Informativo Eletrônico – Usinas Termoelétricas nº 36 – publicado em 25 de fevereiro de 2021.

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IFE: nº 36 – 25 de fevereiro de 2021
https://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Mercado
1
Eneva aposta na interiorização do gás natural em 2021
2 Aneel: Potência instalada por fonte nos primeiros 45 dias do ano
3 Argentina volta a exportar gás ao Brasil
4 Projeto de lei do gás natural é inconstitucional, diz presidente da Arsesp

Regulação
1
Obras do gasoduto em Cuiabá será iniciado ainda em fevereiro

2 Aneel registra DRO para 50 MW da termelétrica Tijuco 3
3 Aneel libera UTEs para operação em teste
4 ANP aprova chamada pública para contratação de capacidade no Gasbol
5 MME enquadra GNA I como projeto prioritário
6 MME extingue concessão de UTE da Cemig
7 Aneel define novos CVUs da UTE Norte Fluminense

Empresas
1
TAG faz chamada pública para avaliar expansão de infraestrutura

2 Comgás tem lucro líquido de R$ 320,878 milhões no 4tri20
3 Eneva vai disputar leilão de sistemas isolados e busca parceiros para lotes que não interessam

4 Gas Bridge prepara estreia em comercialização e estocagem

5 Problemas técnicos na térmica Uruguaiana

6 TBG divulga calendário da Chamada Pública nº 02/2020

7 TBG celebra mais dois contratos com a Petrobras

8 EDF mira leilões para expandir geração a gás
9 Trafigura é autorizada a importar gás natural
10 O governador do Ceará defende que CEGÁS distribua Hidrogênio Verde no futuro

11 SCGÁS investe R$ 1,8 milhão em janeiro

Internacional
1
Preço do gás natural no mercado americano

2 Editorial G1 sobre a crise energética no Texas
3 México começa a receber GNL à medida que aumenta o fornecimento de gás via gasoduto
4 Woodside Petroleum da Austrália assina acordo de fornecimento de GNL com RWE

5 Israel e Egito discutem gasoduto
6 As metas de Vaca Muerta da Argentina ficam fora de alcance
7 Catar traça plano para liderar as exportações globais de GNL nos próximos 20 anos
8 Indicada de Biden para secretaria de interior fala sobre combustíveis fósseis

9 Saudi Aramco tem várias propostas para participação em gasoduto de $ 10 bi

Biogás e Biomassa
1
Termelétrica a biogás Asja Jaboatão é autorizada a ampliar operação comercial

2 Produção de biocombustível pode deslanchar com Lei do Gás e agenda ESG

Artigos e Estudos
1
Artigo de Mauro Iwanow Cianciarullo sobre a importância termelétrica na geração brasileira

2 Artigo de Juan Carlos Velazquez Herraez sobre projetos HRSG maximizando eficiência de usinas a ciclo combinado



 

 

Mercado

1 Eneva aposta na interiorização do gás natural em 2021

Com a reestruturação da área de comercialização, a Eneva aposta na interiorização do gás natural para fechar contratos em 2021. A empresa, que possui reservas nos estados do Maranhão e Amazonas, vai buscar potenciais clientes que não estejam conectados a gasodutos e usem diesel ou óleo combustível para os seus processos e usinas, fazendo a conversão para gás natural. Clientes conectados a gasodutos também estão no radar da Eneva. De acordo com Camila Schoti, gerente-geral de comercialização da Eneva, a interiorização traz novas oportunidades não só para a comercializadora, mas também para esses clientes. Ela dá como exemplo que ao optar pela substituição do diesel em um sistema isolado, o cliente tem além do impacto econômico por usar um combustível competitivo, os impactos ambiental e social, já que ele reduz a suas emissões e ainda compra um insumo produzido no Brasil, gerando empregos locais. (Agência CanalEnergia – 10.02.2021)

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2 Aneel: Potência instalada por fonte nos primeiros 45 dias do ano

Os primeiros 45 dias do ano registraram a entrada em operação comercial de 191,41 MW em nova potência instalada. Segundo dados da Aneel, nesse período foram autorizadas 15 novas usinas, a maior parte delas da fonte eólica, com 155,20 MW espalhados em 9 parques. Os demais 36,21 MW estão divididos em três PCHs com 27,60 MW e outras três térmicas com 8,61 MW restantes. Somente em janeiro o SIN registrou o incremento de 135 MW em potência instalada. Na primeira metade de fevereiro são mais 57 MW. Em termos de potência, a maior parte, ou 134,18 MW no âmbito do mercado regulado e outros 57,23 MW fora do ACR. Segundo a agência reguladora, ainda são esperados mais 4.977 MW de potência instalada a entrarem em operação no país este ano. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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3 Argentina volta a exportar gás ao Brasil

Após seis anos, a Argentina retomou as exportações de gás ao Brasil por meio do comissionamento da térmica Uruguaiana, localizada no município homônimo no Rio Grande do Sul, informou o governo argentino em comunicado divulgado no início desta semana (15/2). O comissionamento se deu com a abertura da válvula que liga um gasoduto de 437 km entre o município argentino de Aldea Brasilera ao município gaúcho de Uruguaiana. Essa válvula estava fechada desde 2015, tendo sido reaberta no último domingo (14/2). A térmica Uruguaiana pertence à Saesa Solución Energética desde setembro do ano passado, mês em que a companhia argentina comprou a usina da AES Brasil. Ao todo, poderão ser exportados até 2,4 milhões de m³/dia, quando esse gás não for necessário para atender a demanda local. (Brasil Energia – 17.02.2021)

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4 Projeto de lei do gás natural é inconstitucional, diz presidente da Arsesp

A diretora-presidente da Arsesp, Paula Campos, 51 anos, avalia que o projeto de lei 4.476 de 2020, que muda regras do setor de gás natural, é inconstitucional por avançar sobre competências estaduais. Para ela, se for aprovado como está, o texto trará insegurança jurídica, regulatória e até operacional. A proposta busca facilitar a entrada de empresas no setor por meio de mudanças na forma de contratação (de concessão para autorização), do compartilhamento de estruturas existentes com terceiros mediante pagamento e da autorização para grandes consumidores construírem seus próprios dutos, entre outras mudanças. Segundo Paula, porém, o texto trará embate sobre o que será fiscalizado pelas agências reguladoras estaduais e o que ficará a cargo da ANP. Isso porque a proposta permite que a agência nacional classifique como gasodutos de transporte o “duto destinado à movimentação de gás natural, cujas características técnicas de diâmetro, pressão e extensão superem limites estabelecidos em regulação da ANP”. (Abegás – 22.02.2021)

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Regulação

1 Obras do gasoduto em Cuiabá será iniciado ainda em fevereiro

O governo do Mato Grosso publicou no DOU de quinta-feira (11/02) a homologação da empresa que responsável pelo projeto executivo da rede de distribuição de gás natural no Distrito Industrial de Cuiabá. A empresa Lima & Torres Engenharia e Consultoria deve iniciar o serviço ainda em fevereiro. O projeto também trará autossuficiência financeira para a companhia estadual. “Além de atender as empresas do Distrito Industrial, é uma nova fase para a MT Gás, pois vai gerar volume de venda, consistência, estabilidade de mercado. O principal objetivo da companhia é a distribuição de gás canalizado e isto será realizado agora”, afirma Rafael Reis, presidente da MT Gás. (Brasil Energia – 12.02.2021)

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2 Aneel registra DRO para 50 MW da termelétrica Tijuco 3

A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para a termelétrica Tijuco 3, de 50 MW de potência instalada. A usina pertence à Vale do Tijuco Açúcar e Álcool, e está em implantação no município de Uberaba, em Minas Gerais. (Broadcast Energia – 09.02.2021)

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3 Aneel libera UTEs para operação em teste

A Aneel também autorizou o início de testes da unidade UG12 de 1,426 MW de potência instalada, da usina UTE Asja Jaboatão. Localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco, o empreendimento é de responsabilidade da empresa ASJA Pernambuco Serviços Ambientais LTDA. O início da operação em teste será a partir do dia 10 de fevereiro, conforme informações divulgadas no DOU, desta quarta-feira. (Agência CanalEnergia – 10.02.2021)

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4 ANP aprova chamada pública para contratação de capacidade no Gasbol

A Diretoria Colegiada da ANP aprovou nesta quinta-feira, 11 de fevereiro, o edital e os Contratos para a Chamada Pública ANP nº 02 /2020, que tem como objetivo a contratação da capacidade firme disponível no Gasoduto Bolívia-Brasil para os anos de 2021 a 2025 pelos carregadores interessados. Mais informações estão disponíveis neste link. As minutas dos documentos foram submetidas à indústria e ao público em geral por meio da Consulta Pública ANP nº 15/2020. Com base nos comentários e sugestões acatadas pela ANP, a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil elaborou versões revisadas do Edital e do Contrato de Serviço de Transporte que foram apreciadas pela Diretoria Colegiada da ANP. (Agência CanalEnergia – 11.02.2021)

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5 MME enquadra GNA I como projeto prioritário

O MME enquadrou o projeto de construção da térmica GNA I como projeto prioritário em São João da Barra (RJ), somando 1,3 GW de potência instalada entre quatro unidades com data de conclusão prevista para junho desse ano. A usina é formada por uma sociedade, com 67% das ações por parte da Gás Natural Açú Infraestrutura e 33% da Siemens Participações. Com a medida, o ativo poderá emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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6 MME extingue concessão de UTE da Cemig

O MME publicou a portaria 487/2021, que extinguiu a concessão da UTE Igarapé (MG – 131 MW), outorgada para a Cemig GT. A usina fica localizada na cidade de Juatuba. De acordo com a portaria, a extinção da concessão não trará qualquer tipo de ônus ao Poder Concedente ou à Aneel. A agência vai avaliar as providências necessárias para o cumprimento das obrigações remanescentes do contrato de concessão da usina. (Agência CanalEnergia – 17.02.2021)

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7 Aneel define novos CVUs da UTE Norte Fluminense

A Aneel aceitou o pedido da UTE Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de janeiro e fevereiro de 2021, conforme publicação no DOU desta quarta-feira, 17 de fevereiro. O ONS e a CCEE deverão aplicar os novos montantes de janeiro para os patamares 1, 2 e 3, respectivamente em R$ 83,96/MWh, R$ 97,73/MWh e R$ 185,97/MWh, e de fevereiro para o patamar 4, fixado em R$ 488,20/ MWh, a partir da primeira revisão do PMO. (Agência CanalEnergia – 18.02.2021)

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Empresas

1 TAG faz chamada pública para avaliar expansão de infraestrutura

A TAG anunciou na última segunda-feira, 8 de fevereiro, o início do mapeamento das demandas de mercado para a realização de sua Chamada Pública Incremental, que busca identificar empresas ou consórcios interessados em capacidade adicional que demande a ampliação do sistema de transporte de gás natural da empresa no país. Conduzida indiretamente pela empresa e sob supervisão da ANP, a chamada visa suprir as demandas por serviço de transporte que atualmente não podem ser atendidas pela capacidade disponível na infraestrutura existente. (Agência CanalEnergia – 09.02.2021)

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2 Comgás tem lucro líquido de R$ 320,878 milhões no 4tri20

A Comgás registrou lucro líquido de R$ 320,878 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 15,8% ante o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, a companhia teve R$ 1,150 bilhão de lucro líquido no acumulado do ano, queda de 4% em relação a 2019. A companhia destaca que o volume residencial apresentou alta de 3% no trimestre e 8% no ano, efeito da redução da temperatura média e maior consumo durante a pandemia. Por outro lado, o volume comercial sofreu redução de 23% no trimestre e 28% no acumulado do ano, ainda sob forte impacto da crise gerada pela pandemia da covid-19. (Broadcast Energia – 10.02.2021)

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3 Eneva vai disputar leilão de sistemas isolados e busca parceiros para lotes que não interessam

A Eneva deve participar do próximo leilão de sistemas isolados, previsto para ocorrer em abril e que contratará soluções de suprimento para atendimento a 23 localidades, em cinco estados da Região Norte. A companhia considera desenvolver diretamente um projeto termelétrico de pequeno porte em localidades específicas, mas também tem discutido com potenciais parceiros o fornecimento de gás a projetos que disputarão contratos em áreas onde a companhia não tem interesse em atuar diretamente. “Temos interesse, sim, como empreendedor, em desenvolver uma termelétrica pequena”, disse o diretor de finanças da Eneva, Marcelo Habibe, sem dar detalhes sobre áreas de interesse. A potência requerida total para o atendimento das 23 localidades é de 97,28 MW. A EPE divulgou que foram cadastradas 289 centrais geradoras, agrupadas em 69 diferentes soluções de suprimento, totalizando cerca de 1.361 MW de capacidade instalada. (Broadcast Energia – 11.02.2021)

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4 Gas Bridge prepara estreia em comercialização e estocagem

Criada em 2019, de olho nas oportunidades geradas pela abertura da indústria de gás natural, a Gas Bridge vive a expectativa de estrear como comercializadora, no mercado livre, no primeiro semestre. Em paralelo a negociações com clientes e produtores de gás, a empresa controlada pela Lorinvest, gestora de investimentos do grupo Lorentzen, prepara o terreno para atuar em outros nichos dentro do setor e promete investir US$ 300 milhões no campo de Manati (BA), para transformá-lo num ativo de estocagem de gás. O plano é começar a prestar o serviço a partir do fim de 2022. A Gas Bridge corre para se consolidar como o primeiro provedor de estocagem do Brasil. Investimentos em infraestrutura (como unidades de processamento e de liquefação) e distribuição de GNL para mercados desconectados da malha de gasodutos também estão no radar. (Valor Econômico – 12.02.2021)

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5 Problemas técnicos na térmica Uruguaiana

Por conta de problemas técnicos, a entrada em operação da termelétrica Uruguaiana foi adiada, informou o ONS em resposta ao PetróleoHoje. A unidade, localizada no município homônimo no Rio Grande do Sul, estava prevista para iniciar a geração de energia elétrica no último sábado, dia 13, após seis anos fechada. O teste seria realizado com 220 MW, e a usina chegou a sincronizar uma unidade geradora. Agora, a térmica aguarda a realização de novos testes para entrar em operação. O comissionamento foi noticiado pelo governo argentino em comunicado divulgado no início desta semana (15/2), já que marcava o retorno das exportações de gás ao Brasil. No texto do comunicado, o secretário de Energia da Argentina, Darío Martínez, chegou a afirmar que a retomada da térmica “abre uma oportunidade para fortalecer o comércio internacional, os laços de integração energética e melhorar a balança comercial”. (Brasil Energia – 18.02.2021)

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6 TBG divulga calendário da Chamada Pública nº 02/2020

A TBG divulgou, na quinta-feira (18/2), o calendário com as etapas do processo da Chamada Pública nº 02/2020, autorizada pela ANP no último dia 11, bem como as tabelas com o total de capacidade ofertada por cada ponto de entrada e zona de saída do Gasbol prevista para o quinquênio 2021/2025. O processo de contratação consiste nas fases de inscrição, manifestação de interesse, proposta garantida, celebração de termos de compromisso e do contrato de transporte. O prazo para inscrição e manifestação de interesse vai dos dias 18 a 26 de fevereiro. (Brasil Energia – 18.02.2021)

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7 TBG celebra mais dois contratos com a Petrobras

A TBG informou, na sexta-feira (19/2), que celebrou mais dois contratos de produtos de curto prazo com a Petrobras, visando à prestação de serviço de transporte para o mês de março. Realizadas na modalidade extraordinária, as contratações totalizam 455 mil m³ de capacidade de transporte de gás natural, para as saídas em Mato Grosso do Sul (zona MS1) e São Paulo (zona SP4). Desde que lançou o novo modelo de prestação de serviço, que foi disponibilizado ao mercado em dezembro de 2020 a TBG já celebrou cinco contratos. Os outros três acordos também foram fechados com a Petrobras, sendo dois firmados em janeiro (para as saídas MS1 e SC1, sendo 495 mil m³/dia de capacidade contratada) e o terceiro fechado em fevereiro (também para o ponto MS1, para o transporte de 430 mil m³/dia). (Brasil Energia – 19.02.2021)

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8 EDF mira leilões para expandir geração a gás

O grupo EDF aposta nos leilões de energia previstos para 2021 para se reposicionar no mercado brasileiro. A EDF Norte Fluminense, braço de geração térmica e hidrelétrica da francesa no Brasil, vai tentar negociar dois projetos termelétricos nas licitações deste ano. Em paralelo, a companhia mira aquisição de hidrelétricas no país. Uma das prioridades da companhia, atualmente, é recontratar a usina Norte Fluminense (827 megawatts), em Macaé (RJ). O contrato da única termelétrica em operação da EDF Norte Fluminense no país vence em 2024. A ideia é aproveitar os leilões de energia existente para renegociar o ativo. A multinacional não informa se de fato cadastrou o projeto nos certames. (Valor Econômico – 17.02.2021)

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9 Trafigura é autorizada a importar gás natural

A Trafigura do Brasil foi autorizada pelo MME a importar gás natural da Argentina e da Bolívia até fevereiro de 2024. As autorizações foram publicadas no DOU desta terça-feira, e permitem à empresa internalizar até 10.000.000 m³/d da molécula vinda da Bolívia e 3.000 da Argentina. O insumo será utilizado para atender ao mercado potencial de consumidores livres, comercializadores, companhias distribuidoras locais, empresas de geração de energia e produtores independentes de energia. As importações acontecerão por meio dos gasodutos Uruguaiana, com entrega no Rio Grande do Sul para o gás vindo da Argentina, e pelo Gasbol para a molécula que tem origem na Bolívia. (Broadcast Energia – 22.02.2021)

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10 O governador do Ceará defende que CEGÁS distribua Hidrogênio Verde no futuro

O governador do Ceará, Camilo Santana, defendeu ontem que a CEGÁS use sua experiência de distribuidora de gás natural para distribuir no futuro hidrogênio verde. A defesa foi feita durante a solenidade em que o Governo do Ceará lançou o Hub de Hidrogênio Verde do Estado, programa de energia limpa que inclui a construção de uma usina no Porto do Pecém. Segundo o governo, a empresa australiana EnergyX deverá investir US$ 5,4 bilhões na implementação da planta de produção do combustível limpo. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maia Júnior, disse que, durante o processo de elaboração do projeto do Hub, o governador sempre cobrou que a CEGÁS desempenhe o papel de distribuidora de hidrogênio no futuro. Maia destacou também o papel da CEGÁS na integração do sistema energético do Estado. (Abegás – 22.02.2021)

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11 SCGÁS investe R$ 1,8 milhão em janeiro

A SCGÁS investiu R$ 1,8 milhão na expansão da rede de gás natural em janeiro desse ano, em Santa Catarina. A companhia fechou o mesmo mês com lucro líquido de R$ 7,8 milhões. As informações são do fechamento contábil e tributário divulgado mensalmente pela empresa. O relatório revelou também que a SCGÁS gerenciou R$ 32 milhões em tributos. No total, foi recolhido cerca de R$ 5,5 milhões aos cofres dos governos. O consumo de Gás Natural também cresceu no período e a média diária de vendas de Gás Natural em Santa Catarina no período foi 2.060.245 m³, 4,7% a mais que em 2020. (Abegás – 19.02.2021)

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Internacional

1 Preço do gás natural no mercado americano

O preço do gás natural fechou na segunda (22/02) em $2.953/MMBtu (Dólares por milhão de Btu) no mercado americano. Em comparação a semana anterior houve uma subida de $0.041e em comparação ao mesmo período no ano passado houve subida de $1.048. (EIA – 01.02.2021)

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2 Editorial G1 sobre a crise energética no Texas

Em editorial publicado pelo G1, é analisado as particularidades da crise energética no Texas, que levou o Estado a uma crise de abastecimento apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo dos EUA. O G1 afirma que “o sistema de energia do Texas tem algumas características particulares que podem ter influenciado a crise vivida esta semana. Ao contrário de outros Estados, o Texas tomou a decisão de isolar sua rede elétrica do restante do país.” Concluindo que, “Podemos aclimatar as usinas de energia e o sistema de gás para funcionar no frio, mas também investir em sistemas de aquecimento mais eficientes em nossas casas para que elas não precisem de tanta energia. Podemos considerar outras tecnologias, como armazenamento de energia ou microrredes, para tornar a rede geral mais resiliente” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.02.2021)

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3 México começa a receber GNL à medida que aumenta o fornecimento de gás via gasoduto

O México começou na sexta-feira a descarregar GNL comprado em condições de emergência, à medida que aumentava o fornecimento por meio de gasodutos dos Estados Unidos, reduzindo a escassez que levou a cortes de energia e fechamento de fábricas nos estados do norte. O petroleiro Flex Courageous transportando cerca de 162.850 m³ de GNL norte-americano estava descarregando no terminal de Manzanillo na costa do Pacífico, mostraram os dados da Refinitiv Eikon. O governo planeja fornecer o gás a várias usinas. Um segundo navio-tanque, o Seri Balhaf, atracou na tarde de sexta-feira no terminal de Altamira, na costa do Golfo, para descarregar 151.300 m³ de GNL dos EUA. Espera-se que pelo menos mais dois carregamentos cheguem da Ásia em alguns dias, disse o governo. (Reuters– 19.02.2021)

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4 Woodside Petroleum da Austrália assina acordo de fornecimento de GNL com RWE

A Woodside Petroleum disse na sexta-feira que assinou um acordo para fornecer GNL para a comercializadora de energia RWE Supply & Trading GmbH por um período de sete anos, começando em 2025. O acordo, assinado por meio da unidade Woodside Energy Trading Singapore Pte, é para o fornecimento de 0,84 milhão de toneladas de GNL por ano do portfólio global da empresa. O maior produtor independente de gás da Austrália diz que o acordo reforça as expectativas de uma forte demanda do mercado por GNL na segunda metade da década. (Reuters– 18.02.2021)

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5 Israel e Egito discutem gasoduto

Egito e Israel disseram que podem construir um gasoduto submarino de gás natural conectando os dois países, enquanto buscam colaborar na exportação do combustível para a Europa. O gasoduto ligaria o enorme campo Leviathan de Israel às usinas de GNL do Egito, disseram os ministérios de energia dos países no domingo. O Egito acrescentou que os dois lados trabalhariam em uma estrutura governamental para o gasoduto. O anúncio ocorre no momento em que as nações do leste do Mediterrâneo aumentam os investimentos em campos de gás offshore. O Egito está procurando se tornar um importante centro de exportação de GNL para a Europa, onde a demanda está crescendo à medida que os governos fazem a transição de combustíveis fósseis mais sujos, como carvão e petróleo. (World Oil – 22.02.2021)

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6 As metas de Vaca Muerta da Argentina ficam fora de alcance

A petrolífera estatal argentina precisa arrecadar mais de US $ 1 bilhão para estimular a perfuração na Patagônia, onde lidera o desenvolvimento da maior área de xisto fora dos EUA. A YPF reestruturou títulos na semana passada para liberar dinheiro para gastar com xisto, que exige um ciclo implacável de perfuração e fraturamento. Mas relativamente poucos credores aceitaram as novas notas, e a empresa só conseguiu US $ 630 milhões de alívio do pagamento da dívida nos próximos dois anos. Ela queria mais do que isso e terá de tomar medidas extras para atingir as metas de gastos. “Eles realmente não limparam a casa como esperavam”, disse Fernando Valle, analista de petróleo da Bloomberg Intelligence em Nova York. YPF não quis comentar. (World Oil – 21.02.2021)

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7 Catar traça plano para liderar as exportações globais de GNL nos próximos 20 anos

O Catar pretende ser o maior produtor mundial de GNL pelas próximas duas décadas, capitalizando o aumento da demanda à medida que o mundo passa do petróleo e do carvão para uma energia mais limpa. O Catar vai gastar bilhões de dólares expandindo sua capacidade de GNL em mais de 50%, para 126 milhões de toneladas por ano. Esse é um nível que outros países terão dificuldade em igualar, disse o ministro da Energia, Saad Al-Kaabi, em entrevista à Bloomberg Television. O estado do Golfo Pérsico já é o principal fornecedor mundial do combustível super-resfriado, mas novos projetos em outros lugares – especialmente na Austrália e nos EUA – corroeram seu domínio. O país será capaz de produzir GNL a partir da primeira fase da expansão de forma tão barata que será viável mesmo se os preços do petróleo caírem abaixo de US $ 20 o barril, disse Al-Kaabi. “Este é um dos projetos mais competitivos, senão o mais competitivo do planeta”, disse ele. (World Oil – 17.02.2021)

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8 Indicada de Biden para secretaria de interior fala sobre combustíveis fósseis

A secretária do Interior indicada, Deb Haaland, minimizou sua oposição anterior ao fraturamento hidráulico durante uma acalorada audiência de confirmação na terça-feira, enquanto procurava tranquilizar os senadores com medo de reprimir o desenvolvimento de combustíveis fósseis. Uma transição para a energia limpa “não vai acontecer da noite para o dia” e os EUA continuarão a depender dos combustíveis fósseis mesmo com o avanço da tecnologia e da inovação no país, disse Haaland ao Comitê de Energia e Recursos Naturais do Senado ao examinar sua nomeação. “Não há dúvida de que a energia fóssil desempenha e continuará a desempenhar um papel importante na América nos próximos anos”, e a atividade ajuda a financiar “serviços essenciais”, disse Haaland. O governo federal também deve continuar permitindo poços de petróleo, oleodutos e minas de carvão, disse Haaland. “A Terra está aqui para nos prover”, disse ela. (World Oil – 23.02.2021)

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9 Saudi Aramco tem várias propostas para participação em gasoduto de $ 10 bi

A Apollo Global Management Inc. e a Global Infrastructure Partners estão entre os pretendentes que concorreram por uma participação de cerca de US $ 10 bilhões nos oleodutos da Saudi Aramco, disseram pessoas a par do assunto. A canadense Brookfield Asset Management Inc., a BlackRock Inc., o fundo soberano China Investment Corp. e o Silk Road Fund Co., apoiado por Pequim, também fizeram ofertas não vinculativas. Os fundos de pensão de Abu Dhabi e da Arábia Saudita apresentaram propostas iniciais separadamente, disseram as pessoas. A Aramco está estudando as propostas antes de decidir quais empresas serão convidadas a fazer ofertas vinculativas. Os licitantes podem se unir posteriormente no processo. Alguns grupos familiares proeminentes na Arábia Saudita também estão considerando fazer parceria com outros investidores. (World Oil – 23.02.2021)

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Biogás e Biomassa

1 Termelétrica a biogás Asja Jaboatão é autorizada a ampliar operação comercial

A termelétrica Asja Jaboatão foi autorizada pela Aneel a iniciar operação comercial na unidade geradora 12, de 1,42 MW de potência. O empreendimento, movido a biogás, fica na cidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. A autorização para o início da operação comercial foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem. A agência também autorizou testes em 4,2 MW, correspondentes à unidade geradora 5 da usina Ventos de São Januário 10, da EDF Renováveis. A usina está localizada no município de Campo Formoso, na Bahia. (Broadcast Energia – 10.02.2021)

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2 Produção de biocombustível pode deslanchar com Lei do Gás e agenda ESG

Enquanto o governo brasileiro discute uma potencial redução na tributação de combustíveis fósseis, na contramão do mundo, produtores de biogás tentam criar condições para fazer deslanchar no País uma alternativa renovável ao diesel: o biometano. O cenário em 2021 é visto como promissor, com a quebra do monopólio da Petrobrás nos gasodutos, a esperada aprovação do Novo Mercado do Gás pelo Congresso Nacional e o fortalecimento da agenda ESG na esteira da pandemia da covid-19. Ao popularizar o consumo de gás natural, a nova Lei do Gás deve incentivar também projetos de geração de biogás e biometano – obtido a partir da purificação do primeiro – a partir de aterros sanitários e resíduos orgânicos. (O Estado de São Paulo – 18.02.2021)

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Artigos e Estudos

1 Artigo de Mauro Iwanow Cianciarullo sobre a importância termelétrica na geração brasileira

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Mauro Iwanow Cianciarullo engenheiro especialista em dutos e setor elétrico, fala sobre a importância da geração termelétrica para a segurança energética brasileira. O autor afirma que “o Brasil é certamente a vanguarda no percentual de utilização de recursos renováveis no mundo e a utilização na base do sistema interligado nacional como garantia deste sistema com estas termelétricas a gás de ciclo combinado potencializa a eficiência energética e reduz a emissão de poluentes não só por equipamentos específicos de controle, mas porque o gás também atende de forma mais ampla que outros combustíveis fósseis os 5 aspectos básicos inicialmente mencionados. Lembrando ainda que a nova legislação do gás em processo de aprovação e incentivos a iniciativa privada em investimentos amplia esta base confiável ao SIN e potencializa um aproveitamento adequado da energia do pré-sal no País.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.02.2021)

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2 Artigo de Juan Carlos Velazquez Herraez sobre projetos HRSG maximizando eficiência de usinas a ciclo combinado

Em artigo publicado pela Power Magazine, Juan Carlos Velazquez Herraez, head da área comercial da Industrial Power with Wood, fala sobre a experiência da usina de ciclo combinado El Carmen, localizada em Nuevo León, no nordeste do México, com dois geradores horizontais de recuperação de calor (HRSGs). O autor afirma, “O HRSG liga termodinamicamente a turbina de combustão e a turbina a vapor para produzir eletricidade. O HRSG, em seu coração, é uma série de trocadores de calor que absorvem a energia rejeitada pela turbina de combustão em seu gás de exaustão para produzir vapor de alta temperatura. Assim, o projeto do HRSG determina o potencial de potência e eficiência de toda a planta de ciclo combinado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.02.2021)

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Equipe
de Pesquisa UFRJ

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Marcello Matz
Pesquisadora: Cinthia Valverde
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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