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Empresas de distribuição do grupo Eletrobras são as que apresentam maior necessidade de melhorias para alcançar as metas estabelecidas pela Aneel para renovação das concessões, com destaque para a Celg, que precisa melhorar em mais de 60 por cento seus indicadores de qualidade. Pelas regras colocadas em audiência pública pelo regulador, a Celg precisa reduzir a duração das interrupções (DEC) em 69 por cento e a frequência (FEC) destas em 64 por cento até 2020, segundo análise dos indicadores feita pela Reuters. A Ceal, de Alagoas, tem que atingir índices 61 e 58 por cento menores no período, enquanto Cepisa (PI) e Eletroacre têm metas entre 27 e 45 por cento. “Essa proposta de um controle mais rígido por parte do regulador vai beneficiar o processo de concentração das distribuidoras em favor dos grupos mais eficientes. E a Eletrobras, como tem prejuízos constantes e crônicos nessa área, está sendo induzida a vender esses ativos”, disse o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Nivalde de Castro. A holding estatal estuda se desfazer dos ativos de distribuição desde 2013, quando contratou o banco Santander para elaborar uma proposta de reestruturação desses negócios. Em maio deste ano, a Celg foi incluída no Plano Nacional de Desestatização e apontada como a primeira das concessionárias a ser colocada no mercado. “A Celg será a primeira por ter uma posição geográfica estratégica. As empresas de distribuição que atuam em áreas de fronteira com a dela (contíguas a Goiás) devem ser as mais competitivas na disputa, porque existe uma economia de escala”, afirmou Castro. Além do grupo Eletrobras, outras estatais devem enfrentar desafios. A CEB, responsável pelo fornecimento no Distrito Federal, precisa melhorar os indicadores em cerca de 50 por cento, enquanto a estatal gaúcha CEEE tem de reduzir a duração de interrupções em 63 por cento e a frequência em 54 por cento. (Reuters – 17.06.2015)
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