22/01/2015
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GESEL: dissipou­-se a elasticidade entre crescimento da economia e a demanda por energia

O professor da UFRJ Nivalde de Castro atenta para o fato de que nos últimos anos dissipou­se no Brasil a elasticidade entre crescimento da economia e a demanda por energia. Ou seja, o consumo de energia não acompanha mais o aumento da atividade. Ano passado, o PIB do país cresceu 0,4% segundo o último Boletim Focus, com a mediana das projeções do mercado, enquanto o consumo de energia aumentou 3,7%, segundo o ONS. “Outras variáveis ganharam importância, como o calor, por exemplo, uma vez que a renda e o consumo de eletrônicos aumentaram. A demanda por energia cresce à revelia do PIB”, afirma Nivalde de Castro. A indústria é o único setor que conservou elasticidade entre produção e demanda ao encolher a atividade ano passado. Ainda segundo o informe da EPE, o setor demandou 2,9% menos energia em 2014. Também coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro afirma que esse comportamento explicita o descasamento entre nível de consumo e crescimento da atividade. “Em um sistema no limite do fornecimento, aumentos de temperatura levam a picos de demanda, pois já existe uma maior capacidade instalada de consumo potencial”, afirma. (Valor Econômico – 22.01.2015)


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