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Especialistas e agentes do setor elétrico receberam com surpresa e descontentamento a decisão da Justiça do Amapá de afastar por 30 dias as diretorias da Aneel e do ONS. A leitura é que a medida não só atrapalha a normalização do fornecimento de energia ao Amapá ao “desfalcar” órgãos técnicos, mas também impõe risco à segurança jurídica e operacional do setor. A medida inverteu as prioridades relacionadas ao blecaute, na avaliação do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), que congrega 26 entidades ligadas ao setor de energia. Para o FASE, a “prioridade zero” deveria ser a de restabelecer as condições normais de suprimento ao Amapá — a investigação deve ser uma ação posterior, defende. O coordenador do Gesel, da UFRJ, Nivalde de Castro, classificou a determinação como “estapafúrdia”. “É constrangedor para o país, muito ruim para o setor elétrico e para o leilão de transmissão que acontecerá agora”. Castro acredita ainda, pela temeridade da cautelar, que ela será revertida em breve. “Você está tirando das funções quem opera o sistema elétrico nacional, que atende mais de 200 milhões de brasileiros.” (Valor Econômico – 19.11.2020)
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