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O setor elétrico, outra vertente da infraestrutura do país, também tem uma agenda cheia de leilões para os próximos meses, envolvendo tanto a contratação de projetos de transmissão e geração de energia, quanto privatizações de companhias estatais. Dos certames realizados pelo governo federal, o mercado está atento aos dois leilões de transmissão – nesse segmento, as licitações permanecem como uma importante via de crescimento para as grandes empresas. “A transmissão vive o melhor dos mundos, com um modelo consolidado e que traz previsibilidade aos investidores. Sempre vemos novos entrantes, principalmente nos lotes de médio porte. As grandes companhias e as de controle estrangeiro já estão quase todas atuando no país”, destaca Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. Mesmo assim, alguns novos grupos internacionais continuam aparecendo nas disputas de transmissão – é o caso da chinesa Jiangsu Shemar Electric, que se habilitou para o último certame, mas não levou o lote. O que impede que muitos desses novos grupos efetivamente conquistem negócios são os elevados deságios. Nos últimos quatro anos, os deságios médios têm se situado acima de 40%, sendo que, em 2019, o índice bateu o recorde de 60,30%. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2021)
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