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A descotização de energia colocada na consulta púbica no. 33/2017 pelo governo deverá levar a um aumento de energia até maior do que o apontado na nota técnica que norteia os trabalhos para a reorganização do setor. Na opinião do coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, essa medida está baseada em argumentos poucos consistentes, como a cota a R$ 60/MWh contra um valor de venda dessa energia a R$ 180/MWh por exemplo, a energia não explodirá, mas contará com um longo período de aumento indexado. Segundo ele, se o governo precisa aumentar a sua arrecadação deveria fazê-lo por meio de impostos e não por meio de aumento de preços de energia que é uma fonte barata, ainda mais a hídrica de usinas já amortizadas. Ele destacou que a previsão de preços da energia de Itaipu a partir de 2023, quando termina o tratado da usina e o seu financiamento, é de algo entre US$ 3 a US$ 4/MWh, se levada a proposta até o fim, ele questionou quanto que o consumidor estaria pagando por este recurso. “Devemos ficar preocupados com essa proposta, pois é prejudicial para o setor elétrico brasileiro”, defendeu ele em workshop, em São Paulo. Essa medida, lembrou ele, foi introduzida pelo Ministério da Fazenda, que está de olho no equilíbrio das contas do setor público. (Agência CanalEnergia – 19.07.2017)
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