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A crise no setor de construção civil abriu caminho para construtoras de pequeno e médio porte apostarem no segmento de transmissão de energia, seja como prestadoras de serviço ou até como investidoras nos empreendimentos. Esse fator explica a participação de construtoras relativamente desconhecidas no leilão de transmissão realizado ontem na B3, de acordo com avaliação do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. “Com a crise na construção civil, as empresas estão ociosas e viram esse segmento [transmissão de energia] como uma alternativa”, afirmou o coordenador do Gesel/UFRJ, professor Nivalde de Castro. Segundo ele, não existe risco de a contratação de construtoras ser um gargalo para a implantação das linhas cuja concessão foram negociadas ontem. Pelo menos cinco empresas de engenharia foram identificadas entre os vencedores do leilão: Fasttel Engenharia, Cesbe, FM Rodrigues & Cia, Hersa Engenharia e Serviços e Primus Incorporação e Construção.
O licenciamento ambiental, disse o coordenador do Gesel/UFRJ, professor Nivalde de Castro, é o maior risco relativo ao leilão. “Os empreendedores estão preocupados em como a Aneel analisará o atraso no licenciamento” disse o pesquisador, lembrando que o edital do leilão permite a prorrogação do prazo de implantação da linha, se for comprovado que o atraso ocorreu por demora na emissão da licença ambiental, mas esse tipo de atraso precisa ter o reconhecimento da agência. (Valor Econômico – 25.04.2017)
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