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Superado o risco de desabastecimento no sistema elétrico, devido à queda do consumo e à melhora do regime de chuvas, e praticamente solucionado o problema do déficit de geração hídrica, especialistas e governo entendem que o momento é ideal para fazer ajustes no modelo regulatório. O principal deles, segundo analistas ouvidos pelo Valor, é o aperfeiçoamento das regras de comercialização de energia das térmicas. O governo discute com a Aneel a criação de um programa de Pesquisa e Desenvolvimento estratégico voltado para o aprimoramento do atual modelo regulatório do setor, instituído em 2004. “O arrefecimento da demanda e a hidrologia melhor criam as condições adequadas para fazer ajustes no modelo do setor elétrico”, avalia Sergio Malta, diretor do Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia e presidente do Conselho de Energia da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). A opinião é compartilhada pelo coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel-UFRJ), professor Nivalde de Castro. “O programa é uma oportunidade de fazer uma discussão com os agentes. Agora é a hora. A crise hídrica mostrou isso. Não houve apagão. Mas houve a conta alta”, afirma. (Valor Econômico – 04.02.2016)
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