14/02/2017
  • Armazenamento
  • Sandbox
  • Hidrogênio
  • Carbono Zero
  • Transição Energética
  • Notícia GESEL

Brasil e Bolívia estudam usina no rio Madeira, com auxílio do GESEL

Uma delegação do governo boliviano virá ao Brasil esta semana para discutir o projeto hidrelétrico binacional de Guajará­Mirim, de 3 mil MW de capacidade instalada, no rio Madeira, na fronteira entre os dois países. O empreendimento tem investimento estimado em R$ 15 bilhões. O assunto está previsto para ser tratado amanhã, durante reunião com integrantes do Ministério de Minas e Energia, em Brasília. O Valor apurou que, pelo lado boliviano, virão o ministro de Energia, Rafael Alarcón, nomeado para o cargo em janeiro, o presidente da Empresa Nacional de Electricidad (Ende), estatal boliviana do setor elétrico, Eduardo Paz, e o especialista Arturo Iporre. Em novembro do ano passado, os governos dos dois países assinaram acordo para realizar estudos sobre o aproveitamento hidrelétrico no rio Madeira. Na ocasião, participaram do encontro, realizado em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e executivos da Eletrobras e da Ende. De acordo com informações do ministério, o que está previsto para amanhã é uma reunião, agendada previamente, do comitê técnico binacional, grupo de trabalho constituído pelos governos dos dois países para discutir o projeto. Não está prevista a assinatura de atos formais. O ministro boliviano fará uma visita de cortesia ao ministro Coelho Filho. Além da geração de energia elétrica adicional para os dois países, a instalação da hidrelétrica binacional permitirá a criação de uma malha hidroviária de 4.200 km navegáveis e a estabilização da cota do reservatório da usina de Jirau, agregando 280 MW médios de energia à hidrelétrica brasileira. A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dona de Jirau, e o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), auxiliam o governo brasileiro no projeto. Para ler a matéria na íntegra, clique abaixo. (Valor Econômico – 14.02.2017)