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Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da UFRJ, a decisão da Eletrobras de se desfazer das distribuidoras é “histórica” e vai melhorar o balanço da companhia, pois ela não terá de fazer novos aportes nas empresas. — A Eletrobras nunca conseguiu resolver a situação dessas empresas por causa da interferência político-partidária local. Sempre tinha um senador que queria intervir nas distribuidoras — avalia Nivalde. — É uma decisão histórica e que reflete a nova postura do governo de priorizar a agenda econômica e não a política. A decisão dos acionistas foi tomada diante da dificuldade da Eletrobras em captar recursos para sanar as dívidas acumuladas pelas empresas. Com a decisão de não renovar o contrato de concessão, o governo pode vender a distribuidora para outra empresa, que ficará responsável por quitar as dívidas. O governo federal já agendou para 19 de agosto o leilão da Celg. (O Globo – 22.07.2016)
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