21/06/2018
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GESEL na mídia: Crise econômica afetou o Roic das distribuidoras e gerou problemas no GSF

Em 2016, o resultado foi o melhor do período analisado, de 9,5%, motivado fortemente pela remuneração das indenizações por investimentos em ativos antigos de transmissão não depreciados, no âmbito da MP 579, da renovação onerosa das concessões. Esse fator, no entanto, teve efeito apenas no segmento de transmissão de energia, cujo Roic [retorno sobre o capital investido] em 2016 foi de 26,1%, indicando geração de valor. No ano seguinte, porém, o número já recuou para 10%. Os demais segmentos, no entanto, estão com desempenho bem abaixo do custo de capital. O setor de distribuição de energia teve Roic médio de 5,5% em 2017 e de 3,3%, no ano anterior. Em geração, o Roic alcançado no ano passado foi de 7,3%, menor que os 8,3% observados em 2016. As empresas integradas também encontram dificuldades para gerar valor. O Roic delas foi de 8,8%, em 2016, e de 5,3%, no ano passado. Com relação à distribuição, o professor Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, ressalta que o segmento foi muito afetado pela crise econômica recente e seus respectivos efeitos na demanda de energia. Houve aumento de inadimplência e de perdas comerciais de energia [furto e fraude], além de um impacto financeiro para as empresas, com o aumento dos juros. Na área de geração, além da MP 579/2012, o especialista do Gesel/UFRJ destaca ainda o problema do GSF, que também foi agravado pela crise econômica. (Valor Econômico – 21.06.2018)

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