Segundo os pesquisadores do FMI, Gabriel Di Bella, Lawrence Norton, Joseph Ntamatungiro, Sumiko Ogawa, Issouf Samaké e Marika Santoro, em seu artigo “Energy subsidies in Latin America and the Caribbian – Stocktaking and policy changes”, a queda do preço do petróleo cria uma oportunidade para a revisão de subsídios para a energia, aumentados quando a situação era a inversa. Na América Latina e no Caribe, os subsídios à energia chegaram a cerca de 1,8% do PIB em 2011-13 (aproximadamente, entre combustíveis e eletricidade) e a cerca de 3,8% se incluídas externalidades negativas. Países com deficiências institucionais subsidiam mais. Países ricos em energia subsidiam mais os combustíveis, enquanto os de baixa renda tendem a subsidiar a eletricidade, como na América Central e no Caribe. Os subsídios à energia impõem custos, com prejuízos para empresas estatais, a competitividade e a distribuição de renda. Examinam-se experiências de reforma de sistemas de subsídios e lições deixadas. (GESEL-IE-UFRJ – 03.03.2015)

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