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Segundo Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), “o novo paradigma energético, que no século 19 foi o carvão e no século 20 foi o petróleo, será o hidrogênio no século 21. Isso é um fato muito marcante: a substituição dos recursos não-renováveis pelo hidrogênio verde”, destaca Castro. O professor da UFRJ frisa ainda que, no mercado de exportação de energias limpas, o Brasil tem tudo para desempenhar um papel de protagonista nas próximas décadas. “O Brasil tem mais 1 milhão de MW de potencial de energia renovável. Para dar uma ideia do que isso representa, hoje a matriz tem 170 mil MW. É um país gigante, com uma costa gigante e é um país tropical. Vento e sol aqui é o que não falta, e o Brasil tem uma capacidade de produzir hidrogênio verde”, explica. “A Alemanha, por exemplo, planeja importar 87% do hidrogênio verde que ela vai consumir. Nós imaginamos que o Brasil poderá ser ‘a Arábia Saudita do hidrogênio’ já na década de 2030”, aposta o pesquisador. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2021)
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