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A hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, uma das maiores do Brasil, tem sofrido impactos operacionais e financeiros devido a falhas nas enormes linhas de transmissão que levam sua produção do Norte até o Sudeste, segundo um documento da Eletrobras. Os linhões receberam mais de R$ 6 bi de investimentos e possuem mais de 2 mil km de extensão cada, mas um deles teve uma estrutura, o eletrodo de terra, construída no local errado, o que faz o sistema de transmissão como um todo operar com limitações. Para o pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, a questão do eletrodo é um “problema construtivo” que impacta as usinas principalmente na época de fortes chuvas na região do rio Madeira, entre dezembro e maio. “Isso está limitando as usinas em uma época como agora, em que você tem muita água. Limita a exportação de energia pelas usinas do Madeira (para o Sudeste), mesmo elas já estando a plena capacidade”, afirmou. Entre os impactos, foram listados desgastes precoces em componentes das unidades geradoras e deformações em uma estrutura da usina que serve para evitar que troncos de árvores que correm pelas águas do rio Madeira prejudiquem suas máquinas. (Reuters – 15.05.2018)
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