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Os projetos ligados a Redes de Inovação do Setor Elétrico (RISE) devem obrigatoriamente passar pela cooperação entre grupos industriais com centros de pesquisas e empresas, alterando assim a estrutura de como pensar e empreender esses negócios, e consequentemente à definição das questões regulatórias. “Esses componentes integrando uma rede dariam a garantia, um lastro de que esse recurso teria uma saída por meio de uma aplicação direta de comercialização no mercado”, pontuou Fernando Campagnoli, Especialista em Regulação da Aneel, afirmando que o processo de inovação em redes é coletivo, mas nem sempre compartilhado, “Tem que ter aplicabilidade para que o conhecimento vá para o mercado, e para que o dinheiro investido se torne outro produto na outra ponta. Para tal, precisamos de um modelo sustente essas questões”, completou. “As concessionárias devem definir as próprias redes e sua rota tecnológica: elas seriam o hub principal dessa rede, que pode permitir uma melhor aplicação dos recursos, dando um resultado mais eficaz para a sociedade no final do processo”, ressaltou o especialista. Para a Aneel, o momento é de ouvir os agentes e discutir as questões pertinentes, ajustando os pontos para, em um ou dois messes, colocar uma minuta em consulta pública por 45 dias, para que os interessados na discussão possam se manifestar. A Agência também informou que irá publicar uma norma técnica em seu site, um relatório completo do que já foi conversado e o que aconteceu de avanço até o momento, visando agilizar o lançamento da chamada e o início dos projetos para 2019. (Agência CanalEnergia – 20.06.2018)
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