13/05/2015
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GESEL: para SPEs, o impacto do GSF é destruidor

Para o professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), da UFRJ, o princípio básico que norteará a proposta da Aneel é não dar uma solução linear às geradoras. O problema maior, na visão dele, é com as SPEs que foram constituídas para explorar uma única hidrelétrica. “Essas sociedades são mais novas, altamente alavancadas e estão entrando gradualmente em operação”, afirma Castro, que participou de discussões na Aneel sobre o assunto. “Para elas, o impacto do GSF é destruidor. Se isso não mudar, compromete-se o caixa das SPEs e corre-se o risco de não haver interessados nos grandes empreendimentos que ainda vêm pela frente”, completa. No caso de grupos com várias usinas, Castro vê poucas chances de um alívio financeiro para as perdas do passado. “Até porque, se perderam de um lado, muitos grupos ganharam de outro”, avalia o especialista, referindo-se à venda de energia no mercado livre e às atividades de comercializadoras ligadas a esses grupos. “E um socorro que envolva o Tesouro ou o BNDES, na atual conjuntura, é praticamente impossível.” (Valor Econômico – 13.05.2015)

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