela indústria, com pelo menos US $10 milhões de investimento adicional esperado para serem alavancados pela indústria. O Roadmap de Investimento em Tecnologia da Austrália gerará pelo menos US $80 bilhões de novos investimentos em tecnologias de baixas emissões na Austrália até 2030 e apoiará mais de 160.000 empregos. (H2 Bulletin – 11.06.2021) <topo> 3 Canadá: Air Products investirá US $ 1,3 bilhão em complexo de hidrogênio A empresa Air Products e sua subsidiária Air Products Canada Ltd., em cooperação com o Governo do Canadá e a província de Alberta, anunciou 1,3 bilhão de dólares em investimento para construir um complexo de energia de hidrogênio líquido em Edmonton , Alberta, Canadá. A instalação de liquefação de hidrogênio desempenhará um papel crítico no desenvolvimento da economia do hidrogênio em todo o Canadá Ocidental, apoiando o transporte sustentável, especialmente para serviços pesados. Espera-se que a instalação de liquefação e produção de hidrogênio líquido zero entre em operação em 2024, embora sujeita à conclusão final dos acordos e aprovações de licenças. A rede existente de Heartland Hydrogen Pipeline da Air Products foi projetada para crescer e pode mais do que triplicar os volumes atuais. Seifi Ghasemi, presidente da Air Products, disse: “Estamos abrindo caminho para que o hidrogênio de Edmonton atenda às necessidades industriais e de transporte em todo o oeste do Canadá”. (H2 Bulletin – 09.06.2021) <topo> 4 Europa: Impulsionando o mercado de hidrogênio com regulamentação eficaz A União Europeia está empenhada em cumprir com a descarbonização total dos sistema de energia da região até 2050. Para descarbonizar os setores de difícil descarbonização será necessário um rápido crescimento do mercado de hidrogênio (H2). Para que isso seja possível, a Comissão Europeia está considerando diferentes formas de regulamentação para os mercados e rede de hidrogênio. O primeiro conjunto de projetos de regras regulatórias será lançado no dia 14/07 e o segundo em outubro de 2021. A contribuição do hidrogênio para os esforços de descarbonização dependerá muito da estrutura regulatória, intervenções políticas massivas e apoio público, o que pode acelerar a transição, de forma que as incertezas jurídicas não sejam mais um obstáculo. Outro ponto importante na questão regulatória é o aproveitamento da infraestrutura de gás existente. O que a Europa precisará agora é um quadro regulamentar pragmático e prático, que forneça um alto grau de certeza jurídica e prática, bem como flexibilidade, tecnologia e aplicações onde o hidrogênio pode ser usado. (Energypost.eu – 14.06.2021) <topo> 5 Egito: Ministério investirá bilhões para desenvolver economia do hidrogênio verde (H2V) O Ministério de Eletricidade e Energia Renovável do Egito pretende investir ainda mais em energias renováveis, buscando atingir uma parcela de aproximadamente de 42% do suprimento de energia em todo o país no ano de 2035. O país tem o objetivo de incluir o hidrogênio verde na sua matriz e, neste sentido, o ministro Mohamed Shaker, está planejando investir até US $4 bilhões em um projeto de produção de H2V, destinando uma área de 7000 km2. A usina está passando pela etapa de viabilidade e será apresentada em cooperação com o Fundo Soberano do Egito e vários ministérios envolvidos. (Fuel Cells Works – 14.06.2021) <topo> 6 Lituânia: País vai liderar o desenvolvimento nacional de hidrogênio O Ministério da Energia da Lituânia deve assumir a liderança das diretrizes nacionais de desenvolvimento de hidrogênio para garantir uma transição rápida para uma economia de energia renovável em diferentes setores. A primeira fase deve incluir a preparação de diretrizes nacionais para o desenvolvimento do setor de hidrogênio. Durante a preparação das diretrizes de desenvolvimento de hidrogênio e do plano de desenvolvimento da Lituânia, a demanda e o fornecimento detalhados de hidrogênio serão modelados não apenas para o setor de energia, mas também para os setores de transporte e manufatura. Dainius Kreivys, Ministro da Energia da Lituânia, disse: “O desenvolvimento sustentável é uma das prioridades mais importantes da Lituânia, por isso já temos de olhar para a perspetiva de como viveremos daqui a algumas décadas. O hidrogênio é um novo campo de tecnologia que estamos dando e continuaremos a dar atenção considerável para descarbonizar os setores industrial, de transporte, de energia e de construção do país.” (H2 View – 11.06.2021) <topo> 7 Nova Zelândia: Governo se posiciona a favor de veículos com emissões zero O governo da Nova Zelândia está concentrando investimentos em veículos com emissões zero, como os movidos a hidrogênio, para ajudar a cumprir sua meta de carbono neutro para 2050. Alinhado ao conselho da Comissão de Mudanças Climáticas para aumentar a aceitação de veículos de baixa emissão, o governo introduziu novos descontos para veículos elétricos e híbridos plug-in a partir de 1º de julho. Comentando sobre a mudança, o Ministro dos Transportes, Michael Wood, disse: “Nossas emissões no transporte são as fontes de gases do efeito estufa que mais crescem na Nova Zelândia. Então, precisamos começar a agir agora se quisermos cumprir nossas metas para 2050”. Conforme afirma o ministro, vários países e estados já fizeram movimentos semelhantes para ajudar a reduzir as emissões do transporte. Por exemplo, na Califórnia, apenas carros com emissão zero e caminhões de passageiros devem estar à venda a partir de 2035 – e na época foi considerada a medida legislativa mais agressiva tomada por qualquer estado dos EUA. (H2 View – 14.06.2021) <topo> 8 Marrocos e IRENA fazem parceria para impulsionar a economia nacional do hidrogênio verde A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Ministério de Energia, Minas e Meio Ambiente (MEME) em Marrocos concordaram hoje em fortalecer a colaboração conjunta para acelerar a transição energética. O foco é promover a economia nacional do hidrogênio verde, pois o país pretende se tornar um grande produtor e exportador. Segundo o acordo, a IRENA e o MEME Marrocos trabalharão juntos para desenvolver tecnologia e estudos de perspectiva de mercado, criar modelos público-privados de cooperação no espaço do hidrogênio, explorar o desenvolvimento de novas cadeias de valor do hidrogênio e estabelecer as bases para o comércio de hidrogênio verde a nível nacional e regional. (REVE – 14.06.2021) <topo>
Produção 1 Alemanha: A descarbonização de Hamburgo e projeto futuro local A cidade alemã de Hamburgo está em busca de se tornar neutra em carbono. Por isso, as empresas vêm realizando diversos projetos com energias renováveis na cidade e com resultados já provenientes, a emissão de dióxido de carbono na eletricidade está diminuindo. Todavia, as autoridades acreditam que ainda não é o suficiente, é preciso incluir o hidrogênio verde, sendo ele a “chave” para a descarbonização local. Nesse intuito, diversas empresas já vêm trabalhando para desenvolver uma infraestrutura de hidrogênio e novos projetos estão surgindo. A Shell, Mitsubishi Heavy Industries, Vattenfall e Wärme Hamburg, pretendem construir uma usina de hidrogênio que terá um eletrolisador com capacidade inicial de 100 KW e será alimentado por fontes renováveis, como a energia eólica e solar, e assim produzir o hidrogênio verde. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio produzido será destinado às indústrias locais. (Hamburg News – 07.06.2021) <topo> 2 Austrália: ENEOS construirá usina solar para produzir hidrogênio verde A ENEOS, uma empresa de gasodutos do Japão, necessita realizar projetos em outros países, com o objetivo de aumentar sua capacidade de geração de energia renovável para mais de 1 GW até o final do ano de 2023. A Austrália contém um grande potencial para produção de energias renováveis, enquanto o Japão é um importador líquido de energia devido à sua impossibilidade de produção em larga escala. Devido às políticas de incentivos da Austrália para com as energias renováveis e hidrogênio, além do potencial para produção de energias renováveis, o local foi escolhido pela ENEOS. A empresa irá construir uma usina de energia solar de 204 MW e utilizará certa parte dessa energia para a produção de hidrogênio verde em Queensland, Austrália. A ENEOS está em busca de ser um grande player de hidrogênio, realizando projetos de hidrogênio no exterior e transportando-o na forma de metilciclohexano, hidrogênio liquefeito e amônia para o Japão. Por fim, em termos de destinação, a empresa pretende usar o hidrogênio para o setor industrial, residências, veículos e eletricidade. (S&P Global – 10.06.2021) <topo> 3 Brasil: Neoenergia assina memorando de entendimento sobre hidrogênio verde com Pernambuco No dia 10 de junho, o governo do Estado de Pernambuco e a concessionária brasileira Neoenergia SA (BVMF: NEOE3) assinaram um memorando de entendimento (MoU) para cooperar no desenvolvimento do projeto piloto de hidrogênio verde a ser implantado no Porto de Suape – Complexo Industrial Governador Eraldo Gueiros. Inicialmente, o contrato terá prazo de um ano, podendo ser prorrogado, disse a Neoenergia. Os parceiros vão buscar formas de viabilizar a demanda por hidrogênio verde e preparar o Porto de Suape para se tornar um pólo de produção no futuro. (Renewables Now – 14.06.2021) <topo> 4 Itália: Projeto entre a ABB e Axpo para reduzir custo do hidrogênio verde Atualmente, o hidrogênio verde (H2V) tem o preço bastante elevado, o que o torna não competitivo. Dessa forma, para tornar o hidrogênio renovável menos custoso e assim produzi-lo com maior frequência, a ABB, uma empresa de tecnologias de energia e automação, e a Suíça Axpo, a maior produtora de energia renovável na Suíça, assinaram um Memorando de Entendimento. O objetivo é desenvolver um projeto que visa criar um modelo de produção de hidrogênio por meio da energia eólica que alterará o custo do H2V. O projeto, inicialmente, estudará a viabilidade de exploração de formas para reduzir custos operacionais e garantir uma pegada de carbono nula, com o objetivo de identificar sinergias que apoiarão a padronização, modularização, produção eficiente e flexível de H2V. (Fuel Cells Works – 09.06.2021) <topo> 5 Europa: ITM Power realiza projeto de eletrolisadores para desenvolver produção local A ITM Power, empresa produtora de eletrolisadores com sede no Reino Unido, com o intuito de apoiar o avanço no mercado para a produção de hidrogênio renovável na Europa, investiu £ 8,9 milhões para desenvolver grandes projetos de eletrolisadores em escala industrial. Como consequência desse projeto, a empresa teve um aumento em torno de 131% em processo de licitação nos últimos 12 meses. A ITM Power espera produzir 50 MW em eletrolisadores até o primeiro ano do projeto, que será no dia 30 de abril de 2022. O projeto está no caminho certo, 33 MW já estão contratados e 17 MW estão em estágio avançado de negociação do contrato. A S&P Global Platts avaliou o custo de produção de hidrogênio por eletrólise alcalina no Reino Unido (incluindo capex) em £ 4,56 / kg. A produção de eletrólise PEM foi avaliada em £,64 / kg. (S&P Global – 10.06.2021) <topo> 6 Holanda: Empresas produzirão hidrogênio para suprir intermitência da energia solar Com o intuito de avaliar o potencial do hidrogênio, a empresa alemã de energias renováveis BayWa r.e. AG e a operadora holandesa de redes de energia Alliander estão se preparando para começar a construir uma planta de eletrólise para a produção de hidrogênio verde na Holanda. A usina é uma instalação piloto será alimentada pelo complexo SinnWetterstof, um parque solar de capacidade instalada de 50MWp. O processo fornecerá uma solução para armazenar o excesso de energia solar durante os períodos de superprodução. A produção de hidrogênio será comprada pela operadora doméstica de postos OrangeGas. O hidrogênio será utilizado para a eletricidade em um processo que consistirá da seguinte forma: o hidrogênio será produzido em horário de pico de produção da energia solar e então será armazenado, sendo convertido por uma célula a combustível e utilizado na rede elétrica apenas nos horários em que não se consegue produzir energia solar. (Renewables Now – 11.062021) <topo> 7 Ilhas Baleares: Anunciam projeto de hidrogênio verde para 2022 A nova usina de Lloseta é o primeiro grande projeto da estratégia de hidrogênio verde da UE em um estado do sul da Europa. A fábrica produzirá 300 toneladas de hidrogênio verde (H2) por ano e será alimentada com energia gerada em duas centrais fotovoltaicas, em Petra e Lloseta. O objetivo do projeto é que Mallorca sirva de modelo a ser replicado em outros territórios insulares, através de um roteiro europeu de longo prazo até 2050. Segundo o Governo das Baleares, com as trezentas toneladas que a fábrica de Lloseta deverá produzir “poderíamos reduzir as emissões de CO2 em até 20,7 mil toneladas no ano”. A previsão é que as obras das usinas fotovoltaicas de Petra e Lloseta comecem em julho e que o eletrolisador possa ser instalado em novembro, para que os primeiros testes possam ser realizados em dezembro deste ano. (Energías Renovables – 11.06.2021) <topo> 8 Portugal: Galp construirá usina de hidrogênio verde para descarbonizar refinaria A Galp Energia, uma empresa de origem portuguesa, contém uma refinaria em Lisboa que é a maior consumidora de hidrogênio cinza a partir do gás natural em todo Portugal, todavia, este processo emite gases de efeito estufa, o que não condiz com a atual busca da transição energética. Dessa maneira, visando descarbonizar a sua refinaria, a Galp está planejando construir uma usina de hidrogênio com capacidade de 100 MW e ter seu eletrolisador alimentado por energia renovável, produzindo então o hidrogênio verde. Com investimentos entre 100 milhões a 200 milhões de euros, a empresa espera concluir a usina até o ano de 2025. Após a construção da planta, a empresa pretende ampliar o uso do hidrogênio verde, além de descarbonizar a refinaria. A Galp pretende produzir combustíveis sintéticos (efuel) e/ou amoníaco verde. (Fuel Cells Works – 14.06.2021) <topo> Armazenamento e Transporte 1 Alemanha: Sistema de armazenamento baseado em hidrogênio para aplicações residenciais A HPS Home Power Solutions e a Wohnwerke desenvolveram um sistema de armazenamento de eletricidade à base de hidrogênio para aplicações residenciais, batizado de Picea. O sistema está planejado para ser conectado a um sistema fotovoltaico e para armazenar energia por meio da tecnologia de hidrogênio power-to-gas, proporcionando um fornecimento de energia independente e livre de CO2 durante todo o ano para residências unifamiliares. A HPS Home Power Solutions afirma que a taxa geral de utilização do seu sistema Picea é de cerca de 90%, possuindo ainda, uma capacidade de armazenamento mais de 100 vezes superior à das baterias residenciais disponíveis. O sistema será testado pela primeira vez em uma casa modelo e Asperglen-Rudersberg, o que deve comprovar a prontidão operacional e confiabilidade do sistema. (PV Magazine – 11.06.2021) <topo> Uso Final 1 Airbus admite que aviões a hidrogênio não decolarão antes 2050 A Airbus admitiu à União Europeia, em uma entrevista, que a maioria dos aviões de passageiros continuará a queimar combustíveis fósseis até pelo menos 2050, devido à introdução de hidrogênio limitada a aviões regionais menores e de curto alcance. A apresentação foi revelada na quinta-feira (10/06) e contou com a participação de outras empresas e instituições. Um relatório divulgado por Ueckerdt destacou que a Airbus utilizar combustíveis à base de hidrogênio para aviões menores seria menos eficiente em termos de energia do que eletrificá-los. Um pesquisador do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK) também comentou que “a densidade de energia do hidrogênio por peso é alta, enquanto a densidade de energia por volume é baixa”. Como uma medida provisória, a empresa e outras empresas pediram um uso mais amplo de combustíveis sustentáveis nas aeronaves existentes. (Euronews – 10.062021) <topo> 2 Espanha: Táxis de madrid movidos a hidrogênio verde Uma iniciativa, liderada pela Federação de Táxis Profissionais de Madrid, planeja descarbonizar gradualmente a mobilidade pública urbana através da substituição progressiva de mil táxis e envolve um investimento de mais € 100 milhões. Os primeiros veículos a hidrogênio entrarão em operação em 2022, com um modelo de negócios “táxi como serviço” que permitirá que motoristas usem veículos a hidrogênio a custos competitivos. A Fotowatio Renewable Ventures (FRV), desenvolvedora fotovoltaica espanhola, anunciou plano de participar do projeto fornecendo hidrogênio por meio de um eletrolisador de 10MW, alimentado por uma usina solar de 20 MW. Além da infraestrutura de produção de hidrogênio, a FRV também irá construir locais de recarga de veículos e fornecerá combustível para a fornecedora local de gás Madrileña Red de Gas. (PV Magazine – 09.06.2021) <topo> 3 Espanha : investimentos em hidrogênio renovável para a produção de metanol verde Está em análise a construção de uma usina de hidrogênio verde de 20 MW, expansível para 200 MW, bem como a instalação de equipamentos para captura de CO2, para a produção industrial de metanol verde. No projeto, co-localizado nas fábricas da Foresa na Gazila, o metanol verde seria usado nos processos químicos de Foresa e o excedente poderia ser exportado no futuro. O investimento, que é elegível para fundos da Next Generation EU, ultrapassaria 82 milhões de euros e poderia chegar a 400 milhões de euros na sua expansão, na primeira fase, na qual seria alcançada uma produção de metanol verde de 10.000 tn/ ano, que poderia ser escalonada para até 100.000 tn/ ano, evitando assim a emissão de 470.000 tn/ ano de CO2. (REVE – 13.06.2021) <topo> 4 Orlen Group planeja desenvolvimento da economia do hidrogênio na Polônia, República Tcheca e Eslováquia O Orlen Group, no âmbito do projeto “Hydrogen Eagle”, está desenvolvendo uma cadeia internacional de centros de hidrogênio para produzir hidrogênio a partir de resíduos municipais. Os centros serão construídos na Polônia, República Tcheca e na Eslováquia. Além disso, a empresa também planeja a construção de uma rede internacional de 102 postos de abastecimento de hidrogênio para transporte individual, público e de carga. Sendo 54, 22 e 26 postos de abastecimento de hidrogênio na Polônia, República Tcheca e Eslováquia, respectivamente. O Hydrogen Eagle inclui a construção de uma usina de eletrólise para a produção de cerca de 50 mil toneladas de hidrogênio verde por ano até 2030 e a construção de três usinas para a conversão de resíduos em hidrogênio. O projeto contribuirá na redução de emissões de CO2 em cerca de 1 milhão de toneladas por ano e foi aprovado em uma avaliação do Ministério do Desenvolvimento, Trabalho e Tecnologia no concurso de projetos de tecnologias e sistemas de hidrogênio no âmbito do mecanismo do IPCEI. (H2 Bulletin – 14.06.2021) <topo> Tecnologia e Inovação 1 Irlanda: Projeto de eletrolisador para desenvolver economia do H2 e tratar águas residuais A Northern Ireland Water, uma empresa que trabalha com tratamento de águas, visando desenvolver uma infraestrutura do hidrogênio, bem como tratar as águas residuais em Belfast, Irlanda do norte, está realizando um projeto para implementar seu eletrolisador sem membrana de 1 MW no local. O projeto consistirá da seguinte maneira: O eletrolisador que está sendo construído produzirá o hidrogênio e o oxigênio a partir da água, o H2 será utilizado para seus diversos fins energéticos, enquanto o subproduto será utilizado para tratar as águas. O projeto, quando entrar em operação, irá produzir 451 kg de hidrogênio e 3.609 kg de oxigênio por dia. No entanto, a tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento, e espera-se que entre em operação em setembro de 2021. Todavia, uma unidade experimental já entrou em operação no local, em Belfast. (H2 View– 15.06.2021) <topo> Eventos 1 Conectando Powerfuel Hubs: Aproveitando cadeias de valor para combustíveis energéticos No dia 23 de junho de 2021 (quarta-feira) a Global Alliance Powerfuels em parceria com a Renewable Energy Hamburg Cluster Agency, promoverá um evento para desenvolvimento do mercado global de combustíveis, incluindo hidrogênio, para fortalecer as colaborações entre as redes internacionais. A conferência reunirá partes interessadas e tomadores de decisão para discutir e propor os próximos passos para desenvolver mercados internacionais de combustíveis. O evento pretende discutir combustíveis energéticos integrados em cadeias de valor comerciais completas. Os custos de eletricidade são a maior parte dos custos de energia e combustível, seguidos pelos custos de captura de carbono. (Global Alliance Powerfuel – junho de 2021) <topo> 2 Conectando hidrogênio verde APAC 2021 A APAC é uma plataforma destinada a profissionais da área de energias renováveis de hidrogênio que apresentará uma Conferência e Exposição sobre hidrogênio. O evento cria uma configuração única onde os formuladores de políticas, bem como desenvolvedores, investidores, especialistas e fornecedores de solução/ produtos locais e internacionais, se encontram para debater as atualizações de mercado. O evento ocorrerá entre os dias 19 e 21 de julho de forma online. (Connecting Green Hydrogen APAC – junho de 2021) <topo> 3 9ª Convenção Mundial de Tecnologia de Hidrogênio O evento irá acontecer entre os dias 20 a 24 de junho, no qual os participantes irão apresentar descobertas tecnológicas e avanços em hidrogênio e células a combustível, bem como participarão também do f-cell +HFC The Hydrogen and Fuel Cell. Os dois eventos irão unir assuntos voltados para tecnologias inovadoras e pesquisa científica com mercados internacionais e casos de negócios. A convenção combinada, apresentará os principais palestrantes internacionais em uma variedade de plenárias, palestras, sessões, workshops e apresentações de pôsteres de forma online. A programação das palestras pode ser encontrada aqui. (Hyfcell – junho de 2021) <topo> 4 Semana do Transporte e Mudança Climática O evento, que estará se juntando o “a hora do hidrogênio”, está sendo realizado pelo International Power-to-X (PtX), em conjunto com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e Women in Green Hydrogen. Especialistas de alto nível fornecerão percepções sobre questões-chave sobre processos de produção Power-to-X, aplicações e mercados potenciais. Cada apresentação destaca uma dimensão específica do PtX: clima, eficiência energética, custos, aviação, transporte e outros tópicos. As apresentações serão realizadas entre os dias 21 a 25 de junho. (International PtX Hub Berlin – junho de 2021) <topo> 5 Hydrogen Dialogue 2021 Summit & Expo Nos dias 22 e 23 de junho de 2021, o HYDROGEN DIALOGUE discutirá o hidrogênio como oportunidade para economia, sistema energético e clima. O encontro reunirá tomadores de decisão e especialistas das áreas de negócios, ciência e política ao longo de toda a cadeia de abastecimento do hidrogênio. Após a estréia bem-sucedida do ano passado, o evento será mais uma vez baseado em um programa de alta qualidade, com palestras, produtos abrangentes, apresentações de empresas e uma variedade de oportunidades de networking. (Hidrogen Dialogue – junho de 2021) <topo> 6 Latin America Energy Week – Moldando o Futuro da Energia Latin America Week é uma conferência virtual de três dias, que ocorrerá entre os dias 22 e 24 de junho. O objetivo do evento é discutir os desafios e oportunidades regionais que afetam o setor energético atualmente. A conferência contará com sessões sobre o futuro do setor e conectará empresas globais, líderes de mercado e representantes governamentais para estruturar novos modelos de negócios de energia, criar estratégias e energizar sociedades à medida que as discussões no setor avançam. O evento ocorrerá a partir das 11h até às 17h. (Siemens Energy – junho de 2021) <topo> 7 Diálogo sobre Mudanças Climáticas e Biodiversidade – O Caminho para Zero Emissões e Desmatamento Acontece no dia 24 de junho, das 9h às 13h (horário de Brasília), no contexto da Parceria Estratégica União Europeia-Brasil. O encontro tem como objetivo fortalecer as relações políticas entre a União Europeia , seus Estados Membros e o Brasil, de forma que seja possível alcançar as autoridades e a sociedade civil brasileira, com foco nas temáticas de Mudanças Climáticas e Biodiversidade. Inscreva-se aqui. (Diálogos União Europeia – Brasil – junho de 2021) <topo> Artigos e Estudos 1 Artigo científico: Blue sky mining: Strategy for a feasible transition in emerging countries from natural gas to hydrogen O gás natural tem sido visto como um combustível para a transição energética. No entanto, para que realmente seja utilizado com esse propósito é necessário que novas tecnologias sejam fomentadas, entre as quais uma indústria de produção de hidrogênio à base de gás natural equipada com captura de CO2. Nesse contexto, o artigo testa a hipótese de que o desenvolvimento de uma indústria de H2 à base de gás natural equipada com captura de CO2 pode monetizar os recursos remanescentes de gás natural, mitigar as emissões de CO2 e facilitar a transição para o H2 baseado em energia renovável. Sendo assim, o estudo avalia estratégias para a implementação gradativa do hidrogênio, aproveitando a capacidade ociosa da indústria de gás natural existente, para criar progressivamente um abastecimento independente de H2. (International Journal of Hydrogen Energy – 11.06.2021) <topo> 2 Delta-EE: Estudo europeu sobre o mercado de eletrolisadores de hidrogênio Uma empresa especializada em pesquisa e consultoria em novas energias, a Delta-EE, realizou um estudo aprofundado sobre o mercado europeu de eletrolisadores de hidrogênio. A pesquisa é a primeira produzida pelo novo Serviço Global de Inteligência de Hidrogênio da Delta-EE. De acordo com a pesquisa, a capacidade total do projeto anunciado levaria ao setor de hidrogênio verde (H2V) a 2,7 GW até 2025, muito aquém da meta de 6 GW até 2024 estipulada pela União Europeia (UE). Nesse sentido é necessário estabelecer vários projetos de 100MW para atingi-la. Segundo a Delta-EE, quase metade de toda a capacidade do eletrolisador europeu está na Alemanha, e nenhum outro país tem mais de 10 MW instalados. No entanto, o setor tem se expandido e o fator chave para o crescimento será o aumento da capacidade de manufatura dos fabricantes de eletrolisadores. Para acessar a pesquisa na íntegra, clique aqui. (Global Energy – 09.06.2021) <topo> 3 Enquete: Californianos preferem FCEVs em vez de BEVs Enquanto a Califórnia toma medidas para vender apenas carros de passeio e caminhões com emissão zero até 2035, um estudo revelou que os moradores no estado querem veículos que percorram distâncias mais longas e requerem tempos de abastecimento mais curtos – ambas qualidades oferecidas pelos veículos a hidrogênio. O resultado acima ficou claro como resultado de uma nova pesquisa divulgada pela California Hydrogen Coalition, que afirma que 59% dos californianos apóiam o mandato executivo do governador Gavin Newsom, que defende veículos com emissão zero. De acordo com a Coalizão, os eleitores receberam posteriormente uma breve descrição dos veículos com células de combustível e veículos elétricos a bateria e foram questionados se eles tinham uma opinião favorável ou desfavorável sobre cada tipo de veículo. 74% tiveram uma impressão favorável dos veículos movidos a célula de combustível. Comentando os resultados da pesquisa, Teresa Cooke, Diretora Executiva da California Hydrogen Coalition, disse: “A pesquisa confirma que os legisladores da Califórnia não deveriam colocar todos os seus ovos na cesta de veículos elétricos a bateria se quisermos atingir a meta do governador, do veículo de emissão zero”. (H2 View – 15.06.2021) <topo> 4 EHB: Analisando a demanda, o fornecimento e o transporte futuros de hidrogênio O relatório da EHB (European Hydrogen Backbone), “Analisando a demanda, o fornecimento e o transporte futuros de hidrogênio”, foi lançado nesta última terça-feira (15.06). O estudo abordou pontos como: demanda esperada de hidrogênio verde e azul na UE e Reino Unido; potencial de fornecimento de hidrogênio verde e azul; comparação do custo de transporte de hidrogênio por oleodutos ou navios. O estudo, que segue o lançamento dos mapas lançados em abril pela EHB, concluiu que o potencial doméstico europeu de fornecimento de hidrogênio renovável e de baixo carbono é “vasto e excede o que seria necessário para atender à demanda europeia projetada de hidrogênio em todos os setores”. A demanda estimada de hidrogênio pode chegar a 2.300 TWh (213 Bcm) em 2050 na UE e no Reino Unido, representando 20-25% do consumo final de energia. Com isso, a capacidade de energia renovável necessária aumentaria para 3 GW em 2040 e 4.500 GW em 2050. (Gas for Climate – 10.06.2021) <topo> 5 Estratégia Nacional de Hidrogênio do governo norueguês A Noruega tem como meta a redução das emissões dos gases de efeito estufa entre 90 e 95% até 2050, em comparação aos níveis de 1990. A estratégia de hidrogênio é uma contribuição para o processo de desenvolvimento de novas tecnologias e soluções de baixa emissão, com um potencial significativo para reduzir as emissões locais, nacionais e globais e para criar valor econômico para as empresas norueguesas. O hidrogênio apresenta oportunidades interessantes para a Noruega, nas quais o maior enfoque no hidrogênio na Noruega está alinhado com o objetivo de desenvolver negócios competitivos internacionalmente que desenvolvam tecnologia e soluções que abordem os desafios de amanhã. Para acessar a estratégia na íntegra, clique aqui. (Regjeringen.no – 06.03.2021) <topo> 6 Hidrogênio verde: transporte a longa distância o torna mais competitivo Em um resumo publicado pela Comissão europeia, é deixado explícito que fornecer grandes quantidades de hidrogênio verde a longas distâncias não gera um déficit econômico notável, o que pode tornar esse vetor energético ainda mais competitivo e necessário para o contexto de transição energética. Apesar da infraestrutura de hidrogênio não ser desenvolvida na UE, os países pertencentes à união podem aproveitar uma infraestrutura madura e bem estabelecida, que são os gasodutos, uma vez que, com uma certa quantidade limitada de hidrogênio, os gasodutos conseguem transportá-los sem dificuldade. Ademais, quando se retrata do fato que apenas certos locais estratégicos e distantes do uso final podem produzir o hidrogênio verde a um preço de menor custo, a mesma questão surge à tona: o transporte do hidrogênio desses locais até o uso final não gerará um déficit econômico? Por fim, outras tecnologias também são competitivas em distâncias maiores, como os transportadores químicos, amônia ou líquidos orgânicos transportadores de hidrogênio (LOHC). (H2 View – 14.06.2021) <topo> 7 Hydrogen Europe: Como hidrogênio pode ajudar a descarbonizar o setor marítimo A Hydrogen Europe lançou um novo relatório que destaca a importância de uma política marítima ambiciosa da União Europeia, contendo recomendações sobre as iniciativas da UE, como a necessidade de incluir o setor marítimo no Sistema Europeu de Comércio de Emissões e de estabelecer metas para a procura de hidrogénio e de combustíveis à base de hidrogénio. O hidrogênio e os combustíveis à base de hidrogênio oferecem um enorme potencial para o setor marítimo, podendo contribuir significativamente para a redução das emissões de gás carbônico no setor. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (Hydrogen Europe – junho de 2021) <topo> 8 Islândia: Transporte de hidrogênio para Roterdam será realidade antes de 2030 O porto de Roterdã tem como objetivo se tornar o principal centro de importação de hidrogênio para suprir as mudanças no consumo de energia da Europa. O Porto de Rotterdam e a Landsvirkjun, a Companhia Nacional de Energia da Islândia, realizaram um estudo de pré-viabilidade sobre a exportação de hidrogênio verde da Islândia para Roterdam, apresentando resultados favoráveis. O estudo revelou que o projeto é tecnicamente viável, financeiramente atraente e apoia o combate às mudanças climáticas, levando em consideração a densidade de energia, custos, demanda e outros atributos. O estudo sugere ainda que um potencial projeto de 2 a 4 TWh (cerca de 200 a 500 MW poderia ser realizado na segunda metade desta década, contribuindo com cerca de 1 milhão de toneladas / ano de redução de CO2) poderia produzir hidrogênio a partir de hidrelétrica, geotérmica e eólica. Uma gama tão diversificada de fontes de energia limpa é uma grande vantagem da Islândia, o que pode tornar o custo do hidrogênio islandês completo no mercado europeu. (H2 Bulletin – 15.06.2021) <topo> 9 Noruega: País lança roteiro do hidrogênio Como continuação da estratégia de hidrogênio, lançada em junho de 2020, o governo da Noruega publicou um roteiro para o hidrogênio. A curto prazo, a ambição é estabelecer cinco hubs para hidrogênio na área de transporte marítimo e impulsionar a pesquisa sobre hidrogênio, em colaboração com o setor privado. A visão apresentada no roteiro é que até 2050 um mercado para a produção e uso de hidrogênio tenha sido estabelecido na Noruega. Também, em colaboração com o setor privado, se empenhará no estabelecimento de um ou dois projetos industriais com instalações de produção associadas, bem como cinco a dez projetos-piloto para o desenvolvimento e demonstração de novas soluções e tecnologias de hidrogênio mais econômicas. No médio prazo, até 2030, a ambição do governo é que o hidrogênio se estabeleça como uma realista no setor marítimo. (Fuel Cells Works – 15.06.2021) <topo> 10 Siemens Gamesa lança whitepaper para impulsionar economia do hidrogênio até 2030 O whitepaper intitulado “Unlocking the green hydrogen revolution”, lançado pela Siemens Gamesa, define um roteiro para auxiliar na redução do custo de produção de hidrogênio verde até 2030. O relatório destaca quatro requisitos principais para ajudar no fornecimento de hidrogênio verde (H2V) de baixo custo na próxima década: (i) aumento significativo na capacidade de energias renováveis; (ii) redução dos custos dos equipamentos, infraestrutura e custos operacionais; (iii) desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos e (iv) construir uma infraestrutura certa em termos de logística, armazenamento e distribuição, com a necessidade de investimentos em redes de dutos de hidrogênio para desbloquear o potencial do H2V. O whitepaper também descreve que a paridade do hidrogênio verde com o hidrogênio baseado em fósseis é alcançável com energia eólica onshore em 2030 e com eólica offshore em 2035, se as políticas e mecanismos de mercado apropriados forem estabelecidos. Além disso, apresenta o caminho necessário para garantir que o H2V se torne a principal fonte de energia. Para acessar o whitepaper na íntegra, clique aqui. (H2 View – 09.06.2021) <topo> 11 Wood Mackenzie: Brasil lidera projetos em hidrogênio verde no 1º trimestre de 2021 A Wood Mackenzie tem monitorado as atividades voltadas para o hidrogênio, segundo a consultora, os anúncios de projetos de hidrogênio verde no primeiro trimestre de 2021 é o terceiro mais elevado. O Brasil recebeu destaque, apresentando o maior número de projetos anunciados. A Wood Mac acompanhou as ações para a descarbonização em termos globais no ano passado e concluiu que a produção de hidrogênio de baixo carbono por meio da eletrólise representa 67% dos projetos de hidrogênio. A União Europeia acabou de destinar € 150 bilhões. A Europa tem impulsionado o crescimento, representando 79% do total de hidrogênio com baixo teor de carbono, no entanto, pode perder a liderança, levando em conta que 17 países anunciaram suas estratégias. A capacidade de fabricar eletrolisadores cada vez maiores pode produzir hidrogênio verde em escala, e é um fator chave para permitir a rápida expansão do setor. “Nossas próprias estimativas são de que o hidrogênio verde será competitivo com os combustíveis fósseis de 2028 a 2033, assumindo um preço de energia de US $ 30 / MWh em 2030”, diz a Wood Mac. (Agência CanalEnergia – 10.06.2021) <topo>
Equipe de Pesquisa UFRJ Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br) Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário Pesquisadores: Allyson Thomas, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito e Luana Oliveira Assistente de pesquisa: Sérgio Silva As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails, Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing. Copyright UFRJ |